Caixa divulga calendário de pagamento do Auxílio Brasil

A Caixa Econômica Federal divulgou o calendário de pagamento do Auxílio Brasil, que começa a ser pago na próxima quarta-feira (17). As datas seguirão o modelo do Bolsa Família, que pagava os beneficiários nos dez últimos dias úteis do mês, com base no dígito final do Número de Inscrição Social (NIS). Com valor médio de R$ 217,18 neste mês, a parcela de novembro começará a ser paga no dia 17 para os beneficiários de NIS com final 1 e terminará no dia 30 para os beneficiários de NIS com final 0. Com 17 milhões de famílias incorporadas, o Auxílio Brasil terá cerca de 2,5 milhões de famílias a mais que os 14,6 milhões atendidas pelo Bolsa Família.

O novo programa social terá três benefícios básicos e seis suplementares, que podem ser adicionados caso o beneficiário arranje um emprego ou tenha um filho que se destaque em competições esportivas ou em competições científicas e acadêmicas. Podem receber o Auxílio Brasil as famílias com renda per capita de até R$ 100, consideradas em situação de extrema pobreza, e aquelas com renda per capita de até R$ 200, consideradas em condição de pobreza. No Bolsa Família, os valores das linhas de extrema pobreza e pobreza eram, respectivamente, de R$ 89 e de R$ 178 por pessoa.

Arte Auxílio Brasil Caixa
Arte Auxílio Brasil Caixa – Arte / Agência Brasil

STF suspende portaria que proíbe demissão por falta de vacina

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu hoje (12) a vigência de dispositivos da Portaria 620 do Ministério do Trabalho, que proibiu a demissão do trabalhador que não tiver tomado vacina contra a covid-19. O ministro atendeu ao pedido liminar feito por partidos de oposição. A decisão não alcança quem tem contraindicação médica expressa para não se imunizar. A norma da pasta considerou que constitui “prática discriminatória a obrigatoriedade de certificado de vacinação em processos seletivos de admissão de trabalhadores, assim como a demissão por justa causa de empregado em razão da não apresentação de certificado de vacinação”.

Na liminar, Barroso entendeu que a medida onera as empresas e deveria ter sido feita por meio de lei formal. “O Supremo Tribunal Federal já reconheceu a legitimidade da vacinação compulsória, por meio da adoção de medidas indutivas indiretas, como restrição de atividades e de acesso a estabelecimentos, afastando apenas a possibilidade de vacinação com o uso da força”, argumentou o ministro. A decisão de Barroso suspende o dispositivo que proibia a exigência de comprovante de vacinação na contratação ou para continuidade do vínculo de emprego. Além disso, também fica suspensa a parte da norma que considerou prática discriminatória a solicitação do cartão de vacinação e a demissão por justa causa pela falta do documento.

Turismo internacional: Depois de não participar da CP26 Presidente viaja para o Oriente Médio

O presidente Jair Bolsonaro embarcou hoje (12) em uma viagem por três países do Oriente Médio, onde segundo agenda participará de eventos e reuniões bilaterais com autoridades. Ele vai passar por Emirados Árabes Unidos, Catar e Bahrein. O presidente que não viajou à COP26, “para não ser massacrado”, com relação a atuação do Brasil com o meio Ambiente. O retorno da delegação está previsto para a próxima quinta-feira (18). Os ministros da Economia, Paulo Guedes, e das Relações Exteriores, Carlos França, acompanham o presidente, entre outras autoridades. Amanhã (13), o dia está reservado para o descanso da delegação em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. De acordo com o Itamaraty, os países do Golfo têm uma importância não só para as exportações de commodities do Brasil, mas para a atração de investimentos em outras áreas.

No domingo (14) e na segunda-feira (15), Bolsonaro participa do fórum Invest In Brasil em Dubai, promovido pela Apex-Brasil, e visita o pavilhão da Embraer na Dubai Airshow, evento do setor aeroespacial, e o pavilhão do Brasil na Expo 2020. Ele também tem uma programação com autoridades do país, quando deverão ser assinados acordos bilaterais e de cooperação. O Brasil tem metas de aumentar a presença de empresas brasileiras e de atrair mais investimentos dos fundos soberanos em áreas de interesse, como infraestrutura.

Os Emirados Árabes também têm um programa espacial e fazem a contratação de cientistas de outros países, setor em que o Brasil quer cooperar. Entre os acordos que devem ser assinados, está um memorando de entendimento que cria um conselho empresarial entre os dois países, com o objetivo de dar impulso a essas relações. Na terça-feira (16), a comitiva presidencial parte para o Bahrein, onde Bolsonaro participa da inauguração da embaixada brasileira na capital do país, Manama. Também está prevista reunião bilateral com o rei do Bahrein, Hamad bin Isa al-Khalifa. No dia 17, a programação da viagem segue no Catar e, na quinta-feira (18), embora sem muitas possibilidades, a delegação começa o regresso ao Brasil.

Pesquisa mapeia entrada e disseminação da variante delta no Brasil

Uma pesquisa liderada pelo Instituto Butantan identificou os padrões da disseminação da variante delta do novo coronavírus pelo Brasil e a origem da entrada da linhagem no país. Segundo o instituto, é a primeira vez que esse mapeamento é feito. A pesquisa foi publicada na plataforma de preprints medRxiv . As análises mostraram que algumas das dez introduções independentes ocorridas no Brasil até o final de setembro foram relacionadas com amostras da variante delta em circulação na Austrália e nos Estados Unidos, outras se relacionaram com amostras do Reino Unido. Foi identificada a disseminação da variante por oito estados brasileiros no primeiro semestre de 2021.

Em relação à transmissão comunitária, que já estava estabelecida desde junho, foram detectadas ao menos quatro cadeias de transmissão independentes: no Rio de Janeiro, em Goiás, no Maranhão e no Paraná. Para o estudo, foram utilizados dados coletados pela Rede de Alerta das Variantes do SARS-CoV-2 do estado de São Paulo, conduzida pelo Butantan, que já sequenciou mais de 30 mil amostras do vírus.

Conjunto de dados global: Os pesquisadores reuniram um conjunto de dados global e representativo disponível na plataforma Gisaid (sigla para global initiative on sharing all influenza data), iniciativa que fornece acesso aberto a dados genômicos do vírus influenza e do coronavírus. Atualmente, a plataforma reúne 170 mil genomas da variante delta. Com condução do Instituto Butantan, a pesquisa teve participações do Hemocentro de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo, da Universidade Estadual Paulista, da Universidade Federal de Minas Gerais, da Fundação Oswaldo Cruz e da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo.

De acordo com o Butantan, a variante delta é responsável atualmente por 90% dos casos de covid-19 no Brasil, registrados nos 26 estados e no Distrito Federal. De acordo com a Rede de Alerta das Variantes do SARS-CoV-2, a delta predomina no estado de São Paulo desde a 33ª semana epidemiológica (15 a 21/8). Na 42ª semana epidemiológica (17 a 23/10), ela correspondia a 99,7% das amostras sequenciadas pela rede, seguida pela variante P.1.7 (0,3%). Os primeiros casos relatados de infecções no país estão associados a um navio cargueiro que partiu da Malásia em 27 de março e que havia passado pela África do Sul antes de chegar ao Brasil, em 14 de maio, transportando mais de 20 tripulantes, seis deles positivos para a delta.

A primeira amostra da variante delta coletada na cidade de São Paulo, ainda de acordo com o instituto, é do final de junho. A introdução na Grande São Paulo provavelmente chegou por Taubaté, partindo inicialmente do estado do Rio de Janeiro. “Uma das teses apontadas para que a delta não tenha causado tantos danos aos brasileiros é a vacinação realizada com a CoronaVac. No Chile, por exemplo, a variante não causou tantos danos quanto em outros países que não aplicavam a vacina desenvolvida pelo Butantan. Outro fator que contribui com a diminuição dos casos foi a variante gama, que infectou um alto número de pessoas no país e pode ter gerado uma imunidade na população contra a variante delta”, divulgou, em nota, o Butantan.

Covid-19: Brasil tem menor média de mortes desde 24 de abril de 2020

O Brasil registrou ontem (11) 222 mortes diárias por covid-19, segundo média móvel de sete dias, divulgada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). É o patamar mais baixo desde 24 de abril do ano passado, quando foram confirmados 218 óbitos. Há dez dias, a média diária de mortes pela doença vem se mantendo abaixo dos 300 óbitos, de acordo com os dados da Fiocruz.

O número registrado ontem está 35% abaixo do patamar de 14 dias antes (341 mortes) e 50% abaixo do observado um mês atrás (437 óbitos). É também 14 vezes menor do que o apurado no auge dos óbitos da pandemia, em 12 de abril deste ano, quando foram registradas 3.124 mortes. A média móvel de sete dias é calculada somando-se os dados do dia em questão com os seis dias anteriores e dividindo-se o resultado por sete.

Covid-19: balanço do Ministério da Saúde contabiliza 267 novas mortes

As autoridades públicas de saúde contabilizaram 610.491 vidas perdidas desde o início da pandemia. Nas últimas 24 horas, os órgãos de vigilância em saúde registraram 267 novas mortes. Até ontem, a soma de óbitos estava em 610.224. Ainda há 2.897 falecimentos em investigação. Essa situação ocorre pelo fato de haver casos em que o paciente faleceu, mas a investigação se a causa foi covid-19 ainda demandar exames e procedimentos posteriores. Também conforme o levantamento das secretarias de saúde e do Ministério da Saúde, o total de pessoas infectadas desde o início da pandemia alcançou 21.939.196. Nas últimas 24 horas, o monitoramento das secretarias confirmou 14.598 novos diagnósticos positivos da doença. Ontem, o painel de dados do Ministério da Saúde totalizava 21.924.598 casos acumulados.

Ainda há 190.121 casos em acompanhamento, de pessoas que tiveram o quadro de covid-19 confirmado. Até esta sexta-feira, 21.138.584 pessoas já se recuperaram da covid-19. Os dados estão na atualização diária do Ministério da Saúde divulgada nesta sexta-feira (12). O balanço é elaborado a partir das informações enviadas pelas secretarias estaduais de saúde sobre casos e mortes relacionados à covid-19. Não foram incluídos os dados de São Paulo. Os números em geral são menores aos domingos e segundas-feiras em razão da redução de equipes para a alimentação dos dados. Após os fins-de-semana e feriados, em geral há mais registros diários pelo acúmulo de dados atualizado.

Estados

Segundo o balanço do Ministério da Saúde, no topo do ranking de estados com mais mortes por covid-19 registradas até o momento estão São Paulo (152.539), relativos a ontem, Rio de Janeiro (68.665), Minas Gerais (55.885), Paraná (40.701) e Rio Grande do Sul (35.782). Já os estados com menos óbitos resultantes da pandemia são Acre (1.845), Amapá (1.995), Roraima (2.038), Tocantins (3.897) e Sergipe (6.034). Não houve novas mortes entre ontem e hoje no Acre e em Sergipe.

Boletim epidemiológico 12.11.2021
Boletim epidemiológico 12.11.2021 – Ministério da Saúde

Vacinação

No total, até o início da noite desta sexta-feira (12) o sistema do Ministério da Saúde marcava a aplicação de 282,9 milhões de doses no Brasil, sendo 156,7 milhões da 1ª dose e 126,2 milhões da 2ª dose e dose única. Foram aplicadas 10,7 milhões de doses de reforço.

SC: Estado confirma 1.224.148 casos, 1.199.235 recuperados e 19.807 mortes

Santa Catarina já registrou 1.224.148 pacientes com confirmação de infecção pelo novo coronavírus, sendo que 1.199.235 se recuperaram e 5.106 estão em acompanhamento. O balanço foi divulgado nesta sexta-feira, 12. A Covid-19 causou 19.807 óbitos no estado desde o início da pandemia. A taxa de letalidade é de 1,62%.

Houve mais 30 óbitos registrados em comparação com o dia anterior. Registrou-se uma alta de 751 na quantidade de confirmados. Já a estimativa de recuperados aumentou 696. Esses dados resultam num crescimento de 25 no número de casos ativos.

>>> Confira aqui o boletim diário desta sexta-feira, 12
>>> Confira o detalhamento dos óbitos por data
>>> Saiba mais sobre as fontes e os conceitos dos dados

Há casos confirmados em todos os 295 municípios catarinenses, e há 293 com pelo menos um óbito. Os dados apontam que há 259 municípios sem registros de óbitos nos últimos sete dias, incluindo cidades como Chapecó, Jaraguá do Sul, Caçador, Gaspar e Araranguá.

Estima-se que haja 57 municípios com o número de casos ativos zerado. Atualmente, a regional de saúde com mais casos ativos proporcionalmente à população é o Extremo-Sul, com 109 para cada 100 mil habitantes. Em seguida, estão Xanxerê (105) e Serra (95). As que menos têm são Planalto Norte (41), Alto Vale do Rio do Peixe (41) e Alto Uruguai Catarinense (42).

A taxa de ocupação dos leitos de UTI Adulto pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Santa Catarina é de 64,4%. Isso significa que, dos 1.292 leitos existentes no estado para adultos, 832 estão ocupados, sendo 264 por pacientes com confirmação ou suspeita de infecção por coronavírus.

Paraná registra 1.282 novos casos e 26 óbitos pela Covid-19

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou nesta sexta-feira (12) mais 1.282 casos e 26 mortes em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus. Os casos são referentes aos meses ou semanas anteriores e não representam a notificação das últimas 24 horas. Os dados acumulados do monitoramento mostram que o Paraná soma 1.561.823 casos e 40.478 óbitos pela doença. Os casos divulgados nesta data são de novembro (717), outubro (317), setembro (103), agosto (40), julho (29), junho (43), maio (32) e janeiro (1) de 2021. Os óbitos são de novembro (21), outubro (3), setembro (1) e janeiro (1) de 2021.

INTERNADOS – 282 pacientes com diagnóstico confirmado estão internados. São 222 em leitos SUS (122 em UTIs e 100 em clínicos/enfermarias) e 60 em leitos da rede particular (34 em UTIs e 26 em clínicos/enfermarias). Há outros 902 pacientes internados, 512 em leitos de UTI e 390 em enfermarias, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos da rede pública e particular e são considerados casos suspeitos.

ÓBITOS – A Sesa informa a morte de mais 26 pacientes. São 9 mulheres e 17 homens, com idades que variam de 40 a 93 anos. Os óbitos ocorreram entre 13 de janeiro e 12 de novembro de 2021. Os pacientes que morreram residiam em Londrina (4), Mandirituba (2), Foz do Iguaçu (2), Curitiba (2) e Cascavel (2). A Sesa registra ainda a morte de uma pessoa que residia em cada um dos seguintes municípios: Umuarama, Tupãssi, São João do Caiuá, Siqueira Campos, Serranópolis do Iguaçu, Pitanga, Pato Branco, Ortigueira, Mandaguari, Laranjeiras do Sul, Jacarezinho, Guaratuba, Fernandes Pinheiro e Apucarana.

FORA DO PARANÁ – O monitoramento da Sesa registra 6.230 casos de não residentes no Estado – 223 pessoas morreram.

Confira o informe completo.

Holanda retoma lockdown parcial com disparada de casos de covid-19

A Holanda retomará um lockdown parcial a partir deste sábado (13), e o governo ordenou que restaurantes e lojas fechem cedo e proibiu espectadores em grandes eventos esportivos na tentativa de conter uma disparada de casos de covid-19. O primeiro-ministro interino, Mark Rutte, disse que as restrições que o povo holandês achou terem terminado de vez estão sendo reativadas durante três semanas. Supermercados e comércios não essenciais também fecharão cedo, e medidas de distanciamento social serão reimpostas. O governo recomendou que não mais do que quatro visitantes sejam recebidos em casa, uma ação a ser adotada de imediato.

“Esta noite estamos trazendo uma mensagem muito desagradável com medidas muito desagradáveis e abrangentes”, disse Rutte em um pronunciamento televisionado na noite desta sexta-feira (no horário local). “O vírus está em toda parte e precisa ser combatido em toda parte.” O governo holandês também está estudando maneiras de restringir o acesso de pessoas que não foram vacinadas a locais fechados, uma medida politicamente delicada que exigiria aprovação parlamentar. As medidas são concebidas para conter uma disparada de casos de covid-19 que está sobrecarregando hospitais de todo o país. As novas infecções passaram de 16 mil pelo segundo dia consecutivo nesta sexta-feira, quebrando o recorde anterior de quase 13 mil casos confirmados em um dia atingido em dezembro do ano passado.

Presidente da COP26 pede esforço final para acordo

O presidente da Conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o Clima, Alok Sharma, disse hoje (12) que houve muitos avanços, sobretudo no financiamento, nas negociações que ocorrem em Glasgow e pediu aos países esforço final para um acordo. Depois de duas semanas de discussões, os participantes cúpula devem aprovar, nesta sexta-feira, um texto final, no dia de encerramento da iniciativa mais importante para tentar controlar as emissões de gases de efeito de estufa e o aquecimento global. Em entrevista prévia a um plenário de ministros dos Estados participantes, Alok Sharma falou dos esforços feitos durante a noite passada para um novo esboço de acordo, que inclui melhorias (em relação ao primeiro) nas previsões de financiamento dos países mais pobres.

Ele pediu aos representantes dos 197 governos que continuem as negociações no mesmo “espírito de colaboração” mostrado até agora, e garantiu que o processo de negociação está sendo “transparente”. Sharma afirmou que há “um pequeno número de assuntos-chave” que terão de ser limados antes do texto final a ser apresentado no final da conferência, marcado para hoje, mas que pode ser adiado. “Esta é a nossa oportunidade de forjar um mundo mais limpo, mais saudável e mais próspero”, disse, pedindo aos delegados de cada país “soluções pragmáticas e praticáveis”. Os países estão buscando consenso nas medidas para limitar a 1,5 grau Celsius o aquecimento global durante este século em relação aos valores pré-industriais.

O projeto de conclusões discutido hoje apela para cortes mais rápidos nas emissões de gases de efeito de estufa, ajuda para os países mais pobres em relação a catástrofes naturais, e limites aos combustíveis fósseis. Líderes políticos e milhares de especialistas e ativistas encerram hoje a participação na 26.ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP26), a fim de atualizar as contribuições dos países para a redução das emissões de gases até 2030. A COP26 é realizada seis anos após o Acordo de Paris, que estabeleceu como meta limitar o aumento da temperatura média global do planeta de 1,5°C a  2°C acima dos valores da época pré-industrial. Segundo a ONU, apesar dos compromissos assumidos, as concentrações de gases de efeito estufa atingiram níveis recorde em 2020, mesmo com a desaceleração econômica provocada pela pandemia de covid-19. A organização estima que, se mantido o atual ritmo de emissões, as temperaturas serão, no fim do século, superiores em 2,7ºC.

Hamilton é punido com 5 posições no grid de largada do GP de São Paulo

Lewis Hamilton sofrerá um penalização de cinco posições no grid de largada do Grande Prêmio de São Paulo de Fórmula 1, no domingo (14), em mais um golpe nas esperanças do britânico de ganhar um oitavo campeonato mundial de Fórmula 1 nesta temporada. O piloto da Mercedes está 19 pontos atrás do holandês Max Verstappen, da Red Bull, com quatro corridas restantes. A Fórmula 1 confirmou nesta sexta-feira (11) que Hamilton usará um novo motor, seu quinto na temporada de 22 corridas.

Os pilotos têm três motores para usar ao longo de toda a temporada, e se precisarem passar desse limite recebem uma penalidade de 10 posições na primeira vez e depois de cinco lugares para os motores subsequentes. Hamilton cumpriu uma penalidade de 10 lugares no grid de largada na Turquia, em outubro, e começou o treino desta sexta-feira em Interlagos com seu quinto motor.

“Sentimos que podemos marcar mais pontos [desta forma]”, explicou Toto Wolff, chefe da equipe Mercedes, que disse que o motor que Hamilton usou no México no fim de semana passado estava se degradando mais rápido do que o esperado e só iria perder mais potência. “Ainda não entendemos porque isso acontece”, acrescentou ele, dizendo que manter o motor antigo significaria que Hamilton não seria competitivo nas duas corridas finais da temporada, na Arábia Saudita e em Abu Dhabi, no próximo mês. “Acho que esta é a última vez que temos que fazer”, disse o austríaco.

Fórmula 1: Hamilton larga na frente na prova classificatória de sábado

Lewis Hamilton aproveitou ao máximo um novo motor para bater o líder da Fórmula 1, Max Verstappen, com a volta mais rápida na qualificação para a corrida classificatória que decidirá o grid do Grande Prêmio de São Paulo, que acontece no domingo. Hamilton foi dominante em todas as três etapas da sessão de sexta-feira (12) no circuito de Interlagos, com o piloto da Mercedes registrando um melhor tempo de 1min7s934.

O holandês Verstappen, da Red Bull, foi o segundo, 0,438s mais lento, uma margem considerável em uma das voltas mais curtas do calendário. O britânico terá de cumprir uma penalidade de cinco posições no grid para a corrida principal de domingo, como resultado de sua mudança de motor, mas pode levar três pontos se vencer no sábado, com os três primeiros marcando em um sistema de 3-2-1.

A corrida classificatória de 100 km é a última de três em formato experimental nesta temporada, com as outras duas tendo ocorrido em Monza e Silverstone. Prevê-se que pelo menos seis sejam agendadas para 2022. Valtteri Bottas, da Mercedes, foi o terceiro mais rápido, com Sergio Perez, da Red Bull, ao lado na segunda fila. Pierre Gasly, da AlphaTauri, começa em quinto lugar, à frente das duas Ferraris, de Carlos Sainz e Charles Leclerc, e das duas McLarens, de Lando Norris e Daniel Ricciardo. Fernando Alonso qualificou-se em 10º com a Alpine.

Hamilton e Verstappen são investigados por irregularidades em Interlagos

Lewis Hamilton pode não largar da ponta na corrida classificatória do GP de São Paulo deste sábado, no Autódromo de Interlagos. Ele foi mais rápido na classificação nesta sexta-feira, mas está sendo investigado pela direção de prova por uma irregularidade técnica detectada na asa móvel de sua Mercedes após a sessão. Mas não é apenas o número 2 do campeonato que está na mira da FIA. Seu principal oponente, Max Verstappen, também é suspeito de ter tocado na asa do britânico em parque fechado, o que não é permitido. De acordo com o documento divulgado pela Federação Internacional do Automobilismo (FIA), que leva em consideração o Artigo 3.6.3 do regulamento técnico da F1, a distância entre os dois elementos da asa móvel, quando o sistema de DRS está em funcionamento, precisa ser de no máximo 85 milímetros.

Porém, a inspeção realizada no carro da Mercedes teria detectado que o dispositivo apresentou uma distância maior que a permitida. A entidade, no entanto, não divulgou o resultado da medição da asa móvel do carro do britânico. Depois de reunião entre representantes da equipe alemã e a direção de prova, no Autódromo de Interlagos, a organização informou que a asa foi retirada para melhor investigação.

Em casos de infrações de âmbito técnico na Fórmula 1, a penalidade prevista é a desclassificação, como ocorreu com Sebastian Vettel após a corrida do GP da Hungria em agosto: o alemão perdeu um pódio por não estar com a quantidade mínima de combustível determinada no carro após as corridas para verificação da FIA.

Neste caso, Hamilton ainda disputaria a corrida classificatória neste sábado, mas largaria da última colocação. Vale lembrar que o britânico ainda cumpre no domingo uma punição de cinco posições de largada por trocar um dos componentes de seu motor.

Confira os dias e horários, sempre no horário de Brasília  

Sexta-feira, 12/11
12h30 às 13h30 – Treino Livre 1 (TL1) Fórmula 1

16h00 às 17h00 – Qualificação

Sábado, 13/11
12h00 às 13h00 – Treino Livre 2 (TL2)

16h30 às 17h00 – Corrida de Qualificação

Domingo, 14/11
14h00 – Grande Prêmio de São Paulo (71 voltas ou 120 minutos).

Brasileirão: Confira os jogos da 32ª rodada

Terá início neste sábado (13) a rodada de número 32 do Campeonato Brasileiro da Série A. Confira a rodada completa do Brasileirão.

JOGOS DA 32ª RODADA

Sábado, 13 de novembro
17h – Atlético-GO x Santos
18h30 – América-MG x Grêmio
19h – Internacional x Athletico-PR
19h – Red Bull Bragantino x Fortaleza
21h – Corinthians x Cuiabá

Domingo, 14 de novembro
16h – São Paulo x Flamengo
18h15 – Fluminense x Palmeiras
19h – Ceará x Sport
19h – Chapecoense x Juventude

Quinta-feira, 2 de dezembro
19h – Bahia x Atlético-MG

Fonte: Agência Nacional/EBC – Agência Senado – Agência Câmara dos Deputados – Agências de Notícias dos estados de SC e Paraná.

Anuncie de forma simples, objetiva e descomplicada

 3642-7495