Um terremoto de magnitude 8,8 foi registrado na costa da Rússia, com epicentro próximo às Ilhas Curilas, no Oceano Pacífico, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS).

O evento ocorreu a uma profundidade de cerca de 30 km, o que amplifica o potencial de impacto. Autoridades emitiram um alerta de tsunami para áreas costeiras da região, incluindo partes do Japão, como Hokkaido, e outras ilhas próximas.

Ondas de até 3 metros são esperadas em algumas áreas, e a população local está sendo evacuada de zonas de risco.Não há relatos imediatos de vítimas ou danos significativos, mas a situação está sendo monitorada.

A Rússia ativou protocolos de emergência, e o Centro de Alerta de Tsunami do Pacífico está acompanhando o evento. Informações atualizadas indicam que o terremoto foi sentido em cidades como Petropavlovsk-Kamchatsky, mas a extensão dos impactos ainda está sendo avaliada.

De acordo com as informações disponíveis, a Agência Meteorológica do Japão (JMA) emitiu alertas de tsunami para a costa leste do país, prevendo ondas de até 3 metros em áreas como Hokkaido e outras regiões costeiras, incluindo Wakayama. As primeiras ondas, com menos de 1 metro (cerca de 30 cm a 1,3 m), já atingiram o norte do Japão, na prefeitura de Iwate e Hokkaido, mas autoridades alertam que ondas subsequentes podem ser maiores e mais perigosas.

O terremoto, com epicentro a cerca de 125-136 km de Petropavlovsk-Kamchatsky e a uma profundidade rasa de 19,3 km, aumentou o risco de tsunamis devido à sua localização no Círculo de Fogo do Pacífico, uma região de alta atividade sísmica. A JMA orientou a população a evacuar imediatamente áreas costeiras e buscar locais elevados ou prédios seguros, reforçando que “tsunamis podem ocorrer repetidamente” e que a primeira onda não é necessariamente a mais forte.

Além disso, trabalhadores da usina nuclear de Fukushima foram evacuados por precaução, mas a Tokyo Electric Power Company (TEPCO) informou que não há registros de anormalidades nas usinas nucleares de Fukushima Daiichi e Daini até o momento.

O risco de tsunami no Japão permanece, com monitoramento contínuo pelas autoridades. A situação é crítica, e evacuações estão em andamento.

As evacuações no Japão devido ao terremoto de magnitude 8,7 a 8,8 na Península de Kamchatka, Rússia, em 29 de julho de 2025, foram implementadas de forma urgente em várias regiões costeiras, especialmente após a emissão de alertas de tsunami pela Agência Meteorológica do Japão (JMA). Aqui estão os detalhes sobre as evacuações no Japão:

Áreas Afetadas e Escala das Evacuações:

Hokkaido e Regiões do Norte: A ilha de Hokkaido, no norte do Japão, foi uma das primeiras áreas a registrar ondas de tsunami (inicialmente de 30 cm a 1,3 m), e evacuações em massa foram ordenadas. Cerca de 1,9 milhão de pessoas no norte do país receberam instruções para evacuar, especialmente nas prefeituras de Iwate, Miyagi e Fukushima, devido ao risco de ondas de até 3 metros.

Outras Regiões: O alerta de tsunami abrangeu uma extensa área da costa leste do Japão, desde Hokkaido até a prefeitura de Wakayama, a centenas de quilômetros ao sul. Moradores foram orientados a abandonar áreas costeiras e buscar locais elevados ou prédios seguros.

Usina Nuclear de Fukushima: Por precaução, trabalhadores das usinas nucleares de Fukushima Daiichi e Daini foram evacuados para áreas mais altas, devido ao histórico do desastre de 2011, quando um tsunami causou um acidente nuclear. A Tokyo Electric Power Company (TEPCO) confirmou que não houve anormalidades nas usinas, mas a evacuação foi uma medida preventiva.

Instruções e Alertas:

As autoridades japonesas, por meio da JMA e da emissora estatal NHK, emitiram alertas de emergência com a mensagem clara: “Fujam para um local mais alto e seguro imediatamente”. A NHK exibiu avisos urgentes, pedindo que a população priorizasse a segurança em vez de pertences pessoais.

As sirenes de tsunami foram acionadas em várias cidades, incluindo Yokohama e áreas de Hokkaido, alertando os moradores sobre o risco de ondas destrutivas. Vídeos nas redes sociais mostraram pessoas correndo para prédios altos ou áreas elevadas.

O secretário-chefe de Gabinete, Yoshimasa Hayashi, reforçou a necessidade de evacuação imediata, destacando que as ondas poderiam chegar antes ou depois do previsto e que a primeira onda não seria necessariamente a mais perigosa.

Impactos e Logística:

Transporte: O transporte público foi amplamente afetado, com a suspensão de serviços de trem em várias regiões, incluindo a Estação de Miyazaki e linhas de alta velocidade, para garantir a segurança durante as evacuações. Imagens mostraram ruas congestionadas com pessoas fugindo a pé ou de carro.

Comportamento da População: A população respondeu rapidamente, com relatos de moradores subindo para andares mais altos de prédios ou buscando abrigos designados. Por exemplo, o tio do apresentador Yudi Tamashiro, residente no Japão, relatou estar no terceiro andar de um prédio em Tóquio, aguardando liberação, enquanto a situação em Hokkaido era mais preocupante.

Sem Mortos ou Feridos Graves: Até o momento, não há registros de mortes ou ferimentos graves no Japão relacionados ao tsunami ou ao terremoto, mas as autoridades continuam em alerta para possíveis ondas maiores.

Contexto e Preparação:

O Japão, localizado no Círculo de Fogo do Pacífico, possui um dos sistemas de alerta de tsunami mais avançados do mundo, desenvolvido após o desastre de 2011, que matou cerca de 20 mil pessoas.

A experiência de 2011 levou a uma resposta rápida e coordenada, com evacuações organizadas e a mobilização de centros de emergência para coordenar informações e resgates. O primeiro-ministro Shigeru Ishiba afirmou que as autoridades estão priorizando a segurança e avaliando a situação.

Outros Países:

Embora o foco seja o Japão, evacuações também foram ordenadas em outras regiões do Pacífico, como a ilha de Oahu, no Havaí, e áreas costeiras de Sakhalin e das Ilhas Curilas, na Rússia, onde cerca de 2 mil pessoas foram evacuadas após ondas de até 4 metros atingirem Severo-Kurilsk.

Resumo: As evacuações no Japão foram extensas, envolvendo cerca de 1,9 milhão de pessoas, principalmente em Hokkaido e outras áreas costeiras do norte e leste do país. As autoridades agiram rapidamente, emitindo alertas claros e coordenando a fuga para áreas seguras, com ênfase em prédios altos e terrenos elevados. A ausência de mortes ou danos graves até agora reflete a eficácia dos sistemas de alerta e preparação do Japão, mas o risco de ondas maiores mantém o país em alerta.

Fonte: RNC – Imagem: Frame/Japão – Rede X

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