Bolsonaro define idade mínima para aposentadoria

O secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, anunciou na quinta-feira (14), que o presidente Jair Bolsonaro ‘bateu o martelo’ de que as idades mínimas de aposentadoria na proposta de reforma da Previdência serão de 62 anos para mulheres e 65 anos para homens, após um período de 12 anos de transição. Marinho destacou que esse foi um meio termo encontrado após uma discussão de quase duas horas entre a equipe econômica e o presidente.

Aposentadoria por tempo de contribuição terá 3 opções

O trabalhador que pretende se aposentar por tempo de contribuição poderá escolher a regra de transição que mais lhe beneficiar entre três possibilidades que estarão na proposta de reforma da Previdência, segundo apurou o Estadão/Broadcast. Para agradar ao presidente Jair Bolsonaro, a equipe econômica inseriu uma alternativa de transição por idades mínimas, uma exigência que hoje não existe para essa modalidade. Já para os trabalhadores mais pobres, que já se aposentam pelas idades de 60 anos para mulheres e 65 anos para homens, haverá apenas o ajuste na regra das mulheres, com elevação até 62 anos. A aposentadoria por idade já é realidade para mais da metade (53%) das pessoas que pedem o benefício ao INSS. As regras foram fechadas nesta quinta-feira, 14, pela equipe econômica e Bolsonaro em reunião no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência. Bolsonaro havia dito em entrevistas que sua proposta de reforma poderia incluir idades de 57 anos para mulheres e 62 anos para homens ao fim do seu mandato, em 2022. Para contemplar o “cálculo político” do presidente e alinhá-lo à necessidade econômica da reforma, a equipe econômica desenhou uma regra de transição por idades que sobem gradualmente ao longo do tempo. No ano mencionado por Bolsonaro, as idades serão 61,5 para homens e 57,5 para mulheres.

Proposta mantém benefício social abaixo do mínimo

A reforma de Bolsonaro deve manter a proposta de criar um benefício assistencial fásico (em fases), que vai antecipar dos atuais 65 anos para 55 anos o início dos pagamentos de benefícios assistenciais para quem é de baixa renda, como na minuta antecipada pelo Estadão/Broadcast. Os valores, no entanto, serão definidos nominalmente a exemplo do modelo adotado hoje no Bolsa Família e não estarão mais vinculados ao salário mínimo. Para propor a diferenciação entre benefícios assistenciais e a previdência, o governo coletou dados de outros 18 países que mostram que nenhum deles faz a vinculação desse tipo de benefício – que não exige contribuição anterior ao piso salarial.

Receita paga hoje lote residual do IR

A Receita Federal paga nesta sexta-feira (15) as restituições incluídas no residual do Imposto de Renda. Serão depositados R$ 401 milhões, referentes a restituições de 2008 a 2018. Esta etapa vai beneficiar 142.698 contribuintes. Os lotes residuais são referentes a contribuintes que caíram na malha fina, mas que, posteriormente, se acertaram com o leão.

Bebianno: Bolsonaro teme ‘respingo’ de crise

Acuado pelos ataques da família Bolsonaro, o ministro Gustavo Bebianno (Secretaria-Geral) diz que não teme investigações por conta do esquema de candidaturas laranjas do PSL. Bebianno, que foi braço-direito de Bolsonaro durante a campanha eleitoral, afirmou ontem que não vai se demitir até falar diretamente com o presidente.

Aliados defendem Bebianno e cobram Bolsonaro por filho

Gustavo Bebianno passou de estratégico dirigente da campanha de Jair Bolsonaro a cambaleante ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República em apenas poucos dias. No comando do governista PSL quando supostas candidatas-laranja receberam verba pública na campanha eleitoral, Bebianno estava na berlinda e isso por si só já era uma dor de cabeça para a gestão. Mas, ao entrar na linha de ataque de um dos filhos do presidente Jair Bolsonaro, o vereador carioca Carlos, o ministro acabou ganhando apoio de integrantes do núcleo militar do Governo, de parlamentares do PSL e até do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Todos têm um ponto comum: estão preocupados com a escalada da crise quando o Planalto apenas dá os primeiros passos na reforma da Previdência– e com o tamanho da influência da prole do mandatário nos destinos do Governo. Durante toda a quinta-feira, nos bastidores do poder em Brasília, a principal discussão era sobre o momento em que Bebianno seria demitido pelo presidente –até a conclusão desta reportagem, isso não havia acontecido. Nesta quinta-feira, o ministro passou boa parte do dia no hotel onde mora, em Brasília. Não foi recebido por Bolsonaro, que ainda se recupera da cirurgia para a retirada da bolsa de colostomia. O presidente recebeu apenas um grupo de ministros e assessores no Palácio da Alvorada para tratar quase que exclusivamente da reforma da Previdência que enviará ao Congresso Nacional nos próximos dias.

Crise com Bebianno pode afetar votação da Previdência

Nesta quarta-feira (14), o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), concedeu uma entrevista veiculada pelo telejornal noturno da rede Record. Em cerca de oito minutos de conversa, ele abordou dois assuntos cuja combinação tem alto poder explosivo: a reforma da Previdência e a crise envolvendo o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, o advogado Gustavo Bebianno. Analistas de mercado e até aliados de Bolsonaro temem que a crise envolvendo o ministro possa contaminar a tramitação da reforma da Previdência – a mudança nas regras das aposentadorias é considerada fundamental para a economia, e o projeto deve ser enviado ao Congresso ainda neste mês.

RJ: menina de 11 anos é morta com tiro no peito

Uma criança morreu após ser baleada no peito no condomínio Morar Carioca, no bairro de Triagem, na zona norte do Rio, na tarde de quinta-feira. No mesmo momento, uma equipe da Polícia Militar chegava no local para atender denúncia sobre um roubo de carga. Moradores da região acusam policiais de serem os autores dos tiros. Já a Polícia Militar afirma que a criança já estava morta quando equipes chegaram ao local.

STF adia votação sobre homofobia

O ministro do STF Celso de Mello, relator da ação movida pelo PPS que pede a criminalização da homofobia, declarou em seu voto ontem não caber ao STF legislar sobre a definição de crimes, função que deve ser exercida pelo Congresso. Celso afirmou que na retomada da sessão no STF, na próxima quarta-feira (20), apresentará as ‘soluções possíveis’ para o caso diante do reconhecimento da omissão do Legislativo nessa questão.

Ex é condenado por agredir Luiza Brunet

Lirio Parisotto foi condenado em segunda instância por agredir a ex-namorada Luiza Brunet. O caso aconteceu durante uma viagem a Nova York e se repetiu no Brasil no ano de 2015. À época da denúncia, a atriz e ex-modelo afirmou à Promotoria que Parisotto deu um soco em seu olho, a chutou e quebrou quatro de suas costelas. O empresário, condenado por unanimidade, terá que cumprir um ano de serviço comunitário e de detenção em regime aberto e dois de vigilância – comparecimento semanal às autoridades e autorização para viajar ao exterior.

‘Vale é joia e não pode ser condenada’, diz CEO

O presidente da Vale, Fábio Schvartsman, afirmou ontem em audiência pública da comissão externa sobre o rompimento da barragem em Brumadinho criada na Câmara dos Deputados que os gestores locais tinham autonomia para agir caso detectassem anormalidades. Schvartsman afirmou que a Vale ‘é uma joia brasileira que não pode ser condenada por um acidente que aconteceu em uma de suas barragens por maior que tenha sido a sua tragédia’.

Ibama: Vale deu remédio vencido a animais após tragédia

A mineradora Vale forneceu medicamentos vencidos para os animais resgatados dos rejeitos da barragem da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG). A informação foi dada pela coordenadora-geral de Emergências Ambientais do Ibama, Fernanda Pirillo, em audiência pública da comissão externa da Câmara que acompanha o desastre de Brumadinho. As informações são da Agência Brasil.

Trump vai declarar emergência por muro

Em um movimento temerário, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deverá assinar decreto de emergência nacional para tentar driblar o Congresso e construir o muro de 1.600 quilômetros na fronteira com o México. Adicionalmente, ele decidiu assinar o acordo fechado por democratas e republicanos nesta semana como meio de evitar um novo período de paralisia do governo federal por falta de orçamento.

Menino que ganhou camisa de Messi vira alvo do Talibã

Há três anos, a foto do pequeno Murtaza Ahmadi viralizou nas redes sociais. O menino afegão de apenas 7 anos foi fotografado usando uma sacola plástica como camisa de futebol, e com o nome do craque Lionel Messi nas costas. A imagem percorreu o mundo e fez com o que menino ganhasse duas camisas autografadas e se encontrasse com o jogador argentino. Agora, no entanto, ele está sendo ameaçado pelo grupo terrorista Talibã. As informações são da CNN.

FUTEBOL

Gustagol marca, e Timão empata com Racing

O faro de Gustagol deu fôlego ao Corinthians na caminhada na Copa Sul-Americana. Com seu gol de cabeça na reta final, o Timão, em noite instável e que estava em desvantagem devido ao gol de Andrés Ríos, arrancou o empate em 1 a 1 com o Racing-ARG na quinta-feira.

Fluminense elimina Flamengo e fará final com Vasco

Com um gol marcado por Luciano, nos acréscimos, o Fluminense derrotou o Flamengo por 1 a 0, no clássico do Carioca disputado na noite de quinta-feira, no Maracanã, diante de mais de 50 mil pessoas. Com a vitória, o Tricolor das Laranjeiras quebrou a invencibilidade do adversário e garantiu a vaga na decisão diante do Vasco, no próximo domingo, também no Maracanã.

Rock in Rio terá Red Hot e Dave Matthews Band 

O Rock in Rio anunciou novas atrações para a edição 2019 do festival: Red Hot Chili Peppers (de novo) e Dave Matthews Band (a banda veio ao Rock in Rio 2001). O festival ocorre nos dias 27, 28, 29 de setembro e 3, 4, 5 e 6 de outubro no Parque Olímpico, na Barra da Tijuca. A venda de ingressos começa no dia 11 de abril.