Nesta segunda-feira (09), o governo dos Estados Unidos, sob a administração do presidente Donald Trump, anunciou o envio de cerca de 700 fuzileiros navais para Los Angeles em resposta a protestos contra políticas migratórias agressivas.
A medida, confirmada pelo Comando Norte dos EUA, visa apoiar a Guarda Nacional, que já conta com aproximadamente 2.100 membros na cidade, na proteção de propriedades e pessoal federais.
Os fuzileiros, provenientes de bases como Camp Pendleton e Twentynine Palms, foram mobilizados para a operação Task Force 51, mas não têm autorização para atuar como força policial, a menos que a Lei da Insurreição seja invocada.
Os protestos, que começaram em 6 de junho após operações do Serviço de Imigração e Controle de Aduanas (ICE) que resultaram na detenção de pelo menos 44 pessoas, intensificaram-se, levando a confrontos com a polícia e bloqueios de rodovias.
A mobilização dos fuzileiros navais, ordenada pelo Departamento de Defesa, foi criticada pelo governador da Califórnia, Gavin Newsom, que a classificou como “insana” e “antiamericana”, alegando que o envio de tropas para enfrentar cidadãos é uma provocação. Newsom e o procurador-geral Rob Bonta abriram uma ação judicial contra o governo federal, argumentando que a federalização da Guarda Nacional sem consentimento estadual é inconstitucional.
A decisão de Trump também gerou controvérsia entre democratas, que a consideram um abuso de poder, enquanto republicanos a defendem como necessária para conter a violência. Trump chegou a sugerir a prisão de Newsom por obstrução, aumentando a tensão política. Protestos relacionados às políticas migratórias se espalharam para outros estados, incluindo Oregon, Washington e Nova York, mas os atos em 9 de junho foram majoritariamente pacíficos.
Não há informações confirmadas sobre a duração da presença dos fuzileiros em Los Angeles ou sobre novas escaladas após 10 de junho de 2025, mas a situação segue tensa, com potencial para mais ações judiciais e manifestações.
Protestos em outros estados
Os protestos contra as políticas migratórias de Donald Trump, inicialmente concentrados em Los Angeles, se espalharam para outros estados dos EUA até 10 de junho de 2025. Com base nas informações disponíveis, as manifestações ocorreram em várias cidades, com diferentes níveis de intensidade:
Califórnia: Além de Los Angeles, São Francisco registrou protestos, com manifestações majoritariamente pacíficas.
Texas: Dallas e Austin tiveram mobilizações significativas. Em Dallas, cerca de mil pessoas se reuniram, com bandeiras mexicanas, e a polícia permaneceu em alerta devido ao aumento das tensões. Confrontos com as autoridades foram reportados, especialmente em solidariedade aos protestos da Califórnia.
Nova York: A cidade de Nova York teve protestos confirmados, com manifestantes em frente à Biblioteca Pública, próximo à Trump Tower, entoando slogans como “Os imigrantes são bem-vindos aqui!”. As manifestações foram pacíficas, com cartazes denunciando políticas migratórias e o Centro de Confinamento de Terrorismo (CECOT).
Massachusetts: Em Boston, protestos exigiram o fim das operações do Serviço de Imigração e Controle de Aduanas (ICE), com atos registrados no dia 9 de junho.
Rhode Island: Providence também teve manifestações confirmadas, em apoio aos protestos de Los Angeles.
Outras Manifestações: Mobilizações foram relatadas em Washington, Houston, Flórida e Colorado, com destaque para os protestos de 5 de abril de 2025, que reuniram milhares contra as políticas de Trump, incluindo cortes de programas sociais e medidas anti-imigração. Esses atos, parte do movimento “Hands Off!”, ocorreram em todos os 50 estados, com mais de 1.400 eventos registrados.
As manifestações, em grande parte pacíficas, refletem resistência às políticas migratórias de Trump, com foco em deportações em massa e operações do ICE. Alguns protestos incluíram atividades comunitárias, como distribuição de alimentos e vigílias, mas houve episódios de tensão, como em Dallas, onde confrontos com a polícia foram registrados. Uma mobilização nacional está programada para 14 de junho, indicando que os protestos podem continuar a crescer.
Fonte: RNC – Grok IA – Foto: Departamento de Defesa dos EUA
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