Ministério da Justiça questiona Petrobras sobre alta dos combustíveis

Foto: Marcello Casal Jr – Agência Brasil

O Ministério da Justiça pediu à Petrobras esclarecimentos sobre o recente aumento de 18,8% nos preços da gasolina e de 24,9% do diesel. A notificação foi feita ontem (10). A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), vinculada ao ministério, foi a responsável pela notificação.

Aumentos no preço dos combustíveis já haviam motivado questionamentos do ministério à estatal em outubro, mas. na ocasião, a Petrobras não ofereceu os esclarecimentos necessários.

A empresa deveria prestar informações para compreensão da dinâmica dos mercados de combustíveis, de modo a serem feitas sugestões para seu aperfeiçoamento com a perspectiva da proteção e defesa do consumidor.

Refinaria privada na Bahia: A Senacon também notificou a Acelen, empresa privada responsável pela Refinaria de Mataripe, em São Francisco do Conde, na Bahia. A Acelen tem prazo de dez dias para responder como o dólar e as variações do preço do barril de petróleo no mercado internacional influenciam no valor dos combustíveis. O Ministério da Justiça levou em consideração as recentes notícias sobre a elevação de preços de combustíveis produzidos pela Petrobras. A informação era que os combustíveis estariam custando 6,4% a mais do que o vendido pela Petrobras, elevando assim, o preço nas bombas.

Inflação para famílias de renda mais baixa sobe em fevereiro

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a variação da cesta de compras de famílias com renda de até cinco salários mínimos, registrou inflação de 1% em fevereiro deste ano. A taxa é superior à observada em janeiro (0,67%) e a maior para um mês de fevereiro desde 2015 (1,16%).

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa do INPC ficou um pouco abaixo da observada pelo IPCA, que mede a inflação oficial e que registrou variação de 1,01%. Em 12 meses, o INPC acumula taxa de 10,80%, acima dos 10,54% registrados pelo IPCA. Em fevereiro, os produtos alimentícios tiveram inflação de 1,25%. Já os não alimentícios tiveram alta de preços de 0,92%.

Fiocruz considera prematura retirada de máscaras e passaporte

O relaxamento de medidas protetivas contra a covid-19, como o uso de máscaras em locais fechados de forma irrestrita, é prematuro, revela boletim do Observatório Covid-19, divulgado hoje (11), no Rio de Janeiro, pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Os pesquisadores afirmam que as próximas semanas serão fundamentais para entender a dinâmica de transmissão da doença e que ainda não é possível avaliar o efeito das festas e viagens no período do carnaval.

“Flexibilizar medidas como o distanciamento físico (controlado pelo uso do passaporte vacinal) ou o abandono do uso de máscaras de forma irrestrita colabora para um possível aumento, e não nos protege de uma nova onda”, afirma o boletim. “Atualmente, o ideal é voltarmos ao padrão do início da pandemia, quando recomendávamos fortemente o uso de máscaras, higienização de mãos e evitar as aglomerações”, destaca. O texto afirma, ainda, que as medidas de mitigação tomadas até então para controlar a pandemia ocorreram de forma tardia, quando as ondas de contágio já haviam se instalado, e não de forma proativa, para impedir que se formassem.

“Isto significa dizer que o custo humano para chegarmos ao patamar atual foi a perda de 650 mil pessoas, desnecessariamente. Dito isso, reforçamos que o relaxamento prematuro das medidas protetivas, assim como não investir na motivação da população sobre a vacinação, significa abandonar a história de tantas vidas perdidas”, destacam os pesquisadores. “Portanto, é importante garantir que as medidas de relaxamento sejam adotadas em tempo oportuno, sob risco de retrocesso nos ganhos obtidos no arrefecimento da pandemia”. O potencial de transmissibilidade da variante Ômicron, que tem uma capacidade muito maior de escapar dos anticorpos produzidos por infecções ou duas doses das vacinas, ressaltou a importância da dose de reforço para todos os adultos, enfatiza a Fiocruz.

“Durante a onda da Ômicron, os países que têm maiores parcelas da população com dose de reforço apresentaram uma redução substancial das hospitalizações em relação aos casos confirmados de covid-19. No Brasil, a dose de reforço já foi aplicada em 31,2% da população. O esquema em duas doses se encontra em um patamar de 73%. É  fundamental, portanto, avançar na cobertura vacinal com as três doses para a população elegível até o momento (adultos acima de 18 anos)”, acrescenta o boletim. Os pesquisadores citam, também, um estudo recente que sugere que o uso de máscaras deve ser mantido por duas a dez semanas após a meta de cobertura vacinal ser atingida, entre 70% e 90%. Com o surgimento da variante Ômicron e sua maior capacidade de escape dos anticorpos, o boletim afirma que as máscaras ficaram ainda mais importantes. “A vacinação por si só não é suficiente para controlar a pandemia e prevenir mortes e sofrimento, é fundamental que se mantenha um conjunto de medidas combinadas até que o patamar adequado de cobertura vacinal da população alvo seja alcançado”, acrescenta  a publicação.

Casos e óbitos: O cenário atual é de descida nas curvas de casos e óbitos após o pico da variante Ômicron no Brasil. A Fiocruz alerta, porém, que a redução da incidência após o pico sempre ocorre de forma mais lenta que a subida da curva. O boletim informa, também, que os dados registrados entre 20 de fevereiro e 5 de março mostram uma queda de 48% nos novos casos e de 33% na média móvel de mortes, na comparação com a quinzena anterior. Mesmo assim, ainda são registradas, em média, 570 vítimas de covid-19 no país por dia.

Além da queda nos casos, a Fiocruz mostra que também há uma ligeira redução no índice de positividade dos testes RT-PCR para covid-19. Devido a isso, a expectativa é que as próximas semanas mantenham a redução dos indicadores que mais preocupam a população e os serviços de saúde: a mortalidade e a internação em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) por covid-19. Os leitos de unidade de terapia intensiva para pacientes com a doença estão fora da zona de alerta em todas as unidades da federação, exceto Santa Catarina. Isso significa que nenhum outro estado há mais de 60% das vagas ocupadas com pacientes graves. Já no Sistema Único de Saúde catarinense, o percentual está em 79%.

Quarta dose: O boletim ressalta que metade dos óbitos ocorre atualmente em pessoas com no mínimo 78 anos, o que indica sua maior vulnerabilidade às formas graves e fatais da covid-19. Diante disso, os pesquisadores defendem a necessidade de aplicação de uma quarta dose neste grupo, seis meses após a aplicação da dose de reforço. Além disso, a Fiocruz aponta um crescimento na proporção de crianças com covid-19 em relação ao total de infectados. “A maior vulnerabilidade das crianças, provocada principalmente pela baixa adesão deste grupo à vacinação, compromete igualmente o grupo que se encontra no extremo oposto da pirâmide etária”, dizem os pesquisadores.

O boletim da Fiocruz levantou que 12 estados apresentam mais de 80% da população vacinada com a primeira dose, 15 têm mais de 70% da população com segunda dose e, em 11 estados, a vacinação de terceira dose está acima de 30%. O Piauí é o estado com a vacinação mais avançada em primeira dose com 91%. Já na segunda e na terceira doses, o estado de São Paulo apresenta os maiores percentuais: 82% e 45%.

Covid-19: Brasil registra 29,3 milhões de casos e 654 mil mortes

O Brasil registrou, desde o início da pandemia, 29.305.114 casos confirmados de covid-19, segundo o boletim epidemiológico divulgado hoje (11) pelo Ministério da Saúde. O número total de mortes pela doença é de 654.556. Em 24 horas, foram registrados 55.211 casos. No mesmo período, foram confirmadas 470 mortes de vítimas do vírus. Segundo o mesmo boletim, 27.618.035 pessoas se recuperaram da doença e 1.032.523 casos estão em acompanhamento.

Boletim epidemiológico da covid-19
Divulgação/ Ministério da Saúde

Estados

São Paulo lidera o número de casos, com 5,1 milhões, seguido por Minas Gerais (3,26 milhões) e Paraná (2,37 milhões). O menor número de casos é registrado no Acre (123,3 mil). Em seguida, aparece Roraima (154,5 mil) e Amapá (160,2 mil).
Em relação às mortes, São Paulo tem o maior número de óbitos (165.981), seguido de Rio de Janeiro (72.116) e Minas Gerais (60.260). O menor número de mortes está no Acre (1.987), no Amapá (2.118) e em Roraima (2.139).

Vacinação

Até hoje, foram aplicadas 383,6 milhões de doses de vacinas contra a covid-19, sendo 170,6 milhões com a primeira dose e 146,9 milhões com a segunda dose. A dose única foi aplicada em 4,7 milhões de pessoas e 58,9 milhões receberam a dose de reforço.

SC: Estado confirma 1.644.344 casos, 1.613.494 recuperados e 21.544 mortes

Há, em Santa Catarina, 1.644.344 casos confirmados de Covid-19, sendo que 1.613.494 estão recuperados e 9.306 continuam em acompanhamento. O balanço foi divulgado nesta sexta-feira, 11. A doença respiratória causou 21.544 óbitos no estado desde o início da pandemia. Com isso, a taxa de letalidade é de 1,31%.

O número de casos ativos registrou um recuo de 362 e há 15 óbitos a mais em comparação com a última atualização diária. A quantidade de casos confirmados aumentou 2.907 e outras 3.254 pessoas passaram a ser consideradas recuperadas, segundo estimativa do Governo do Estado.

>>> Confira aqui o boletim diário desta sexta-feira, 11
>>> Confira o detalhamento dos óbitos por data
>>> Saiba mais sobre as fontes e os conceitos dos dados

Os dados apontam que há 259 municípios sem registros de óbitos nos últimos sete dias, incluindo cidades como Itajaí, Jaraguá do Sul, Palhoça, Tubarão e Camboriú.

Estima-se que haja 21 municípios com o número de casos ativos zerado. A região com a maior quantidade de casos ativos hoje, proporcionalmente à população, é a Oeste, que tem 292 para cada 100 mil habitantes. Na sequência, aparecem Serra (250) e Meio-Oeste (216). As que menos têm são Foz do Rio Itajaí (52), Alto Vale do Itajaí (68) e Médio Vale do Itajaí (86).

A taxa de ocupação dos leitos de UTI Adulto pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Santa Catarina é de 68,9%. Isso significa que, dos 816 leitos existentes no estado para adultos, 562 estão ocupados, sendo 71 por pacientes com confirmação ou suspeita de infecção por coronavírus.

Uso de máscaras deixa de ser obrigatório em Santa Catarina a partir de sábado, 12 de março

Fotos: Ricardo Wolffenbüttel/Secom

O Governo de Santa Catarina publica neste sábado, 12, o decreto que traz novas regras em relação ao uso de máscaras no estado. Na prática, o que era obrigatório se torna uma recomendação de saúde pública. A liberação reflete as decisões de gestão que foram tomadas desde o início de março de 2020 e que permitiram um cenário epidemiológico estável.

Sempre na vanguarda das ações, o Estado foi um dos primeiros a decretar medidas de prevenção ao Coronavírus, qualificou as estruturas hospitalares, aumentou o número de leitos de UTI para mais de 1.100 no auge da contaminação e ofereceu treinamento para os profissionais de saúde. Santa Catarina ainda mantém índices de vacinação acima dos 82% de esquema primário completo (duas doses ou dose única) e possui a menor taxa de letalidade do Brasil, 1,31%.

“Está chegando o dia de transformar normas e obrigações em recomendações, incluindo uso de máscaras, que não será mais obrigatório. Nossos números nos dão segurança para voltar à normalidade em sociedade e família. Cuidamos de vidas. Cuidamos de empregos. Temos a menor taxa de letalidade do Brasil. Saímos vitoriosos dessa batalha” avisou o governador Carlos Moisés.

Na Saúde, houve investimentos e repasses que totalizaram mais de R$ 1 bilhão para hospitais públicos e filantrópicos durante os últimos dois anos. Igualmente, a Política Hospitalar Catarinense (PHC) foi reestruturada, em 2019, para regionalizar o acesso do cidadão para as unidades mais próximas. Só em 2021, foram investidos na PHC R$ 268 milhões. Também foi decisão do Governo pagar o teto máximo da PHC para todos os Hospitais, bem como garantir a manutenção de leitos de UTI mesmo quando o Ministério da Saúde não dava garantias de pagamentos.

Santa Catarina começou, além disso, a conjecturar o cenário pós-pandêmico ainda em 2021, quando acelerou o número de cirurgias eletivas para suprir a demanda das filas criadas pelo Coronavírus. Como resultado, o estado se colocou como destaque nacional em eletivas hospitalares: unidade federativa que mais realizou procedimentos no país. Foram 98.684 procedimentos em 365 dias – 17,1% do total de cirurgias eletivas feitas no Brasil.

“Vamos fechar agora dois anos de pandemia. O cenário de março deste ano é muito diferente comparado ao ano passado porque temos vacina. Casos, óbitos e internações diminuíram muito. E nós temos que dar um passo à frente. Não há mais que se fazer obrigatoriedade da máscara, por decreto ou lei, mas continuamos recomendando firmemente em ambientes fechados e aglomerações. Recomendamos a vacinação, principalmente, mas já deu tempo para a sociedade entender que é uma consciência coletiva. Lembrando que é uma doença infectocontagiosa e isso tem que ser entendido. Eu faço aqui um apelo: vacinem seus filhos. As crianças têm direito a isso”,  afirmou o secretário da Saúde, André Motta Ribeiro.

A partir do novo decreto, o uso de máscaras não é mais obrigatório por força de lei no âmbito do estado de Santa Catarina. No entanto, cada município pode estabelecer regras mais rígidas conforme a realidade local, além da prerrogativa de cada estabelecimento. Nos hospitais e centros de saúde, conforme regulamentação da Agencia Nacional de Vigilância Sanitária, o uso de máscaras permanece como sendo altamente recomendado e deve ser estimulado, devido ao risco que esses ambientes tem para a transmissão de doenças.

Saúde confirma mais 3.119 casos e cinco óbitos pela Covid-19 no Paraná

A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta sexta-feira (11) mais 3.119 casos confirmados e cinco mortes em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus. Os dados acumulados do monitoramento da Covid-19 mostram que o Paraná soma 2.366.446 casos confirmados e 42.402 mortos pela doença.

Os casos confirmados são de março (1.522), fevereiro (917) e janeiro (589) de 2022; dezembro (1), novembro (5), outubro (4), setembro (6), agosto (8), julho (6), junho (10), maio (6), abril (4), março (8), fevereiro (1) e janeiro (2) de 2021; e dezembro (11), novembro (5), outubro (3), setembro (4), agosto (3), julho (2) e junho (2) de 2020. Os óbitos são de março (4) de 2022 e junho (1) de 2021.

INTERNADOS – 87 pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 estão internados em leitos SUS (41 em UTIs e 46 em leitos clínicos/enfermaria) e nenhum em leitos da rede particular (UTI ou leitos clínicos/enfermaria).

Há outros 611 pacientes internados, 290 em leitos de UTI e 321 em enfermarias, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos das redes pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2.

ÓBITOS – A Sesa informa a morte de mais cinco pacientes. São três mulheres e dois homens, com idades que variam entre 42 e 79 anos. Os óbitos ocorreram entre 13 de junho de 2021 e 10 de março de 2022. Os pacientes que foram a óbito residiam em São José dos Pinhais (2), Ponta Grossa, Pinhais e General Carneiro.

FORA DO PARANÁ – O monitoramento da Sesa registra 10.673 casos de residentes de fora do Estado, 231 pessoas foram a óbito.

Confira o Informe completo AQUI

Bombardeio russo impede mais uma vez retirada de pessoas de Mariupol

Bombardeios russos impediram novamente que refugiados deixassem a cidade portuária ucraniana de Mariupol, nesta sexta-feira, enquanto em outras áreas forças russas também pararam alguns ônibus com pessoas que tentavam fugir da região de Kiev, disse a vice-primeira-ministra ucraniana, Iryna Vereshchuk. Em um discurso em vídeo, Vereshchuk disse que algumas retiradas foram bem-sucedidas, incluindo 1.000 pessoas que saíram de Vorzel, na região de Kiev. As forças russas sitiaram Mariupol. A Ucrânia diz que 1.582 civis morreram lá em 12 dias desde o começo da invasão.

Zelensky exige liberdade de prefeito sequestrado 

RNC – Divulgação

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, exigiu neste sábado (12) que a Rússia liberte imediatamente o prefeito de Meliotopol, cidade no sul do país. Em novo vídeo gravado em Kiev, o líder ucraniano acusou tropas russas de terem sequestrado o prefeito Ivan Fedorov.

Na sexta-feira (11), Federov foi visto por câmeras da CCTV, a rede de TV chinesa, sendo levado por soldados russos para fora da prefeitura. Não há notícias de seu paradeiro, e a Rússia não se pronunciou até agora sobre o caso.

Ele contou que está tratando do caso com os líderes da França e da Alemanha. “Nossa única exigência é liberá-lo imediatamente”, disse. Ele também incentivou que ucranianos sigam resistindo e disse que há mais de 2 mil pessoas concentradas em uma praça de Melitopol para defender a cidade. “Esta é uma guerra do povo”, afirmou.

Rússia ataca base aérea e depósito de munição na Ucrânia, diz agência

Ataques com foguetes russos destruíram uma base aérea ucraniana perto da cidade de Vasylkiv, na região de Kiev, na manhã de sábado (12), disse a agência Interfax Ucrânia, segundo o prefeito local. Os ataques com foguetes também atingiram um depósito de munição, afirmou a prefeita de Vasylkiv, Natalia Balasynovych.

Biden anuncia novas sanções contra a Rússia

Presidente Biden – RNC Divulgação

Em pronunciamento no início da tarde de ontem (11), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou mais sanções econômicas à Rússia. “Vamos tomar medidas para negar o status de “nação mais favorecida”, que significa que dois países concordam em fazer negócios entre eles nos melhores termos possíveis, com menos barreiras e com mais comércio, maior volume de importações. Quando a Rússia perder esse tipo de status, ficará mais difícil fazer negócio com os Estados Unidos e também com outros países que representam a metade da economia global”, afirmou Biden. Segundo o presidente norte-americano, os países do G7 vão aumentar as sanções à Rússia. O G7 é o grupo dos países mais industrializados do mundo, composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido.

Uma das medidas que poderão ser adotadas pelos Estados Unidos é o banimento das importações de diamantes, vodca e pescados. “E vamos impedir também que a Rússia lidere instituições multilaterais como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e outras. Putin é o agressor e precisa ser responsabilizado”, disse. “O G7 também está aumentando a pressão sobre os bilionários corruptos da Rússia, adicionando novos nomes à lista dos oligarcas russos e suas famílias. Estamos aumentando também a coordenação entre países do G7 para pegar os bens dessa gangue. Eles apoiam Putin e roubam o povo russo e tentam esconder seu dinheiro nos nossos países. Essa cleptocracia que existe em Moscou também precisa sentir a dor dessas sanções”, afirmou o presidente dos Estados Unidos.

Biden disse ainda que a bolsa de valores russa está fechada há duas semanas, pois os russos sabem que, quando abrir, ela vai colapsar. Afirmou também que o rublo [moeda oficial russa] já perdeu metade do valor. “Não vamos lutar uma guerra contra a Rússia na Ucrânia. Isso significaria um confronto entre a Otan [Organização do Tratado do Atlântico Norte] e a Rússia, que seria a terceira guerra mundial”, disse Biden.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, reiteradamente pede aos países do Ocidente que criem espaços de exclusão aérea para que aeronaves de outros países possam entrar no espaço aéreo ucraniano e abater aviões russos. Os líderes da Otan são firmes em negar o pedido de Zelensky por acreditarem que uma participação ativa na guerra causaria um confronto muito mais duradouro e sangrento.

Rússia acusa EUA de financiarem armas biológicas na Ucrânia

Assembleia Geral da ONU – RNC – Divulgação

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) esteve reunido ontem (11), em uma sessão extraordinária, após pedido da Rússia, para discutir supostas atividades militares dos Estados Unidos (EUA) com armas químicas e biológicas na Ucrânia. Países negam as acusações. Vasily Nebenzya, embaixador da Rússia na ONU, afirmou no início da tarde no conselho que há 30 laboratórios biológicos experimentais perigosos na Ucrânia para criar patógenos como a cólera e a leptospirose, financiados pelo Ministério da Defesa dos Estados Unidos, com apoio do Ministério da Saúde americano. Segundo Nebenzya, a Rússia tem documentos que mostram exemplos chocantes de estudos para criar bactérias a partir de aves com letalidade de até 50% em humanos. Disse haver pesquisas também com parasitas e pulgas e que os Estados Unidos não impedem nem controlam o desenvolvimento dessas doenças.

O embaixador russo afirmou também que a Ucrânia é um país central e que há risco de proliferação de muitas doenças, inclusive para a Europa e a Rússia, e do uso de material com objetivos terroristas. “Armas biológicas não têm fronteiras e nenhum país deve se sentir seguro”, afirmou. Ele acusa o Ocidente de cinismo por saber da existência desses laboratórios de armas químicas e biológicas e mesmo assim dizer que está em defesa do povo ucraniano. Já a embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Linda Thomas-Greenfield, acusou a Rússia de ter, há muito tempo, um programa de armas biológicas, em violação ao direito internacional. “É a Rússia que tem uma história bem documentada de usar armas químicas e que é uma agressão”.

Ela disse ainda que os Estados Unidos estão preocupados que o pedido da reunião extraordinária do Conselho seja “um esforço de bandeira falsa para que eles ajam. A Rússia tem um histórico de acusar falsamente outros países de violação daquilo que ela própria faz”. Ela demonstrou preocupação, portanto, de que a Rússia esteja se preparando para usar agentes químicos ou biológicos contra o povo ucraniano. Em uma breve declaração hoje, o presidente americano, Joe Biden, disse que a Rússia pagaria um preço muito alto se usasse armas químicas. Há, portanto, uma guerra de versões. Enquanto a Rússia acusa Estados Unidos e Ucrânia de estarem realizando exercícios com armas biológicas, os dois países dizem que, na verdade, quem pretende fazer uso dessas armas é a própria Rússia. O Conselho de Segurança da ONU é composto por 15 membros, sendo 5 permanentes e 10 não permanentes, que são eleitos para mandatos de dois anos. Os membros permanentes, que têm poder de veto, são: Estados Unidos, Rússia, França, Reino Unido e China.

Acusação falsa: A troca de acusações trouxe à tona a lembrança da guerra do Iraque quando, em 2003, uma coalizão militar multinacional liderada pelos Estados Unidos invadiu o país. Uma das principais justificativas seria justamente o uso de armas químicas e de destruição em massa por parte de Saddam Hussein. Meses depois, os Estados Unidos reconheceram que o Iraque não tinha tais armas. O conflito durou oito anos e não trouxe estabilidade para o país.

Secretário-geral da Otan defende soberania das nações

O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, defendeu hoje (11) que nações soberanas têm de ter o direito de escolherem seus próprios caminhos. Ele se referia à possibilidade de a Ucrânia ingressar na aliança militar do Ocidente. Stoltenberg está na Turquia participando do Antalya Diplomacy Forum (Fórum de Diplomacia de Antália). Ele ressaltou que a Otan está dando todo o suporte possível à Ucrânia, com apoio militar, financeiro e humanitário e impondo duras sanções à Rússia. “Isso está destruindo a economia russa. Ninguém queria essas sanções, que são custosas para o mundo inteiro, inclusive para os países que estão impondo-as. Mas a gente tem que reagir quando vê a Rússia de forma flagrante violando a lei internacional e invadindo de forma brutal um país independente, soberano, a Ucrânia”, afirmou.

Stoltenberg lembrou que 141 países-membros da Organização das Nações Unidas (ONU) condenaram a invasão russa e que os aliados da Otan estão impondo sanções, numa tentativa de forçar a Rússia sentar à mesa de negociação. O secretário disse que rejeita a ideia de que os poderosos podem decidir o que os países pequenos devem fazer. “Mostra uma visão de mundo equivocada. Esse não é o mundo que queremos viver. A gente não pode dar o direito aos grandes poderosos de decidirem o que os outros podem fazer. Ou então vamos voltar no tempo, num mundo onde não tínhamos países soberanos”.

Ricciardo testa positivo para Covid-19 e desfalca pré-temporada da F1

Ausente da pré-temporada da Fórmula 1 2022 no Bahrein por problemas de saúde, nesta quinta e sexta-feira , Daniel Ricciardo testou positivo para a Covid-19 e vai desfalcar a McLaren também no último dia de testes, neste sábado. Ele está isolado e já se recupera dos sintomas, segundo o time, e também poderá participar da estreia do campeonato na próxima semana, no GP do Bahrein. Depois de se sentir mal na quarta-feira, Daniel Ricciardo retornou um teste PCR positivo de Covid-19. Ele continuará isolado de acordo com as normas locais. Sob essas regras, Daniel estará liberado a tempo para participar do GP do Bahrein na próxima semana – informou a equipe britânica.

Com novo sidepod da Red Bull, Perez é o mais rápido na manhã do último dia de testes da F1

Sergio Perez, da Red Bull, marcou o tempo mais rápido na última manhã dos testes da pré-temporada da Fórmula 1 no Bahrein. A Red Bull permaneceu nos boxes durante a maior parte da primeira hora, mas quando o RB18 deixou a garagem, ele foi visto com sidepods revisados e um novo design do chassi. Perez rapidamente marcou 1:33.105s e assumiu a liderança da tabela de tempos para terminar a manhã do último dia dos testes, oito décimos à frente do segundo colocado, o estreante Guanyu Zhou, da Alfa Romeo.

Zhou acumulou boa quilometragem nesta manhã, completando 82 voltas com o C42. O terceiro colocado, Pierre Gasly, da AlphaTauri, foi o piloto mais produtivo com 91 giros. Carlos Sainz, da Ferrari, terminou na quarta posição, enquanto Fernando Alonso, da Alpine, foi o quinto. A McLaren segue com problemas de superaquecimento nos freios. Lando Norris ficou limitado em apenas 39 voltas, enquanto a equipe procurava resolver o problema. Daniel Ricciardo não está participando do teste após contrair Covid-19.

A Williams voltou à atividade após o incêndio nos freios, que limitou Nicholas Latifi em apenas 12 voltas na sexta-feira. O canadense terminou na P7, à frente de Lance Stroll, da Aston Martin, e Lewis Hamilton, da Mercedes, que teve um dia discreto ao volante do W13, apesar de 78 giros completados. Apesar de receber mais tempo de pista, para compensar os atrasos dos equipamentos, a Haas terminou na lanterna do grid, em termos de tempo e quilometragem. Kevin Magnussen começou seu stint no VF-22 uma hora antes do horário oficial, mas um vazamento, agora de água, causou atrasos e limitou o dinamarquês a 38 voltas.

Confira os tempos dessa manhã de sábado:

  1. Sergio Perez, Red Bull, 1m33.105s, C4, 43 voltas
    2. Guanyu Zhou, Alfa Romeo, 1m33.959s, C4, 82
    3. Pierre Gasly, AlphaTauri, 1m34.865s, C4, 91
    4. Carlos Sainz, Ferrari, 1m34.905s, C5, 68
    5. Fernando Alonso, Alpine, 1m35.328s, C4, 54
    6. Lando Norris, McLaren, 1m35.504s, C4, 39
    7. Nicholas Latifi, Williams, 1m35.634s, C3, 73
    8. Lance Stroll, Aston Martin, 1m36.029s, C3, 53
    9. Lewis Hamilton, Mercedes, 1m36.217s, C5, 78
    10. Kevin Magnussen, Haas, 1m38.616s, C2, 38

Tite convoca seleção para reta final das Eliminatórias

O técnico Tite convocou, nesta sexta-feira (11), a seleção brasileira para as últimas rodadas das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo do Catar. Os jogos serão contra Chile e Bolívia. O atacante Gabriel Martinelli, do Arsenal (Inglaterra), é a principal novidade da lista, que reúne 25 jogadores. O jovem de 20 anos, revelado pelo Ituano e vendido ao futebol inglês em 2018, pelo equivalente a R$ 30 milhões, foi chamado pela primeira vez à seleção principal. No ano passado, ele foi campeão olímpico nos Jogos de Tóquio (Japão). O atacante foi eleito o melhor jogador do Arsenal nos dois últimos meses, em prêmio decidido por meio de enquete no site oficial do clube. O brasileiro foi titular em oito dos nove jogos da equipe em 2022.

Além de Martinelli, a convocação tem cinco caras novas em relação à de janeiro, para os jogos com Equador e Paraguai. Retornam os laterais Danilo e Guilherme Arana, o meia Arthur (que não era chamado há mais de um ano) e os atacantes Richarlison e Neymar. Este último perdeu as primeiras partidas do ano devido a uma lesão no tornozelo esquerdo. Os laterais Emerson Royal e Alex Sandro, o volante Gerson, o meia Everton Ribeiro e os atacantes Gabriel Jesus, Gabriel Barbosa e Matheus Cunha são as ausências na comparação com a lista anterior.

O duelo contra os chilenos será no Maracanã, no Rio de Janeiro, às 20h30 (horário de Brasília) do próximo dia 24 de março. Cinco dias depois, no mesmo horário, os brasileiros visitam os bolivianos no estádio Hernando Siles, na capital La Paz. Invicto, o Brasil lidera as eliminatórias sul-americanas com 39 pontos, quatro à frente da Argentina, segunda colocada. As duas seleções, inclusive, ainda precisam fazer o segundo jogo entre elas, que teve de ser suspenso, em setembro do ano passado, após agentes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) interromperem a partida na Neo Química Arena, em São Paulo. Como não terá impacto na situação das equipes, que estão classificadas para a Copa, o confronto deve ocorrer em junho.

Os convocados

Goleiros: Alisson (Liverpool-ING), Ederson (Manchester City-ING) e Weverton (Palmeiras).

Laterais: Dani Alves (Barcelona-ESP), Danilo (Juventus-ITA), Alex Telles (Manchester United-ING) e Guilherme Arana (Atlético-MG).

Zagueiros: Eder Militão (Real Madrid-ESP), Gabriel Magalhães (Arsenal-ING), Marquinhos (Paris Saint-Germain-FRA) e Thiago Silva (Chelsea-ING).

Meias: Arthur (Juventus-ITA), Bruno Guimarães (Newcastle United-ING), Casemiro (Real Madrid-ESP), Fabinho (Liverpool-ING), Fred (Manchester United-ING), Lucas Paquetá (Lyon-FRA) e Phillipe Coutinho (Aston Villa-ING).

Atacantes: Antony (Ajax-HOL), Gabriel Martinelli (Arsenal-ING), Neymar (Paris Saint-Germain-FRA), Raphinha (Leeds United-ING), Richarlison (Everton-ING), Rodrygo e Vinícius Júnior (ambos Real Madrid-ESP).

Fonte: Agência Nacional/EBC – Agência Senado – Agência Câmara dos Deputados – Agências de Notícias dos estados de SC e Paraná  

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