Vacina de Oxford pode reduzir transmissão do coronavírus em 67%, aponta estudo preliminar

A vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com o laboratório AstraZeneca pode ter efeito substancial na transmissão do novo coronavírus, com a redução de 67% nos testes positivos, de acordo com um estudo preliminar divulgado na terça-feira (2). O estudo é o mesmo que apontou que a vacina de Oxford/AstraZeneca teve eficácia de 76% com a aplicação de uma só dose do imunizante. Essa proteção começa três semanas após a aplicação e é mantida até 90 dias. A pesquisa também apontou uma eficácia de 82,4% com a segunda dose, se aplicada três meses após a primeira. Esse novo resultado é melhor do que o encontrado anteriormente, que apontava uma eficácia de 54,9% quando o reforço foi aplicado após um mês e meio.

Os pesquisadores mediram o impacto na transmissão por meio de swabs (haste semelhante a um cotonete, que coleta amostras do nariz e da garganta), com testes feitos todas as semanas nos participantes para detectar sinais do novo coronavírus. Se ele não for detectado, mesmo que a pessoa esteja infectada, é um sinal de que o vírus não pode ser transmitido. A pesquisa, que ainda não foi revisada por pares, apontou uma redução de 67% nos testes positivos entre os vacinados. O estudo de pesquisadores da Universidade de Oxford é o primeiro a documentar evidências de que a vacina contra a Covid-19 pode reduzir a transmissão do vírus, e a descoberta ressalta a importância da vacinação em massa como um caminho para sair da pandemia, aponta o jornal “The New York Times”.

A vacina de Oxford/AstraZeneca, a ChAdOx1 nCoV-19, está sendo aplicada no Brasil após aprovação para uso emergencial. Na sexta (29), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu o pedido de registro definitivo e terá 60 dias para avaliar sua aprovação. Por enquanto, o Brasil está aplicando as 2 milhões de doses que foram produzidas na Índia e importadas do Instituto Serum. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) importou a tecnologia da vacina, aguarda a chegada dos insumos e a possível aprovação definitiva da Anvisa e prevê a seguinte produção nos próximos meses

Vacina russa Sputnik V revela 91,6% de eficácia

A vacina contra a covid-19 desenvolvida pela Rússia, a Sputnik V, revelou uma eficácia de 91,6% contra as formas sintomáticas da doença, segundo resultados publicados hoje (2) na revista médica The Lancet e validados por especialistas independentes. “O desenvolvimento da Sputnik V tem sido criticado pela sua precipitação, por ter saltado etapas e pela falta de transparência, mas os resultados são claros e o princípio científico dessa vacinação está demonstrado”, estimaram dois especialistas britânicos, Ian Jones e Polly Roy, num comentário anexado ao estudo. Isto “significa que uma vacina extra pode ser acrescentada à luta contra a covid-19”, ressaltaram os dois investigadores, que não participaram no estudo.

Os primeiros resultados de eficácia verificados corroboram as afirmações iniciais da Rússia, recebidas ano passado com desconfiança pela comunidade científica internacional. Estes dados parecem colocar a Sputnik V entre as vacinas com melhores desempenhos, como as da Pfizer/BioNTech, que anunciam uma eficácia de cerca de 95% mas utilizam, no entanto, uma tecnologia diferente (RNA mensageiro). Nas últimas semanas começaram a surgir pressões para que a Agência Europeia do Medicamento (EMA na sigla em inglês) avaliasse rapidamente o desempenho da Sputnik V, já utilizada na Rússia e em países como a Argentina e a Argélia.

Os resultados agora publicados na The Lancet dizem respeito à última fase de ensaios clínicos da vacina, a fase três, que envolve cerca de 20 mil voluntários. Como é habitual, estes resultados têm origem na equipe que desenvolveu a vacina e conduziu os ensaios, sendo posteriormente submetidos à verificação de outros cientistas independentes antes da sua publicação. Os resultados agora publicados mostram que a Sputnik V reduz em 91,6% o risco de contrair uma forma sintomática da covid-19. Os participantes no ensaio, realizado entre setembro e novembro, receberam todos duas doses da vacina ou um placebo com três semanas de intervalo. Em cada uma das doses, fizeram também um teste de PCR e, nos dias seguintes à administração da segunda dose, o teste foi realizado apenas em quem desenvolveu sintomas.

Um total de 16 voluntários dos 14,9 mil que receberam ambas as doses da vacina teve teste positivo (0,1%) em comparação com 62 de 4,9 mil voluntários que receberam o placebo (1,3%). Os autores apontam, no entanto, uma limitação: uma vez que os testes PCR só foram realizados “quando os participantes declararam ter sintomas de covid-19, a análise da eficácia diz respeito apenas aos casos sintomáticos”. “São ainda necessárias mais pesquisas para determinar a eficácia da vacina em casos assintomáticos e na transmissão” da doença, explica a revista The Lancet em comunicado.

Além disso, com base em cerca de 2 mil casos de pessoas com mais de 60 anos, o estudo considera que a vacina parece eficaz nessa faixa etária, com os dados parciais mostrando que protege muito bem contra as formas moderadas a severas da doença. A Sputnik V da Rússia é uma vacina de vetor viral, ou seja, utiliza outros vírus tornados inofensivos para o organismo humano e adaptados para combater a covid-19. Trata-se da mesma técnica utilizada pela vacina da AstraZeneca (Oxford), que apresenta uma eficácia de 60%, segundo a EMA. Enquanto a vacina da AstraZeneca se baseia num único adenovírus de chimpanzé, a Sputnik V utiliza dois adenovírus humanos diferentes para cada uma das injeções. Segundo os seus criadores, a utilização de um adenovírus diferente em reforço da primeira injeção deverá causar uma melhor resposta imunológica.

Médicos dizem que 2.ª onda é tão ou mais grave do que primeira

Oito em cada dez médicos brasileiros que atuam na linha de frente no combate à covid-19 consideram a segunda onda tão ou mais grave do que a primeira, segundo uma sondagem divulgada hoje pela Associação Médica Brasileira (AMB). O levantamento chamado “Os médicos e a pandemia de covid-19” mostrou que sete em cada dez médicos apontam para uma tendência no aumento do número de mortes no Brasil. Questionados sobre a situação atual de casos nas unidades que atendem pacientes com suspeita ou já com covid-19, 91,5% dos médicos observaram uma tendência para um agravamento em algum grau, diz a sondagem da AMB. Quanto aos óbitos, a tendência é igualmente de subida para 69,1%, ou seja, praticamente sete em cada dez médicos do país.

Segundo a mesma sondagem, oito em cada dez médicos criticam a desativação, no final de 2020, dos hospitais de campanha montados em alguns estados do país para atender pacientes com covid-19. A maioria dos profissionais da área da saúde consultados na sondagem indicaram problemas no fornecimento de consumíveis básicos e equipamentos para tratamento de pacientes com a doença. Ao todo, 64% dos médicos que responderam ao inquérito apontaram deficiências básicas nos locais em que prestam atenção à pandemia de covid-19. Segundo a AMB, 5,9% dos médicos relataram que faltam respiradores para atender pacientes, 11% relataram falta de medicamentos como bloqueadores neuromusculares e sedativos, 16,6% relataram falta de máscaras, luvas e equipamentos de proteção.

Covid-19: Amazonas já transferiu 424 pacientes para outros estados

A lotação dos hospitais do Amazonas, por causa do aumento do número de casos da covid-19 em janeiro, obrigou o governo local a transferir para outros estados 424 pacientes em tratamento contra a doença. Segundo o governo estadual, desde o último dia 15, 389 pacientes foram levados de Manaus para 15 cidades: Belém (17); Brasília (15); Curitiba (35); Florianópolis (11); Goiânia (48); João Pessoa (15); Maceió (30); Natal (42); Palmas (17); Porto Alegre (17); Recife (26); São Luís (39); Teresina (23); Uberaba (18) e Vitória (36). Dos municípios de Tabatinga e Parintins, no interior do estado, 35 pessoas infectadas pelo novo coronavírus foram transferidas para as cidades de Curitiba (13), Natal (13), Belém (6) e Rio Branco (3).

Além dos pacientes de covid-19, oito pessoas que precisavam de tratamento contra câncer foram removidas para a cidade do Rio de Janeiro, onde passarão por cirurgias no Hospital de Câncer, do Instituto Nacional de Câncer (Inca). Na semana passada, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que os governos federal e estadual estimavam ter que transferir cerca de 1,5 mil doentes do Amazonas para outras regiões. Segundo o ministro, a medida seria necessária para “equilibrar a demanda e a oferta por leitos”, sobretudo em Manaus, que concentra a metade da população e tem o maior número de hospitais do estado.

Parte dos pacientes transferidos tem retornado ao Amazonas pouco a pouco, curados da doença. Entre ontem (1º) à noite e o início da madrugada de hoje (2), mais 21 pacientes voltaram para casa. Com isso, chega a 126 o número de pessoas que foram transferidas para outros estados e, segundo o governo amazonense, recuperaram-se da covid-19 e regressaram ou estão prestes a voltar para casa. No entanto, poucas horas antes da chegada de um grupo de 21 pacientes ao Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus, 18 partiram do Aeroporto Ponta Pelada, na zona sul de Manaus, com destino à capital paranaense, Curitiba. De acordo com o governo do Amazonas, a continuidade das transferências “possibilita a melhoria do fluxo de atendimento na rede pública de saúde”. As remoções contam com o apoio do Ministério da Saúde e da Força Aérea Brasileira (FAB). A Secretaria estadual de Saúde garante que todos os pacientes removidos para outros estados são avaliados por equipes médicas que atestam se estão com quadro clínico estável e em condições de suportar a viagem.

SC tem 12 suspeitas de reinfecção por Covid-19 em análise, diz Dive

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive) informou na segunda-feira (1º) que aguarda a análise de 12 amostras suspeitas de reinfecção pelo coronavírus. Outros quatro casos já foram descartados. As 16 amostras foram enviadas desde novembro do ano passado à Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), do Rio de Janeiro, que é o laboratório referência para o estado. As cidades de residência dos pacientes não foram divulgadas pela Secretaria de Estado da Saúde (SES). A reinfecção ocorre quando a pessoa se recupera da Covid-19 e tempos depois adoece novamente. Para confirmar a recontaminação é preciso provar que o código genético do primeiro vírus seja diferente do segundo. Esse código genético é como se fosse uma impressão digital do vírus. Nenhum caso no estado foi confirmado até o momento.

Entre os critérios usados para detectar esse caso raro, o indivíduo deve ter dois resultados detectáveis de RT-PCR para o vírus SARS-CoV-2, com intervalo igual ou superior a 90 dias entre os dois episódios de infecção. No país, autoridades de saúde confirmaram cinco casos. O primeiro foi informado pelo Ministério da Saúde em 9 de dezembro. A paciente era uma médica de 37 anos que mora em Natal e trabalha também na Paraíba. Em 11 de dezembro, a SES confirmou que haviam quatro casos suspeitos de reinfecção pelo coronavírus do estado. Todas as amostras foram colhidas em outubro. Já em 14 de janeiro, a Dive confirmou oito casos em análise.

Vacinação em SC: 70,5 mil pessoas foram imunizadas contra a Covid-19

Foto: Robson Valverde / SES

Santa Catarina já aplicou um total de 70.558 doses da vacina contra o novo coronavírus. O balanço parcial de vacinação foi divulgado na tarde desta terça-feira, 2, pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE/SC) da Secretaria de Estado da Saúde. Foram imunizados profissionais de saúde que trabalham na linha de frente e demais grupos prioritários (pessoas idosas institucionalizadas, pessoas com deficiência institucionalizadas e população indígena).

Deste total de vacinados, 86% (61.114) são profissionais de saúde, seguido das pessoas idosas (6.310), população indígena (2.874) e pessoas com deficiência (260). Em um comparativo com o último balanço divulgado na sexta-feira, 29 de janeiro, houve um aumento de 14.422 no número de vacinados no estado.

“A vacina é mais um instrumento para o enfrentamento à Covid-19, mas estamos ainda no meio da pandemia. É importante manter os cuidados adotados até o momento, como lavagem das mãos, usar máscara e evitar aglomeração”, ressalta o secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro.

Confira o balanço preliminar da vacinação contra a Covid-19 em SC por município

Para o superintendente de Vigilância em Saúde de Santa Catarina, Eduardo Macário, o estado tem conseguido imunizar a população, neste primeiro momento, em um ritmo satisfatório. “Temos conseguido levar as doses da vacina a todos os municípios catarinenses em um tempo adequado. Além disso, nossas equipes de saúde têm unido esforços para uma vacinação exitosa”, conclui o superintendente.

Nova remessa de vacinas: Nesta terça-feira, 2 de fevereiro, a Secretaria de Saúde de Santa Catarina iniciou a distribuição de mais doses da vacina Sinovac/CoronaVac para todo o estado. As vacinas foram encaminhadas às 17 centrais regionais: Grande Florianópolis, Tubarão, Itajaí, Blumenau, Joinville, Jaraguá do Sul, Videira, Joaçaba, Concórdia, Xanxerê, Chapecó, Criciúma, Araranguá, Mafra, Lages, Rio do Sul e São Miguel do Oeste.

Com mais de 158 mil vacinados, Paraná aplica 66% das doses disponíveis

O Paraná vacinou 158.780 pessoas contra a Covid-19 até esta terça-feira (02). O número representa 66,4% das 238.871 doses distribuídas a todos os 399 municípios do Estado. Ou seja, considerando a capacidade atual com base nas remessas enviadas pelo Governo Federal, o Estado imunizou dois em cada três paranaenses. Treze das 22 regionais que formam o sistema público de saúde do Paraná já ultrapassam o índice de 80% de vacinados. Seis delas, Irati (4ª RS), Campo Mourão (11ª RS), Cianorte (13ª RS), Jacarezinho (19ª RS), Telêmaco Borba (21ª RS) e Ivaiporã (22ª RS) romperam a barreira dos 90%. As aplicações foram feitas em trabalhadores de saúde, pessoas em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI), pessoas com deficiência severa e indígenas.

O balanço parcial é preliminar e foi divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde a partir de um levantamento interno realizado com as regionais e os respectivos municípios. A expectativa é que nos próximos dias o sistema integrado do Ministério da Saúde, Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI), funcione corretamente para divulgação de dados. O DataSUS, sistema macro no qual está o SI-PNI, desenvolveu um módulo especial para receber os dados de todos os estados e que contempla informações como registro de vacinados, público-alvo, origem e lote de vacinas. De acordo com o boletim da Secretaria da Saúde, as 158.780 aplicações da primeira dose da vacina contra o coronavírus foram divididas entre 141.862 trabalhadores da saúde (89,3%), 9.233 idosos em asilos e profissionais cuidadores (5,8%), 7.397 indígenas (4,6%) e 188 pessoas com deficiência severa. São 8.346 novas imunizações em relação ao balanço de segunda-feira (01).

DOSES – O Paraná recebeu 391.700 doses para imunização contra a Covid-19 enviadas pelo Ministério da Saúde. Foram 265.600 (1º lote) e 39.600 (2º lote) doses da Coronavac/Instituto Butantan. 86.500 doses da Universidade de Oxford em parceria com o Laboratório AstraZeneca/Fiocruz. A Secretaria da Saúde já distribuiu 238.871 para aplicação da primeira dose no público prioritário já definido. A outra parte do imunizante, no caso da CoronaVac, está estocado no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), como medida de segurança e melhor condições sanitárias.

BALANÇO – As Regionais de Saúde que mais imunizaram em números absolutos foram Curitiba e Região Metropolitana (2ª RS), com 39.968 pessoas; Maringá (15ª RS), com 12.979; Londrina (17ª RS), com 12.393; Cascavel (10ª RS), com 11.259; Guarapuava (5ª RS), com 7.473; e Ponta Grossa (3ª RS), com 6.909. As Regionais de Paranaguá, Irati, Maringá e Cornélio Procópio permanecem com o mesmo número de imunizados porque não atualizaram o banco de dados até as 10 horas desta terça-feira.

Temendo colapso na saúde, Acre decreta bandeira vermelha

Com 98% do total de leitos da rede pública de saúde destinados ao tratamento de pessoas infectadas pelo novo coronavírus ocupados, o governo do Acre decretou estado de emergência em todo o estado. A mudança do nível de emergência, para bandeira vermelha, consta do Decreto nº 7.849, publicado na noite desta segunda-feira (1º), e, inicialmente, deve vigorar até o próximo dia 19. De acordo com o texto da norma, a decisão segue a recomendação do Comitê de Acompanhamento Especial da covid-19, e se deve ao “repentino agravamento do risco de colapso do sistema de saúde” no estado. Até ontem à tarde, a Secretaria Estadual de Saúde contabilizava 48.820 casos confirmados da doença e 873 mortes em decorrência da ação do novo coronavírus desde o início de março. Além disso, 162 (ou 95%) dos 170 leitos clínicos e 60 (80%) das 75 vagas em unidades de terapia intensiva (UTIs) estavam ocupadas.

“Nos últimos dias, o número de pessoas infectadas pelo novo coronavírus aumentou muito”, disse o governador Gladson Cameli em um vídeo divulgado pelas redes sociais. “Todas as medidas que cabiam ao estado foram tomadas, mas chegamos a uma situação ainda mais preocupante. Por isto, o Comitê [de Acompanhamento Especial da] Covid-19, com a minha validação, decidiu que o momento pede mais rigorosa e prudente decisão”, acrescentou Cameli ao detalhar o alcance do decreto estadual. “Todo o Acre estará em bandeira vermelha até o dia 19 de fevereiro, para não precisarmos viver a medida mais radical, que é o lockdown. Estamos priorizando a vida para que não se instale no Acre o mesmo caos que outros estados do país enfrentam”, comentou o governador ao pedir a “compreensão, colaboração e respeito” da população às medidas.

Restrições: Com a publicação do decreto, volta a vigorar o que estabelece o Decreto nº 5.496, de 20 de março de 2020. Com isso, ficam proibidos de funcionar os estabelecimentos comerciais não essenciais, como shoppings, cinemas, clubes, academias, feiras, bares, centros culturais, clínicas de estética e igrejas. Restaurantes só podem atender aos consumidores por meio do serviço de delivery. A aglomeração de pessoas em espaços públicos também está restrita. Ficam autorizados a funcionar estabelecimentos como mercados, farmácias, clínicas médicas, psicológicas, odontológicas e veterinárias, espaços de fisioterapia, laboratórios, óticas, oficinas mecânicas no geral, bancos, hotéis, funerárias, postos de combustíveis, lojas de materiais de construção, indústria em geral com atendimento ao público mediante agendamento, além empresas de alimentos, medicamentos, águas, gás, produtos de limpeza, higiene e de equipamentos de proteção individual (EPIs). Um outro decreto estadual, o nº 7.225, também já tinha estabelecido que, durante a bandeira vermelha, ficam suspensas as aulas em estabelecimentos públicos e privados. A lista completa com os setores e atividades autorizados a funcionar em cada um dos quatro níveis de risco, bem como os cuidados que devem ser adotados, está disponível na página do governo acriano.

Eleição que definirá ocupantes de cargos da Mesa Diretora da Câmara é adiada para esta quarta

A Câmara dos Deputados adiou para esta quarta-feira (3), às 10h, a eleição dos deputados que ocuparão cargos na Mesa Diretora. A votação já havia sido adiada para esta terça-feira (2) após a eleição do presidente Arthur Lira (PP-AL) e de um impasse em torno da distribuição das cadeiras entre os partidos. “Estamos construindo um acordo”, disse ao Blog do Camarotti o deputado Arthur Lira, apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro e eleito presidente da Câmara em primeiro turno, com 302 votos. Baleia Rossi (MDB-SP), cuja candidatura foi patrocinada pelo ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ) obteve 145 votos.

Uma reunião de líderes está prevista para a tarde desta terça a fim de se tentar chegar a um acordo entre as legendas sobre a distribuição dos cargos na direção da Câmara. A divisão de cargos foi motivo de embate entre o grupo de Arthur Lira e do adversário Baleia Rossi (MDB-SP) na noite desta segunda-feira (1º). Minutos após ter sido eleito para a presidência da Casa, o parlamentar do PP anulou a eleição para os cargos da mesa e desintegrou o bloco de dez partidos formado para apoiar Rossi, cujo grupo ameaçou entrar no Supremo Tribunal Federal (STF).

Após vencer eleição na Câmara, Arthur Lira faz festa com aglomeração e sem máscara

Após ganhar a eleição e se tornar o novo presidente da Câmara nesta segunda-feira (1º), o deputado Arthur Lira (PP-AL) fez uma festa em um bairro nobre de Brasília. Lira e os convidados não usavam máscaras para prevenir o contágio por Covid-19. Na celebração, deputados, amigos e assessores do novo presidente da Câmara se aglomeraram e, em diversos momentos, trocaram abraços e apertos de mão. Um dos convidados era o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos. Em determinado momento, Ramos cumprimenta Lira. Procurada, a assessoria de Lira disse que não vai comentar a ausência de máscaras e de distanciamento social. A Secretaria DF Legal informou que “por se tratar de uma residência particular, não há previsão na lei para atuação fiscal”.

A festa promovida para celebrar a vitória foi organizada pelo empresário Marcelo Perboni, produtor e comerciante de frutas investigado pelo Ministério Público por fraudes na fiscalização tributária no valor de R$ 3,8 milhões. O evento aconteceu na madrugada desta terça-feira (2) em uma casa no Lago Sul de Brasília, área nobre da capital federal e contou com a presença de aproximadamente 300 pessoas, incluindo ministros do presidente Jair Bolsonaro, que apoiou a eleição de Lira.

Segundo reportagem publicada pelo jornal O Estado de S.Paulo, Perboni foi denunciado por  omitir receitas relativas a saída de mercadorias. “Marcelo Perboni, na condição de beneficiário dos lucros da atividade empresarial, apropriou-se de créditos de ICMS vedados pelo ordenamento jurídico, inserindo-os indevidamente em documentos e livros fiscais”, aponta o Ministério Público. Segundo a defesa do empresário, o crédito da teria sido quitado. A ação ainda aguarda uma conclusão da Justiça. Já a assessoria de imprensa de Lira afirma que ele não foi o responsável pela organização do evento.

Eduardo Cunha é alvo de operação sobre propina para baixar impostos em combustíveis da aviação

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) começou a cumprir, nesta quarta-feira (3), mandados de busca e apreensão contra esquema de propina para baixar impostos em combustíveis da aviação na capital federal. Entre os alvos estão o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha e o ex-vice-governador do DF Tadeu Filippelli. G1 tenta contato com defesa dos investigados. O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MPDFT, com apoio da Polícia Civil, cumpre 20 mandados de busca e apreensão em: São Paulo; Rio de Janeiro; Distrito Federal; Espírito Santo e Goiás.

De acordo com a investigação, os crimes ocorreram entre 2012 e 2014. Filippelli e Eduardo Cunha, à época deputado federal pelo Rio de Janeiro, teriam recebido propina para alterar uma lei distrital e reduzir a alíquota de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços ICMS do querosene da aviação. Os investigados alteraram uma lei distrital de 1996 para reduzir o imposto de 25% para 12%. Há indícios de pagamento de propina pelas empresas Gol e Latam. Segundo a investigação, o ex-vice-governador teria usado o valor adquirido no esquema para comprar imóveis comerciais em Taguatinga. O doleiro Lúcio Funaro está entre os colaboradores da investigação. Ele fez uma delação ao Ministério Público Federal (MPF), que foi homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e, depois, compartilhada com o MPDFT. A operação foi batizada de Antonov, que é o maior cargueiro de asa fixa do mundo.

Major condenado por tortura e morte de Amarildo é reintegrado à PM

O major Edson Raimundo dos Santos, condenado pela tortura e morte do pedreiro Amarildo Souza, foi reintegrado à Polícia Militar do Rio de Janeiro. A reintegração foi publicada no Diário Oficial do estado da sexta-feira (29/1). O policial foi condenado em 2016 a 13 anos de prisão, mas, desde 2019, está em liberdade condicional. Além dele, outros 12 policiais também foram condenados por tortura seguida de morte, ocultação de cadáver e fraude processual. Amarildo, que tinha 42 anos, foi morto em julho de 2013 depois de ser levado por policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha. Segundo a investigação, o pedreiro foi torturado dentro da UPP até morrer. O corpo dele nunca foi encontrado.

Brasil: Mortes por Covid somam mais de 226 mil e casos, 9,2 milhões

O número de pessoas que não resistiram à covid-19 no Brasil subiu para 226.309. Em 24 horas, foram registradas 1.210 mortes. Há ainda 2.888 óbitos em investigação no país. Já o total de pessoas infectadas pelo coronavírus desde o início da pandemia chegou a 9.283.418. Em 24 horas, foram confirmados pelas autoridades sanitárias 54.096 novos casos. Os dados estão na atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada na noite desta terça-feira (2). O balanço é produzido a partir de informações fornecidas pelas secretarias estaduais de saúde. Há, ao todo, 896.180 pessoas com casos ativos da doença em acompanhamento por profissionais de saúde e 8.160.929 pacientes já se recuperaram.

Covid nos Estados

Na lista de estados com mais mortes estão São Paulo (53.455), Rio de Janeiro (30.004), Minas Gerais (15.126), Rio Grande do Sul (10.778) e Ceará (10.486). As unidades da Federação com menos óbitos são Roraima (857), Acre (876), Amapá (1.066), Tocantins (1.391) e Rondônia (2.281). Em número de casos, São Paulo também lidera (1.794.019), seguido por Minas Gerais (740.972), Bahia (592.770), Santa Catarina (581.352) e Paraná (556.304).

boletim epidemiológico Ministério da Saúde 02.02.2021
Boletim epidemiológico Ministério da Saúde 02.02.2021 – Ministério da Saúde

SC: Estado confirma 581.352 casos, 559.697 recuperados e 6.416 mortes por Covid-19

O Governo de Santa Catarina informou que há 581.352 pacientes com teste positivo para Covid-19. Desses, 559.697 são considerados recuperados e 15.239 continuam em acompanhamento. O balanço foi divulgado nesta terça-feira, 2. Até hoje, 6.416 mortes foram causadas pelo novo coronavírus. Com isso, a taxa de letalidade é de 1,1%. Houve mais 53 óbitos registrados na comparação com o boletim anterior. Registrou-se um aumento de 2.802 na quantidade de confirmados. Já a estimativa de recuperados aumentou 2.409. Registrou-se um crescimento de 340 no número de casos ativos.

>>> Confira aqui o boletim diário desta terça-feira, 2
>>> Confira o detalhamento dos óbitos por data
>>> Saiba mais sobre as fontes e os conceitos dos dados

As 295 cidades catarinenses já têm registro de casos confirmados, e 271 registraram ao menos um óbito. O Governo do Estado estima que haja 278 com casos ativos. O local com a maior quantidade de casos é Joinville, que contabiliza 54.413 casos. Na sequência, aparecem Florianópolis (50.867), Blumenau (30.710), São José (22.856), Criciúma (21.171), Palhoça (17.080), Balneário Camboriú (16.925), Itajaí (16.178), Brusque (15.998) e Chapecó (15.799). A taxa de ocupação dos leitos de UTI pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Santa Catarina é de 72,8%. Isso significa que, dos 1.533 leitos existentes no estado, 417 estão vagos e 1.116 estão ocupados, sendo 454 por pacientes com confirmação ou suspeita de infecção por coronavírus.

Paraná: Estado ultrapassa marca de 10 mil mortes por coronavírus

A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta terça-feira (2) mais 4.301 novos diagnósticos de Covid-19 e 97 óbitos em decorrência da doença. Os dados acumulados do monitoramento mostram que o Paraná soma 552.125 casos confirmados e 10.063 mortos pela infecção causada pelo novo coronavírus. Há ajustes de casos confirmados ao final do texto. Os casos confirmados no informe desta terça-feira se referem a pacientes que estão com a doença ou estiveram doentes entre 20 de março de 2020 e 2 de fevereiro de 2021. Os casos por data de confirmação do diagnóstico, ou encerramento (fechamento) do caso no sistema estão distribuídos nos meses de fevereiro de 2021, com 2.105 diagnósticos, e janeiro de 2021, com mais 2.054. Os demais são referentes ao ano de 2020 nos meses de março (1), abril (1), maio (1), junho (4), julho (14), agosto (5), setembro (3), outubro (6), novembro (34) e dezembro (72). O detalhamento completo está no arquivo csv.

INTERNADOS – Nesta terça-feira há 1.349 pacientes com diagnóstico confirmado internados. São 1.127 pacientes em leitos SUS (584 em UTI e 543 em enfermaria) e 222 em leitos da rede particular (94 em UTI e 128 em enfermaria). Há outros 1.162 pacientes internados, 471 em leitos UTI e 691 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão nas redes pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2.

ÓBITOS – A Secretaria Estadual da Saúde informa a morte de mais 97 pacientes. São 38 mulheres e 59 homens, com idades que variam de 21 a 99 anos. Os óbitos ocorreram entre 19 de abril de 2020 e 2 de fevereiro de 2021. Os pacientes que foram a óbito residiam em Curitiba (8), Maringá (5), São José dos Pinhais (5), Cianorte (4), Ponta Grossa (4), Campo Mourão (3), Castro (3), Almirante Tamandaré (2), Arapongas (2), Campo Largo (2), Cascavel (2), Cornélio Procópio (2), Guarapuava (2), Mandirituba (2), Pinhalão (2), Sarandi (2), Telêmaco Borba (2).

A Secretaria da Saúde registra, ainda, a morte de uma pessoa em cada um dos municípios de Alto Paraná, Andirá, Antonina, Arapoti, Assis Chateaubriand, Campina da Lagoa, Campo Magro, Cantagalo, Carambeí, Chopinzinho, Conselheiro Mairinck, Faxinal, Floraí, Florestópolis, Foz do Iguaçu, Foz do Jordão, Goioxim, Grandes Rios, Guaratuba, Ibiporã, Itambé, Jacarezinho, Jaguariaíva, Lapa, Loanda, Maripá, Medianeira, Nova Tebas, Palmas, Paraíso do Norte, Paranaguá, Paranavaí, Pato Branco, Piraí do Sul, Pontal do Paraná, Realeza, Rondon, Salto do Lontra, Santo Antônio do Caiuá, São Mateus do Sul, Sertaneja, Sertanópolis, Tamarana, Terra Rica e Umuarama.

FORA DO PARANÁ – O monitoramento registra 4.179 casos de residentes de fora, sendo que 78 pessoas foram a óbito.

Espanha também proíbe voos do Brasil e da África do Sul

A Espanha é o mais recente país a anunciar a proibição a partir de quarta da entrada de viajantes com origem no Brasil, devido ao risco de contágio de uma nova variante do coronavírus (veja abaixo lista com outros países). Voos com origem na África do Sul também serão restringidos e será liberada apenas a entrada de pessoas com nacionalidade espanhola ou permissão de residência no país europeu o mesmo vale para voos do Brasil, anunciou nesta terça-feira (2) a porta-voz do governo, María Jesús Montero. A medida deve durar, a princípio, duas semanas, com possibilidade de prorrogação.

O país continua a permitir a entrada de passageiros que estiverem com escala no país, no entanto há restrições: o viajante não pode deixar o aeroporto e só poderá ficar “em trânsito” por no máximo 24 horas. Na semana passada, a França anunciou que irá proibir a entrada de viajantes de fora da União Europeia – medida que afeta quem está no Brasil – devido ao aumento em seu número de casos de Covid-19. No mesmo dia a Alemanha também proibiu a entrada de viajantes com origem no Brasil.

Antes deles, outros países já tinham suspendido voos com origem e destino no Brasil e estabelecido a proibição da entrada ou quarentenas para viajantes que tenham estado no país recentemente, por causa da variante brasileira do coronavírus, primeiramente identificada em Manaus: Itália – desde 16 de janeiro; Turquia – desde 22 de janeiro; Israel – desde 26 de janeiro (todos os voos internacionais); Portugal – desde 27 de janeiro; Colômbia – desde 27 de janeiro; França – desde 29 de janeiro (viajantes de fora da UE) e Alemanha – desde 29 de janeiro.

Alexei Navalny começa a ser ouvido em tribunal e enfrenta prisão

O opositor russo Alexei Navalny compareceu hoje a um tribunal, acusado de ter violado uma ordem judicial, caso que pode atirar para a prisão por vários anos, apesar da pressão ocidental e do movimento de protesto na Rússia. Atualmente detido, Navalny foi levado para uma gaiola de vidro reservada para o arguido pouco antes de o tribunal declarar aberta a audiência, por volta das 11h20 locais. Do lado de fora, pelo menos 20 pessoas foram detidas pela polícia depois de aliados do opositor terem convocado um protesto, proibido pelas autoridades, em frente ao tribunal.

A audiência ocorre após duas semanas de protestos de apoio a Navalny em toda a Rússia, que resultaram em milhares de detenções. O opositor de 44 anos, que sobreviveu no ano passado a um envenenamento do qual acusa o presidente russo, Vladimir Putin, foi preso em 17 de janeiro ao regressar ao país depois de cinco meses em recuperação na Alemanha. O seu envenenamento e a sua posterior detenção desencadearam o maior protestos na Rússia nos últimos anos e levaram a novas tensões entre o país e o ocidente, sendo o chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, esperado em Moscou na sexta-feira. A presidente em exercício da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), a ministra dos Negócios Estrangeiros sueca, Ann Linde, manifestou hoje ao homólogo Sergey Lavrov, em Moscou “a preocupação da Suécia e da União Europeia com a deterioração na área da democracia e dos direitos humanos na Rússia”.

A contestação na Rússia acontece também alguns meses antes das eleições legislativas marcadas para o outono, num contexto de queda na popularidade do partido governante Rússia Unida. As autoridades dizem que Navalny deveria ser preso por violar repetidamente o controle judiciário imposto como parte de uma sentença suspensa de três anos em meio em 2014 num caso de sequestro, denunciado pelo Tribunal Europeus dos Direitos Humanos. Alexei Navalny, que já cumpriu parte da pena em prisão domiciliar, corre o risco de cerca de dois anos e meio de prisão. Para os partidários do opositor, o presidente russo procura afastar permanentemente o seu detrator número um. “É senso comum o que está a acontecer hoje no tribunal: Putin atira Navalny para a prisão porque ele sobreviveu ao assassínio”, escreveu no Twitter um dos seus colaboradores, Leonid Volkov.

ESPORTES

Confederação define critérios para natação brasileira em Tóquio 2021

A Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) definiu os critérios para formação da seleção que representará a natação do país na Olimpíada de Tóquio (Japão). A equipe será montada com base nos resultados do Campeonato Brasileiro Absoluto, entre 19 e 24 de abril, no Parque Aquático Maria Lenk, no Rio de Janeiro, que funcionará como única seletiva nacional. Pelos critérios, os campeões e os vices das provas individuais estarão classificados, desde que atinjam, nas respectivas finais A (ou seja, a que reúne os oito melhores), o índice A (que é o mais exigente) determinado pela Federação Internacional de Natação (Fina). Nos 50m livre masculino, por exemplo, o tempo do vencedor e do segundo colocado não pode superar 22 segundos e um centésimo. Já nos 50m feminino, o limite é 24 segundos e 77 centésimos. “Os critérios de classificação para os Jogos Olímpicos foram debatidos exaustivamente durante o ano passado e, com o adiamento dos Jogos e da seletiva, houve uma nova revisão e estamos divulgando com três meses de antecedência para dar uma segurança e uma tranquilidade para os atletas e treinadores trabalharem”,  disse o diretor de natação da CBDA, Eduardo Fischer, em comunicado divulgado pela confederação.

Nos revezamentos, o Brasil tem presença garantida no 4x100m livre, 4x100m medley e 4x200m livre, todos masculinos. A classificação foi assegurada no Mundial de Esportes Aquáticos de Gwangju (Coreia do Sul), em 2019. A equipe dos revezamentos de nado livre será formada pelos quatro primeiros colocados das respectivas disputas individuais. Se o atleta que terminar em quinto na seletiva também fizer tempo menor ou igual ao índice A da Fina, ele pode ser convocado como reserva. O quarteto do medley, por sua vez, terá os campeões das provas de 100m em cada estilo (livre, costas, peito e borboleta) na seletiva. Segundo a CBDA, porém, se a comissão técnica entender que o vice de um determinado estilo (e que também seja convocado para a prova individual) estiver em momento melhor, ele pode ser escolhido para o revezamento. No caso dos revezamentos femininos (4x100m livre, 4x200m livre e 4x100m medley) e misto (4x100m medley), que ainda não têm vaga em Tóquio, os atletas passarão por uma tomada de tempo durante a seletiva. A marca atingida pelos quartetos deve figurar entre as quatro melhores do respectivo revezamento no ranking mundial da Fina – considerando os países sem lugar garantido nos Jogos – até 31 de maio, quando termina o período de repescagem.

F1: sem confirmar Hamilton, Mercedes anuncia lançamento de novo carro

A Mercedes apresentará seu carro de Fórmula 1 para 2021 em um lançamento digital no dia 2 de março, anunciaram os atuais campeões mundiais nesta terça-feira (2). O heptacampeão Lewis Hamilton, cujo contrato venceu no final de dezembro, ainda não foi confirmado pela equipe, mas o britânico de 36 anos está treinando como sempre nos Estados Unidos. Seria um grande choque se o maior astro do esporte não continuasse correndo ao lado do finlandês Valtteri Bottas na equipe que conquistou os últimos sete títulos de piloto e de construtor.

O carro de 2021, semelhante ao do ano passado, mas com algumas melhorias aerodinâmicas, será conhecido oficialmente como Mercedes-AMG F1 W12 E Performance. A escuderia disse que o E Performance é um novo rótulo a ser usado em todos os modelos híbridos Mercedes-AMG futuros. McLaren e Alfa Romeo são as únicas outras equipes que já anunciaram datas de lançamento com apresentações virtuais – um reflexo das precauções de segurança exigidas pela pandemia de novo coronavírus (covid-19) – nos dias 15 e 22 de fevereiro, respectivamente. A temporada começa no Bahrein em 28 de março, e as equipes realizam testes no circuito de Sakhir entre 12 e 14 de março.

FUTEBOL

Palmeiras empata com Botafogo

O Palmeiras ficou apenas no empate por 1 a 1 contra o Botafogo na tarde desta terça-feira (2). A partida, válida pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro, foi adiada do último final de semana, quando o Alviverde conquistou o bicampeonato da Copa Libertadores da América, ao vencer o Santos por 1 a 0 no Maracanã. O Botafogo volta a jogar na sexta-feira (5), contra o Sport no Nilton Santos, no Rio de Janeiro. Já o Palmeiras joga novamente no domingo (7), na semifinal do Mundial de clubes, contra o vencedor de Tigres (México) e Ulsan Hyundai (Coreia do Sul), que se enfrentam na quarta-feira (4).

Confira os jogos da 34ª rodada do Brasileirão

Terá início nesta quarta-feira (3) a 34ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série A, que vive sua reta final.

JOGOS DA 34ª RODADA

Quarta-feira, 3 de fevereiro
16h – Grêmio x Santos
19h15 – Red Bull Bragantino x Atlético-GO
21h30 – Corinthians x Ceará
21h30 – Goiás x Atlético-MG
21h30 – Bahia x Fluminense

Quinta-feira, 4 de fevereiro
18h30 – Fortaleza x Coritiba
21h – Athletico-PR x Internacional
21h – Flamengo x Vasco

Sexta-feira, 5 de fevereiro
Botafogo x Sport

Sexta-feira, 19 de fevereiro
São Paulo x Palmeiras

Federação Argentina de Futebol muda o nome da Copa Diego Maradona

A Copa Diego Maradona, competição do futebol argentino que homenageia o ícone falecido no final de 2020, deixará de se chamar assim a partir da próxima edição por causa das disputas legais entre os herdeiros do ex-jogador, segundo reportagens. A competição, que começará em duas semanas, voltará a se chamar Copa da Liga Profissional, apesar da intenção da federação local de manter o nome de Maradona. As autoridades do futebol argentino decidiram mudar novamente para evitar processos futuros pelo uso da imagem do ex-astro, de acordo com a mídia local.

A herança de Maradona inclui um fortuna incalculável, cinco filhos reconhecidos e seis com pedido de filiação, mais de 60 processos na justiça civil e uma investigação ainda aberta sobre sua morte. Os direitos de imagem formam parte da herança, sendo um dos “patrimônios mais importantes”, disse o advogado Martín Apolo à  Reuters. A primeira edição da Copa Diego Maradona terminou semanas atrás com a consagração do Boca Juniors em uma final contra o Banfield. Nesta quarta-feira (3), a federação realizará o sorteio e anunciará as modificações de formato e nome para a edição da competição que começará em 12 de fevereiro.

Fonte: Agência Nacional/EBC – Agências de Notícias dos estados de SC e Paraná.