Audi, Mercedes e Jaguar também aumentam preços no início do ano

Se as marcas premium têm registrado aumentos consecutivos nas vendas, por outro lado, a alta do dólar castiga os modelos importados destas montadoras. Tanto que, de dezembro para janeiro, todas aumentaram o valor de seus veículos.

Primeiro foi a BMW, ainda no final do ano, que elevou em até R$ 42,5 mil o preço de seus carros no Brasil. Agora, em janeiro, Audi, Mercedes-Benz e Jaguar Land-Rover divulgaram suas tabelas de preços, com aumentos que chegam a R$ 58,8 mil.

Audi

A marca alemã foi a que registrou o maior aumento entre as três premium. Seu maior modelo, o A8, na versão 6.3 Longo, sofreu reajuste de R$ 58,8 mil, o suficiente para levar para casa um Hyundai HB20 1.6 automático.

Ele custava R$ 780.190 em dezembro, e passou para R$ 838.990 em janeiro. Na versão esportiva S8, o sedã ficou R$ 50,8 mil mais caro, saindo de R$ 676.190 para R$ 726.990.

Nem os modelos mais vendidos da marca, já produzidos no Brasil, passaram em branco. O A3, nas carrocerias hatch e sedã, com motores 1.4 flex e 1.8, teve variações na tabela entre R$ 7 mil e R$ 10,8 mil. A versão Sedan 1.4 Attraction, que ficava abaixo dos R$ 100 mil, agora sai por R$ 106.990.

A marca, inclusive, não possui mais modelos custando menos de uma centena de milhares de reais. Os únicos modelos que não encareceram são aqueles que estão prestes a mudar: o sedã A4, o SUV Q7 e o esportivo R8.

Mercedes-Benz

A Mercedes-Benz havia anunciado em dezembro, que seus modelos ficariam entre 6% e 10% mais caros. “O reajuste é necessário para equilibrar os elevados custos operacionais da Empresa e o aumento do câmbio”, afirmou na época o presidente da Mercedes do Brasil, Philipp Schiemer.

Classe C e GLA, dois dos modelos mais vendidos no Brasil, tiveram aumento máximo de R$ 17 mil. O reajuste é proporcional ao valor de tabela. As versões mais baratas, subiram menos. A GLA 200, por exemplo, passou de R$ 134,5 mil para R$ 143,9 mil, enquanto a GLA 45 AMG subiu de R$ 307,9 mil para R$ 324,9 mil.

O modelo que teve o maior aumento foi o Classe A. Porém, o modelo, na linha 2016 traz uma serie de mudanças. Além da alta anunciada em dezembro, o modelo ficou por facelift.

Agora, o hatch conta com quatro modos de direção, além de uma nova central multimídia, com tela de oito polegadas e possibilidade de reproduzir o conteúdo de telas de celulares Apple ou Android, através das plataformas CarPlay e Android Auto.

A opção mais barata, A200 sofreu reajuste de R$ 15,4 mil, e agora custa R$ 136,9 mil. Já a A250 está R$ 19 mil mais cara, e é vendida por R$ 188,9 mil.

Entre todos os carros da marca, o Classe A na versão AMG foi o que teve o maior aumento, de R$ 33 mil, passando de R$ 259,9 mil para R$ 292,9 mil. Na linha 2016, o motor do A45 ganhou 21 cavalos, chegando a 381 cv.

27/01/2016 15h51 – Atualizado em 27/01/2016 15h57
Audi, Mercedes e Jaguar também aumentam preços no início do ano
Audi tem reajustes de até R$ 58 mil, na comparação com dezembro.
Já a Mercedes decidiu não vender mais veículos com tabelas em dólar.

Do G1, em São Paulo
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Audi A8 L (Foto: Divulgação)
Audi A8 L (Foto: Divulgação)

Se as marcas premium têm registrado aumentos consecutivos nas vendas, por outro lado, a alta do dólar castiga os modelos importados destas montadoras. Tanto que, de dezembro para janeiro, todas aumentaram o valor de seus veículos.
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Primeiro foi a BMW, ainda no final do ano, que elevou em até R$ 42,5 mil o preço de seus carros no Brasil. Agora, em janeiro, Audi, Mercedes-Benz e Jaguar Land-Rover divulgaram suas tabelas de preços, com aumentos que chegam a R$ 58,8 mil.

Audi
A marca alemã foi a que registrou o maior aumento entre as três premium. Seu maior modelo, o A8, na versão 6.3 Longo, sofreu reajuste de R$ 58,8 mil, o suficiente para levar para casa um Hyundai HB20 1.6 automático.

Ele custava R$ 780.190 em dezembro, e passou para R$ 838.990 em janeiro. Na versão esportiva S8, o sedã ficou R$ 50,8 mil mais caro, saindo de R$ 676.190 para R$ 726.990.
Audi A3 Sedan 2.0 (Foto: André Paixão/G1)
Audi A3 Sedan 2.0 (Foto: André Paixão/G1)

Nem os modelos mais vendidos da marca, já produzidos no Brasil, passaram em branco. O A3, nas carrocerias hatch e sedã, com motores 1.4 flex e 1.8, teve variações na tabela entre R$ 7 mil e R$ 10,8 mil. A versão Sedan 1.4 Attraction, que ficava abaixo dos R$ 100 mil, agora sai por R$ 106.990.

A marca, inclusive, não possui mais modelos custando menos de uma centena de milhares de reais. Os únicos modelos que não encareceram são aqueles que estão prestes a mudar: o sedã A4, o SUV Q7 e o esportivo R8.
Mercedes-Benz Classe A reestilizado (Foto: Divulgação)
Mercedes-Benz Classe A reestilizado (Foto: Divulgação)

Mercedes-Benz
A Mercedes-Benz havia anunciado em dezembro, que seus modelos ficariam entre 6% e 10% mais caros. “O reajuste é necessário para equilibrar os elevados custos operacionais da Empresa e o aumento do câmbio”, afirmou na época o presidente da Mercedes do Brasil, Philipp Schiemer.
Mercedes-Benz Classe C (Foto: Victor Moriyama/G1)
Mercedes-Benz Classe C (Foto: Victor Moriyama/G1)

Classe C e GLA, dois dos modelos mais vendidos no Brasil, tiveram aumento máximo de R$ 17 mil. O reajuste é proporcional ao valor de tabela. As versões mais baratas, subiram menos. A GLA 200, por exemplo, passou de R$ 134,5 mil para R$ 143,9 mil, enquanto a GLA 45 AMG subiu de R$ 307,9 mil para R$ 324,9 mil.

O modelo que teve o maior aumento foi o Classe A. Porém, o modelo, na linha 2016 traz uma serie de mudanças. Além da alta anunciada em dezembro, o modelo ficou por facelift.

Agora, o hatch conta com quatro modos de direção, além de uma nova central multimídia, com tela de oito polegadas e possibilidade de reproduzir o conteúdo de telas de celulares Apple ou Android, através das plataformas CarPlay e Android Auto.

A opção mais barata, A200 sofreu reajuste de R$ 15,4 mil, e agora custa R$ 136,9 mil. Já a A250 está R$ 19 mil mais cara, e é vendida por R$ 188,9 mil.

Entre todos os carros da marca, o Classe A na versão AMG foi o que teve o maior aumento, de R$ 33 mil, passando de R$ 259,9 mil para R$ 292,9 mil. Na linha 2016, o motor do A45 ganhou 21 cavalos, chegando a 381 cv.
Mercedes-AMG GT (Foto: Divulgação)
Mercedes-AMG GT (Foto: Divulgação)

A Mercedes também anunciou que não venderá mais veículos com preços em dólar. A partir de janeiro, modelos mais caros, ou com assinatura esportiva AMG, serão negociados em reais.

A decisão também foi tomada devido a volatilidade da moeda americana. Para o consumidor, os preços ficaram mais “amigáveis”. Por exemplo, o esportivo AMG GT S, que em dezembro aparecia por US$ 339,9 mil, e custaria, de acordo com a cotação da última sexta-feira (22), R$ 1,39 milhão, passa a custar R$ 950,9 mil.
Jaguar XE R (Foto: Luciana de Oliveira / G1)
Jaguar XE R (Foto: Luciana de Oliveira / G1)

Jaguar Land Rover

A empresa britânica elevou os preços de apenas um modelo, justamente seu modelo de entrada no Brasil, o sedã Jaguar XE. As três versões ficaram até R$ 6 mil mais caras, na comparação com dezembro.

A versão de entrada, Pure, subiu “apenas” R$ 100, de R$ 171,9 mil para R$ 172 mil. Já a intermediária, R-Sport, passou de R$ 201,9 mil para R$ 206, enquanto a topo de linha, 3.0 V6 S subiu de R$ 301 mil para R$ 306 mil.