Butantan recebe hoje 2 milhões de doses da CoronaVac

O Instituto Butantan recebe hoje (8) da China 2 milhões de doses prontas da CoronaVac para serem entregues ao Plano Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde. No último dia 5, uma nova remessa de 4 mil litros de insumo farmacêutico ativo (IFA), matéria-prima necessária para a produção da vacina, chegou ao Brasil. A carga se somou aos outros 2 mil litros que haviam sido recebidos no domingo (1). Com esses 6 mil litros, serão produzidas mais 12 milhões de doses da CoronaVac em território nacional.

Segundo informações do Butantan, desde o dia 17 de janeiro, quando o uso emergencial da CoronaVac foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o instituto já disponibilizou 64,849 milhões de doses do imunizante ao Ministério da Saúde. O governo estadual informou que amanhã, às 8h, será liberado mais um lote de vacinas ao PNI.

Covid-19: Brasil tem 563 mil mortes e 20 milhões de casos

O número de vidas perdidas para a pandemia chegou a 563,1 mil neste domingo (8). Nas últimas 24 horas, foram registrados 399 novos óbitos em razão da covid-19. Ontem, o total de óbitos estava em 562.752. A quantidade de pessoas infectadas desde o início da pandemia alcançou 20,1 milhões. De ontem para hoje, foram confirmados 13,8 mil novos diagnósticos positivos. Ontem, o sistema de informações da pandemia marcava 20.151.779 casos acumulados. Ainda há 695,2 mil casos em acompanhamento. O nome é dado para pessoas cujo quadro pode evoluir e é observado por equipes de saúde.

A atualização diária do Ministério da Saúde foi divulgada na noite deste domingo (8). O balanço sistematiza os registros levantados pelas secretarias estaduais de saúde sobre casos e mortes relacionados à covid-19. O número de pessoas que se recuperaram da covid-19 chegou a 18,9 milhões. Os dados em geral são menores aos domingos e segundas-feiras em razão da dificuldade de alimentação do sistema pelas secretarias estaduais. Já às terças-feiras os resultados tendem a ser maiores pela regularização dos registros acumulados durante o fim de semana.

Estados

O estado que registra mais mortes é São Paulo, com 140,7 mil óbitos. Em seguida, vem o Rio de Janeiro (59,9 mil), Minas Gerais (51,3 mil), Paraná (35,8 mil) e Rio Grande do Sul (33,5 mil). Na parte de baixo da lista estão Acre (1804 mortes), Roraima (1889), Amapá (1924), Tocantins (3,5 mil) e Alagoas (5,8 mil).

SC: Estado confirma 1.123.885 casos, 1.094.061 recuperados e 18.178 mortes

O Governo do Estado informou que há 1.123.885 casos confirmados de Covid-19, dos quais 1.094.061 estão recuperados e 11.646 permanecem em acompanhamento. O número foi divulgado neste domingo, 8. O novo coronavírus causou 18.178 óbitos no estado desde o início da pandemia. Com isso, a taxa de letalidade é de 1,62%.

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>>> Confira o detalhamento dos óbitos por data
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Há casos confirmados em todos os 295 municípios catarinenses, e há 293 com pelo menos um óbito. A estimativa do Governo do Estado é que 18 municípios não tenham caso ativo algum. Atualmente, a regional de saúde com mais casos ativos proporcionalmente à população é a Oeste, com 265 para cada 100 mil habitantes. Em seguida, estão Foz do Rio Itajaí (229) e Xanxerê (226). As que menos têm são Alto Uruguai Catarinense (73), Carbonífera (77) e Extremo-Sul (86). Dos 1.527 leitos de UTI Adulto existentes pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Santa Catarina, há 1.088 ocupados, sendo 547 por pacientes com confirmação ou suspeita de Covid-19. A ocupação é de 71,3%.

SC: Matriz de risco aponta cinco regiões com Risco Alto para Covid-19

A Matriz de Risco Potencial para a Covid-19, divulgada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), neste sábado, 07, aponta cinco regiões classificadas com Risco Alto (amarelo) e quatro que permanecem com o Risco Gravíssimo (vermelho) para a Covid-19. As regiões do Alto Vale do Itajaí, Carbonífera, Extremo Sul, Grande Florianópolis e Serra Catarinense mostraram avanços nos quesitos avaliados pela Matriz de Risco e foram classificadas com o risco Alto. Por outro lado, as regiões Nordeste, Médio Vale do Itajaí, Foz do Rio Itajaí e Extremo Oeste foram classificadas com o maior risco, ou seja, nível gravíssimo.

Outras sete regiões foram classificadas como o Risco Grave (laranja) para a Covid-19: Alto Uruguai Catarinense, Laguna, Meio Oeste, Oeste, Planalto Norte, Xanxerê e Alto Vale do Rio do Peixe.  Em relação aos dados da semana passada, houve avanço significativo principalmente no quesito capacidade de atenção, que avalia a ocupação de leitos reservados para a pacientes com Covid-19. Oito regiões, ou seja 50% do total avaliado, apresentaram Risco Moderado (cor azul). Na última semana, a Secretaria de Estado da Saúde anunciou que a Matriz de Risco Potencial para Covid-19 passou a utilizar os dados de vacinação como uma nova variável. Pelo novo modelo, os dados referentes à evolução da vacinação passaram a ser avaliados.

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Como a Matriz classifica o risco das regiões: A matriz continua organizada em quatro dimensões de prioridade atuais, que são Gravidade, Transmissibilidade, Monitoramento e a Capacidade de Atenção. A variável de óbitos na semana por 100 mil habitantes continua como Gravidade, por ser a informação epidemiológica mais precisa. A dimensão traz também a tendência de internação por Síndrome Respiratória Aguda Grave para avaliação por 100 mil habitantes.

A taxa de transmissibilidade (Rt) é agrupada com o número de infectantes por 100 mil habitantes na dimensão de Transmissibilidade. Já a dimensão de Monitoramento avalia as variáveis de cobertura vacinal em maiores de 18 anos com segunda dose ou dose única completa, bem como a variação de número de casos semanal. A capacidade de atenção permanece como taxa de ocupação de leitos de UTIs Adulto SUS Reservado para Covid-19. A oferta de leitos de UTI Covid ponderada por 100 mil habitantes ainda não será considerada nesta versão da Matriz.

Paraná confirma mais 1.243 casos e 58 mortes em decorrência da Covid-19

A Secretaria de Estado da Saúde divulgou neste domingo (8) 1.243 casos confirmados e 58 mortes referentes aos meses ou semanas anteriores e não representam a notificação das últimas 24 horas em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus. Há ajustes ao final do texto.  Os dados acumulados do monitoramento da Covid-19 mostram que o Paraná soma 1.396.089 casos confirmados e 35.635 mortos em decorrência da doença.  Os casos confirmados divulgados nesta data são de agosto (467), julho (67), junho (128), maio (166), abril (43), março (75), fevereiro (62) e janeiro (43) de 2021 e dos seguintes meses de 2020: março (1), abril (4), maio (6), junho (18), julho (25), agosto (25), setembro (22), outubro (13), novembro (34) e dezembro (44).

INTERNADOS – 1.110 pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 estão internados. São 822 pacientes em leitos SUS (472 em UTIs e 350 em leitos clínicos/enfermarias) e 288 em leitos da rede particular (146 em UTIs e 142 em leitos clínicos/enfermarias). Há outros 1.688 pacientes internados, 727 em leitos de UTI e 961 em enfermarias, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos das redes pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2.

ÓBITOS – A Sesa informa a morte de mais 58 pacientes. São 25 mulheres e 33 homens, com idades que variam de 0 a 97 anos. Os óbitos ocorreram de 21 de dezembro de 2020 a 7 de agosto de 2021. Os pacientes que foram a óbito residiam em: Curitiba (9), Londrina (3), Cascavel (3), São José dos Pinhais (2), Pontal do Paraná (2), Piraquara (2), Maringá (2), Campo Mourão (2) e Cambé (2). A Sesa registra ainda a morte de uma pessoa que residia em cada um dos seguintes municípios: União da Vitória, Tunas do Paraná, Toledo, Tibagi, São Jorge do Ivaí, Sarandi, Porto Rico, Ponta Grossa, Pinhais, Pato Branco, Moreira Sales, Marilena, Marialva, Mamborê, Joaquim Távora, Jacarezinho, Ivaté, Inácio Martins, Guaratuba, Guarapuava, Godoy Moreira, Foz do Iguaçu, Colombo, Cianorte, Castro, Capitão Leônidas Marques, Campina da Lagoa, Cafezal do Sul, Arapongas, Alto Paraíso e  Altamira do Paraná.

FORA DO PARANÁ – O monitoramento da Sesa registra 6.296 casos de residentes de fora do Estado, 199 pessoas foram a óbito.

Confira o informe completo clicando AQUI.

Paraná receberá mais 209.170 vacinas contra a Covid-19 nesta segunda

O Paraná receberá nesta segunda-feira (9) mais 209.170 vacinas contra a Covid-19. São 141.570 da Comirnaty (Pfizer/BioNTech) e 67.600 da CoronaVac (Sinovac/Butantan). As novas doses darão continuidade à campanha de imunização do Estado, perto de completar sete meses. O transporte será aéreo, operacionalizado no Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. O primero voo (AD 4830) chega ao Estado às 13h35 com as doses da CoronaVac. O segundo, com as Comirnaty, às 19h10 (LA-4721).

Após chegarem, as vacinas serão encaminhadas ao Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar). Elas serão distribuídas aos municípios logo em seguida. As doses da CoronaVac são divididas em D1 e D2. Segundo o Informe Técnico, são 60.840 (30.420 D1 e 30.420 D2) para imunização e 6.760 da reserva técnica. Os imunizantes da Pfizer são todos para a primeira aplicação (127.413 D1 e 14.157 da reserva técnica). Na semana passada, entre quinta e sábado, a Secretaria de Estado da Saúde enviou mais de meio milhão de vacinas (558.900 doses) contra a doença para as Regionais de Saúde. Na quinta-feira (5) foram 158.670 doses D1 para aplicação na população geral acima de 18 anos. No final de semana, 400.230 doses, entre D1 e D2.

Trabalhadores nascidos em maio podem sacar auxílio emergencial

Trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos em maio podem sacar, a partir de hoje (9), a quarta parcela do auxílio emergencial 2021. O dinheiro foi depositado nas contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal em 22 de julho.

Os recursos também podem ser transferidos para uma conta-corrente, sem custos para o usuário. Até agora, o dinheiro apenas podia ser movimentado por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas (água, luz, telefone e gás), de boletos, compras em lojas virtuais ou compras com o código QR (versão avançada do código de barras) em maquininhas de estabelecimentos parceiros.

Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br.

O saque originalmente estava previsto para ocorrer em 25 de agosto, mas foi antecipado em cerca de duas semanas por decisão da Caixa. Segundo o banco, a adaptação dos sistemas tecnológicos e dos beneficiários ao sistema de pagamento do auxílio emergencial permitiu o adiantamento do calendário.

Entidade indígena vai ao Tribunal de Haia contra presidente por “genocídio”

Apib (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil) vai apresentar nesta 2ª feira (9.ago.2021) denúncia contra o presidente Jair Bolsonaro no Tribunal Penal Internacional, em Haia. A organização acusa o chefe do Executivo de “genocídio” por conta da morte 1.162 indígenas de 163 povos ao longo da pandemia. O jornal O Globo teve acesso ao documento elaborado pela Apib. Além da acusação de genocídio, há ainda a descrição de ações e supostas omissões do governo na gestão do meio ambiente. Segundo o texto, o desmantelamento de estruturas públicas de proteção socioambiental levou a invasões de terras indígenas, desmatamento e incêndios de biomas. Por essa razão, a organização vai pedir que Bolsonaro seja enquadrado ainda por ecocídio –nova tipificação de crime contra a humanidade, o planeta e o meio ambiente.

No documento da Apib é apresentado um balanço das vezes que, segundo a entidade, Bolsonaro atentou ou causou danos diretos aos índios por decisões políticas ou articulações realizadas fora do Congresso.  “O Tribunal Penal Internacional vai verificar se aquele Estado ou agente de Estado denunciado promove uma política direcionada contra um determinado grupo étnico”, explicou ela. Depois que o documento for encaminhado ao tribunal, a Procuradoria do órgão analisa se abre ou não investigação. O Estatuto de Roma, que determinou a criação do Tribunal Penal Internacional, estabelece que os condenados por acusações semelhantes podem sofrer desde medidas cautelares até prisões preventivas. A Secom (Secretaria de Comunicação Social) da Presidência da República disse que não teve acesso à denúncia e, por isso, não vai comentar o caso.

Presidente vai respeitar se Câmara enterrar voto impresso, diz Lira

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta 2ª feira (9.ago.2021) que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) irá respeitar o resultado do plenário, se os deputados decidirem rejeitar a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) do voto impresso. Lira disse que conversou com Bolsonaro na 6ª feira (6.ago). “Em uma ligação telefônica, o presidente Bolsonaro me garantiu que respeitaria o resultado do plenário. E eu confio na palavra do presidente da República ao presidente da Câmara”, afirmou à CBN. O voto impresso deve ser votado na 3ª ou 4ª feira (10 ou 11.ago.2021) no plenário da Câmara, segundo Lira. Para ele, é necessário encerrar a discussão sobre o voto impresso.

“A nossa vontade não é majoritária ou absoluta, claro”, disse. “Mas esse assunto, no meu ponto de vista, chegou ao seu limite.” Para Lira, é necessário uma definição do plenário para encerrar a discussão sobre o voto impresso. O presidente da Câmara afirmou que na noite desta 2ª feira (9.ago) haverá uma reunião entre os líderes da Casa para decidir as pautas da semana. “Após essa reunião de líderes, como eu espero que aconteça, ela muito provavelmente pode estar amanhã ou 4ª feira na pauta da Câmara para que a gente tenha uma posição oficial do plenário”, disse. “Nós esperamos que essa questão seja liquidada no plenário essa semana.” Lira voltou a afirmar que o resultado do plenário deve ser respeitado pelos Poderes. Ele avaliou que, pelo número de partidos contrários ao voto impresso, a PEC pode não ser aprovada.

ONU: relatório sobre clima é “alerta vermelho”

O relatório sobre o clima, publicado hoje (9) pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), é um “alerta vermelho” que deve fazer soar os alarmes sobre as energias fósseis que “destroem o planeta”. A afirmação foi feita pelo secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres. O relatório mostra uma avaliação científica dos últimos sete anos e “deve significar o fim do uso do carvão e dos combustíveis fósseis, antes que destruam o planeta”, segundo avaliação de Guterres, em comunicado. O secretário pede que nenhuma central de carvão seja construída depois de 2021. “Os países também devem acabar com novas explorações e produção de combustíveis fósseis, transferindo os recursos desses combustíveis para a energia renovável”, acrescentou Guterres.

O relatório estima que o limiar do aquecimento global (de + 1,5° centígrado), em comparação com o da era pré-industrial, vai ser atingido em 2030, dez anos antes do que tinha sido projetado anteriormente, “ameaçando a humanidade com novos desastres sem precedentes”. “Trata-se de um alerta vermelho para a humanidade”, disse António Guterres. “Os alarmes são ensurdecedores: as emissões de gases de efeito estufa provocadas por combustíveis fósseis e o desmatamento estão sufocando o nosso planeta”, disse o secretário. No mesmo documento, ele pede igualmente aos dirigentes mundiais, que se vão reunir na Conferência do Clima (COP26) em Glasgow, na Escócia, no próximo mês de novembro, que alcancem “sucessos” na redução das emissões de gases de efeito estufa. “Se unirmos forças agora, podemos evitar a catástrofe climática. Mas, como o relatório de hoje indica claramente, não há tempo e não há lugar para desculpas”, apelou Guterres.

Relatório: De acordo com o documento do IPCC, a temperatura global subirá 2,7 graus em 2100, se se mantiver o atual ritmo de emissões de gases de efeito estufa. No novo relatório, que saiu com atraso de meses devido à pandemia de covid-19, o painel considera vários cenários, dependendo do nível de emissões que se alcance. Manter a atual situação, em que a temperatura global é, em média, 1,1 grau mais alta que no período pré-industrial (1850-1900), não seria suficiente: os cientistas preveem que, dessa forma, se alcançaria um aumento de 1,5 grau em 2040, de 2 graus em 2060 e de 2,7 em 2100.

Esse aumento, que acarretaria mais acontecimentos climáticos extremos, como secas, inundações e ondas de calor, está longe do objetivo de reduzir para menos de 2 graus, fixado no Acordo de Paris, tratado no âmbito das nações, que fixa a redução de emissão de gases de efeito estufa a partir de 2020, impondo como limite de subida 1,5 grau centígrado. O estudo da principal organização que estuda as alterações climáticas, elaborado por 234 autores de 66 países, foi o primeiro a ser revisto e aprovado por videoconferência. Os peritos reconhecem que a redução de emissões não terá efeitos visíveis na temperatura global até que se passem duas décadas, ainda que os benefícios para a contaminação atmosférica possam ser notados em poucos anos.

Venezuelanos correm para gastar dinheiro antes do corte de seis zeros na moeda nacional

Ansiosos, os venezuelanos correm para usar as atuais notas de bolívar antes da conversão monetária que entrará em vigor em primeiro de outubro. A movimentação é perceptível sobretudo no comércio de alimentos. Ela foi motivada após o Banco Central da Venezuela (BCV) anunciar na última quinta-feira (5) o corte de seis dígitos na moeda nacional, que passará a ser chamada de bolívar digital. Também está prevista a impressão de cédulas com novos valores. Desde 2008 até agora o governo bolivariano implementou três conversões monetárias e ao todo o bolívar já perdeu 14 zeros.

De acordo com o BCV, o bolívar digital irá facilitar o uso de “uma versão moderna da moeda” em transações diárias para que os cidadãos tenham “maior conexão” com a moeda venezuelana. Para o lançamento serão emitidas as notas de 5, 10, 20, 50 e 100 do bolívar digital. A população, aflita, corre para usar as atuais notas da moeda venezuelana tendo em vista que em outubro o atual dinheiro, o bolívar soberano, perderá grande parte de seu valor. Com dezenas de notas da atual moeda venezuelana é possível comprar, por exemplo, um quilo de arroz, que custa cerca de cinco milhões de bolívares. O povo prefere usar o dinheiro para comprar comida em vez de depositá-lo no banco, temendo perder poder de compra após a conversão.

Internacional goleia Flamengo por 4 a 0

Com grande atuação do atacante Yuri Alberto (que marcou três vezes), o Internacional goleou o Flamengo por 4 a 0, na noite deste domingo (8) em pleno estádio do Maracanã, em partida válida pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com esta vitória, o Colorado assume a 11ª posição da classificação com 18 pontos. Já o Rubro-Negro, com o revés, o primeiro sob o comando do técnico Renato Gaúcho, fica na 5ª posição com 24 pontos.

Empate sem gols

Em partida realizada no estádio do Castelão, Ceará e Atlético-GO não passaram de um empate sem gols. O resultado deixou o Vozão na 7ª posição com 23 gols, enquanto o Dragão é o 9º com 20.

Atlético-MG vira contra Juventude e pula para ponta do Brasileirão

Mesmo atuando fora de casa e saindo atrás no placar, o Atlético-MG teve forças para virar e bater o Juventude por 2 a 1 no Estádio Alfredo Jaconi na tarde deste domingo (8). O resultado representou o oitavo triunfo consecutivo da equipe comandada por Cuca no Brasileirão. Com 34 pontos em 15 jogos, o Galo ultrapassou o Palmeiras na tabela e é o novo líder do campeonato.

América-MG derrota Fluminense

Outra equipe mineira, o América-MG, conseguiu um bom resultado na tarde de domingo. Jogando em casa, no Estádio Independência, o Coelho teve boa atuação e foi premiado aos 26 minutos da segunda etapa. Após cruzamento da direita, o zagueiro Manoel, do Fluminense, se enrolou ao tentar dominar a bola e acabou dando um passe açucarado para Ademir, que, dentro da área, apenas deslocou o goleiro Marcos Felipe e marcou o gol da vitória.

Santos e Corinthians empatam sem gols

Não teve gol no clássico entre Santos e Corinthians na Vila Belmiro, mas o VAR teve bastante trabalho. Em dois lances que poderiam dar a vitória ao Timão, o árbitro de vídeo atuou para corrigir marcações no campo, ambas no segundo tempo. Com o empate em 0 a 0, Santos e Corinthians seguem na faixa do meio da tabela. O Peixe é momentaneamente o oitavo colocado, com 20 pontos, enquanto o Timão está em 11º, com 18.

Messi se despede do Barcelona e diz que negocia com PSG

Lionel Messi confirmou, em meio às lágrimas neste domingo (8), que está deixando o Barcelona após o clube afirmar que não consegue mais pagar os altos salários do craque argentino, acrescentando que está em negociações com o PSG (França) sobre uma possível transferência. O jornal francês L´Equipe informou neste domingo que o argentino viaja para a capital francesa neste domingo ou na segunda-feira para realizar exames médicos e finalizar seu contrato com o clube de propriedade da Qatar Sports Investment. Embora Messi não tenha confirmado que irá definitivamente para o clube parisiense, ele afirmou que pretende continuar jogando enquanto for possível, acrescentando que ainda tem a ambição de conquistar outra Liga dos Campeões.

“Enquanto eu for competitivo e enquanto meu corpo responder [continuarei jogando]”, disse em entrevista coletiva. “Enquanto puder, continuarei competindo”, afirmou. “Tentei agir com humildade e respeito, e espero que isso seja o que ficará de mim quando deixar o clube”, declarou Messi emocionado enquanto centenas de torcedores, muitos usando sua camisa de número 10, reuniam-se do lado de fora do estádio Camp Nou para dar adeus ao jogador. “Parece que um balde de água fria foi jogado em mim e ainda estou tentando aceitar isso”, disse em meio às lágrimas.

ESPECIAL OLIMPÍADAS

EUA terminam Olimpíada de Tóquio no topo do quadro de medalhas

Uma série de ouros no final da competição deixou os Estados Unidos no topo do quadro de medalhas da Olimpíada de Tóquio (Japão), superando a China, enquanto Brasil e Cuba se destacaram entre os países da América Latina. A equipe norte-americana já tinha mais de 100 medalhas ao chegar ao último dia de competições, e garantiu o topo pela terceira vez seguida graças a vários ouros, incluindo do basquete e do vôlei feminino. Os EUA encerraram a disputa com 39 ouros, um a mais do que a China, e 113 medalhas no total. Entretanto, o resultado ficou abaixo daquele dos Jogos de 2016 (Rio de Janeiro), onde a equipe conseguiu 46 ouros e um total de 121 medalhas.

O Japão ficou em terceiro lugar, à frente do Reino Unido. “Estamos muito felizes com a atuação da equipe dos Estados Unidos nos Jogos de Tóquio”, disse Susanne Lyons, presidente do Comitê Olímpico dos Estados Unidos. Como de costume, Brasil e Cuba se destacaram entre as equipes da América Latina. A equipe brasileira terminou na 12ª posição, com sete ouros, seis pratas e oito bronzes. Os cubanos conquistaram o 14º lugar com sete ouros, três pratas e cinco bronzes.

Brasil encerra Olimpíada com seu melhor desempenho de todos os tempos

A campanha brasileira na Olimpíada de Tóquio terminou com a melhor performance do país em uma edição de Jogos Olímpicos. Por diversas óticas, o resultado no Japão representou um marco, um avanço cinco anos após sediar o evento. O quadro de medalhas mostrou o Brasil em 12º lugar, melhor classificação na história. Em 2016, a posição final do país foi 13º. Segundo o critério de distribuição de medalhas de acordo com o naipe, o Brasil também superou a campanha em casa, até então a melhor em Jogos Olímpicos. A delegação conquistou exatamente a mesma quantidade de ouros e pratas que há cinco anos (sete ouros e seis pratas), mas obteve dois bronzes a mais (oito a seis). Estes dois bronzes foram a diferença também para registrar o maior número total de pódios do país em uma edição olímpica. Foram 21, contra 19 no Rio.

“Entregamos o que tínhamos como meta, que era superar o Rio 2016. Estar em 12° lugar no mundo, numa competição com 206 países, é um índice importante. Tenho convicção que o trabalho foi feito com muito gosto, vontade e determinação. Entregamos o que tínhamos como meta, e estamos satisfeitos com o resultado”, disse o presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Paulo Wanderley, em entrevista coletiva. Além de uma quantidade nunca antes vista, muitas das conquistas do Brasil representaram também feitos impressionantes ou inéditos. Rebeca Andrade, da ginástica artística, foi a primeira mulher brasileira a subir duas vezes no pódio em uma mesma Olimpíada (foi ouro no salto e prata no individual geral). A skatista Rayssa Leal, de 13 anos, se tornou a medalhista mais jovem da história olímpica do Brasil e a mais nova do mundo desde 1936. Ela foi prata na prova do street. O tênis, com a dupla formada por Luísa Stefani e Laura Pigossi, trouxe o bronze, primeira medalha olímpica da história da modalidade para o Brasil.

Em alguns casos, atletas brasileiros participaram de momentos memoráveis dos Jogos. Alison dos Santos conquistou o bronze nos 400 metros com barreiras, em uma prova em que os três primeiros colocados superaram o antigo recorde olímpico. No total, 13 modalidades diferentes medalharam para o país, outra marca inédita. Segundo dados divulgados pelo COB, o investimento para a Missão Tóquio 2020 ultrapassou os R$ 46 milhões. Agora, as premiações pelas medalhas chegarão a R$ 4,6 milhões. “Nossa preparação para Tóquio começou em 2013, com um custo total aproximado de R$ 65 milhões, sendo R$ 46 milhões esse ano. Esse custo teve o impacto do enfrentamento à pandemia [de covid-19] e também uma variação cambial de dólar e euro que trouxe grande impacto para a nossa organização. E nós temos entregado os resultados esportivos. Foi assim no Pan de Lima, nos Jogos Mundiais de Praia, em Doha, e foi assim em Tóquio”, revelou o diretor-geral do COB, Rogério Sampaio. O Comitê Olímpico também divulgou que chegou ao fim dos Jogos sem nenhum caso de Covid-19 na delegação. Segundo as informações do Comitê, dos 317 atletas que defenderam o país em Tóquio, 303 receberam pelo menos uma dose da vacina contra a doença e 259 receberam as duas.

Olimpíada: cerimônia põe fim aos Jogos “mais difíceis da história”

A cerimônia de encerramento da Olimpíada de Tóquio (Japão), realizada na manhã (noite no horário local) deste domingo (8) na capital japonesa, pôs um ponto final ao evento de forma parecida com a celebração que iniciou o evento. Ainda em volta com medidas restritivas em relação ao novo coronavírus (covid-19), também não teve público e contou com número reduzido de atletas. Ao final, o presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach, disse que esta foi a Olimpíada “mais difícil da história”.   No início da cerimônia, a ginasta Rebeca Andrade, vencedora de um ouro e uma prata nos Jogos, foi a responsável por carregar a bandeira do Brasil. As condições incomuns dos Jogos de Tóquio proporcionaram não apenas limitações à cerimônia. Causaram também situações inéditas. Por exemplo, pela primeira vez os dois pódios da maratona, feminino e masculino, aconteceram juntos.

Em Paris, uma multidão reunida em torno da Torre Eiffel fez parte, virtualmente, da passagem de bastão de Tóquio para a próxima sede dos Jogos, em 2024. Alguns atletas franceses, já retornados ao país de origem, também participaram do momento de festa. Tradições também foram mantidas. A bandeira dos Jogos foi passada da governadora de Tóquio, Yuriko Koike, para a prefeita de Paris, Anne Hidalgo. A chama olímpica foi apagada e Thomas Bach tomou a palavra para encerrar os Jogos, que, nas palavras dele, foram os mais difíceis em mais de 120 anos de movimento olímpico. Desde o começo da pandemia, este foi o primeiro evento em que tantas pessoas se reuniram. Estes foram os Jogos da esperança, da solidariedade. Nós conseguimos”, disse, antes do sinal final no telão do Estádio revelar a última e simples mensagem: Arigato (obrigado em japonês).

Fonte: Agência Nacional/EBC – Agência Senado – Agências de Notícias dos estados de SC e Paraná.

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