O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje uma nova estimativa populacional que aponta o Brasil com 213,4 milhões de habitantes em julho de 2025.
Esse número representa um crescimento de aproximadamente 0,8% em relação à estimativa de 2024, quando o país contava com 212,6 milhões de pessoas, e reflete a continuidade de um ritmo demográfico moderado, influenciado por fatores como a redução da taxa de fecundidade e o envelhecimento da população.
De acordo com as projeções atualizadas do IBGE, baseadas nos dados do Censo Demográfico de 2022 (que registrou 203,1 milhões de habitantes) e nas tendências de nascimentos, óbitos e migrações, o Brasil deve atingir seu pico populacional em 2041, com cerca de 220,4 milhões de pessoas.
Após isso, espera-se uma desaceleração e eventual declínio, chegando a 199,2 milhões em 2070.
“Essas estimativas são essenciais para o planejamento de políticas públicas, como a distribuição de recursos dos Fundos de Participação dos Estados (FPE) e dos Municípios (FPM), além de indicadores sociais e econômicos”, explica o gerente de Projeções e Estimativas Populacionais do IBGE, Márcio Minamiguchi.
Distribuição por Regiões e Estados
A população brasileira continua concentrada no Sudeste, que abriga cerca de 42% do total, com São Paulo liderando como o estado mais populoso, estimado em 46,4 milhões de habitantes em 2025 – um aumento de cerca de 427 mil pessoas em relação a 2024.
Em seguida, vêm Minas Gerais (21,5 milhões) e Rio de Janeiro (17,3 milhões). No extremo oposto, Roraima permanece como o estado menos populoso, com aproximadamente 730 mil habitantes.
Abaixo está uma tabela resumida com as estimativas populacionais por grandes regiões para 2025 (baseada nas projeções do IBGE):

Nos municípios, São Paulo (capital) segue como a cidade mais populosa, com 12,1 milhões de habitantes, seguida pelo Rio de Janeiro (6,8 milhões) e Brasília (3,1 milhões). Cerca de 31% da população vive em apenas 48 municípios com mais de 500 mil habitantes, destacando a concentração urbana no país.
Impactos e Tendências Demográficas
O crescimento de 0,8% anual é impulsionado principalmente por um saldo migratório positivo e uma taxa de fecundidade em queda, que passou de 1,57 filhos por mulher em 2023 para cerca de 1,50 em 2025.
A mortalidade infantil continua em redução, de 12,5 óbitos por mil nascidos vivos em 2023 para projeções de 11,8 em 2025, enquanto a expectativa de vida ao nascer sobe para 76,8 anos.
Especialistas alertam para desafios como o envelhecimento populacional: em 2025, cerca de 16,5% dos brasileiros têm 60 anos ou mais, contra 15,6% em 2024. Isso implica maior demanda por serviços de saúde e previdência.
“O Brasil está em transição demográfica acelerada, o que exige investimentos em infraestrutura urbana e sustentabilidade para acomodar esse crescimento moderado”, comenta a demógrafa do IBGE, Izabel Marri.
Os dados completos das estimativas de 2025, incluindo breakdowns por idade, gênero e município, estarão disponíveis no site oficial do IBGE (www.ibge.gov.br), a partir de amanhã.
Essa atualização reforça a importância de contagens precisas, especialmente após debates sobre o Censo de 2022, e serve de base para o planejamento governamental nas esferas federal, estadual e municipal. Para mais informações, acesse o portal do IBGE ou acompanhe as atualizações nas redes sociais do instituto.
Fonte: Rede Nova de Comunicação – Imagem: Arquivo/Agência Brasil
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