Brasil registra 357 novas mortes por coronavírus nas últimas 24 horas

O Brasil registrou nesta sexta-feira, 24, 357 mortes provocadas pelo novo coronavírus e 3.503 casos da doença nas últimas 24 horas, segundo informações do Ministério da Saúde. Com isso, em todo o País, o número total de mortes de pessoas infectadas pelo novo coronavírus chegou a 3.670, com um total de 52.995 casos confirmados. Até quinta-feira, o número total era de 3.313 vítimas fatais e 49.492 casos confirmados. São Paulo, que segue sendo o Estado mais afetado pela doença, atingiu 17.826 casos confirmados e 1.512 mortes de pessoas infectadas por covid-19. Em seguida, vêm Rio de Janeiro (6.282 casos, 570 mortes), Ceará (4.800 casos, 284 mortes), Pernambuco (3.999 casos, 352 mortes) e Amazonas (3.194 casos, 255 mortes).

Coronavírus em SC: Governo do Estado confirma 1.209 casos de Covid-19

O Governo do Estado informou que há 1.209 casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus em Santa Catarina. O número foi divulgado por meio de entrevista coletiva nesta sexta-feira, 24. Desde o início da pandemia, 42 mortes foram causados pela doença respiratória, mas nenhuma foi registrada nas últimas 24 horas. Há 111 pacientes internados nas redes pública e privada em leitos de unidade de terapia intensiva (UTI), entre casos confirmados de Covid-19 (52) e suspeitos (59). O Estado está com 398 leitos de UTI reservados para pessoas com infecção por coronavírus pelo Sistema Único de Saúde (SUS), com ocupação de 15,3%. Um total de 167 pacientes já teve alta da UTI para leitos de enfermaria desde o início da pandemia.

Coronavírus: Paraná chega a 65 mortes e 1.119 casos confirmados, indica boletim

Dados da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) desta sexta-feira (24) mostram aumento de cinco mortes pela Covid-19. O Paraná tem 65 mortes e 1.119 casos confirmados do novo coronavírus, de acordo com o boletim divulgado na tarde desta sexta-feira (24) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). Os dados mostram aumento de cinco mortes e 37 confirmações da Covid-19 em relação a quinta-feira (23).

PGR quer investigar sobre supostos crimes de Bolsonaro

O procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu nesta sexta-feira (24/04) autorização ao Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar as denúncias feitas pelo agora ex-ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sergio Moro, contra o presidente Jair Bolsonaro. Ele quer aval da Corte para ouvir o ex-ministro e colher possíveis provas. Nesta manhã, Moro pediu demissão do cargo depois que Bolsonaro decidiu trocar o comando da Polícia Federal. Ele justificou a saída do governo acusando o presidente de estar intervindo politicamente no órgão. Segundo Moro, Bolsonaro quer um diretor-geral na PF que lhe passe informações sobre investigações. Há duas investigações já em curso no STF com potencial de atingir a família presidencial: uma investiga grupos que espalham notícias falsas nas redes socias e outra apura a convocação dos atos antidemocráticos realizados no domingo (19/04) pelo país. Aras aponta na nova solicitação ao STF a necessidade de investigar os possíveis crimes de “falsidade ideológica, coação no curso do processo, advocacia administrativa, prevaricação, obstrução de justiça, corrupção passiva privilegiada, denunciação caluniosa e crime contra a honra”, que podem ter sido cometidos por Bolsonaro ou por Moro, caso a denúncia não se mostre verdadeira.

Celso de Mello é relator de pedido de investigação contra Bolsonaro no STF

O ministro Celso de Mello, um dos mais críticos ao Planalto no Supremo Tribunal Federal (STF), foi sorteado o relator do pedido de abertura de inquérito enviado a Corte contra o presidente Jair Bolsonaro. Na solicitação, o procurador-geral da República, Augusto Aras, pede que sejam avaliadas as acusações de Sergio Moro contra o chefe do Executivo. Aras também mira o ex-ministro, que pode ser denunciado por denunciação caluniosa caso não consiga comprovar as alegações que fez. Celso de Mello retornou essa semana ao Supremo, após passar por cirurgia. Ele fica no cargo até novembro, quando se aposenta por idade. O documento foi enviado por Aras ao Supremo na tarde desta sexta-feira (24), após Moro afirmar que Bolsonaro tentou interferir na Polícia Federal para acessar inquéritos sigilosos que correm na corporação. Além disso, de acordo com Moro, o presidente teme inquéritos que correm na suprema corte.

Moro rebate Bolsonaro e diz que não negociou vaga no STF

O ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro, levou poucos minutos para rebater acusações do presidente Jair Bolsonaro de que ele teria condicionado a saída do diretor-geral da Polícia Federal, Maurícia Valeixo, com a indicação dele para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). Em pronunciamento na tarde desta sexta-feira (24), Bolsonaro disse que Moro afirmou que ele só poderia trocar a direção da PF em novembro, quando indicasse ele ao Supremo, com a aposentadoria do ministro Celso de Mello. Minutos após o discurso, por meio do Twitter, Moro contestou a informação. “A permanência do Diretor Geral da PF, Maurício Valeixo, nunca foi utilizada como moeda de troca para minha nomeação para o STF. Aliás, se fosse esse o meu objetivo, teria concordado ontem com a substituição do Diretor Geral da PF”, escreveu o ex-ministro.

Delegado Alexandre Ramagem será o novo diretor-geral da PF, informam fontes do Planalto

No blog da jornalista Cristiana Lôbo: O delegado Alexandre Ramagem será o novo diretor-geral da Polícia Federal, em substituição a Mauricio Valeixo, demitido nesta sexta-feira, segundo informaram fontes do Palácio do Planalto. O futuro ministro da Justiça e Segurança Pública ainda não está escolhido. Cotado para o lugar de Sergio Moro, que deixou o governo, o ministro da Secretaria Geral, Jorge de Oliveira, perdeu força. Alexandre Ramagem é o atual diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Ele assumiu o cargo em julho do ano passado.

Moro exibe troca de mensagens em que Bolsonaro cobra mudança no comando da PF

Jornal Nacional revelou troca de mensagens entre presidente e ministro, na qual Bolsonaro pede interferência na investigação de deputados aliados. Em outro diálogo, deputada Carla Zambelli sugere ao ex-ministro aceitar demissão de diretor da PF em troca de vaga no STF. Ele recusa. O ex-ministro da Justiça Sergio Moro exibiu nesta sexta-feira (24) à TV Globo uma troca de mensagens entre ele e o presidente Jair Bolsonaro, ocorrida nesta quinta (23), na qual Bolsonaro cobrou mudança no comando da Polícia Federal. Mais cedo, nesta sexta, ao anunciar que havia decidido deixar o cargo, Moro afirmou que Bolsonaro tentou interferir politicamente na PF ao decidir demitir o agora ex-diretor-geral da corporação Maurício Valeixo.

Brasil terá de explicar graves acusações que levaram a renúncia de Moro, diz dirigente anticorrupção da OCDE

“O Brasil vai ter que explicar o que fez o ministro da Justiça renunciar acusando o presidente de interferência no trabalho da polícia”, afirmou Drago Kos, chefe do grupo de trabalho anticorrupção da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). Em entrevista à BBC News Brasil por telefone, ele qualificou como “extremamente preocupante” a demissão de Sergio Moro, ex-juiz da Operação Lava Jato. Moro pediu demissão durante um pronunciamento na manhã desta sexta (24) em que acusou o presidente Jair Bolsonaro de tentar interferir politicamente no trabalho da Polícia Federal.

Secretário Nacional do Consumidor põe cargo à disposição após saída de Moro do Ministério da Justiça

O Secretário Nacional do Consumidor, Luciano Timm, colocou o cargo à disposição após a saída de Sergio Moro do Ministério da Justiça. A secretaria comandada por Timm é subordinada à pasta. Em uma rede social, Timm manifestou “absoluta e irrestrita” solidariedade a Moro e disse que pretende garantir uma transição “segura” ao seu sucessor na secretaria. “Conheci gente nova, aprendi coisas diferentes, mas acima de tudo servi ao meu país ao lado de uma equipe técnica, comprometida e honesta. Volto a fazer o que sempre soube, não sem antes garantir uma transição segura a(o) meu (minha) sucessor (a)”, escreveu. A Secretaria Nacional do Consumidor é responsável, por exemplo, por elaborar e coordenar políticas sobre relações de consumo.

Joice Hasselmann pede impeachment de Bolsonaro após declarações de Moro

A líder do PSL na Câmara, Joice Hasselmann (SP), disse nesta 6ª feira (24.abr.2020) que protocolou 1 pedido de impeachment do presidente da República, Jair Bolsonaro. Ela se baseia nas acusações feitas pelo ex-ministro da Justiça, Sergio Moro. Joice esteve na casa do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que tem a prerrogativa de aceitar ou não pedidos de impeachment. Expôs a ele os motivos. Maia, diz Joice, não se manifestou a favor nem contra.

Ministros Paulo Guedes e Rogério Marinho estão rompidos

Antes de Jair Bolsonaro fazer seu pronunciamento no final da tarde desta 6ª feira (24.abr.2020), os ministros estavam reunidos no Palácio do Planalto. Aí deu-se este diálogo entre Paulo Guedes (Economia) e Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional), presenciado por vários dos que estavam na sala: Marinho – Nós precisamos conversar. Guedes – Eu não converso com você privadamente. Só converso com você na frente de outros ministros, porque você é desleal. Marinho – Você acha que só você entende de economia. Guedes – Entendo mais do que você. Você é despreparado. Paulo Guedes é o último superministro de Bolsonaro. Sergio Moro (Justiça) e Santos Cruz (Secretaria de Governo) caíram. Onyx Lorenzoni perdeu a Casa Civil e tem menos poder agora no Cidadania. O titular da economia se sente cada vez mais isolado. A eventual saída de Guedes indicará o início de 1 outro tipo de governo Bolsonaro.