Presidente da Assembleia Nacional prestou juramento como chefe do executivo durante protesto contra Nicolás Maduro.

  • Caracas amanheceu com a segurança reforçada, pois, desde a madrugada, a cidade tem protestos contra e a favor do governo de Nicolás Maduro.
  • 4 pessoas morreram em distúrbios na madrugada, incluindo um adolescente de 16 anos.
  • A oposição considera que Maduro usurpou a presidência ao assumir um novo mandato após uma eleição contestada.
  • Juan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional e um dos convocadores do protesto, prestou juramento e se declarou presidente interino da Venezuela. Ele tem apoio de países que rejeitam o regime chavista.
  • Logo após o juramento, Donald Trump e Luis Almagro, da OEA, reconheceram Guaidó presidente em exercício da Venezuela.

“Hoje, demos um passo histórico junto à nossa Assembleia Nacional. Reconhecemos a atitude cívica de nosso povo. Hoje, mais do que nunca, precisamos de organização e nos reconhecermos entre nós”, escreveu.

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Há relatos de confronto em Caracas em dia de protestos contra e a favor do governo de Nicolás Maduro. O presidente da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, também apoiou o juramento de Juan Guaidó.
Também segundo a agência Reuters, um integrante do governo dos EUA disse a jornalistas que “todas as opções estão à mesa” caso o regime de Nicolás Maduro coloque em risco Guaidó ou outros integrantes da Assembleia Nacional.