Trump foto oficial – Divulgação

Em meio a expectativas globais, Donald Trump toma posse hoje (20) como presidente dos Estados Unidos pela segunda vez, substituindo Joe Biden, que o derrotou nas eleições de quatro anos atrás. A cerimônia está programada para começar às 8h (horário de Brasília), com apresentações musicais previstas para as 11h30.

Devido ao intenso frio que atinge Washington D.C., a cerimônia de posse foi transferida para um local coberto, e o desfile ocorrerá em uma arena esportiva. Trump solicitou que seu discurso de posse seja realizado na Rotunda do Capitólio dos Estados Unidos. No início da campanha eleitoral, o presidente eleito sofreu um tiro de raspão em uma tentativa de assassinato, disparado por um jovem durante um comício em Butler, na Pensilvânia.

O discurso de posse de Trump pode indicar o tom que ele pretende adotar nos primeiros dias de seu segundo mandato. Nas últimas semanas, ele surpreendeu aliados internacionais ao mencionar a possibilidade de assumir o controle da Groenlândia e do Canal do Panamá, além de sugerir a transformação do Canadá em um estado americano.

O novo governo do presidente eleito Donald Trump está reavaliando os planos para realizar deportações em massa em Chicago na próxima semana, após o vazamento de informações sobre a operação, conforme declarou Tom Homan, o “czar da fronteira” de Trump, em entrevista ao Washington Post no sábado (18). Homan, que foi diretor interino da Imigração e Alfândega dos EUA, afirmou que o governo “ainda não tomou uma decisão” e que estão analisando o vazamento para tomar uma decisão informada.

Autoridades e defensores dos direitos humanos relataram que o governo de Trump iniciaria operações em várias cidades dos Estados Unidos logo após sua posse nesta segunda-feira, com Chicago sendo considerada a primeira cidade alvo. Dulce Ortiz, presidente da Coalizão de Illinois para os Direitos dos Imigrantes e Refugiados, informou à Reuters que cerca de 200 agentes de imigração devem começar operações na área de Chicago ainda hoje, visando capturar pessoas a caminho do trabalho ou iniciando seu dia.

As ordens executivas são uma forma de decreto, pois não necessitam da aprovação prévia do Congresso, mas não estabelecem uma lei específica. Elas funcionam como uma orientação do presidente sobre a forma como os órgãos governamentais devem utilizar seus recursos.

Entre as ordens que devem ser assinadas já nesta segunda-feira, está também o documento em que Trump classifica a imigração ilegal como uma emergência nacional, o que, na prática, permite a liberação de recursos militares para a construção do muro na fronteira com o México, além da autorização para que agentes de imigração federal possam prender indivíduos sem antecedentes criminais.

Fonte: Agência Nacional/EBC     

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