Covid-19: Avião que iria buscar vacinas na Índia chega a Campinas para levar oxigênio a Manaus

O avião que estava no Recife (PE) e iria buscar 2 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 em Mumbai, na Índia, retornou a Campina (SP) na madrugada deste sábado (16). Com o adiamento da viagem para trazer o imunizante ao país, ele será usado para levar cilindros de oxigênio aos hospitais de Manaus (AM), que vive um colapso na saúde. A aeronave da Azul Linhas Aéreas A330neo, a maior da empresa, decolou às 3h58 de Recife e pousou às 06h43 no Aeroporto Internacional de Viracopos. A previsão da companhia aérea é de que a decolagem para a capital amazonense ocorra por volta das 14h deste sábado, enquanto que a chegada deve ser às 18h50, considerando-se o horário de Brasília (DF). Por meio de nota, a Azul informou que o pedido para levar oxigênio para a capital do Amazonas foi feito pelo Ministério da Saúde.

“O voo será feito pela mesma aeronave que partiria hoje [esta sexta] para Mumbai, na Índia, uma vez que a missão terá seu início reprogramado enquanto às questões diplomáticas entre os dois países são resolvidas e as doses da vacina Astrazeneca/Oxford possam ser trazidas ao Brasil”, disse o comunicado da companhia aérea. A aeronave da companhia levará sua capacidade máxima para esse tipo de carga, segundo a nota. “Nossa intenção é ajudar o Brasil e os brasileiros e não mediremos esforços para oferecer apoio logístico no transporte de matérias para o combate à Covid-19. Estamos prontos para voar à Índia e também para transportar o que for necessário dentro do Brasil”, disse a empresa, no comunicado. Voo adiado

Na sexta-feira (15), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que vai atrasar até três dias a saída do Brasil do avião destacado para buscar na Índia 2 milhões de doses adquiridas do laboratório indiano Serum. A decolagem de Recife rumo a Mumbai estava prevista para 23h. A operação esbarrou na burocracia logística internacional entre os governos dos dois países. O presidente disse, em entrevista à TV Bandeirantes, que “pressões políticas” na Índia retardaram a partida do avião brasileiro. Na quinta-feira, um porta-voz da Índia disse que “é muito cedo para dar uma resposta”, sobre a exportação para o Brasil e outros países.

A Índia não garantiu a entrega da vacina 

A Índia, com uma população de 1,3 bilhão de pessoas, começou a própria campanha de vacinação na mesma semana que o governo brasileiro decidiu que enviar o avião a Mumbai. As 2 milhões de doses da vacina de Oxford faz parte de um lote de importação solicitada pela Fundação Oswaldo Cruz ao laboratório Serum. A Índia responde pela produção de aproximadamente 60% das vacinas utilizadas no mundo, Porém a Índia não garantiu ao governo brasileiro a entrega dos lotes da vacina.

No Brasil, há a previsão, ainda, de utilização de 6 milhões de doses da Coronavac, vacina produzida pelo Instituto Butantan com tecnologia do laboratório chinês Sinovac. Não há, no entanto, aprovação de nenhum imunizante no Brasil. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária marcou para domingo (17) a reunião de sua diretoria para deliberar sobre os pedidos de autorização emergencial dessas duas vacinas.

Vacina de Oxford tem 70% de eficácia já na primeira dose, dizem pesquisadores

Pesquisadores afirmam que a vacina de Oxford em parceria com a Fiocruz tem 70% de eficácia já na primeira dose. A fábrica de vacinas da Fiocruz aguarda apenas a chegada do ingrediente farmacêutico ativo, o IFA, para começar a produzir as doses. O principal insumo da vacina virá da China e a previsão é que chegue ao Rio até o fim de janeiro. O plano é entregar 100 milhões de doses até junho e, no segundo semestre, com a transferência de tecnologia, todos os ingredientes estarão sendo produzidos pela própria Fiocruz. Mais 110 milhões de doses serão entregues ao Ministério da Saúde até o fim de 2021, totalizando 210 milhões de doses.

O imunizante já foi aprovado para uso em sete países, onde mais de 1 milhão de doses já foram aplicadas. “Até o momento, não tem nenhuma evidência nesses estudos, que têm um acompanhamento quase que diário dessas pessoas, nenhum evento adverso grave. A gente tem muita segurança”, afirma Marco Krieguer, vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz.

A pesquisadora de Oxford que coordena os ensaios clínicos da vacina no Brasil afirma que, já na primeira dose, a eficácia da fórmula chega a 73% e que a proteção contra a Covid acontece cerca de 21 dias após a aplicação da primeira dose. Outra descoberta traz ainda mais esperança sobre o poder desta vacina no combate à Covid-19. Os cientistas testaram a eficácia com intervalos mais curtos e mais longos entre as doses e chegaram à conclusão de que a imunização aumenta quando o intervalo entre as doses é maior, de três meses.

Ministério da Saúde pede ao Butantan entrega ‘imediata’ de 6 milhões de doses

O Ministério da Saúde enviou nesta sexta-feira (15) ao Instituto Butantan um ofício no qual pediu a entrega “imediata” de 6 milhões de doses importadas da vacina contra a Covid-19. O documento é assinado pelo diretor do Departamento de Logística em Saúde, Roberto Ferreira Dias, e endereçado ao diretor do instituto, Dimas Covas. “Solicitamos os bons préstimos para disponibilizar a entrega imediata das 6 milhões de doses importadas e que foram objeto do pedido de autorização de uso emergencial perante a Anvisa”, diz o documento.

“Ressaltamos a urgência na imediata entrega do quantitativo contratado e acima mencionado, tendo em vista que este ministério precisa fazer o devido loteamento para iniciar a logística de distribuição para todos os estados da federação de maneira simultânea e equitativa, conforme cronograma previsto no Plano Nacional de Operacionalização da vacinação contra a Covid–19”, acrescenta o ministério. Procurado, o Instituto Butantan respondeu que recebeu o ofício e perguntou ao ministério qual quantitativo será destinado ao estado de São Paulo.

“Para todas as vacinas destinadas pelo instituto ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), é praxe que uma parte das doses permaneça em São Paulo, estado mais populoso do Brasil. Isso acontece, por exemplo, com a vacina contra o vírus influenza, causador da gripe. Portanto, o instituto aguarda manifestação do Ministério também em relação às doses da vacina contra o novo coronavírus”, acrescentou o Butantan.

Farmacêutica brasileira anuncia pedido à Anvisa de uso emergencial da vacina Sputnik V

O grupo farmacêutico União Química informou nesta sexta-feira (15) que, em conjunto com o Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF, na sigla em inglês), protocolou na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pedido de uso emergencial no Brasil de 10 milhões de doses da vacina Sputnik V, de origem russa. De acordo com nota da União Química, as 10 milhões de doses estarão disponíveis para o Brasil até o final do primeiro trimestre deste ano. A empresa informou que a vacina será produzida em fábricas de Brasília e de Guarulhos com base em acordo de transferência de tecnologia firmado com o fundo russo.

O pedido para estudos em humanos da vacina no país foi feito pela União Química à Anvisa em 29 de dezembro. A agência informou que, para o pedido de uso emergencial, a vacina precisa estar em estudo fase 3 no país. As empresas que desenvolvem a Sputnik entraram com pedido de anuência de estudo no Brasil. De acordo com a Anvisa, o processo ainda está em andamento e aguarda a complementação de informações para que a análise seja concluída.

A Sputnik V é a mesma vacina que começou a ser aplicada na Argentina e em Belarus e foi a primeira a ser registrada no mundo contra a Covid-19, em agosto. Segundo a empresa, a vacina foi aprovada para uso emergencial em outros países, entre os quais Argentina, Bolívia, Argélia, Sérvia e Palestina. Em dezembro, a Rússia divulgou dados com o resultado final da eficácia da vacina, que ficou em cerca de 91%. Os detalhes dos estudos, no entanto, não foram publicados e revisados por outros cientistas. No próximo domingo (17), a diretoria da Anvisa se reunirá para decidir sobre pedidos de uso emergencial da vacina CoronaVac, do Instituto Butantan e da farmacêutica chinesa Sinovac, e do imunizante desenvolvido em parceria entra a Universidade de Oxford e o laboratório AstraZeneca.

Manaus: familiares buscam cilindros de oxigênio para salvar pacientes

A crise na saúde do estado do Amazonas levou os familiares de pacientes infectados por covid-19 a buscarem cilindros de oxigênio por conta própria para tentar evitar que seus parentes morressem por asfixia. Eles chegaram a sair com cilindros vazios dos hospitais da capital Manaus em busca de locais que pudessem enchê-los. O estoque de oxigênio acabou em vários hospitais da cidade nesta quinta-feira (14), o que levou pacientes internados à morte, segundo relatos de médicos que trabalham na cidade. A informação foi confirmada pelo presidente do Sindicato dos Médicos do Amazonas (Simeam), Mário Vianna, que trabalha no Hospital Universitário Getúlio Vargas, em Manaus, e está na linha de frente de combate à covid-19. “Nós estamos em um cenário de guerra e, nesse cenário, principalmente na linha de frente, há pessoas que vêm a falecer, ou seja, que são abatidas em combate”, desabafou o médico sobre as mortes causadas pela falta de oxigênio.

“As pessoas [estavam] saindo do hospital com cilindro arrastando indo atrás de oxigênio. Um familiar com paciente que precisa do oxigênio faz qualquer negócio. Os valores de cilindros aumentaram absurdamente, como também das medicações, e nós não vemos nenhuma atuação dos órgãos de controle social. Cadê o Ministério Público? Cadê a Polícia Federal? Cadê a Polícia Civil?”, disse. Conforme a Agência Brasil divulgou, o aumento do número de casos da doença e a necessária corrida para abrir novos leitos hospitalares fez com que a demanda por oxigênio medicinal aumentasse exponencialmente. Na terça-feira (12), o volume do produto consumido nos hospitais da rede pública de saúde foi mais de 11 vezes superior à média diária habitual de consumo.

Segundo acompanhantes de pacientes com covid-19 internados no Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto, também na capital amazonense, o nível de oxigênio para pacientes com covid-19 na unidade chegou a ser reduzido devido à falta do insumo. Fátima Mello, de 60 anos, está com o filho de 39 anos internado no local com covid-19, dependendo de oxigênio. Ela contou que na quarta-feira (13), o hospital começou a reduzir o oxigênio dos pacientes, o que levou alguns hospitalizados a terem queda da saturação e a passarem mal. “Meu filho estava saturando entre 91 e 92. À noite, quando reduziram o oxigênio, ele começou a saturar 69, ele amanheceu o dia mole, não conseguia nem abrir o olho de tão mal que ele passou a noite. E, se eu não tivesse conseguido o oxigênio para ele, ele teria morrido”, relatou.

Ela conseguiu comprar um cilindro por R$ 6 mil, mas afirmou que os valores estão subindo. “Hoje eu vi anunciando R$ 8 mil o mesmo cilindro, que dura três horas. Entendeu a nossa preocupação? Porque a gente disponibiliza uma quantia dessas para durar três horas e aí não chega o oxigênio [do próprio hospital depois], vai morrer do mesmo jeito”, desabafou. Outros familiares não tiveram a mesma condição de comprar o cilindro – seja por falta no mercado, seja pelo preço – e, na tarde de ontem, tiveram que assistir a uma nova redução da oferta de oxigênio aos pacientes, conforme relatou Fátima, e, na ocasião, os acompanhantes foram retirados do hospital.

“Começou a morrer muita gente. E aí eles tiraram todos os acompanhantes que estavam dentro do hospital, tiraram todos os acompanhantes porque eles iriam desligar [o oxigênio] 17h porque não tinha mais. A diretoria do hospital pedindo oxigênio e não chegava, nada de oxigênio. Começou a morrer gente, morrer gente e a família correndo atrás de oxigênio, todo mundo desesperado em Manaus”, contou Fátima. Segundo Fátima, por volta das 19h30 de ontem, o hospital 28 de Agosto recebeu um carregamento de cilindros e os pacientes voltaram a receber o oxigênio. O médico Mário Vianna alertou sobre os riscos na diminuição de oferta dos níveis de oxigênio para os pacientes como forma de racionamento. “Se eu tenho paciente com comprometimento pulmonar de 70%, 80% e eu não der oxigênio a ele 100%, eu não estou ajudando-o, eu estou inclusive causando lesão cerebral porque ele não consegue oxigenar direito com 25%, com 30% de oxigênio, e aí vai ter sequela, vai ter uma parada respiratória, parada cardíaca e vai morrer. Estamos vendo cenário de guerra, é preciso que as pessoas acreditem”, apelou o médico.

Ventilação manual: Apesar dos casos de mortes pela falta do oxigênio, Vianna contou que alguns pacientes foram salvos por serem colocados em ventilação manual, para que pudessem receber pelo menos o ar ambiente, já que não havia mais oxigênio. “Porque tem alguns pacientes que estão intubados e não conseguem manter sua respiração sem a máquina. A máquina funciona com eletricidade e com pressão de oxigênio.” Ele relatou que ontem pacientes precisaram ser ambuzados – receberam oxigenação de forma manual – pelos profissionais de saúde e pelos próprios familiares. “Ontem [foram ambuzados] e acredito que hoje continua a acontecer porque continua tendo deficiência de oxigênio em várias unidades”, disse. No entanto, a medida tem suas limitações, já que uma pessoa não consegue realizar a ventilação manual por muito tempo seguido.

“Em média, se a pessoa for forte e bem preparada, ela consegue ambuzar uma hora talvez duas horas sem parar, mas não consegue mais do que isso porque há um esgotamento da musculatura das mãos, são movimentos repetitivos e que a mão da pessoa entra em esgotamento. Pode ser um atleta de alta performance, mas ele não consegue ficar ambuzando durante horas seguidas”, explicou. Vianna contou que o uso de um cilindro em esquema de revezamento entre dois a três pacientes está sendo feito de forma frequente, mas que a medida não está sendo suficiente. “Por mais cilindros que tenha, eles acabam rapidamente e você não consegue ter um quantitativo de cilindro para atender todos os doentes. Com certeza, nesse momento, vários pacientes estão com deficiência de oxigênio.”

A estudante Cibele Nogueira, 35, começou a corrida por um cilindro de oxigênio antes mesmo de a mãe precisar, por causa do medo de depender da oferta nos hospitais. “Eu encontrei hoje pela manhã, através de uma distribuidora, e fui muito rápida, tem que correr, é que nem ouro”, contou. A partir do momento em que a mãe testou positivo para covid-19, ela saiu à procura do insumo. “As pessoas estão desesperadas atrás de oxigênio, oxímetro também, estão sentindo dificuldade de encontrar. Eu me antecipei para ter mais garantia porque ela já está sentindo cansaço, aquela dificuldade, ela não está em um período grave, mas ela já está naquele caminho. Para eu não correr o risco de perder a minha mãe, de chegar no pronto socorro e encontrar as portas fechadas, então já me precavi, estou cuidando dela em casa”, contou. O tratamento está sendo feito em casa e, caso a mãe precise do oxigênio, ela contou que contará com o apoio de uma pessoa na família que é enfermeira. “Em nome de Jesus talvez a gente nem chegue [a usar]. Se sobrar, a gente manda para outra pessoa”, disse Cibele. Ela contou que o aluguel por dez dias custa em torno de R$ 1,5 mil.

Covid-19: ministério confirma reinfecção com nova variante no Amazonas

O Ministério da Saúde confirmou hoje (15) um caso de reinfecção com uma nova variante no Amazonas. O episódio foi identificado pela Fundação Oswaldo Cruz no Amazonas e comunicado pelo governo do estado ao Ministério da Saúde. A paciente é uma mulher de 29 anos, infectada inicialmente em março do ano passado. O segundo diagnóstico ocorreu no fim de dezembro. O resultado do exame revelou uma mutação do vírus, descoberta pelo Ministério da Saúde do Japão, mas que teria origem no Amazonas.

Até o momento, o Brasil já registrou dois casos de reinfecção com variante do novo coronavírus. Além da paciente do Amazonas, uma outra apresentou em seus exames uma mutação do vírus notificada também na África do Sul. Com as mesmas linhagens já foram confirmados até o momento três casos no Brasil, sendo um em São Paulo, um no Rio Grande do Norte e um no Rio Grande do Sul. Em função desta variante, o Reino Unido proibiu os voos vindos do Brasil.

A OMS afirma que mutações e a alta transmissão se devem ao fato da falta de cuidados básicos

Hoje o diretor executivo da Organização Mundial da Saúde (OMS), Michael Ryan, comentou a ascensão de mutações do vírus. Ele afirmou em entrevista coletiva que a culpa do recrudescimento da pandemia não é apenas do risco da circulação de mutações do vírus, mas também daquilo que as autoridades não fizeram a contento. “Estamos tendo uma rápida aceleração dos casos. Uma pequena proporção pode se dever à emergência das variantes. A grande proporção dessa transmissão está ocorrendo porque estamos reduzindo o distanciamento social. Não estamos quebrando as cadeias de transmissão”, destacou Ryan.

SC: “Após chegada da vacina, Estado irá enviar doses em até 24 horas aos municípios catarinenses”, reforça governador

O governador Carlos Moisés reforçou na tarde desta sexta-feira, 15, que Santa Catarina está preparada para iniciar a imunização dos catarinenses contra a Covid-19 assim que receber as doses do Ministério da Saúde. O chefe do Executivo estadual destacou que, a partir do momento da chegada dos vacinas, elas serão enviadas a todos os municípios catarinenses em até 24 horas.

“O Governo do Estado está pronto para iniciar a campanha de vacinação contra a Covid-19. Nós temos em nossos almoxarifados todos os insumos necessários para executar as quatro primeiras fases definidas pelo Ministério da Saúde. Em até 24 horas, nós colocaremos em todos os municípios catarinenses as vacinas que o Governo Federal destinará a Santa Catarina. Juntos nós venceremos”, frisou.

SC: Auxílio para o Governo do Amazonas

O governador Carlos Moisés também anunciou que Santa Catarina irá colocar à disposição do Governo do Amazonas leitos clínicos para pacientes com Covid-19. A ação é uma resposta ao pedido de auxílio feito pelo governador Wilson Lima para minimizar a crise provocada pela pandemia no estado. As unidades de saúde de Manaus estão sobrecarregadas e sofrem com a escassez de oxigênio devido ao aumento da demanda nos últimos 15 dias.

A oferta feita pelo Governo de Santa Catarina é de 20 leitos clínicos para pacientes semicríticos do Estado do Amazonas. Caso esses pacientes evoluam para casos mais graves, eles também serão atendidos. No final de outubro, Santa Catarina já havia enviado 30 unidades de monitores multiparâmetros para o Estado do Amazonas. Na oportunidade, o empréstimo foi definido após contato entre o secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, e o Ministério da Saúde.

Começa a distribuição de 2,2 milhões de insumos para a vacinação no Paraná

O Governo do Estado inicia neste sábado (16) a distribuição da primeira remessa de insumos destinados à vacinação da Covid-19 no Paraná. A operação logística é da Secretaria Estadual da Saúde. Quatro caminhões sairão pela manhã da central de abastecimento e suprimentos da Secretaria da Saúde, no Jardim Botânico, em Curitiba, rumo ao Interior, carregados com 2,2 milhões de itens que serão entregues a 20 Regionais de Saúde do Estado. Apenas duas Regionais, a Metropolitana e a de Paranaguá, pela proximidade com central da Saúde, receberão os materiais na segunda-feira (18). A expectativa é que até a noite de segunda todo o material já tenha sido entregue.

Nesta primeira remessa seguirão 506.400 unidades de seringas 25 x 0,6; 509.600 unidades de seringas 25 x 0,7; 150 mil unidades de máscaras descartáveis, 4 mil unidades de máscaras Face Shield e 30 mil aventais. Além destes materiais, foram enviadas mais de 1 milhão de carteirinhas de vacinação. “O Paraná vem se preparando há meses para este momento. E agora, com a previsão da chegada das primeiras doses da vacina, já estamos encaminhando o reforço de insumos aos municípios, por meio das Regionais de Saúde. O Estado está preparado para a imunização contra a Covid-19 e conta com 1.850 salas de vacinação e equipes profissionais capacitados para este trabalho”, afirmou o secretário da Saúde, Beto Preto.

SUPORTE – A entrega do material terá o acompanhamento da Secretaria de Estado Segurança Pública, com as Polícias Civil e Militar. “Equipes de segurança darão todo o suporte a esta operação de entrega para garantir que o material chegue às regionais. Contaremos com o apoio das  Polícias Militar e Civil e também da Defesa Civil”, explicou o secretário de Estado da Segurança Pública, Rômulo Marinho Soares. O coordenador de Material e Patrimônio da Secretaria da Saúde, Evandro Wisnicwski, ressaltou outro ponto de segurança no deslocamento: todos os caminhões que farão as entregas dos insumos durante a vacinação estão equipados com rastreadores. “São dezenas de profissionais da coordenadoria envolvidos nas etapas de compra, recebimento, armazenamento e no envio de materiais para as Regionais de saúde do Paraná”, relatou.

TOTAL – O Estado já conta com um estoque de 11 milhões de seringas e agulhas e outras 16 milhões estão em fase final de aquisição. O material garante as duas doses de vacinação para os todos paranaenses. Os itens que serão utilizados na vacinação estão armazenados em dois pontos centrais de Curitiba: além da central de abastecimento e suprimento da Secretaria da Saúde, o Ginásio do Tarumã, cedido pela Paraná Esportes, para esta finalidade. A Central também armazenará as doses das vacinas assim que chegarem ao Paraná. “Temos capacidade para aplicar a primeira dose em toda a população da primeira fase da vacinação do Paraná, no mesmo dia. A logística planejada pelas equipes e profissionais da Secretaria garante que o paranaense possa receber a vacina rapidamente e perto da sua casa, sempre na unidade básica de saúde, nas salas de vacinação, local de referência histórica para a população”, disse Beto Preto.

Meta do Paraná é vacinar 4 milhões de pessoas do grupo de risco até maio

O planejamento do Governo do Estado aponta para a vacinação contra a Covid-19 de aproximadamente 4 milhões de pessoas no Paraná até o fim de maio. Como o processo estadual vai seguir o Plano Nacional de Imunização (PNI) elaborado pelo Governo Federal, a tendência é de que a aplicação das doses comece já na próxima semana, abrindo os trabalhos pelos grupos considerados prioritários. De acordo com o Plano Estadual de Imunização (PEI), a vacinação começará por profissionais da saúde que estão linha de frente do combate ao vírus, formado por 272.817 pessoas; população indígena mapeada em 30 municípios paranaenses (10.565 pessoas); idosos institucionalizados (moradores de asilos e casas de repouso) com 60 anos ou mais (12.224 pessoas), além de quilombolas e comunidades tradicionais ribeirinhas, quantidade que ainda está sendo contabilizada pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).

Essa fatia da população será atendida logo na primeira remessa de vacinas que chegar ao Paraná. A estimativa da Sesa é que o Estado receba 100 mil dos 2 milhões de doses do imunizante desenvolvido pela Universidade de Oxford e pelo Laboratório AstraZeneca. As vacinas serão importadas do Instituto Serum, um dos centros da AstraZeneca para a produção da vacina na Índia, pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto destacou que outras 300 mil doses do imunizante Coronavac, do laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, de São Paulo, completarão o conjunto inicial de 400 mil doses. Mas, antes disso, a diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vai se reunir no domingo (17) para discutir os pedidos de autorização para uso emergencial dos imunizantes.

“A orientação do governador Carlos Massa Ratinho Junior é para imunizar o Paraná por inteiro, sem deixar nenhum dos 399 municípios para trás. O nosso lema é Imuniza Paraná”, afirmou o secretário. “Porém, será um processo escalonado que deve durar um ano, que vai andando conforme as doses forem desembarcando no Estado”, acrescentou. GRUPOS DE RISCO – Na sequência, logo após o início da campanha e conforme os imunizantes forem chegando ao Paraná, a Sesa planeja vacinar as pessoas que integram o chamado grupo de risco, formado por idosos e pessoas com comorbidades, por exemplo. Os idosos serão divididos por faixa etária. Acima de 80 anos (250.630 pessoas), entre 75 a 79 anos (215.843 pessoas), de 70 a 74 anos (321.432 pessoas), de 65 a 69 anos (439.203 pessoas) e de 60 a 64 anos (554.705 pessoas). O contingente de moradores do Estado com comorbidades soma 1.172.812. Outros grupos vêm na sequência, totalizando pouco mais de 4 milhões de pessoas. “A ideia é conseguir imunizar o grupo de risco em até 90 dias e aproximadamente quatro milhões de paranaenses até o fim de maio”, ressaltou Beto Preto.

Enem 2020 acontece neste domingo, apesar do aumento dos casos de coronavírus

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 começa a ser aplicado neste domingo (17) para milhões de estudantes em todo o país. Este ano, por causa da pandemia, os estudantes terão que seguir uma série de regras e, caso tenham sido diagnosticados com covid-19 ou apresentem sintomas da doença ou de outras doenças infectocontagiosas, devem comunicar o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) pelo telefone 0800-616161 e não precisam comparecer ao exame. Eles poderão fazer o exame na reaplicação, nos dias 23 e 24 de fevereiro. Antes de sair de casa, os participantes devem conferir os locais onde farão as provas, no Cartão de Confirmação de Inscrição, na Página do Participante. Embora não seja obrigatório, a recomendação é que levem o cartão para a necessidade de verificar alguma informação até a hora da aplicação.

Caso necessitem comprovar a participação no exame, os estudantes podem, também na Página do Participante, imprimir a chamada Declaração de Comparecimento para cada dia de prova, informando o CPF e a senha. A declaração deve ser apresentada ao aplicador na porta da sala em cada um dos dias. Ela serve, por exemplo, para justificar a falta ao trabalho. Para fazer o exame alguns itens são obrigatórios. Este ano, além do documento oficial de identificação com foto e da caneta esferográfica de tinta preta, fabricada em material transparente, itens obrigatórios também nos exames anteriores, a máscara de proteção facial passa a integrar essa lista. Os participantes que não estiverem com máscara de proteção facial não poderão ingressar no local de prova.

É recomendado que os participantes levem máscaras extras para trocar durante a prova. Haverá nos locais de prova álcool em gel para que os estudantes higienizam as mãos, mas é permitido que os participantes levem seu próprio produto caso desejem. Como a prova é longa, é  também recomendado que os candidatos levem lanche e água e/ou outras bebidas, com exceção de bebidas alcoólicas que não são permitidas e podem levar à eliminação do candidato.

Primeiro dia de prova: Neste domingo, os participantes fazem as provas objetivas de linguagens e ciências humanas, com 45 questões cada, e a prova de redação. Os portões serão abertos às 11h30. Os estudantes podem entrar no local de prova até as 13h, no horário de Brasília. As provas começam a ser aplicadas às 13h30. Os candidatos terão 5 horas e 30 minutos para resolver as questões. A prova termina às 19h. O exame continua no próximo domingo, dia 24, quando serão aplicadas as provas de ciências da natureza e de matemática. Ao todo, cerca de 5,8 milhões de estudantes estão inscritos para fazer as provas. O Enem 2020 terá uma versão impressa, nos dias 17 e 24 de janeiro, e uma digital, realizada de forma piloto para 96 mil candidatos, nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro.

Amazonas: O Enem será aplicado em todo o território nacional, com exceção do Amazonas, em razão da calamidade provocada pela pandemia de covid-19.

As medidas de segurança adotadas em relação à pandemia do novo coronavírus serão as mesmas tanto no Enem impresso quanto no digital. Haverá, por exemplo, um número reduzido de estudantes por sala, para garantir o distanciamento entre os participantes. Durante todo o tempo de realização da prova, os candidatos estarão obrigados a usar máscaras de proteção da forma correta, tapando o nariz e a boca, sob pena de serem eliminados do exame. Além disso, o álcool em gel estará disponível em todos os locais de aplicação.

Presidente do STF pede união dos Poderes para conter crise no Amazonas

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Luiz Fux, telefonou nesta sexta-feira (15) para o governador do Amazonas, Wilson Lima, para prestar solidariedade em razão da situação colapso no sistema de saúde do estado por causa da pandemia de covid-19. Segundo nota divulgada pelo STF, Fux informou ao governador amazonense que o tribunal está atento aos acontecimentos e se colocou à disposição para auxílio no âmbito das competências do Judiciário.

Na avaliação do presidente do STF, segundo a nota, o Brasil precisa ouvir o grito de socorro do Amazonas. “Em nosso país nenhum compatriota pode morrer por falta de ar. O Amazonas pede socorro e o Brasil tem de ouvir esse grito. A sociedade civil e os poderes constituídos devem se unir para juntos enfrentarem essa emergência”, afirmou Fux.

Ontem (14), o governador do Amazonas anunciou medidas mais drásticas para conter a disseminação da covid-19 no estado, incluindo toque de recolher para a população, além do fechamento de atividade e comércio não essenciais. Com Unidades de Terapia Intensiva (UTI) lotadas, a capital Manaus e também o interior vêm sofrendo com a falta de oxigênio hospitalar, que fez com que o governo estadual transferisse mais de 230 pacientes para outros estados.

Twitter diz que post de Bolsonaro sobre ‘tratamento precoce’ da Covid viola regras da plataforma, mas mantém a mensagem no ar

O Twitter colocou por volta das 20h desta sexta-feira (15) uma marcação no post do presidente Jair Bolsonaro que falava sobre um “tratamento precoce” contra Covid-19 que não tem comprovação médica, alertando que a mensagem viola as regras da plataforma sobre publicação de informações enganosas. Este tipo de medida restringe a circulação do tuíte, mas mantém a mensagem no ar. Na postagem feita às 15h36 desta sexta, Bolsonaro disse que “Estudos clínicos demonstram que o tratamento precoce da Covid, com antimaláricos, podem reduzir a progressão da doença, prevenir a hospitalização e estão associados à redução da mortalidade”.

Horas após a publicação, a rede social colocou um aviso em cima deste tuíte, dizendo que ele “violou as Regras do Twitter sobre publicação de informações enganosas e potencialmente prejudiciais” relacionadas à Covid-19″. Mas disse que “no entanto, o Twitter determinou que pode ser do interesse público que esse Tweet continue acessível”. Não estava mais visível a contagem de curtidas e de compartilhamentos. Em sua política de uso, a plataforma afirma que, se um post de um líder mundial violar as regras, “mas houver um claro interesse público em mantê-lo na plataforma, nós o colocaremos atrás de um aviso que trará contexto sobre a violação e permitirá que as pessoas cliquem e vejam o conteúdo se assim desejarem”.

“O aviso é potencialmente informativo. Ele pode fazer com que a pessoa passe a procurar informações verdadeiras em outros canais e romper o canal da desinformação”, avalia Yasmin Curzi, especialista em Direito Digital, da FGV-Rio. “Adicionar uma informação a mais, um aviso ou um link para que a pessoa chegue à checagem de fato daquela informação é uma boa medida porque não suprime a manifestação de um usuário”, diz Ivar Hartmann, professor associado do Insper e especialista em direito digital.

Cidades brasileiras registram panelaço contra Bolsonaro nesta sexta-feira

Diversas cidades registraram panelaço contra o presidente Jair Bolsonaro na noite desta sexta-feira (15). O motivo da manifestação é por conta do colapso na saúde do Amazonas. Além de bater as panelas nas janelas, os manifestantes também gritaram palavras de ordem como “Fora, Bolsonaro!”. O ato foi convocado pelas redes sociais e aplicativos de mensagens por movimentos sociais, políticos e personalidades. Houve registro de atos em bairros de São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Goiânia, Salvador, Florianópolis, São José dos Campos, Belém, Recife, Porto Alegre e no Distrito Federal.

INSS: prazo para recorrer de auxílio-doença negado termina hoje

Pedido pode ser feito pelo aplicativo Meu INSS ou por telefone 135. O segurado do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que teve o auxílio-doença negado em 2020 tem até este sábado (16) para agendar uma nova perícia médica. O pedido deve ser feito pelo aplicativo Meu INSS ou pelo telefone 135. Pode recorrer da decisão quem pediu o adiantamento do auxílio e teve o benefício negado e quem requereu o auxílio-doença a partir de 1º de fevereiro de 2020, mas não conseguiu passar pela perícia médica.

Desde setembro, as perícias voltaram a ser presenciais nas 491 agências do INSS em todo o país, após meses de atendimento virtual por causa da pandemia da covid-19. Apenas os médicos peritos pertencentes a grupos de risco – como pessoas com mais de 60 anos, grávidas, lactantes e pessoas com doenças graves – continuam trabalhando remotamente. Ao ir para a perícia, o segurado deverá levar todos os documentos que comprovem o motivo do afastamento do trabalho, como laudos, exames, atestados e receitas médicas.

O auxílio-doença é pago a empregados que não podem ir ao trabalho por mais de 15 dias em decorrência de enfermidade ou de acidente. Para evitar a aglomeração de pessoas nas agências, o INSS antecipou, entre março e novembro, parte do auxílio doença. O segurado recebeu um adiantamento de até R$ 1.045 – valor do salário mínimo no ano passado – sem a necessidade de perícia. Após a confirmação do benefício pelo médico perito, a quantia recebida antecipadamente seria descontada dos futuros pagamentos. De acordo com o INSS, a diferença entre o salário mínimo e o valor do auxílio doença, caso este seja superior ao mínimo, foi paga em dezembro. Eventuais ajustes estão sendo feitos neste início de 2021.

Covid-19: Brasil tem 8,39 milhões de casos e 208,1 mil mortes

As vidas perdidas por conta da pandemia do novo coronavírus totalizam 208.246. Nas últimas 24 horas, as autoridades de saúde registraram 1.138 mortes pela covid-19. Foi o 4º dia seguido com mais de 1 mil mortes diárias. Ontem, o painel do Ministério da Saúde trazia 207.095 óbitos. Ainda há 2.701 falecimentos em investigação. A soma de casos acumulados chegou a 8.393.492. Entre ontem e hoje, foram acrescidos às estatísticas 69.198 novos diagnósticos positivos. Ontem, o número de pessoas infectadas desde o início da pandemia era de 8.324.294.

Ainda há 823.867 pessoas com casos ativos em acompanhamento por profissionais de saúde, um aumento em relação a ontem, quando este número era de 777.496 pacientes. Outras 7.361.379 pessoas já se recuperaram da doença. Os dados estão na atualização do Ministério da Saúde desta sexta-feira (15), divulgada no início da noite, já com a inclusão dos dados do estado do Amazonas, que não tinha conseguido enviar as suas informações referentes a hoje até a primeira divulgação da tabela, as 18h24.

Covid nos Estados

Na lista de estados com mais mortes o topo é ocupado por São Paulo (49.600), Rio de Janeiro (27.591), Minas Gerais (13.182), Ceará (10.209) e Pernambuco (9.964). As Unidades da Federação com menos óbitos são Roraima (805), Acre (835), Amapá (994), Tocantins (1.301) e Rondônia (1.993). Nas últimas 24 horas, o estado do Amazonas registrou 113 mortos pela covid-19. O número total de óbitos chegou a 6.043 e, de casos confirmados, a 226.511.

SC: Estado confirma 537.036 casos, 509.835 recuperados e 5.836 mortes por Covid-19

O Governo do Estado informou que há 537.036 casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus em Santa Catarina. Desses, 509.835 são considerados recuperados e 21.365 continuam em acompanhamento. O balanço foi divulgado nesta sexta-feira, 15. A Covid-19 causou 5.836 óbitos no estado desde o início da pandemia. Esses números colocam a taxa de letalidade em 1,09%. Em comparação com o boletim do dia anterior, cresceu em 293 o número de casos ativos e há 42 novos óbitos. Registrou-se um aumento de 3.698 na quantidade de confirmados. Já a estimativa de recuperados subiu 3.363.

>>> Confira aqui o boletim diário desta sexta-feira, 15
>>> Confira o detalhamento dos óbitos por data
>>> Saiba mais sobre as fontes e os conceitos dos dados

Já foram confirmados casos em todos os 295 municípios catarinenses e 267 cidades registraram pelo menos um óbito. A estimativa do Governo do Estado é que 287 tenham casos ativos. A maior quantidade de pacientes que já confirmaram infecção está em Joinville, que soma 49.594 casos. Na sequência, aparecem Florianópolis (46.240), Blumenau (28.452), São José (22.345), Criciúma (20.331), Palhoça (16.014), Balneário Camboriú (15.612), Itajaí (15.304), Chapecó (14.594) e Brusque (13.789). A taxa de ocupação dos leitos de UTI pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Santa Catarina é de 78,8%. Isso significa que, dos 1.536 leitos existentes no estado, 326 estão livres e 1.210 estão ocupados, sendo 528 por pacientes com confirmação ou suspeita de infecção por coronavírus.

Paraná: Saúde registra 82 mortes e 4.838 novos casos de Covid

A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta sexta-feira (15) 4.838 novos casos confirmados e 82 mortes em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus. Há ajustes ao final do texto. Os dados acumulados do monitoramento mostram que o Paraná soma 493.621 casos confirmados e 8.966 mortos em decorrência da doença. Os casos divulgados nesta sexta-feira (15) são de janeiro de 2021 (4.514) e dos seguintes meses de 2020: junho (2), julho (2), agosto (2), setembro (3), outubro (3), novembro (47), dezembro (265).

INTERNADOS – 1.582 pacientes com diagnóstico confirmado estão internados. São 1.265 pacientes em leitos SUS (610 em UTI e 655 em leitos clínicos/enfermaria) e 317 em leitos da rede particular (130 em UTI e 187 em leitos clínicos/enfermaria). Há outros 1.324 pacientes internados, 499 em leitos UTI e 825 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos das redes pública e particular e são considerados casos suspeitos.

MORTES – A secretaria estadual informa a morte de mais 82 pacientes. São 36 mulheres e 46 homens, com idades que variam de 01 a 92 anos. Os óbitos ocorreram entre 05 de julho 2020 a 15 de janeiro. Os pacientes que morreram residiam em Ponta Grossa (13), Têlemaco Borba (11), Colombo (7), Cascavel (6), Curitiba (5), Londrina (4), Araucária (3), Campo Mourão (3), Foz do Iguaçu (3), Piraí do Sul (2), Toledo (2). A Sesa registra ainda a morte de uma pessoa que residia em cada um dos seguintes municípios:  Apucarana, Arapongas, Boa Ventura de São Roque, Carambeí, Fazenda Rio Grande, Figueira, Ibaiti, Iguatu, Imbau, Itapeja D´Oeste, Jaguariaíva, Jussara, Maringá, Ortigueira, Palotina, Realeza, Ribeirão do Pinhal, Rio Branco do Sul, Santa Izabel do Oeste, São José dos Pinhais, Sarandi, Ubiratã e União da Vitória.

FORA DO PARANÁ – O monitoramento registra 3.884 casos de residentes de fora, 76 pessoas foram a óbito.

Terremoto causa desabamento de hospital na Indonésia

O número de mortes em consequência de um tremor de terra na Ilha de Celebes, na Indonésia, que causou o desabamento de um hospital, chega a pelo menos 34, informaram as autoridades. As buscas prosseguem nos escombros do ospital e de outros edifícios. “Segundo as informações mais recentes, há 26 mortos, todos na cidade de Mamuju”, a capital da província abalada pelo sismo, disse à AFP o responsável pela agência local de gestão de catástrofes, Ali Rahman. Além desses, mais oito pessoas morreram em Majene, uma localidade próxima.

Um balanço inicial indicava três mortos e 24 feridos na cidade de 110 mil habitantes, onde desabou o hospital, deixando doentes e profissionais de saúde presos nos escombros. O hospital está destruído. Ruiu. Há doentes e pessoal do hospital presos nos escombros e estamos retirando”, disse o representante dos serviços de socorros na cidade de Mamuju. Entre dez e 20 pessoas podem estar presas nos escombros e há centenas de feridos, de acordo com as autoridades locais.
O terremoto, de magnitude 6,2, segundo o Instituto norte-americano de Geofísica, foi registrado às 18h18 dessa quinta-feira (14, horário de Lisboa), com epicentro 36 quilômetros (km) ao sul de Mamuju e profundidade de 18 km.

Desabamentos provocados pelo tremor cortaram o acesso a uma das principais estradas da província. O sismo também causou danos no aeroporto local. A agência norte-americana alertou para o perigo de réplicas, “que poderão ser tão ou mais fortes” que o sismo registrado, alertou a responsável, Dwikorita Karnawati, pedindo aos habitantes para se afastarem do mar, por haver risco de tsunami. O forte sismo provocou pânico na ilha, já abalada em setembro de 2018 por um tremor de magnitude 7,5, seguido de um tsunami devastador, que deixou 4.300 mortos e desaparecidos e pelo menos 170 mil desalojados.

LOTERIA

Mega-Sena sorteia neste sábado prêmio de R$ 13 milhões

A Mega-Sena sorteia neste sábado (16) um prêmio de R$ 13 milhões. As seis dezenas do concurso 2.335 serão sorteadas, a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço Loterias Caixa, localizado no Terminal Rodoviário Tietê, na cidade de São Paulo. As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer casa lotérica credenciada pela Caixa, em todo o país ou pela internet. O volante, com seis dezenas marcadas, custa R$ 4,50.

FUTEBOL

Grêmio arranca empate com Palmeiras na abertura da 30ª rodada

O Grêmio arrancou um empate de 1 a 1 com o Palmeiras, nesta sexta-feira (15) no Allianz Parque, em São Paulo, na partida que abriu a 30ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com o empate, o time paulista permaneceu na 6ª posição, com 48 pontos, enquanto o Tricolor foi para a 4ª posição com 50 pontos.

Brasileirão: Confira os jogos da 30ª rodada

Teve início nesta sexta-feira (15) a rodada de número 30 da Série A do Campeonato Brasileiro. O primeiro a ir a campo foi o Palmeiras (6º colocado com 48 pontos), que empatou por 1 a 1 com o Grêmio (4º com 50) no Allianz Parque, em uma prévia da final da Copa do Brasil. A competição segue neste sábado (16) com dois jogos.

JOGOS DA 30ª RODADA

Sexta-feira, 15 de janeiro
21h30 – Palmeiras 1 x 1 Grêmio (Realizado)

Sábado, 16 de janeiro
19h – Fluminense x Sport
21h – Vasco x Coritiba

Domingo, 17 de janeiro
16h – Santos x Botafogo
16h – Athletico-PR x São Paulo
18h15 – Atlético-MG x Atlético-GO
20h30 – Ceará x Red Bull Bragantino
20h30 – Internacional x Fortaleza

Segunda-feira, 18 de janeiro
20h – Goiás x Flamengo

Quinta-feira, 28 de janeiro
19h – Bahia x Corinthians

Fonte: Agência Nacional/EBC – Agências de Notícias dos estados de SC e Paraná.