Brasil registra 23,7 milhões de casos de covid-19

Desde o início da pandemia, 23.751.782 milhões de pessoas foram contaminadas pelo novo coronavírus no Brasil. Em 24 horas, o país registrou mais 166.539 casos de covid-19. O número pode ser maior devido às dificuldades de muitas pessoas para fazer testes de detecção da doença em diversas cidades. Até ontem (20), o sistema de informações do Ministério da Saúde sobre a pandemia contabilizava 23.585.243 casos acumulados. Ainda há 1.284.926 casos em acompanhamento, de pessoas que tiveram o quadro de covid-19 confirmado. Ontem, o número estava em 1.111.116.

A circulação da variante Ômicron continua aumentando: os casos confirmados até agora são 1.560. Ontem, eram 1.407. Do total registrado hoje, foram identificados 569 casos no Amazonas, 290 em Pernambuco e 156 no Rio de Janeiro. Houve dois óbitos até agora. Ainda há 1.079 potenciais casos em investigação, a maioria no Rio de Janeiro (561), Rio Grande do Sul (242) e Minas Gerais (182). Os dados compilados pelas secretarias e pelo Ministério da Saúde apontam 622.563 mortes em decorrência de complicações da covid-19. Em 24 horas, foram confirmadas 358 mortes. Ontem, o painel de informações marcava 622.205.

Boletim Covid-19 de 21 de janeiro de 2022
Boletim Covid-19 de 21 de janeiro de 2022 – Ministério da Saúde

Ainda há 3.092 falecimentos em investigação. São os casos em que a determinação da causa da morte demanda exames e procedimentos posteriores ao falecimento. Até esta sexta-feira, 21.844.293 pessoas já haviam se recuperado da doença. Os dados estão no balanço divulgado na noite de hoje pelo Ministério da Saúde. A atualização reúne informações sobre casos e mortes enviadas pelas secretarias estaduais de Saúde.

Estados

Segundo o balanço do Ministério da Saúde, o estado com maior número de mortes por covid-19 é São Paulo (156.310), seguido por Rio de Janeiro (69.649), Minas Gerais (56.918), Paraná (40.965) e Rio Grande do Sul (36.601). Os estados com menos óbitos resultantes da pandemia de covid-19 são Acre (1.854), Amapá (2.035), Roraima (2.084), Tocantins (3.981) e Sergipe (6.070).

Vacinação

Até esta sexta-feira (21), foram aplicados 345,2 milhões de doses de vacinas contra covid-19 no Brasil. Foram 162,7 milhões com a primeira dose e 149 milhões com a segunda ou a dose única. Já receberam a dose de reforço 29,3 milhões de pessoas.

CoronaVac é incluída no plano de vacinação para crianças

O Ministério da Saúde anunciou ontem (21) a inclusão da vacina contra a covid-19 CoronaVac para crianças e adolescentes de 6 a 17 anos pelo Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação Contra a Covid-19. A pasta abriu negociações com o Instituto Butantan, responsável pela produção do imunizante, para a aquisição de doses. A inclusão ocorre um dia após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovar o uso da CoronaVac em pessoas de 6 a 17 anos. Foi o segundo imunizante pediátrico autorizado pela agência. O primeiro foi o da Pfizer.

Nesta sexta-feira, em Brasília, o secretário executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, informou que a pasta oficiou o Instituto Butantan para saber qual o quantitativo disponível para uma possível compra. A instituição de pesquisa respondeu com a disponibilidade de sete milhões de doses. No entanto, um contrato de compra ainda depende de um levantamento dos estados. Cruz declarou que o Ministério da Saúde vai sondar os estados, pois ainda há em estoques da pasta seis milhões de doses, além de outros três milhões em estoques de diferentes estados.

“A gente vai provocar os estados para que eles nos informem se querem receber CoronaVac ou Pfizer e quanto tem na rede estadual e municipal para que façamos distribuição mais equânime”, disse o secretário executivo. Segundo Cruz, o processo deve ser concluído na próxima semana, a depender do levantamento dos estados. Em nota, o Instituto Butantan informou que pode ampliar a produção para além dos sete milhões, caso haja interesse por parte do Programa Nacional de Imunizações.

Covid-19: Na contramão: Saúde não acata relatório sobre tratamento ambulatorial

A Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde do Ministério da Saúde decidiu não acatar o relatório da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias ao Sistema Único de Saúde (Conitec) sobre as diretrizes para uso de medicamentos para tratamento hospitalar do paciente com covid-19. Com isso, permanece a orientação que libera a cada médico a decisão de indicação de medicamento para o tratamento da doença. O relatório da Conitec contraindica o uso de cloroquina e hidroxicloroquina para o tratamento de pacientes com covid-19, seguindo o entendimento de sociedades médicas e da Organização Mundial da Saúde.

relatório da Conitec conclui que não há medicamentos específicos para recomendação de uso de rotina no tratamento de paciente ambulatorial com covid-19. “Nenhuma das tecnologias em saúde avaliadas foi indicada para uso de rotina no tratamento ambulatorial do paciente com suspeita ou diagnóstico de covid-19”, afirma o texto. O documento argumenta que as evidências não mostram benefício clínico da cloroquina e hidroxicloroquina. O relatório também pontua que não há evidências suficientes para recomendar o uso de ivermectina, budesonida, colchicina, corticosteróide sistêmico e nitazoxanida.

O texto foi aprovado pela maioria da comissão, que é formada pelo ministério, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), pelos conselhos de secretários estaduais (Conass) e municipais (Conasems) de Saúde, pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS) e pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O secretário de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde, Hélio Angotti Neto, justificou a negativa em nota técnica, na qual apontou razões para a decisão, entre as quais: incerteza do cenário científico diante de uma doença desconhecida, utilização de medicamentos fora da bula (off label) durante a pandemia, respeito à autonomia profissional, seleção restritiva de estudos destinados à tomada de decisão e análise dos fármacos “de forma isolada ou em combinação simples”. O secretário conclui com sua negativa a partir do que chamou de “inadequações, fragilidades, riscos éticos e técnicos e inconsistências capazes de comprometer negativamente o processo e as recomendações feitas”.

Críticas: Entidades reagiram à decisão do secretário. O Conass, associação dos secretários estaduais e uma das integrantes da Conitec, divulgou nota na qual declarou “profunda consternação” com a “inédita decisão” do ministério de não acatar a posição majoritária do pleno da Conitec. “Mais uma ´inovação´ negacionista da gestão federal. Diante do expressivo aumento de casos de covid-19 em decorrência da variante Ômicron, é inaceitável que o Brasil ainda não tenha tais diretrizes em vigor”, diz o comunicado do conselho.

Covid-19: estados começam a enviar informações sobre vacinação ao STF

Os governos estaduais começaram a enviar ao Supremo Tribunal Federal (STF) as informações solicitadas pelo ministro Ricardo Lewandowski sobre possíveis irregularidades na vacinação de menores de 18 anos contra a covid-19. Na quarta-feira (19), a partir de uma ação da Advocacia-Geral da União (AGU), o ministro, que é relator do caso, pediu a manifestação dos estados em 48 horas. De acordo com os primeiros documentos que chegaram ao STF, o Amazonas pediu mais 15 dias para colher informações sobre a vacinação em 61 municípios do estado, mas adiantou que a imunização da população é pautada pelas normas técnicas da Agência Nacional De Vigilância Sanitária (Anvisa) e pelas diretrizes do Ministério da Saúde. A procuradoria do estado também informou que os casos de irregularidades na vacinação de crianças estão sendo investigados.

O governo de Sergipe declarou que não há motivos técnicos para suspensão da vacinação e que o estado segue o Plano Nacional de Imunização. “Esclarecemos que no âmbito estadual, todas as etapas do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra covid-19 têm sido pactuadas com todos os municípios, primando por um processo que garanta segurança e equidade para todos no acesso ao imunizante”, informou. As manifestações dos demais estados devem ser protocoladas ainda nesta sexta-feira.  Na ação, protocolada em 19 de janeiro, a AGU afirma que informações que estão na Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS) mostram que crianças e adolescentes podem ter sido vacinados fora do padrão estabelecido pela Anvisa e pelo Plano Nacional de Imunização contra a covid-19. De acordo com o órgão, o cadastro indica que o grupo pode ter sido vacinado com outros imunizantes não autorizados para a faixa etária. Dessa forma, a advocacia defendeu na ação a suspensão da vacinação nos locais onde ocorrerem desacordos com as diretrizes.

SC: Estado confirma 1.349.546 casos, 1.264.387 recuperados e 20.338 mortes

O Governo do Estado relatou que há um total de 1.349.546 casos confirmados de Covid-19 em Santa Catarina, dos quais 1.264.387 estão recuperados e 64.821 permanecem em acompanhamento. O número foi divulgado nesta sexta-feira, 21. Desde o início da pandemia, 20.338 óbitos foram causados pelo coronavírus. Esses números colocam a taxa de letalidade em 1,51%.

Houve um crescimento de 4.343 no número de casos ativos e há 19 óbitos a mais em comparação com o boletim do dia anterior. A quantidade de casos confirmados aumentou 11.555 e outras 7.193 pessoas passaram a ser consideradas recuperadas, segundo estimativa do Governo do Estado.

>>> Confira aqui o boletim diário desta sexta-feira, 21
>>> Confira o detalhamento dos óbitos por data
>>> Saiba mais sobre as fontes e os conceitos dos dados

Há 263 municípios que não registraram óbitos nos últimos sete dias. Entre eles estão Chapecó, Itajaí, Balneário Camboriú, Tubarão e Caçador. Estima-se que haja casos ativos em 288 municípios. Considerando dados proporcionais à população, a regional com a maior quantidade de casos ativos atualmente é a Grande Florianópolis (1.473 para cada 100 mil habitantes). Em seguida, estão Oeste (1.348) e Laguna (999). As que menos têm são Alto Uruguai Catarinense (312), Alto Vale do Itajaí (518) e Planalto Norte (525).

Dos 1.092 leitos de UTI Adulto existentes pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Santa Catarina, há 787 ocupados, sendo 191 por pacientes com confirmação ou suspeita de Covid-19. A ocupação é de 72,1%.

Secretaria da Fazenda realiza operação na Serra catarinense

Com o apoio das Polícias Militar (PMSC) e Militar Rodoviária (PMRv) de Santa Catarina, auditores fiscais da Secretaria da Fazenda de Santa Catarina (SEF/SC) realizaram mais uma etapa da operação “Com Nota Fiscal Vai Legal”, em São José do Cerrito e em Painel, municípios da Serra catarinense. O objetivo da ação, efetuada entre os dias 18 e 20 de janeiro, foi a verificação do cumprimento de obrigações tributárias no transporte de mercadorias e produtos extrativos, como a emissão de notas fiscais e o recolhimento dos tributos devidos.

Fotos: Ascom/ SEF

“A fiscalização faz parte do acordo de cooperação entre a Secretaria da Fazenda e a Federação Catarinense de Municípios. A integração das entidades é útil para a identificação dos ilícitos e combate às fraudes tributárias, especialmente o transporte sem a emissão de notas fiscais e a emissão de documentos fiscais com valores subfaturados, prejudicando o movimento econômico dos municípios e a arrecadação tributária estadual”, afirma a gerente de Fiscalização da SEF/SC, Danielle Neves.

Durante a operação, foram abordados um total de 32 veículos e constatado o transporte de toras de pinus sem documento fiscal no valor de R$ 45.534,00, correspondente a 214 toneladas da mercadoria. Além disso, foi realizada diligência em estabelecimento madeireiro sem regular inscrição estadual com R$ 254.500,00, com o equivalente a 1.470 toneladas de toras de pinus em estoque sem documento fiscal.

Cooperação com a Fecam

O acordo de cooperação “Com Nota Fiscal Vai Legal”, firmado em 2013 entre a SEF/SC e a Federação Catarinense de Municípios (Fecam) vem sendo prorrogado anualmente, possibilitando que os municípios e as Associações de Municípios auxiliem a Fazenda Estadual, enviando informações sobre mercadorias em trânsito e promovendo ações de educação fiscal. “Em contrapartida, verifica-se maior conscientização dos empresários e produtores sobre a correta emissão de documentos fiscais, o que reflete em retorno de ICMS para os municípios”, esclarece Danielle Neves.

Parana: Saúde confirma mais 21.943 casos e 20 óbitos pela Covid-19

A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta sexta-feira (21) mais 21.943 casos confirmados e 20 mortes em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus. Eles são de meses/semanas anteriores e das últimas 24 horas (15.351 casos e 7 óbitos). Os dados acumulados do monitoramento da Covid-19 mostram que o Paraná soma 1.780.013 casos confirmados e 40.740 mortos.

Os casos divulgados são de janeiro (21.787) de 2022; dezembro (17), novembro (6), outubro (5), setembro (9), agosto (10), julho (9), junho (15), maio (13), abril (6), março (7), fevereiro (6) e janeiro (14) de 2021; e dezembro (7), novembro (13), outubro (4), setembro (6), agosto (2), julho (4) e junho (3) de 2020.  Os óbitos são de janeiro (19) de 2022 e dezembro (1) de 2021.

INTERNADOS – 89 pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 estão internados em leitos SUS (35 em UTIs e 54 em leitos clínicos/enfermaria) e nenhum em leitos da rede particular (UTI ou leitos clínicos/enfermaria). Há outros 951 pacientes internados, 327 em leitos de UTI e 624 em enfermarias, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos da rede pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2.

ÓBITOS – A Sesa informa a morte de mais 20 pacientes. São sete mulheres e 13 homens, com idades que variam entre 44 e 87 anos. Os óbitos ocorreram entre 18 de dezembro de 2021 e 21 de janeiro de 2022. Os pacientes residiam em Curitiba (5), Londrina (3), Guarapuava (3), Foz do Iguaçu (2), Toledo, Terra Boa, São José dos Pinhais, Pato Branco, Jandaia do Sul, Itaperuçu e Guaíra.

FORA DO PARANÁ – O monitoramento da Sesa registra 8.674 casos de residentes de fora do Estado – 225 pessoas foram a óbito.

Confira o informe completo clicando AQUI.

Santos derrota América-MG e chega à final da Copinha

O Santos derrotou o América-MG por 3 a 0, na noite desta sexta-feira (21) no estádio Anacleto Campanella, em São Caetano do Sul, e alcançou a final da Copa São Paulo de Futebol Júnior. Agora, o Peixe acompanha a partida entre Palmeiras e São Paulo, programada para o próximo sábado (22), para saber quem será o seu adversário na decisão da competição.

Final da Copinha

A decisão da Copa São Paulo de Futebol Júnior está marcada para a próxima terça-feira (25), aniversário da cidade de São Paulo. Nesta oportunidade, o Santos buscará o seu quarto título na competição, após as conquistas de 1984, 2013 e 2014.

CBF exigirá vacinação completa de atletas para competições nacionais

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou nesta sexta-feira (21) a nova edição do Guia Médico de Medidas Protetivas para o Futebol Brasileiro. A principal novidade em relação à publicação anterior é a obrigatoriedade da “vacinação plena” contra o novo coronavírus (covid-19) para registro de jogadores e membros de comissão técnica em competições nacionais.Segundo o guia, a “vacinação plena” consiste no período de 14 dias após a segunda dose (ou a dose única) da vacina. Sem o certificado de imunização completo, que deverá ser apresentado à Comissão Médica Especial da entidade, o profissional não poderá ser inscrito e constar nas súmulas das partidas.

Também conforme o documento, a vacinação contra a gripe (Influenza) é recomendada “a todos os integrantes dos clubes [atletas, comissão técnica, staff, funcionários e dirigentes]”. A publicação ainda informou que o descumprimento das medidas será considerado uma “violação das normas protetivas”, que será levada à Diretoria de Competições da CBF “para remessa à Procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol (STJD)”. A CBF liberou a realização de dois tipos de teste: o RT-PCR, considerado “padrão-ouro” pela entidade, e a Pesquisa de Antígenos, que consiste na coleta de material da nasofaringe e orofaringe por swab (um tipo de cotonete). Exames com metodologias de quimioluminescência (CLIA), eletroquimioluminescência (ECLIA) e Pesquisa de Anticorpos Neutralizantes não serão mais aceitos.

A testagem da equipe mandante deverá ocorrer no dia anterior ao jogo, enquanto a do visitante será “preferencialmente dois dias antes da data”, com envio dos laudos “até 12 horas antes da viagem da delegação”. De acordo com o guia, devido à variante Ômicron e à “temporária escassez de insumos”, o PCR poderá ser feito “de acordo com a análise específica” da Comissão Médica Especial da entidade. Atletas, comissões técnicas e árbitros deverão ser testados a cada rodada, “independentemente de estarem ou não relacionados para o jogo”. No caso de testes positivos, o isolamento será de dez dias, contados a partir da coleta. Se o profissional estiver assintomático, o clube poderá submetê-lo a um exame de Pesquisa de Antígeno no sétimo dia. Caso o novo resultado dê negativo, a liberação ocorrerá no dia seguinte.

Fonte: Agência Nacional/EBC – Agência Senado – Agência Câmara dos Deputados – Agências de Notícias dos estados de SC e Paraná  

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