Câmara mantém prisão de Daniel Silveira

A Câmara dos Deputados manteve, por 364 votos a favor, 130 contra e 3 abstenções, a prisão do deputado Daniel Silveira (PSL-RJ). O parlamentar está preso desde terça-feira (16) após divulgar um vídeo com discurso de ódio e ataques aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com a Constituição Federal, deputados e senadores são invioláveis, civil e penalmente, por opiniões, palavras e votos e não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nestas situações, os autos são remetidos à Câmara ou ao Senado para que a maioria absoluta da Casa (no caso 257 deputados) decida, em voto aberto, sobre a prisão.

Daniel Silveira foi preso no inquérito aberto em 2019 para apurar ameaças contra os ministros do STF após ter divulgado um vídeo em que, segundo decisão do ministro Alexandre de Moraes, “ataca frontalmente” os ministros da Corte. “As manifestações do parlamentar Daniel Silveira, por meio das redes sociais, revelam-se gravíssimas, pois, não só atingem a honorabilidade e constituem ameaça ilegal à segurança dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), como se revestem de claro intuito visando a impedir o exercício da judicatura, notadamente a independência do Poder Judiciário e a manutenção do Estado Democrático de Direito”, escreveu Moraes em sua decisão.

Relatório: A deputada Magda Mofatto (PL-GO) apresentou parecer favorável à manutenção da prisão do deputado Daniel Silveira. A congressista leu a transcrição do vídeo pelo qual o ministro Alexandre de Moraes baseou a decisão para prender Silveira. Para Magda Mofatto, “é preciso traçar uma linha e deixar clara entre uma crítica contundente e um verdadeiro ataques às instituições democráticas”. “Não se trata apenas de concordar ou não com o conteúdo ou considerar que o discurso do parlamentar deva ser tolhido por se entender por demais chulas as suas palavras. A liberdade de expressão protege o discurso que nos desagrada e incomoda, mas não alcança aqueles voltados a incitar a verdadeira prática de atentados contra autoridades públicas”, argumentou a relatora Magda Mofatto.

Parlamentares pró e contra a prisão de Daniel Silveira discursam no Plenário
Michel Jesus/Câmara dos Deputados

Defesa: O deputado Daniel Silveira participou da sessão de forma remota, direto do Batalhão Especial Prisional (BEP), em Niterói, onde está preso. O parlamentar se manifestou em três ocasiões durante a votação e em todas disse que exagerou em sua fala, mas que respeita o STF. “Eu assisti ao vídeo três vezes e precisei perceber, com critério absoluto de calma e cautela, que realmente ali as minhas palavras foram duras o suficiente até para mim mesmo. Eu compreendi, vi que eu tinha outros modos para que eu pudesse expressar a minha fala”, disse. “Eu gostaria de ressaltar que, em momento algum, consegui compreender o momento da raiva que ali me encontrava e peço desculpas a todo o Brasil. Foi um momento passional e me excedi de fato na fala”.

Silveira afirmou ainda que a repercussão da decisão em manter a sua prisão terá repercussões futuras – tanto para os parlamentares quanto para sociedade. “A relativização da nossa imunidade poderá trazer consequências catastróficas para todos nós. A imunidade parlamentar pela fala não pode ser relativizada jamais”, disse. “As consequências, a partir de decisão de hoje, jamais vão se limitar à minha vida, não se limitam de maneira alguma. As consequências serão impreterivelmente sentidas por toda a população brasileira, que confiou, através da nossa eleição, talvez uma rigidez, e às vezes, a rigidez pode ter passado muito daquilo que nós queríamos”. O advogado de defesa do deputado Daniel Silveira, Maurizio Rodrigues Spinelli, argumentou que há ilegalidades e falhas técnicas na decisão que mandou o parlamentar para a prisão. “Tudo absolutamente tudo envolvendo a prisão do deputado, até o presente momento, mostra-se inconstitucional. Não há nada no ordenamento jurídico que seja capaz de sanear as ilegalidades encontradas até agora”, disse.

Comissão: Ao abrir a sessão, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), anunciou a criação de uma comissão para construir e propor uma regulamentação do dispositivo da Constituição Federal que dispõe sobre a imunidade e a inviolabilidade dos mandatos parlamentares. “Em nome da responsabilidade, o alicerce da democracia, quero anunciar a criação de uma comissão pluripartidária para propor alterações legislativas para que nunca mais Judiciário e Legislativo corram o risco de trincarem a relação de altíssimo nível das duas instituições por falta de uma regulação ainda mais clara e específica do Artigo 53 da nossa Carta Magna”, afirmou Lira.

Em um pronunciamento de pouco mais de dez minutos, o presidente afirmou que a análise da prisão de Daniel Silveira esteve ancorada em dois princípios: a livre manifestação de pensamento e a inviolabilidade do mandato parlamentar. “Até que ponto essa inviolabilidade pode ser considerada se ela põe a democracia em risco? Essa é a avaliação que vossas excelências irão realizar”, ressaltou. Sem mencionar seu posicionamento a respeito da situação de Silveira, Arthur Lira ressaltou que o caso do parlamentar preso é “um ponto fora da curva” e que o exercício da liberdade de expressão não pode violar a democracia. “Sou ferrenho defensor da inviolabilidade do exercício da atividade parlamentar, mas acima de todas as inviolabilidades, está a inviolabilidade da democracia. Nenhuma inviolabilidade pode ser usada para violar a mais sagrada das inviolabilidades, a do regime democrático”, disse.

Moraes determina bloqueio de redes sociais de deputado

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu hoje (19) determinar o bloqueio das redes sociais do deputado Daniel Silveira (PSL-RJ). A medida foi tomada após o parlamentar se manifestar pelas plataformas mesmo após sua prisão, ocorrida na terça-feira (16). A palavra final sobre a manutenção da prisão, que foi determinada pelo Supremo, será do plenário da Câmara. A sessão está marcada para às 17h nesta sexta-feira. Silveira deverá participar da sessão por videoconferência. Ele está preso no Batalhão Especial Prisional (BEP), em Niterói (RJ). Pela Constituição, a prisão em flagrante por crime inafiançável de qualquer deputado deve ser enviada para análise da Casa, que deve decidir sobre a manutenção ou não da prisão. A motivação da prisão foi um vídeo publicado na internet. Segundo o STF, o deputado teria feito ameaças e defendido a destituição dos ministros.

Defesa: A defesa de Silveira argumenta que a prisão representa “violento ataque” à liberdade de expressão e à inviolabilidade da atividade parlamentar. Ontem (18), durante audiência de custódia que manteve sua prisão, Daniel Silveira disse que a publicação do vídeo na internet não pode ser entendida como situação de flagrante, hipótese na qual parlamentares podem ser presos. Segundo ele, a prisão é irregular. “Por exemplo, se houvesse algum vídeo disponível de um narcotraficante, tendo sido visto por mim, questiono se eu poderia, tempos depois, autuá-lo em flagrante? Por isso, aproveitando esta audiência de custódia, deixo registrado o meu entendimento sobre a questão”, afirmou. Em seguida, a defesa do parlamentar pediu a concessão de liberdade provisória. Os advogados também questionaram o estado de flagrância e argumentaram que o suposto crime cometido é afiançável.

Bolsonaro indica Joaquim Silva e Luna para presidência da Petrobras

O presidente Jair Bolsonaro anunciou na noite desta sexta-feira (19) a indicação de novo nome para a presidência da Petrobras. Em postagem nas redes sociais, Bolsonaro compartilhou uma nota oficial do Ministério das Minas e Energia (MME) que informa a indicação do general Joaquim Silva e Luna para substituir Roberto Castello Branco, que está no cargo desde o início do governo, em janeiro de 2019. “O governo decidiu indicar o senhor Joaquim Silva e Luna para cumprir uma nova missão, como conselheiro de administração e presidente da Petrobras, após o encerramento do ciclo, superior a dois anos, do atual presidente, senhor Roberto Castello Branco”, diz a nota, assinada pela Assessoria de Comunicação Social do MME. Silva e Luna foi ministro da Defesa no governo Michel Temer e, desde janeiro de 2019, ocupa o cargo de diretor-geral da Itaipu Binacional, empresa pública dirigida pelos governos do Brasil e do Paraguai, responsável pela gestão da usina hidrelétrica.

A mudança na Petrobras ocorre em meio a recentes aumentos no preço dos combustíveis e um dia depois do governo anunciar que vai zerar os impostos federais que incidem sobre o gás liquefeito de petróleo (GLP) – o gás de cozinha – e o óleo diesel. No início da tarde, durante um compromisso oficial no interior de Pernambuco, Bolsonaro voltou a criticar os reajustes frequentes no preço dos combustíveis e prenunciou mudanças que faria na Petrobras, mas sem abrir mão da atual política de preços da companhia. “Anuncio que teremos mudança sim na Petrobras. Jamais vamos interferir nesta grande empresa e na sua política de preços, mas o povo não pode ser surpreendido com certos reajustes”, afirmou.

Petrobras: Em nota a Petrobras informou na noite desta sexta-feira que recebeu um ofício do Ministério das Minas e Energia para convocar uma Assembleia Geral Extraordinária da estatal para “promover a substituição e eleição de membro do Conselho de Administração, e indicando Joaquim Silva e Luna, em substituição a Roberto da Cunha Castello Branco.” O ofício também solicita que Silva e Luna seja avaliado pelo Conselho de Administração da Petrobras para o cargo de presidente.

Segundo a nota, a União também propõe, em razão do fato da Assembleia Geral Ordinária mais recente ter adotado o voto múltiplo, ” que todos os membros do Conselho de Administração sejam, imediatamente, reconduzidos na própria Assembleia Geral Extraordinária, para cumprimento do restante dos respectivos mandatos. A Petrobras também esclareceu que Roberto Castello Branco e os demais diretores executivos da empresa têm mandato até 20 de março de 2021.

Ações da Petrobras sofrem forte desvalorização após declarações de Bolsonaro

No início da noite de uma sexta-feira em que as ações da Petrobras sofreram desvalorização forte nas bolsas de valores, o presidente Jair Bolsonaro confirmou os temores de uma interferência de natureza política no comando da empresa, e tirou Roberto Castello Branco da presidência. Esses temores se acentuaram na noite de quinta-feira (18), quando Bolsonaro anunciou um corte de impostos e taxas federais sobre o diesel e o gás. Numa rede social, ele disse que eram excessivos os aumentos de combustíveis anunciados horas antes. Para os investidores, esse comentário ganhou tom de ameaça quando foi complementado pelas seguintes palavras do presidente:

“Eu não posso interferir, nem iria interferir na Petrobras. Se bem que alguma coisa vai acontecer na Petrobras nos próximos dias. Você tem que mudar alguma coisa. Vai acontecer.” As declarações do presidente Jair Bolsonaro tiveram um preço, que apareceu logo na abertura dos mercados. As duas ações da Petrobras negociadas na bolsa registraram queda desde as primeiras horas da manhã e fecharam o dia com as maiores baixas do dia: a do tipo preferencial caiu 6,6 %; e a ordinária, a mais negociada, quase 8%. Como a companhia é a de maior peso no mercado de ações, o que acontece com ela tem consequências para muitas outras empresas. A Petrobras acabou arrastando a bolsa para um resultado negativo nesta sexta-feira (19).

Governos passados interferiram na Petrobras para que os reajustes demorassem a ser repassados, numa tentativa de segurar outros preços na economia e controlar a inflação. Mas analistas dizem que isso só prejudicou o caixa da companhia e botou em risco o abastecimento do país. “Primeiro, você vai prejudicar a Petrobras; segundo, não vai atrair mais investimentos para o país nessa área quando cria artificialismo de preços; e terceiro, a própria venda de ativos da Petrobras porque ninguém vai querer entrar num mercado onde o governo enfia faca ali, enfia faca aqui e cria situações artificiais fora do mercado”, opinou David Zilberstayin. A Federação Única dos Petroleiros, que reúne vários sindicatos de trabalhadores do setor, critica a proposta do presidente Jair Bolsonaro de zerar impostos do diesel e do gás de cozinha como forma de baixar os preços.

Governo indica Francisco Ferreira como diretor brasileiro da Itaipu

O governo federal indicou hoje (19) João Francisco Ferreira como diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, informou o Ministério de Minas e Energia. Ferreira vai substituir Joaquim Silva e Luna, que foi indicado nesta sexta-feira para a presidência da Petrobras pelo presidente Jair Bolsonaro. A indicação de Silva e Luna foi anunciada por Bolsonaro pelas redes sociais para substituir Roberto Castello Branco, que estava no cargo desde janeiro de 2019.

Em nota, a Petrobras informou na noite desta sexta-feira que recebeu um ofício do Ministério das Minas e Energia para convocar uma Assembleia Geral Extraordinária da estatal para “promover a substituição e eleição de membro do Conselho de Administração” e para indicar Silva e Luna para a presidência da empresa. O ofício também solicita que Silva e Luna seja avaliado pelo Conselho de Administração da Petrobras para o cargo de presidente. A Petrobras também esclareceu que Roberto Castello Branco e os demais diretores executivos da empresa têm mandato até 20 de março de 2021.

Rio afasta técnica de enfermagem que teria aplicado “vacina de vento”

Uma técnica de enfermagem que trabalhava em um posto de saúde em Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro, foi afastada de suas funções após ter sido filmada aplicando a chamada “vacina de vento” em uma pessoa idosa. A Polícia Civil abriu investigação para apurar se ela desviou o imunizante e por qual motivo. Em meio à vacinação contra a covid-19, pelo menos quatro casos similares a este estão sendo apurados no estado do Rio. Embora somente agora tenha se tornado público, o episódio ocorreu em 27 de janeiro. Parentes de uma idosa de 85 anos filmaram o momento em que esta deveria ser vacinada e, posteriormente, perceberam que a seringa usada estava vazia no momento da aplicação. Em depoimento na Polícia Civil, a técnica de enfermagem responsabilizou uma médica residente pela situação.

Além de afastar a funcionária de suas funções, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) instaurou sindicância para apurar se houve dolo. Hoje mais cedo, o prefeito Eduardo Paes disse torcer para que tenha sido um erro, e não uma ação de má-fé. “Estou sabendo que é uma boa profissional, com histórico de serviços prestados à cidade. Vamos torcer para que tenha sido um erro. Foi um erro grave, evidentemente, mas esperamos que fique por aí.” O Conselho Regional de Enfermagem do Rio de Janeiro, responsável pela fiscalização do trabalho e da conduta ética de técnicos de enfermagem e enfermeiros, tem recebido denúncias de irregularidades na vacinação. Dependendo da situação, o registro profissional pode ser cassado. Segundo nota pública divulgada pelo conselho, as denúncias são analisadas e classificadas conforme gravidade e objeto. “Todas são devidamente tratadas pelos Departamentos de Fiscalização e de Ética e pelos conselheiros eleitos”, diz o texto.

A vacinação, que começou no fim de janeiro em todo o país, é conduzida por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Idosos estão entre os grupos prioritários, conforme definição do Ministério da Saúde. Somente na cidade do Rio, a SMS diz ter aplicado mais de 300 mil doses. As denúncias envolvendo aplicação da “vacina de vento” são pontuais. Quatro casos são acompanhados pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ): dois na capital, um em Petrópolis e outro em Niterói. Se comprovado o desvio de doses, somente um aprofundamento das investigações poderá revelar as motivações. A comercialização ilegal e o o uso das doses para imunizar parentes próximos que não integram os grupos prioritários são algumas hipóteses, mas precisam ser comprovadas em cada situação. O caso de Niterói é o único que gerou indiciamento pela Polícia Civil por peculato e infração de medida sanitária. A técnica de enfermagem deixou de aplicar a dose em um homem de 90 anos. O episódio ocorreu em um posto drive-thru, onde a pessoa é vacinada dentro do carro. Vídeo gravado por parentes mostra que uma seringa carregada foi espetada no braço do idoso, mas em seguida foi retirada sem que a profissional pressionasse o êmbolo para injetar o imunizante.

A Secretaria Municipal de Saúde de Niterói afastou a técnica de enfermagem de suas funções. A Polícia Civil concluiu que a funcionária tinha consciência do que fazia, embora não tenha identificado o motivo. Ainda assim, considerou que a dose foi desviada, pois a seringa não foi mais encontrada. O crime de peculato ocorre quando um funcionário público se apropria de um bem a que teve acesso por causa do cargo que ocupa. A infração de medida sanitária tem relação com o descumprimento de determinação do poder público destinada a impedir a propagação de doença contagiosa. A abertura da ação penal, no entanto, é de responsabilidade do MPRJ, ao qual cabe decidir se apresentará denúncia em consonância com o indiciamento da Polícia Civil.

Filmagem liberada: Filmar a vacinação de parentes idosos e publicar o momento nas redes sociais tem sido, para muitas pessoas, uma forma de celebrar o início de uma possível superação da pandemia de covid-19. “Vim compartilhar com você um momento de muita felicidade. Viva o SUS”, escreveu o jornalista João Lima, uma das pessoas que registraram imagens do atendimento da avó.

Vacinação drive-thru contra a covid-19 no Parque da Cidade, em Brasília.
Marcelo Camargo/Agência Brasil
No entanto, após surgirem os primeiros flagrantes de aplicação da “vacina de vento”, as filmagens chegaram a ser vetadas por funcionários de alguns postos de saúde. A filmagem foi proibida, por exemplo, em Bangu e em Campo Grande, bairros da zona oeste do Rio.

Diante da situação, a SMS emitiu orientação para que não se impeçam as filmagens. Em nota, a secretaria diz que orienta as equipes a fazer todo o preparo e administração das vacinas de forma transparente, permitindo que pacientes e acompanhantes visualizem todo o processo. “Fotos e vídeos estão liberados, e recomendados no momento da aplicação da vacina”, reitera.

Os casos isolados de proibição geraram reação de alguns juristas, para os quais a filmagem depende apenas do consentimento do cidadão que está sendo vacinado. Para a advogada Jocinéia Zanardini, especialista em direito contemporâneo pela Universidade Cândido Mendes, a aplicação da vacina é uma função pública não coberta por sigilo. “A vacinação é de interesse público e, portanto, deve ser feita com transparência”, disse Jocinéia.

Sob pressão: Pazuello diz que governo distribuirá 4,7 milhões de doses da vacina até março

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, garantiu, hoje (19), a uma comissão da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), que o governo distribuirá mais de 4,7 milhões de doses da vacina contra a covid-19 até o começo de março. Ao conversar, por videochamada, com o presidente da entidade, o ex-prefeito de Campinas, Jonas Donizette, e outros nove prefeitos, o ministro afirmou que, a partir do próximo dia 24, o ministério começará a distribuir às secretarias estaduais de saúde cerca de 2,7 milhões de doses da vacina CoronaVac, produzidas no Brasil pelo Instituto Butantan, e outros dois milhões de doses da AstraZeneca que o governo está importando da Índia.

Segundo o ministro, todo o novo lote será usado para vacinar apenas pessoas dos grupos prioritários que ainda não receberam a primeira dose do imunizante. A medida visa acelerar o processo de vacinação no país. “Neste novo momento da campanha, a vacina do Butantan será aplicada em dose única, com o objetivo de ampliar a vacinação e atender ainda mais brasileiros. Com isso, entramos em março com a expectativa de vacinar novos grupos”, disse o ministro à comissão da FNP. A segunda dose da vacina do Butantan será aplicada de 14 a 28 dias após a primeira, conforme orientação do fabricante e dependerá dos novos lotes que devem chegar ao país até março.

Logo após o término da conversa, o presidente da frente disse a jornalistas que o ministro sugeriu aos prefeitos que receberem ofertas para adquirir eles próprios suas vacinas, que encaminhem os representantes dos laboratórios farmacêuticos ao ministério. “Há um problema acontecendo. Muitas cidades e estados [estão] dizendo: “Ah! A gente compra por aqui”. O ministro foi muito enfático: quem tem vacina para vender pode mandá-las para o ministério que a pasta compra”, comentou Donizette, acrescentando que compete ao governo federal centralizar a aquisição de vacinas.

“Há municípios que, às vezes, querem fazer a compra, mas nós temos o Programa Nacional de Imunização. Logo, se existe disponibilidade de vacina à venda, todas devem ir para o programa nacional, embora eu ache que também pudéssemos contar com a iniciativa privada, que pode comprar e doar os imunizantes para o programa nacional [coordenado pelo ministério]”, acrescentou Donizette. A expectativa ministerial é receber outras 39 milhões de doses de vacinas ao longo do próximo mês: 21 milhões do Instituto Butantan e 18 milhões da AstraZeneca, sejam das produzidas pela Fiocruz, sejam importadas.

Educação: Em nota divulgada logo após o término da reunião, o Ministério da Saúde afirma que estuda incluir novos grupos entre os já considerados prioritários (idosos, profissionais de saúde, indígenas que vivem em territórios tradicionais e portadores de necessidades especiais que vivem em instituições, dentre outros grupos que deverão ser vacinados gradualmente, conforme a disponibilidade do imunizante). A pasta afirma que a expectativa é incluir novos grupos a partir de março. Já segundo Donizette, o ministro teria sinalizado positivamente a uma das principais reivindicações da FNP: a antecipação da vacinação dos profissionais de educação de todo o país

“O ministro aceitou nossa sugestão de priorizar o pessoal da educação, e disse que quer colocá-los dentro do mês de março. Os prefeitos perguntaram se podem assumir este compromisso [publicamente], falar que vão vacinar os professores em março, e ele pediu mais alguns dias para poder confirmar [a notícia], mas também disse que a intenção é esta: trazer a vacinação dos professores para março”, acrescentou Donizette. Questionado sobre a possibilidade de os profissionais de educação começarem a ser vacinados no próximo mês, o ministério informou que o assunto está em análise e depende de uma série de fatores que precisam ser coordenados como o cronograma de recebimento das vacinas. No último dia 12, a Frente Nacional de Prefeitos já tinha enviado ao Ministério da Saúde um ofício destacando a importância de que professores e demais trabalhadores de estabelecimentos de ensino sejam imunizados, sob risco de, com a retomada das aulas presenciais em várias partes do país, a categoria se tornar vetor de disseminação da covid-19.

Estados e municípios criam páginas com dados diários da vacinação

A vacinação contra a covid-19 teve início há pouco mais de um mês e para auxiliar no acompanhamento do número de pessoas vacinadas, os governos estaduais e municipais passaram a divulgar um “vacinômetro”. A página é uma espécie de banco de dados que registra, entre outras informações a quantidade de quem já tomou algum tipo de imunizante contra a doença, locais de vacinação e os grupos que estão sendo vacinados.Também é possível obter as informações por município. O Ministério da Saúde disponibiliza também uma ferramenta com informações sobre o registro das doses aplicadas da vacina. Os dados sobre as coberturas vacinais podem ser acessados por meio de um painel on-line, no LocalizaSUS: (https://localizasus.saude.gov.br/). O cidadão pode acompanhar, pela internet, o panorama de aplicação das vacinas por estado e nas capitais. Em alguns casos, entretanto, as informações não estão atualizadas.

Brasil registra 1.308 mortes por covid-19 nesta sexta-feira

O Brasil registrou, nesta sexta-feira (19), 1.308 mortes por covid-19, elevando para 244.765 o número de pessoas não resistiram à doença desde o início da pandemia. Em contrapartida, mais de 9 milhões de pessoas já se recuperaram da doença.

Situação epidemiológica da covid-19 no Brasil.
Divulgação/Ministério da Saúde

Segundo o Ministério da Saúde, o total de pessoas infectadas pelo coronavírus desde o início da pandemia ultrapassou a marca de 10 milhões, chegando a 10.081.676. Entre ontem e hoje, foram confirmados 51.050 novos casos da doença Ainda há 842.583 pessoas com casos ativos em acompanhamento por profissionais de saúde.

Covid nos Estados

Na lista de estados com mais mortes, São Paulo ocupa a primeira posição (57.499), seguido por Rio de Janeiro (32.045), Minas Gerais (17.442), Rio Grande do Sul (11.666) e Paraná (11.061). As unidades da Federação com menos óbitos são Acre (951), Roraima (1.028), Amapá (1.121), Tocantins (1.470) e Rondônia (2.667).

SC: Estado confirma 631.868 casos, 600.451 recuperados e 6.891 mortes

O Governo de Santa Catarina informou que há 631.868 casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus. Desses, 600.451 são considerados recuperados e 24.526 continuam em acompanhamento. O dado foi divulgado nesta sexta-feira, 19. Desde o início da pandemia, 6.891 mortes foram causadas pela doença respiratória. Esses números colocam a taxa de letalidade em 1,09%. O número de casos ativos registrou um crescimento de 981 e houve mais 47 óbitos em comparação com o último boletim. Aos casos confirmados se somaram 4.482, enquanto a estimativa de recuperados subiu 3.454.

>>> Confira aqui o boletim diário desta sexta-feira, 19
>>> Confira o detalhamento dos óbitos por data
>>> Saiba mais sobre as fontes e os conceitos dos dados

Todos os 295 municípios catarinenses confirmaram ao menos um caso e 273 deles têm registros de óbitos. Estima-se que haja casos ativos em 283 cidades. A maior quantidade de pacientes que já confirmaram infecção está em Joinville, que soma 59.055 casos. Na sequência, aparecem Florianópolis (55.179), Blumenau (33.724), São José (24.188), Criciúma (21.878), Chapecó (20.179), Palhoça (18.479), Balneário Camboriú (17.967), Itajaí (16.956) e Brusque (16.513). Há 1.536 leitos de UTI ativos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o estado, dos quais 1.330 estão ocupados, sendo 660 por pacientes com confirmação ou suspeita de infecção por coronavírus. A taxa de ocupação geral é de 86,6% e há 206 leitos vagos atualmente.

Vacinação em SC: 192 mil doses da vacina contra a Covid-19 foram aplicadas no estado

Foto: Cristiano Estrela / Secom

Santa Catarina aplicou um total de 192.710 doses da vacina contra o coronavírus desde o início da vacinação no estado, no dia 18 de janeiro. A atualização foi divulgada nesta sexta-feira, 19, pelo balanço parcial de vacinação da Secretaria de Estado da Saúde, elaborado pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) com informações dos municípios catarinenses.

Do total aplicado, 150.761 doses correspondem à D1 (Dose 1) e 41.949 D2 (Dose 2). Em um comparativo com o boletim divulgado na quarta, 17, houve um aumento de 16.229 no número de doses aplicadas (D1 + D2).

>>> Confira aqui o balanço parcial atualizado da vacinação contra a Covid-19 em Santa Catarina por municípios (19/02/2021)

Com relação à D1, o total de doses aplicadas corresponde a uma cobertura vacinal de 59,62%. Nos grupos prioritários, a cobertura D1 é de 71,28% nos trabalhadores da saúde; 109,78% nos idosos institucionalizados; 66,17% na população indígena; 57,48% nos idosos com 90 anos e mais; e 11,33% nos idosos com idade entre 89 e 85 anos. Importante ressaltar que as informações divulgadas no Balanço são fornecidas pelos próprios municípios catarinenses.

Ampliação da vacinação nos idosos para a faixa de 85 a 89 anos: A ampliação da vacinação nos idosos para pessoas com idade entre 89 e 85 anos foi definida em Reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB). Ficou acordado que os municípios que já alcançaram uma cobertura vacinal de 90% para idosos acima de 90 anos e ainda tenham doses disponíveis em sua rede, estão autorizados, excepcionalmente, a ampliar a vacinação para a faixa de 85 a 89 anos de idade, considerando a quantidade de doses disponíveis no município. Neste momento, os municípios ainda devem priorizar a vacinação da população de idosos de 90 anos ou mais, promovendo as mais diversas estratégias para alcançar elevadas coberturas vacinais nesta população, além de manter a vacinação dos trabalhadores de saúde conforme acordado nas deliberações 002/CIB/2021 e 003/CIB/2021. Importante lembrar que a vacinação dos trabalhadores da saúde deve continuar, sendo que os municípios que já concluíram a vacinação de todos os trabalhadores de saúde devem informar as suas Unidades Descentralizadas de Vigilância Epidemiológica para que a Dive possa destinar as doses remanescentes para os municípios que ainda não concluíram esta fase.

Paraná: Estado registra 3.607 novos casos de Covid-19. Já foram aplicadas 331.260 doses da vacina

A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta sexta-feira (19) 3.607 novos casos de Covid-19 e 68 mortes pelo novo coronavírus. Os dados acumulados do monitoramento da Covid-19 mostram que o Paraná soma 603.796 casos e 10.975 mortes em decorrência da doença. Os casos divulgados nesta data são de fevereiro (3.409) e janeiro (60) de 2021 e dos seguintes meses de 2020: junho (4), julho (3), agosto (1), setembro (3), outubro (2), novembro (17) e dezembro (108).

VACINA – O Paraná já aplicou 331.260 doses – 277.707 da primeira dose e 53.553 da segunda, até o final da manhã desta sexta-feira (19). No total, 277.707 paranaenses já foram vacinados. Até o momento chegaram ao Estado 538.900 doses da vacina contra a Covid-19. O Paraná vai mais receber 2.421.355 doses entre a semana que vem e o fim de março, de acordo com o cronograma de distribuição por unidades da Federação foi divulgado nesta quinta-feira (18) pelo Ministério da Saúde.

Confira a distribuição das imunizações.

INTERNADOS – Nesta sexta-feira (19) são 1.530 pacientes internados com diagnóstico confirmado de Covid-19. Destes, 1.284 ocupam leitos SUS (653 UTI e 631 clínicos/enfermaria) e 246 da rede particular (109 UTI e 137 clínicos/enfermaria). Há outros 1.507 pacientes internados, 525 em leitos UTI e 982 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos das redes pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2.

ÓBITOS – A secretaria estadual informa a morte de mais 68 pacientes. São 22 mulheres e 46 homens com idades que variam de 38 a 95 anos. Os óbitos ocorreram entre 30 de julho de 2020 e 19 de fevereiro de 2021. Os pacientes que foram a óbito residiam em Curitiba (10), Maringá (7), São José dos Pinhais (6), Campo Largo (4), Foz do Iguaçu (4), Paranaguá (3), Pinhais (3), Ponta Grossa (3), Arapongas (2) e Pato Branco (2). O boletim confirma também uma morte em cada um dos seguintes municípios: Alto Paraná, Araucária, Bom Sucesso, Campo Bonito, Colorado, Fazenda Rio Grande, Honório Serpa, Ibiporã, Itaperuçu, Jardim Alegre, Manfrinópolis, Marechal Cândido Rondon, Matinhos, Ouro Verde do Oeste, Pontal do Paraná, Quitandinha, Rio Negro, Santa Maria do Oeste, Santo Inácio, Telêmaco Borba, Terra Roxa, Tupassi, Umuarama e Ventania.

FORA DO PARANÁ – O monitoramento da Secretaria de Estado da Saúde contabiliza 4.430 casos de pessoas que não moram no Estado – 86 foram a óbito.

Confira o informe completo.

Robô Perseverance envia primeiras fotos coloridas de Marte

O robô explorador Perseverance, da agência espacial Nasa, enviou as primeiras imagens coloridas e em alta definição de Marte nesta sexta-feira (19), um dia após pousar no planeta. Com 19 câmeras acopladas, o robô tem o maior número de câmeras em um único veículo já enviadas a uma missão espacial. Em uma das fotos, é possível ver o céu visto de Marte. Outra imagem colorida mostra uma das seis rodas do robô sob o solo arenoso do planeta vermelho.

A Nasa também publicou nesta tarde uma foto colorida do momento da chegada de Perseverance ao local de pouso escolhido a cratera de Jezero, região do planeta que já foi um lago há bilhões de anos. O robô passará os próximos dois anos explorando a cratera de Jezero em busca de vestígios de vida que tenha existido no passado marciano.

Para a exploração, o veículo carrega instrumentos para coletar amostras, observar a geologia e transformar dióxido de carbono em oxigênio para viabilizar uma missão com humanos no planeta. Essa conversão será um dos passos essenciais para a Nasa conseguir levar astronautas em uma missão tripulada no futuro.

Fotos: Nasa

EUA voltam oficialmente ao Acordo de Paris sobre o clima

Os Estados Unidos (EUA) se reintegraram oficialmente ao Acordo de Paris sobre o clima nesta sexta-feira (19), revigorando a luta global contra a mudança climática, enquanto o governo do presidente Joe Biden planeja cortes drásticos nas emissões de gases de efeito estufa para as próximas três décadas. Cientistas e diplomatas estrangeiros saudaram a volta dos EUA ao tratado, que se tornou oficial 30 dias depois de seu presidente, Joe Biden, determinar a medida em seu primeiro dia no cargo. Desde que quase 200 países assinaram o pacto de 2015 para evitar a mudança climática catastrófica, os EUA foram o único a sair. O ex-presidente Donald Trump adotou a ação, alegando que uma ação climática seria cara demais.

O enviado dos EUA para o clima, John Kerry, participa hoje de eventos virtuais para marcar a volta dos EUA, aparecendo com os embaixadores do Reino Unido e da Itália, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, e o enviado de ambição climática da ONU, Michael Bloomberg. Biden prometeu traçar uma rota para zerar as emissões norte-americanas até 2050. Cientistas disseram que essa meta está alinhada ao que é necessário, mas enfatizaram que as emissões mundiais precisam cair pela metade até 2030 para evitar impactos mais devastadores do aquecimento global. Kerry e a conselheira climática doméstica de Biden, Gina McCarthy, estão elaborando novos regulamentos e incentivos com o objetivo de acelerar a produção de energia limpa e a transição dos combustíveis fósseis.

Essas medidas formarão a espinha dorsal da próxima meta de redução de emissões de Washington, ou Contribuição Determinada Nacionalmente, anunciada antes de uma cúpula climática global de líderes que Biden presidirá em 22 de abril. A próxima conferência climática da ONU será em Glasgow, em novembro. Biden também já assinou mais de uma dúzia de decretos relacionados à mudança climática e mobilizou todas as agências federais para que ajudem a moldar a reação do governo. Apesar do entusiasmo com a volta dos EUA às negociações mundiais, especialistas dizem que o caminho à frente não será fácil. As metas climáticas de Biden enfrentam desafios políticos nos EUA, a oposição de empresas de combustíveis fósseis e alguma preocupação de líderes estrangeiros com o vaivém norte-americano nas diretrizes para o clima.

Irã reverterá ações quando EUA suspenderem sanções, diz chanceler

O Irã “reverterá imediatamente” as ações relacionadas ao seu programa nuclear quando as sanções dos Estados Unidos (EUA) forem suspensas, disse hoje (19) o ministro das Relações Exteriores, Mohammad Javad Zarif, reiterando a posição de Teerã quanto à proposta de Washington de retomar as conversações. Nessa quinta-feira (18), o governo do presidente norte-americano, Joe Biden, disse estar pronto para ressuscitar um acordo de 2015, entre o Irã e potências mundiais, que o ex-presidente Donald Trump abandonou em 2018 antes de reativar sanções ao Irã.

Quando as sanções forem suspensas, “reverteremos imediatamente todas as medidas corretivas. Simples”, disse o chanceler no Twitter. Também na quinta-feira, Zarif tuitou que as “medidas corretivas” de seu país são uma reação a violações do acordo cometidas pelos EUA, o Reino Unido, a França e Alemanha. China e Rússia também são signatárias do pacto.

Mais cedo, Zarif afirmou, em entrevista divulgada em um site do governo, que os EUA não somente descumpriram suas obrigações, mas mantêm a “pressão máxima fracassada” de Trump, apesar de afirmar que estão dispostos a retomar o acordo nuclear. “Portanto, os europeus precisam notar que a pressão sobre o Irã não funciona, e que comentários inúteis tampouco servem para algo”, disse Zarif, acrescentando: “Assim que virmos medidas dos Estados Unidos e da Europa para o cumprimento de suas obrigações, reagiremos imediatamente e retomaremos nossos compromissos.”

Brasil dá adeus ao Aberto da Austrália após derrota de Soares e Murray

Último brasileiro na corrida pelo título de duplas do Aberto da Austrália, o mineiro Bruno Soares e o parceiro Jamie Murray se despediram na madrugada de hoje (19) do Melbourne Park após perderem a semifinal, por 2 sets a 0, para os atuais campeões do torneio: o norte-americano Rajeev Ram e o britânico Joe Salisbury, com parciais de 6/4 e 7/6(2).  Soares e Murray buscavam o segundo título no torneio: o primeiro foi em 2016, primeiro ano de parceria que durou até 2019. A decisão do título de duplas será domingo (21):  Ram e Saliburye enfrentarão o eslovaco Filip Polášek e o croata Ivan Dodig, à 1h (horário de Brasília).

Foi o primeiro Grand Slam de Soares e o britânico Murray da temporada 2021. No início de fevereiro, eles conquistaram o ATP 250 de Melbourne, torneio preparatório para o Aberto da Austrália. Soares e Murray reataram no de 2021 a parceria, após um ano e meio jogando com outros parceiros. “Foi um jogo no detalhe. Hoje estava bem quente, com a quadra bem rápida e difícil de devolver saque. Faltou um pouquinho de sorte no final do primeiro set. Em alguns pontos as bolas pegaram errado na raquete, pegaram na linha, e acabou virando o momento para eles”, reconheceu Soares, após a partida, em nota à imprensa.

Vôlei: cinco brasileiros podem entrar no Hall of Fame internacional

Cinco brasileiros estão na lista com 25 personalidades do vôlei indicados a entrar no Hall of Fame da modalidade na Turma de 2021. O ex-jogador e o treinador Bernardinho, os ex-jogadores de vôlei de quadra Giovane Gávio, Serginho e Fernanda Venturini e o campeão olímpico de vôlei de praia Ricardo podem receber a maior honraria do vôlei internacional. Outros grandes nomes do esporte, como o russo Sergey Tetyukhine, os norte-americanos Logan Tom e Clayton Stanley e as cubanas Yumika Ruiz e Taismay Aguero também concorrem ao Salão da Fama.

A votação popular está aberta no site da instituição e os fãs e amantes do esporte podem votar em quantos nomes quiserem. O prazo para participar é até o próximo dia 28 de fevereiro. Os cinco eleitos pelo público avançam para o segundo momento da eleição. Nesta outra etapa, membros já escolhidos em pleitos anteriores do Hall da Fama também terão direito a votos. O Brasil já tem 16 representantes no Hall of Fame: Adriana Behar, Shelda, Renan Dal Zotto, Fofão, Bebeto de Freitas, Maurício, Giba, Zé Marco, Loiola, Ana Moser, Jackie Silva, Fofão, Sandra Pires, Bernard, Emanuel e Carlos Arthur Nuzman.

Palmeiras arranca empate e acaba com chances de título do São Paulo

O São Paulo recebeu o Palmeiras na noite desta sexta-feira (19) no estádio do Morumbi em jogo atrasado da 34ª rodada do Campeonato Brasileiro com um objetivo claro, vencer para continuar com chances matemáticas de lutar pelo título da competição nacional. E, em um clássico com poucas emoções, as equipes empataram em 1 a 1. O Palmeiras volta a entrar em campo na próxima segunda-feira (22), quando enfrenta o Atlético-GO em São Paulo a partir das 18h. No mesmo dia o São Paulo mede forças com o Botafogo no Rio de Janeiro, a partir das 20h.

Confira os jogos da penútima rodada do Brasileirão

Terá início neste sábado (20) a 37ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série A. Faltando duas rodadas para o fim da competição, o campeão pode ser definido no domingo (21), caso o Internacional (líder com 69 pontos) vença o Flamengo (vice-líder com 68) no Maracanã. Qualquer outro resultado levará a decisão para a última rodada, o que faz dessa partida uma verdadeira ‘final antecipada’.

JOGOS DA 37ª RODADA

Sábado, 20 de fevereiro
18h30 – Coritiba x Ceará
21h – Fortaleza x Bahia

Domingo, 21 de fevereiro
16h – Flamengo x Internacional
16h – Corinthians x Vasco
16h – Sport x Atlético-MG
18h15 – Santos x Fluminense
18h15 – Grêmio x Athletico-PR
20h30 – Goiás x Red Bull Bragantino

Segunda-feira 22 de fevereiro
18h – Palmeiras x Atlético-GO
20h – Botafogo x São Paulo

Fonte: Agência Nacional/EBC – Agências de Notícias dos estados de SC e Paraná.