Brasil registra 188 mortes e 2.105 casos novos de coronavírus nas últimas 24 horas

O Brasil registrou nesta quinta-feira mais 188 mortes provocadas pelo coronavírus e 2.105 novos casos da doença nas últimas 24 horas, segundo informações do Ministério da Saúde. A taxa de letalidade está em 6,3%. Com isso, em todo o País, o número de mortes de pessoas infectadas pelo novo coronavírus chegou 1.956, com um total de 30.961 casos. Até a terça-feira, o número era de 1.736 vítimas fatais e 28.320 casos confirmados.

Coronavírus em SC: Governo do Estado confirma 926 casos e 30 mortes por Covid-19

Santa Catarina chegou ao número de 926 casos confirmados e 30 mortes causadas pelo novo coronavírus. A atualização foi divulgada pelo governador Carlos Moisés em entrevista coletiva online no início da noite desta quinta-feira, 16. O número de casos confirmados representa um aumento de 4,7% em relação ao dia anterior. O novo óbito é um homem de 49 anos, de São José, na Grande Florianópolis, que tinha comorbidades. O número de municípios com pelo menos um morador com confirmação de infecção por coronavírus aumentou para 90. Arabutã, Armazém, Concórdia, Lindóia do Sul, Nova Veneza e Pouso Redondo entraram para a lista de cidades com casos confirmados.

Paraná confirma 29 casos e duas mortes por covid-19

Mais 29 casos e duas mortes em decorrência da contaminação por novo coronavírus foram registrados no Paraná. De acordo com o boletim divulgado na tarde desta quinta-feira (16) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), o estado tem agora 845 casos confirmados e 43 mortes. Do total de pacientes, 156 pessoas (sem contar os casos de Curitiba) já foram liberadas do tratamento e não apresentam mais sintomas da covid-19.

Teich assume a Saúde e se diz completamente alinhado a Bolsonaro 

O presidente Jair Bolsonaro anunciou, nesta quinta-feira (16), o novo ministro da Saúde, Nelson Teich, para o lugar de Luiz Henrique Mandetta. Em seu primeiro pronunciamento no cargo, Teich buscou rejeitar a polarização entre economia e saúde e se disse completamente alinhado ao presidente, que é contra as políticas de isolamento social durante a crise provocada pela Covid-19. ‘Não vai haver qualquer definição brusca (sobre isolamento)’.

Quem é Nelson Teich, novo ministro da Saúde

Nelson Teich é o escolhido pelo presidente Jair Bolsonaro para assumir o Ministério da Saúde. O oncologista substitui Luiz Henrique Mandetta, que deixa a pasta após semanas de embates públicos com o presidente. Nelson Luiz Sperle Teich é formado em Medicina pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), especialista em oncologia pelo Instituto Nacional do Câncer e doutor em Ciências e Economia da Saúde pela Universidade de York, no Reino Unido. Fundou e presidiu o Grupo Clínicas Oncológicas Integradas (COI) entre 1990 e 2018. Foi consultor da área de saúde da campanha de Bolsonaro à Presidência em 2018. Chegou a ser cotado ao Ministério da Saúde à época. Atualmente é sócio da Teich Health Care, uma consultoria de serviços médicos.

Teich propôs escolha entre tratar jovem ou idosa com doença crônica

O oncologista Nelson Teich afirmou no ano passado que, na gestão do sistema de atendimentos, é preciso fazer escolhas. Como exemplo, Teich questionou em quem vale investir: uma idosa, com doença crônica e complicações, ou um jovem que tem “a vida inteira pela frente”. “Como você tem o dinheiro limitado. Você vai ter de fazer escolhas. Vai ter de definir onde vai investir. Eu tenho uma pessoa mais idosa, que tem doença crônica, avançada. E ela tem uma complicação. Para ela melhorar, eu vou gastar praticamente o mesmo dinheiro que vou gastar para investir num adolescente que está com problemas. Mesmo dinheiro que vou investir. É igual. Só que essa pessoa é um adolescente, que tem a vida inteira pela frente. A outra é uma pessoa idosa, que pode estar no final da vida. Qual vai ser a escolha?”, disse Teich, sem concluir.

Demitido, Mandetta pede defesa do SUS, da vida e da ciência

O agora ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta pediu nesta 5ª feira (16.abr.2020) uma defesa intransigente da vida, do SUS (Sistema Único de Saúde) e da ciência. Mandetta foi demitido pelo presidente Jair Bolsonaro mais cedo. Seu substituto será o também médico Nelson Teich. “A ciência é a luz, é o Iluminismo, é através dela que nós vamos sair. Apostem todas as suas energias na ciência. Não tenham uma visão única, não pensem dentro da caixinha”, afirmou Mandetta. Em seu pronunciamento diário, ele exaltou a ciência como 1 guia seguro para a verdade e orientou seus agora ex-funcionários a apostarem todas as suas energias nesse aspecto.

Políticos de direita e esquerda lamentam queda de Mandetta

Políticos de praticamente todas as cores ideológicas lamentaram a saída do agora ex-ministro da Saúde, o médico e ex-deputado federal Luiz Henrique Mandetta. A percepção da maioria dos congressistas é de que a troca no comando do Ministério da Saúde no meio da pandemia da covid-19 aumenta os riscos para o país.

Demissão de Mandetta gera repercussão internacional negativa

A imprensa internacional começou a noticiar a demissão de Mandetta, e os principais veículos destacaram a popularidade do ex-ministro e o seu apelo em favor das medidas de isolamento social para conter o avanço da Covid-19 no Brasil, que já reportou 30.425 casos da doença e 1.924 mortes, segundo o Ministério. “Bolsonaro demite ministro da saúde popular após disputa por resposta a coronavírus”, publicou o jornal britânico The Guardian, que classificou o presidente como de “extrema-direita”. “Mandetta defendia o isolamento social, enquanto o presidente de extrema-direita insiste que o impacto da pandemia na economia brasileira é mais importante do que a perda de vidas”. O jornal francês Le Figaro, que também descreve Mandetta como “popular”, foi “Bolsonaro exonera seu ministro da Saúde em meio à crise do coronavírus”. O espanhol El País relatou que o ex-ministro, “um médico que apela à ciência”, se recusava a pedir demissão, só saindo da pasta a mando de Bolsonaro. O argentino Clarín disse que a saída de Mandetta era “esperada, mas envolve enormes riscos políticos e de saúde, uma vez que o país deve entrar em breve no momento mais agudo da pandemia de coronavírus.” O Washington Post também ressaltou as desavenças entre Mandetta e Bolsonaro em relação ao distanciamento social: “Bolsonaro despede o ministro da Saúde, Mandetta, após diferenças sobre a resposta ao coronavírus”.

PSOL denuncia demissão de Mandetta à OMS

A demissão do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, levou a bancada do PSOL na Câmara a fazer denúncias à Organização Mundial de Saúde (OMS) e também à Organização das Nações Unidas (ONU). Os parlamentares alegam descontinuidade de gestão em plena pandemia e uma tentativa do presidente Jair Bolsonaro de contrariar as medidas indicadas por autoridades sanitárias nacionais e internacionais no combate e prevenção ao novo coronavírus. Além disso, os deputados do partido também protocolaram nesta tarde um pedido para que o novo chefe da pasta, Nelson Teich, seja convocado pela Câmara. A bancada quer que ele preste esclarecimentos, por meio de sessão virtual, sobre as circunstâncias de sua nomeação.

Bolsonaro ataca Rodrigo Maia

Após demitir Luiz Henrique Mandetta do Ministério da Saúde, o presidente Jair Bolsonaro confrontou o presidente da Câmara, Rodrigo Maia. ‘Ele quer atacar o governo federal, enfiar a faca. Parece que a intenção é me tirar do governo’, disse em entrevista. ‘Não estou rompendo com o Parlamento. A gente sabe qual o seu diálogo. Esse tipo de diálogo você não vai ter comigo’.

Maia diz que Bolsonaro quer desviar foco da demissão de Mandetta

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), diz que os ataques do presidente Jair Bolsonaro a ele são “1 velho truque da política”. Segundo o deputado, trata-se de uma forma de desviar o foco da opinião pública da demissão de Mandetta. “A saída do Mandetta assusta 80% da população pelo menos”, afirmou o deputado. O ministro demitido defendia o isolamento social contra o coronavírus, enquanto Bolsonaro quer que a população volte ao trabalho.

Médicos relatam caos no Amazonas com o coronavírus

‘Sem macas, os pacientes ficam em cadeiras nos corredores das emergências. São pessoas com supeita de Covid-19 contaminando todo mundo. A gente não sabe quem tem, quem não tem, porque até os exames estão em falta’, relatou uma médica que atua em Manaus. O estado tem a pior concentração de casos confirmados do Brasil: 323,7 a cada milhão de habitantes – a média nacional é de 111/milhão.

Bolsonaro sanciona lei que libera telemedicina

O presidente Jair Bolsonaro sancionou, nesta quinta-feira (16), a lei que autoriza o uso da telemedicina durante a pandemia provocada pelo novo coronavírus. Foram vetadas a validade de receitas médicas emitidas virtualmente e também a extensão desse modo de atendimento após a crise sanitária, o que, inicialmente, seria regulamentado pelo Conselho Federal de Medicina.

Câmara aprova ampliação de auxílio emergencial

A Câmara aprovou nesta quinta-feira (16) o projeto que amplia a lista de beneficiados pelo auxílio emergencial de R$ 600. Em votação simbólica, sem contagem dos votos devido ao acordo entre os líderes partidários, foram incluídas novas categorias, como homens solteiros que sustentam uma família. O projeto retorna ao Senado.

Onyx: mais de 20 milhões receberão 2ª parcela dos R$ 600 em abril

O ministro Onyx Lorenzoni (Cidadania) afirmou nesta 5ª feira (16.abr.2020) que mais de 20 milhões de brasileiros serão beneficiados ainda este mês com a 2ª parcela do auxílio emergencial de R$ 600. A declaração foi dada em live realizada com o jornalista Fernando Rodrigues, diretor de Redação do Poder360. A 2ª parte dos incentivos será paga no período de 27 de abril a 30 de abril. Beneficiará informais, contribuintes individuais do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), inscritos no Cadastro Único e mães chefes de família, segundo informou o ministro. A ordem dos pagamentos depende do mês de nascimento. Na estimativa de Onyx, esse grupo deve superar a marca de 30 milhões de pessoas.

Economia da China despenca 6,8% no 1º trimestre

A China registrou retração nos 3 primeiros meses do ano pela primeira vez em décadas. A 2ª maior economia do mundo viu seu PIB (Produto Interno Bruto) encolher 6,8% de janeiro a março, consequência direta da pandemia de covid-19, que teve no território chinês seu epicentro. A retração é a maior para 1 único trimestre ao menos desde 1992, quando o governo chinês passou a divulgar o dado com essa periodicidade. De janeiro a março deste ano, as vendas no varejo caíram 15,8%, enquanto os investimentos tiveram redução de 16,1% no mesmo período. Nos últimos 7 trimestres, a economia da China sempre registrou crescimento de ao menos 6% o que inclui o 4º trimestre de 2019, último antes do coronavírus.

EUA registram 4.591 mortes em 24 horas

A pandemia causada pela Covid-19 segue devastando os Estados Unidos. O país registrou, nas últimas 24 horas, 4.591 mortes, recorde absoluto de óbitos em um único dia. Já são mais de 600 mil casos e 33.268 mortes.