Novo estudo mostra que vacina da AstraZeneca é segura e eficaz

A vacina contra a covid-19 que a AstraZeneca desenvolveu com a Universidade de Oxford se mostrou 79% eficaz na prevenção de doenças sintomáticas em um grande teste no Chile, no Peru e nos Estados Unidos, informou a empresa nesta segunda-feira (22), o que abre caminho para um pedido de aprovação de uso do imunizante nos EUA. A Covishield também se mostrou 100% eficaz contra complicações graves ou críticas e hospitalizações e se mostrou segura, disseram os parceiros ainda nesta segunda-feira, ao divulgar os resultados do estudo de estágio avançado em humanos com mais de 32 mil voluntários de todas as faixas etárias.

Os dados darão credibilidade à vacina britânica, depois de estudos de estágio avançado anteriores terem provocado dúvidas sobre a robustez dos dados. Eles também ajudarão a apaziguar temores de segurança que levaram à suspensão do uso da Covishield na União Europeia depois de um número pequeno de relatos de coágulos sanguíneos raros em pessoas que receberam a vacina. Depois de interromperem brevemente sua aplicação, muitos países europeus retomaram o uso da vacina em seus programas de inoculação depois que uma agência reguladora regional disse que ela é segura, e vários outros países também estão adotando o imunizante para aumentar a confiança.

Coágulos: Já a AstraZeneca disse que um comitê de segurança independente realizou uma análise específica dos coágulos sanguíneos no teste norte-americano, além de trombose venosa cerebral (TVC), que é um coágulo sanguíneo raro no cérebro, com ajuda de um neurologista independente. A empresa, listada na bolsa de Londres, disse que o comitê não encontrou “nenhum risco adicional de trombose ou de acontecimentos caracterizados por trombose entre os 21.583 participantes que receberam ao menos uma dose da vacina. A procura específica por TVC não encontrou nenhum acontecimento neste teste”. “Estes resultados são uma ótima notícia, já que mostram a eficácia notável da vacina em uma nova população e são condizentes com os resultados dos testes liderados pela Oxford”, disse Andrew Pollard, que administra o Grupo de Vacinas de Oxford.

FDA: A AstraZeneca disse que está se preparando para submeter os dados do estudo à Agência de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA) e para o lançamento do imunizante nos EUA, caso obtenha uma autorização de uso emergencial. Sarah Gilbert, professora da Universidade de Oxford, disse à rádio BBC que o trabalho de preparação do pedido tomará algumas semanas. A medição de eficácia ficou acima de uma taxa de cerca de 60%, citada pela agência reguladora da União Europeia em sua recomendação de dezembro.

Prefeituras criam consórcio para compra de vacinas contra covid-19

A Frente Nacional de Prefeitos criou hoje (22) um consórcio nacional para a aquisição de vacinas contra a covid-19. O grupo, que ganhou o nome “Conectar”, foi instituído por meio de uma assembleia virtual. O objetivo é reunir diversas prefeituras para negociar a aquisição de lotes de vacinas contra a covid-19 no mercado internacional e insumos utilizados no atendimento de pacientes infectados com o novo coronavírus. Com a criação hoje, o consórcio vai iniciar as tratativas com farmacêuticas e empresas fornecedoras de insumos. Até o momento, 2.599 prefeituras manifestaram interesse na iniciativa. Mas a legislação brasileira exige que os municípios aprovem uma lei específica sobre o tema. Até o momento, 1.731 cidades formalizaram a norma municipal.

O consórcio vem sendo construído pela Frente Nacional de Prefeitos desde que o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a possibilidade da compra de insumos e vacinas por estados e municípios. “Estamos indo além das nossas obrigações. Nossa obrigação é fazer aplicação da vacina. Mas diante da inércia e da dificuldade de chegar as vacinas aos municípios, nós nos unimos”, explicou o presidente da Frente, Jonas Donizette.

Batalha: O prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PDT), ressaltou que é a primeira vez em que prefeituras se unem. “Aqui não tem diferença entre cidade pequena e grande. São mais de 2 mil municípios para que a gente possa vencer a batalha contra o coronavírus”, disse. Já o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (DEM), ilustrou o desafio de combater o avanço da pandemia com a situação da capital carioca. O mandatário anunciou medidas mais restritivas de distanciamento e o governador em exercício do estado, Cláudio Castro (PSC), ameaçou judicializar as limitações municipais para fazer valer o decreto mais flexível do governo do estado. O governador do Piauí e integrante do Consórcio do Nordeste, Wellington Dias (PT), destacou a importância de manter a articulação com o plano nacional de enfrentamento à covid-19. “A vacinação é pauta estratégica. O objetivo é que possamos chegar a 10% do público de vacinados no mínimo ainda em março e atingir os públicos prioritários de idosos e trabalhadores da saúde ainda em abril”, colocou.

Convidado para falar na assembleia, o ministro Gilmar Mendes, do STF, destacou a importância da iniciativa das prefeituras diante do quadro dramático da pandemia de covid-19. “Sei que não é fácil reunir 2 mil municípios para fazer esta concertação. Não nos faltam apenas vacinas, mas temos desafios como a falta de oxigênio e de insumos em geral. Essa iniciativa mostra a vitalidade da nossa federação”, observou. Para o ex-ministro do STF Carlos Ayres Britto, o consórcio é um “pacto de constitucionalidade”. “É pelas vias da Constituição que vamos resolver este problema, principalmente em uma fase da vida em que a União, com “U” maiúsculo, não faz a força”. O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, destacou a importância das prefeituras, instituição da qual a população espera respostas em primeiro lugar, por ser a autoridade que está mais próxima dos cidadãos. “Os senhores são líderes da população brasileira que clama por saúde, por vacina, por economia e por emprego”, ressaltou.

Covid-19: pesquisa revela impactos em 95% dos profissionais de saúde

A pandemia da covid-19 modificou de modo significativo a vida de 95% dos profissionais da área da saúde que há mais de um ano atuam na linha de frente do combate à doença. Quase 50% admitiram excesso de trabalho ao longo da crise sanitária, com jornadas acima de 40 horas semanais. Os dados são da pesquisa Condições de Trabalho dos Profissionais de Saúde no Contexto da Covid-19, realizada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em todo o território nacional. A pesquisa mostrou que 45% precisam ter mais de um emprego para se manter e que 14% da força de trabalho que atua na linha de frente está no limite da exaustão. Conforme a consulta, os profissionais estão esgotados, não só por causa da proximidade com o alto número de casos e de pacientes mortos, inclusive colegas, parentes e amigos, mas também por alterações significativas provocadas pela pandemia em sua vida.

O levantamento, classificado pela Fiocruz como o mais amplo sobre as condições de trabalho dos profissionais de saúde desde o início da pandemia, analisou o ambiente e a jornada de trabalho, o vínculo com a instituição, a vida do profissional na pré-pandemia e as consequências do atual processo de trabalho, envolvendo aspectos físicos, emocionais e psíquicos desses trabalhadores. Segundo a coordenadora do estudo, Maria Helena Machado, após um ano de caos sanitário, a pesquisa retrata a realidade dos profissionais que estão na linha de frente, marcados pela dor, sofrimento e tristeza, com fortes sinais de esgotamento físico e mental. “Trabalham em ambientes de forma extenuante, sobrecarregados para compensar o elevado absenteísmo. O medo da contaminação e da morte iminente acompanha seu dia a dia, em gestões marcadas pelo risco de confisco da cidadania do trabalhador, [medo de] perdas dos direitos trabalhistas, terceirizações, desemprego, perda de renda, salários baixos, gastos extras com compras de EPI [equipamentos de proteção individual], transporte alternativo e alimentação.”

De acordo com a pesquisa, 43,2% dos profissionais de saúde não se sentem protegidos ao enfrentar a covid-19. Para 23% deles, o principal motivo desse temor está relacionado com a falta, escassez e inadequação do uso de EPIs. Entre esses trabalhadores, 64% destacaram a necessidade de improvisar equipamentos. O medo generalizado de se contaminar no trabalho foi apontado por 18% dos entrevistados; a falta de estrutura adequada para realização da atividade. por 15%; e fluxos de internação ineficientes, por 12,3%. Além disso, 11,8% citaram o despreparo técnico dos profissionais para atuar na pandemia e 10,4% denunciaram a insensibilidade de gestores para suas necessidades profissionais.

Transtornos: Os entrevistados apontaram ainda consequências graves e prejudiciais na saúde mental dos que trabalham na assistência aos pacientes com covid-19. As alterações mais comuns identificadas pelos profissionais no cotidiano são perturbação do sono (15,8%), irritabilidade/choro frequente/distúrbios em geral (13,6%), incapacidade de relaxar/estresse (11,7%), dificuldade de concentração ou pensamento lento (9,2%), perda de satisfação na carreira ou na vida/tristeza/apatia (9,1%), sensação negativa do futuro/pensamento negativo, suicida (8,3%) e alteração no apetite/alteração do peso (8,1%). Sobre o trabalho diário, 22,2% relataram a convivência com um trabalho extenuante, embora 16% deles tenham indicado alteração referente a aspectos de biossegurança e contradições na rotina profissional, a mesma proporção relatou melhora no relacionamento entre as equipes.

Para os entrevistados, as transformações são reflexo de vários fatores, entre os quais, a falta de apoio institucional, relatada por 60%. Outros fatores que também afligem os trabalhadores da saúde são a desvalorização pela própria chefia (21%), a grande ocorrência de episódios de violência e discriminação (30,4%) e a falta de reconhecimento por parte da população usuária, neste caso, somente 25% se sentem mais valorizados. Para Maria Helena Machado, ficou claro no estudo que 40% dos profissionais sofreram algum tipo de violência no ambiente de trabalho, uma situação que se agrava pela discriminação na própria vizinhança (33,7%) e no trajeto do trabalho para casa (27,6%). “Em outras palavras, as pessoas consideram que o trabalhador transporta o vírus e, portanto, ele é um risco. Se não bastasse esse cenário desolador, os profissionais de saúde experimentam ainda a privação do convívio social entre colegas de trabalho, a privação da liberdade de ir e vir, o convívio social e a privação do convívio familiar”, completou a coordenadora da pesquisa.

Fake news: A disseminação de fake news (notícias falsas) é um verdadeiro obstáculo no combate ao novo coronavírus, afirmam mais de 90% dos profissionais de saúde ouvidos na pesquisa. No atendimento, 76% dos entrevistados relataram que o paciente tinha algum tipo de crença referente às notícias falsas, como a adoção de medicamentos ineficazes para prevenção e tratamento. E uma porcentagem expressiva  (70%) dos trabalhadores não considera os posicionamentos de autoridades sanitárias sobre a covid-19  “consistentes e esclarecedores”, destacou a Fiocruz.

Perfil: O questionário elaborado pela Escola Nacional de Saúde Pública e pelo Centro de Estudos Estratégicos da Fiocruz foi aplicado em todas as categorias profissionais da área de saúde, incluindo médicos, enfermeiros, odontólogos, fisioterapeutas, farmacêuticos, administradores hospitalares, engenheiros de segurança do trabalho e sanitaristas e um expressivo número de residentes e graduandos, em mais de 2 mil municípios.

Os dados mostraram que a maior parte da força de trabalho é feminina (77,6%). A maioria das equipes é formada por enfermeiros (58,8%), seguida de médicos (22,6%), fisioterapeutas (5,7%), odontólogos (5,4%) e farmacêuticos (1,6%), com as demais profissões correspondendo a 5,7%. O levantamento indicou ainda que cerca de 25% deles foram infectados pela covid-19. Entre os profissionais da linha de frente, 44% têm idade entre 36 e 50 anos. Os que têm até 35 anos são 38,4%. Quanto à cor ou raça, 57,7% declararam-se brancos, 33,9%, pardos e 6%, pretos. De acordo com a pesquisa, 34,5% dos profissionais trabalham em hospitais públicos, 25,7%, na atenção primária e 11,2%, na rede privada. A maior parte está concentrada nas capitais e regiões metropolitanas (60%).

Rio e Niterói decretam medidas rígidas de isolamento social

Os prefeitos do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e de Niterói, Axel Grael, decidiram decretar medidas rígidas de isolamento social, com o fechamento do comércio não essencial. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (22), durante entrevista coletiva conjunta, em Niterói. As medidas vão vigorar de 26 de março até 4 de abril, quando serão revistas, podendo ser suspensas ou mantidas. Haverá atendimento presencial apenas de serviços essenciais, teletrabalho para funcionários públicos. Permanecerão fechadas creches, escolas, universidades, cursos de idiomas e autoescolas. Será proibida a permanência em vias públicas entre as 23h e as 5h. Ficam fechados para atendimento presencial museus, bibliotecas, bares, lanchonetes, restaurantes e quiosques.

As lanchonetes, restaurantes e bares poderão funcionar com entregas a domicilio, drive-thru e retiradas. Poderão funcionar comércio de alimentos, bebidas, supermercados, açougues, padarias, assim como bancos, lotéricas, comércio atacadista, feiras livres, postos de combustíveis e revenda de gás, mecânicas, lojas de autopeças, hotelaria, transporte de passageiros, indústrias, call centers e funerárias, entre outros segmentos essenciais. As praias permanecem fechadas para banho ou permanência na areia, sendo tolerado apenas a prática de exercícios individuais.

O prefeito de Niterói explicou que o objetivo foi tomar medidas integradas com o Rio, cidade que recebe diariamente um grande contingente de trabalhadores niteroienses. “Procurei o prefeito Eduardo Paes porque Niterói já ia tomar medidas de restrições e achei importante que fizéssemos isso de uma forma integrada. Nossas cidades não são ilhas, sofrem da falta de ação das cidades vizinhas, que geram sobrecarga na nossa rede hospitalar. Estamos vivendo o momento mais crítico da trajetória da pandemia, nos preocupa demais. As coisas estão acontecendo muito rápido”, disse Grael. O prefeito do Rio, Eduardo Paes, destacou que as medidas não são agradáveis, principalmente do ponto de vista econômico, mas extremamente necessárias para garantir a vida. Ele negou que tenha se atrasado no decreto das medidas.

“Nenhum de nós toma as decisões hoje felizes, mas por necessidade. Entendemos os aspectos econômicos, mas ouvimos a ciência. Ninguém aqui é alarmista, deixa de se preocupar com problemas sociais, mas entendemos que o fundamental é a preservação de vidas. A gente fez de tudo para não tomar essas medidas, mas elas são necessárias. É preciso que as pessoas entendam que este processo é inevitável. Nós estamos tomando as medidas no tempo certo”, disse Paes. Os decretos serão publicados nos respectivos Diários Oficiais dos municípios de Niterói e do Rio, com o detalhamento das medidas.

Covid-19: Brasil tem mais de 12 milhões de casos e 295,4 mil mortes

O Brasil ultrapassou 12 milhões de casos de covid-19 contabilizados desde o início da pandemia. Em 24 horas, foram confirmadas 49.293 novas infecções. Com isso, o total de pessoas que tiveram diagnóstico positivo desde fevereiro do ano passado chegou a 12.047.526. A quantidade de pessoas que não resistiram à covid-19 subiu para 295.425. Em 24 horas, foram registradas 1.383 mortes. Há ainda 3.263 óbitos em investigação já que, em alguns casos, o diagnóstico só sai após a morte do paciente.

Os novos dados foram atualizados pelo Ministério da Saúde em seu balanço diário, publicado na noite desta segunda-feira (22). A atualização é elaborada a partir das informações levantadas pelas autoridades estaduais e locais de saúde sobre casos e mortes provocados pela covid-19. O número de pessoas recuperadas chegou a 10.507.995. Já a quantidade de pacientes com casos ativos, em acompanhamento por equipes de saúde, ficou em 1.244.106.

Covid nos Estados

O ranking de estados com mais mortes por covid-19 é liderado por São Paulo (67.602), Rio de Janeiro (35.180), Minas Gerais (22.055), Rio Grande do Sul (17.157) e Paraná (14.969). Já as unidades da federação com menos óbitos são Acre (1.190), Amapá (1.233), Roraima (1.281), Tocantins (1.821) e Sergipe (3.298).

Vacinação

Até o início da noite de hoje, haviam sido distribuídos 29,1 milhões de doses de vacinas contra a covid-19. Deste total, foram aplicados 13,8 milhões de doses, sendo 10,4 milhões da 1ª dose e 3,4 milhões da 2ª dose.

Situação epidemiológica da covid-19 no Brasil. (22/03/2021)

 SC: Estado confirma 767.652 casos, 726.073 recuperados e 9.651 mortes

Santa Catarina tem 767.652 casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus, sendo que 726.073 se recuperaram e 31.928 estão em acompanhamento. O dado foi divulgado nesta segunda-feira, 22. A doença respiratória causou 9.651 óbitos no estado desde o início da pandemia. A taxa de letalidade atual é de 1,26%. Esses números representam uma redução de 2.446 no número de casos ativos e houve mais 112 óbitos em relação ao último boletim. O total de confirmados cresceu 3.353, enquanto 5.687 pessoas passaram a se enquadrar nos critérios para serem consideradas recuperadas.

>>> Confira aqui o boletim diário desta segunda-feira, 22
>>> Confira o detalhamento dos óbitos por data
>>> Saiba mais sobre as fontes e os conceitos dos dados

Todos os 295 municípios catarinenses já confirmaram ao menos um caso e 288 deles têm registros de óbitos. A estimativa do Governo do Estado é que 291 tenham casos ativos. A maior quantidade de pacientes que já confirmaram infecção está em Joinville, que soma 74.451 casos. Na sequência, aparecem Florianópolis (66.971), Blumenau (39.950), Chapecó (30.301), São José (29.295), Criciúma (26.063), Palhoça (23.295), Balneário Camboriú (20.341), Brusque (19.643) e Itajaí (19.550).

Vacinação em SC: Mutirão vacina mais de 87 mil pessoas contra a Covid-19 no fim de semana

A parceria entre Estado e municípios, proposta pela Secretaria da Saúde, para intensificar a vacinação contra a Covid-19 no fim de semana resultou em 87.262 doses aplicadas, maior número já registrado em dois dias, desde o início da vacinação. Destas, 76.898 foram da primeira dose (D1) e 10.364 segunda (D2). Os dados são do Balanço Parcial de Vacinação divulgado nesta segunda, 22, pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive), com informações fornecidas pelos próprios municípios.

>> Confira aqui o balanço parcial atualizado da vacinação contra a Covid-19 em Santa Catarina por municípios (22/03/2021)

“A gente propôs aos municípios a realização desta grande ação de vacinação e ficamos muito felizes com o retorno positivo que obtivemos. Durante o fim de semana, vimos equipes por todo o estado empenhadas em vacinar o maior número de pessoas possível. Foi gratificante”, ressaltou João Augusto Brancher Fuck, diretor da Dive.

Com essa aceleração na vacinação, Santa Catarina soma agora um total de 515.550 aplicadas desde o início da vacinação, no dia 18 de janeiro de 2021. Deste total, 398.136 correspondem à D1 e 117.414 à D2. Importante ressaltar que dos 295 municípios catarinenses, 28 não encaminharam a informação atualizada de aplicação de doses para o levantamento parcial desta segunda-feira, 22.

Novas doses da vacina foram distribuídas nesta segunda

Foto: Divulgação / CBMSC

O Estado distribuiu outras 146.750 novas doses da vacina contra a Covid-19 (141.000 – Coronavac / 5.750 – Astrazeneca), nesta segunda-feira, 22, para as 17 unidades descentralizadas de Vigilância Epidemiológica (UDVEs) das Regionais de Saúde. As centrais são responsáveis por encaminhar as doses para os municípios. O transporte das doses começou pela manhã e contou com o apoio das forças de segurança e salvamento. Todas as doses já foram distribuídas para as centrais regionais.

A maior parte das doses da AstraZeneca/Fiocruz serão destinadas à vacinação de um novo grupo prioritário, o dos povos e comunidades tradicionais ribeirinhas e quilombolas. De acordo com o Ministério da Saúde (MS), essa população será contemplada com a vacina produzida pela Fiocruz, pois o intervalo de aplicação entre a primeira e a segunda dose é de 12 semanas, o que facilita o cumprimento do esquema vacinal, tendo em vista que o acesso a essas comunidades pode demandar um pouco mais de tempo e planejamento.

As demais doses, 141 mil (Coronavac/Butantan) e 900 (AstraZeneca/Fiocruz), serão destinadas integralmente à vacinação dos idosos acima de 70 anos e dos trabalhadores da saúde. Desta vez, também seguindo recomendação do MS, o Estado fará a distribuição de 100% das doses recebidas da AstraZeneca/Fiocruz e Coronavac/Butantan para aplicação da primeira dose, pois há garantia de nova remessa de doses, no prazo adequado para que o esquema vacinal seja finalizado. Santa Catarina já recebeu 877.590 doses das vacinas Oxford/AstraZeneca e Coronavac/Butantan.

Paraná: Estado já confirmou mais de 764,6 mil casos de Covid-19

A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta segunda-feira (22) 3.218 casos confirmados e 76 mortes em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus. Os dados acumulados do monitoramento da Covid-19 mostram que o Paraná soma 794.608 casos confirmados e 14.855 mortos em decorrência da doença. Os casos confirmados divulgados nesta data são de março (3.173), fevereiro (12) e janeiro (15) de 2021 e dos seguintes meses de 2020: maio (1), agosto (1), setembro (2), outubro (1), novembro (5) e dezembro (8).

VACINA – O Paraná já aplicou 778.168 doses, sendo 582.991 da primeira dose e 195.177 da segunda dose contra a Covid-19 até o final da manhã desta segunda-feira, 22 de março. Portanto, 582.991 paranaenses já foram vacinados. Ao todo, o Estado recebeu 1.500.450 doses do Governo Federal até o momento.

Clique aqui.

INTERNADOS – 2.736 pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 estão internados. São 2.162 pacientes em leitos SUS (872 em UTI e 1.290 em leitos clínicos/enfermaria) e 574 em leitos da rede particular (277 em UTI e 297 em leitos clínicos/enfermaria). Há outros 2.666 pacientes internados, 925 em leitos UTI e 1.741 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos da rede pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2.

ÓBITOS – A secretaria estadual informa a morte de mais 76 pacientes. São 33 mulheres e 43 homens, com idades que variam de 30 a 93 anos. Um óbito ocorreu em janeiro, um em fevereiro e os demais de 1º a 22 de março de 2021. Os pacientes que foram a óbito residiam em: Foz Do Iguaçu (20), Bela Vista Do Paraiso (6), Cascavel (4), Ibaiti (4), Cambe (3), Londrina (3), Adrianópolis (2), Castro (2), Coronel Vivida (2), Ibiporã (2), Irati (2), Prado Ferreira (2), Quedas Do Iguaçu (2), Toledo (2).

A Sesa registra ainda a morte de uma pessoa que residia em cada um dos seguintes municípios: Andirá, Céu Azul, Cornélio Procópio, Curiúva, Dois Vizinhos, Enéas Marques, Imbituva, Jandaia Do Sul, Jataizinho, Maringá, Palmital, Paranacity, Ponta Grossa, Rolândia, Santa Mariana, São Jorge D’Oeste, São Jose Da Boa Vista, Sertanópolis, Terra Roxa, Wenceslau Braz.

FORA DO PARANÁ – O monitoramento da Sesa 5.205 casos de residentes de fora, 114 pessoas foram a óbito.

Confira o informe completo clicando aqui.

Paraná distribui 369,6 mil novas doses e começa a vacinar idosos acima de 70 anos

A Secretaria da Saúde enviou nesta segunda-feira (22) mais 369.650 doses de vacina contra o coronavírus às 22 Regionais do Paraná. O número é correspondente à nona remessa recebida pelo Paraná do Ministério da Saúde no sábado (20)composta por 240,4 mil doses, junto com a segunda metade da remessa recebida na última terça-feira (16), somando mais 129,2 mil doses. O lote recebido no sábado é composto por 234.200 doses da Coronavac, produzidas no Instituto Butantan, e 6.250 desenvolvidas pela Universidade de Oxford/Astrazeneca, parte do primeiro lote produzido Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Já as 129,2 mil doses recebidas na semana passada são todas Coronavac. “Estamos sob orientação direta do Ministério da Saúde fazendo com que todas essas doses cheguem aos paranaenses e fiquem imediatamente à disposição dos municípios. Faço um apelo para que os municípios gastem todas essas vacinas, é fundamental que elas sejam utilizadas o mais rápido possível”, afirmou o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.

As doses foram enviadas por via aérea do Aeroporto do Bacacheri para 15 regionais (Jacarezinho, Cornélio Procópio, Londrina, Apucarana, Ivaiporã, Paranavaí, Umuarama, Cianorte, Campo Mourão, Maringá, Pato Branco, Francisco Beltrão, Foz do Iguaçu, Cascavel e Toledo). A operação é uma parceria da Casa Militar e da Secretaria de Estado da Saúde. As outras sete regionais (Paranaguá, Metropolitana, Ponta Grossa, Irati, Guarapuava, União da Vitória e Telêmaco Borba) buscaram suas doses presencialmente no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar).

Com a distribuição, o Paraná inaugura a vacinação de mais dois grupos prioritários: idosos de 70 a 74 anos e comunidades quilombolas. São 264.910 doses destinadas à nova faixa etária dos idosos, correspondendo a 78,87% da população do grupo no Estado; e 6.250 destinadas às comunidades quilombolas, representando 63,1% do total do grupo. Além disso, o Paraná segue imunizando os grupos de profissionais da saúde (que recebem mais 11.850 doses) e idosos de 75 a 79 anos, com 86.640 doses, referente a 47,11% da população desta faixa etária).

Rodrigo Pacheco pede pacto nacional para enfrentar pandemia

O presidente do Congresso Nacional, o senador Rodrigo Pacheco (Democratas), disse hoje (22), durante palestra, na Associação Comercial de São Paulo (ACSP), que negar a pandemia da covid-19 é uma brincadeira de mau gosto, macabra, medieval, abominável  e que não se pode permitir, e por isso é preciso que o país faça um grande pacto nacional entre os presidentes da República, da Câmara, do Senado, do Supremo Tribunal Federal, procurador da República, governadores e prefeitos, para encontrar soluções para a crise sanitária atual. “Que possamos sentar à mesa e entender que a situação é gravíssima e que precisamos encontrar os pontos de convergência. As divergências sempre existirão, mas que sejam dirimidas da melhor forma possível dentro do que a Constituição determina. Cada qual tem o seu ponto de vista, mas não façamos prevalecer o ponto de vista individual sobre o senso comum de urgência e de necessidade de solução desse problemas nacionais que atingem severamente a vida de brasileiros e a economia”, pediu.

Ele disse que é preciso dar exemplo à sociedade brasileira de que é necessário tomar os cuidados e medidas contra o novo coronavírus. Pacheco falou também que o Brasil precisa de ajuda internacional e de um plano de ação coordenado pelo presidente da República e executado pelo Ministério da Saúde. “E com a colaboração de nós todos para passarmos por isso de maneira ‘menos pior’ do que temos enfrentado até agora. Há dois caminhos que podemos seguir em uma pandemia, o da união nacional ou do caos nacional. Cabe a nós com amor ao Brasil escolhermos o melhor caminho”.

Pacheco destacou que em um momento no qual pessoas estão morrendo por conta da covid-19, sem ar, sem atendimento adequado, sem vagas nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) o povo brasileiro continua resiliente e aguardando a solução dos problemas. “O destaque maior nesse enfrentamento da pandemia é para o povo, pacífico, ordeiro, esperançoso, com a maioria obediente às recomendações sanitárias e de isolamento e não será uma minoria desordeira e negacionista que pautará o povo brasileiro neste momento que precisamos de união”. Ele ressaltou ainda que é preciso buscar a salvação do setor produtivo especialmente dos micro pequenos e médios empresários, reeditando medidas de assistência ao setor, já que neste ano a pandemia tem se mostrado pior do que no ano passado. Para ele é preciso dar condições de prorrogação de pagamento de parcelas de financiamento, diferir o pagamento de impostos e tomar medidas como suspensão do contrato de trabalho. “Estamos cobrando do Ministério da Economia que estabeleça um papel de socorro na crença de que isso agora será temporário porque temos muita expectativa na vacina”, disse.

Marco Aurélio é escolhido relator de ação contra isolamento

O ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi escolhido hoje (22) relator da ação direta de inconstitucionalidade na qual o presidente Jair Bolsonaro contesta decretos da Bahia, do Distrito Federal e do Rio Grande do Sul que restringem a circulação de pessoas para conter o avanço da covid-19.  O sorteio foi feito de forma eletrônica, com base no histórico de processos recebidos pelos ministros.

Na ação, protocolada na semana passada, o presidente pede que um decreto do DF, um da BA e dois do RS sejam declarados “desproporcionais” e derrubados por liminar (decisão provisória), “a fim de assegurar os valores sociais da livre iniciativa e a liberdade de locomoção”. Bolsonaro pede que o Supremo declare “que mesmo em casos de necessidade sanitária comprovada, medidas de fechamento de serviços não essenciais exigem respaldo legal e devem preservar o mínimo de autonomia econômica das pessoas, possibilitando a subsistência pessoal e familiar”.

Rio: Justiça decreta prisão de companheira de Adriano da Nóbrega

A Justiça do Rio de Janeiro decretou hoje (22) a prisão preventiva de quatro pessoas, sendo que uma delas era companheira de Adriano Magalhães da Nóbrega. A decisão é do juízo da 1ª Vara Criminal Especializada do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. A companheira de Adriano da Nóbrega não foi localizada e é considerada foragida da Justiça. Segundo a Justiça, os quatro integravam a milícia que era chefiada pelo ex-capitão do Batalhão de Operações Especiais da PM Adriano da Nóbrega e foram denunciados por organização criminosa, agiotagem e lavagem de dinheiro. Adriano foi morto em 9 de fevereiro do ano passado, na Bahia, onde estava escondido num sítio na cidade de Esperança. Como as prisões foram formalizadas no dia 18, Luiz Carlos Martins, conhecido como Orelha, teve o nome incluído, mas foi morto no último sábado, (20), na porta de casa, em Realengo, por dois homens que passaram de moto atirando. Também foram decretados o bloqueio das contas e o sequestro de bens dos denunciados.

Mais cinco pessoas também foram denunciadas e tiveram medidas cautelares impostas pelo juízo da Vara Especializada. Eles estão proibidos de sair do Rio de Janeiro e devem comparecer ao juízo bimestralmente. De acordo com a decisão, o grupo é bem estruturado e usa da coação e da violência para manter e expandir as atividades criminosas. “Os elementos de informação produzidos até então conferem indícios da prática dos ilícitos, objeto da denúncia, em especial, da prática do delito de “lavagem” de ativo, seus crimes antecedentes e outros correlatos que foram objeto de denúncia, como associação criminosa e usura pecuniária”, destacou.

Esquema: De acordo com as investigações, o grupo usava duas empresas de fachada para ocultar a origem dos bens e lavar o dinheiro ilegal. Uma financeira que liberava empréstimos com juros extorsivos. Mais de R$ 3 milhões foram movimentados pela empresa. A outra pessoa jurídica utilizada no esquema era uma distribuidora de bebidas. Após a morte de Adriano, a titularidade da empresa foi repassada para terceiros, que administravam parte dos recursos investidos na sociedade, mesmo sabendo da origem ilícita.

O dinheiro seria obtido por meio das atividades criminosas de Adriano como miliciano e chefe do chamado ‘Escritório do Crime’, grupo de matadores de aluguel chefiados pelo ex- policial militar. Entre os crimes cometidos pelo grupo estavam à venda e locação ilegal de imóveis, grilagem, extorsão de moradores e comerciantes. A organização criminosa cometia os crimes com o objetivo de manter a dominação das comunidades de Rio das Pedras e Muzema, na zona oeste do Rio. De acordo com a denúncia, o controle financeiro da lavagem de dinheiro era feito por uma pessia, que administrava o patrimônio ilícito de Adriano da Nóbrega. A ela era prestado contas sobre os empréstimos concedidos pela financeira.

Conselho de Ética da Câmara mantém a processo contra Daniel Silveira

O Conselho de Ética da Câmara decidiu nesta segunda-feira (22), por 11 votos a 2, prosseguir com o processo contra o deputado Daniel Silveira (PSL-RJ). Ele responde por quebra de decoro parlamentar em razão de vídeo com discurso de ódio, ataques aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e apologia ao AI-5. As ameaças feitas por Silveira motivaram sua prisão em flagrante, no dia 16 de fevereiro por determinação do ministro do STF Alexandre de Moraes. A decisão foi confirmada tanto pelo plenário do Supremo quanto pelo plenário da Câmara dos Deputados. Para a deputada Rosa Neide (PT-MT), “comportamentos abusivos e ofensivos contra cidadãos ou instituições do Estado brasileiro” não fazem parte da imunidade parlamentar e é preciso investigar o deputado.

“Como professora e parlamentar, sempre gosto de repetir: nós somos exemplos da nação, não só para aqueles que votaram em nós, mas para todos os brasileiros e brasileiras. Por isto, nosso comportamento parlamentar dá sinais para o povo. Nesse sentido, sinais são muito importantes.”, afirmou a relatora. Daniel Silveira terá até dez dias úteis para apresentar defesa por escrito. A partir daí, será iniciada a fase de instrução do processo, com a coleta de provas e a oitiva de testemunhas de defesa e de acusação. O parlamentar participou da reunião por meio de videoconferência e alegou que não pretendia agredir ninguém com seu vídeo. “O que um homem sozinho pode fazer contra um regime instaurado no Brasil democrático? Se qualquer um gritar, qualquer emissora grande: “Olha, vamos derrubar a democracia!”, o que ele vai fazer? Ele tem apoio? Ele tem um exército nas mãos dele? Quer dizer, o que está acontecendo na verdade é um show de horrores jurídicos. São coisas espetaculosas, são representações que não têm sentido algum”, argumentou Silveira.

Merkel diz que Alemanha vive ‘nova pandemia’ e anuncia restrições para a Semana Santa

A chanceler alemã, Angela Merkel, afirmou nesta segunda-feira (22) que o país “entrou em uma nova pandemia”, com a variante britânica dominando as novas infecções, ao anunciar medidas de restrição para a Semana Santa e a Páscoa. A maior parte do comércio vai fechar e os serviços religiosos serão cancelados entre 1º a 5 de abril. Além disso, as medidas de restrição que já estão em vigor atualmente na Alemanha vão ser prorrogadas até 18 de abril.

As reuniões sociais serão limitadas durante a Páscoa, e no máximo cinco adultos de duas famílias poderão se encontrar em casa ao mesmo tempo. Merkel pediu às igrejas e templos que façam apenas cultos on-line e às pessoas que fiquem em casa durante o feriado prolongado e afirmou que, na maior parte do feriado prolongado, apenas lojas de alimentos estarão abertas.

A Alemanha, assim como outros países da Europa, enfrenta uma terceira onda de casos devido à reabertura da economia e às variantes do novo coronavírus, que são mais contagiosas, e tenta adotar medidas para impedir o aumento no número de infecções pela Covid-19. “Estamos basicamente em uma nova pandemia. A mutação britânica se tornou dominante”, afirmou Merkel. “Temos um novo vírus e é muito mais letal, muito mais infeccioso e contagioso por muito mais tempo”.

Ataque a tiros deixa dez mortos no Colorado; suspeito é detido

Um homem visto ensanguentado e mancando foi preso pela polícia devido à suspeita de ter matado dez pessoas, inclusive um policial, em um mercadinho no estado norte-americano do Colorado, o segundo massacre a tiros no país em uma semana. O atirador, que não foi identificado publicamente, abriu fogo em uma filial da King Soopers de Boulder, cerca de 45 quilômetros ao noroeste de Denver, no fim da tarde dessa segunda-feira (22), fazendo compradores e funcionários buscarem abrigo enquanto centenas de policiais corriam para o local. Reportagens mostraram que o suspeito, que a polícia disse acreditar que agiu sozinho, estava armado com um rifle. As autoridades deram poucos detalhes e não apresentaram nenhum motivo possível para a matança, que ocorreu seis dias depois de um homem armado cometer um massacre em uma área de Atlanta, matando oito pessoas a tiros em três spas antes de ser preso. Como naquele caso, o episódio de violência no Colorado aconteceu em um ponto comercial e foi cometido por um único agressor armado.

“Estávamos no caixa quando os tiros começaram”, disse Sarah Moonshadow, uma cliente de 42 anos que estava na loja com o filho adulto, Nicholas. “E eu disse ‘Nicholas, se abaixe’. E Nicholas se abaixou. E nós começamos a ouvir, eram disparos repetitivos… e eu disse ‘Nicholas, corra’.” Moonshadow disse que tentou cuidar de uma vítima que viu caída na calçada diante da loja, mas que seu filho a afastou, dizendo “Temos que ir”. A testemunha soluçou ao contar seu suplício, acrescentando: “Não consegui ajudar ninguém”. A chefe de polícia de Boulder, Maris Herold, também se comoveu ao contar que dez pessoas morreram no local. Entre elas estava Eric Talley, policial de 51 anos, há 11 na força policial de Boulder, que Herold disse ter sido o primeiro a chegar à loja. Talley tinha sete filhos e estava procurando um emprego menos perigoso, de acordo com seu pai. A polícia afirmou que o atirador acusado foi levado a um hospital para ser tratado dos ferimentos que sofreu no episódio, mas não explicou como se feriu. Não se sabe ainda quando ele pode ter que comparecer a um tribunal pela primeira vez. A United Food and Commercial Workers International Union, que representa 32 funcionários da filial King Soopers, louvou alguns empregados da unidade por terem ajudado clientes a fugir por uma saída dos fundos.

Masters 1000 de Miami: Thiago Wild joga por vaga na chave principal

O tênis brasileiro teve 50% de aproveitamento na primeira rodada do classificatório para o Masters 1000 de Miami, nos Estados Unidos. Nesta segunda-feira (22), o paranaense Thiago Seyboth Wild, número 2 do Brasil e 125 do ranking da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP), venceu o norte-americano Toby Kodat (764º) por 2 sets a 0 (duplo 6/3) e está a um triunfo da chave principal de simples do torneio. Nesta terça (23), às 11h (horário de Brasília), ele terá pela frente outro tenista da casa: Mitchell Krueger,  204º no ranking da ATP.

João Menezes, porém, não teve a mesma sorte. O mineiro, que ocupa a 201ª posição na ATP, perdeu para o italiano Paolo Lorenzi (157º), de virada, por 2 sets a 1, com parciais de 6/3, 6/7 (5/7) e 1/6. Número 3 do Brasil e já classificado para a Olimpíada de Tóquio, por conta do título nos Jogos Pan-Americanos de Lima, em 2019, Menezes tinha a expectativa de chegar pela primeira vez à rodada inicial de um Masters. Há um mês, ele estreou na chave principal de um torneio nível ATP em Córdoba, na Argentina.

O cearense Thiago Monteiro, brasileiro mais bem colocado no ranking (76º), é o único tenista do país confirmado até agora na chave de simples do Masters de Miami. Ele enfrenta o sul-africano Kevin Anderson (91º) na quarta-feira (24), em horário a ser confirmado. Se vencer, terá pela frente o grego Stefanos Tsitsipas, número 5 do mundo. Nas duplas masculinas, o país será representado pelos mineiros Marcelo Melo, parceiro do neerlandês Jean-Julien Rojer, e Bruno Soares, que joga com o britânico Jamie Murray. A paulista Luisa Stefani, parceira da norte-americana Hayler Carter, é a representante brasileira na chave feminina de duplas. Os confrontos ainda não foram sorteados.

Com lockdown no litoral, Santos leva treinos para interior paulista

A partir desta terça-feira (23) até, pelo menos, o próximo dia 4 de abril, o elenco do Santos treinará em Atibaia (SP), a cerca de 150 quilômetros de casa. A mudança se deve ao lockdown pelo qual passará a Baixada Santista, no litoral paulista – iniciando também nesta terça-feira – devido ao aumento de casos e internações pelo novo coronavírus (covid-19) na região. A prefeitura de Santos (SP) proibiu a prática de atividades esportivas na cidade, o que incluiu a preparação da equipe alvinegra.

FPF leva duelo entre Mirassol e Corinthians para Volta Redonda 

Federação Paulista de Futebol (FPF) confirmou nesta segunda-feira (22) a partida entre Mirassol e Corinthians, que abre a quinta rodada do Campeonato Paulista, às 21h (horário de Brasília) desta terça-feira (23) no Estádio Raulino de Oliveira em Volta Redonda (RJ). O anúncio foi feito horas depois de a entidade suspender o torneio até o dia 30 de março, devido à impossibilidade de realizar jogos durante a Fase Emergencial do combate à disseminação do novo coronavírus (covid-19) no estado de São Paulo. Segundo a FPF, o duelo foi marcado após acordo entre Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj), governo do estado do Rio de Janeiro e prefeitura de Volta Redonda. O Corinthians informou que a equipe foi nesta segunda à noite para o município fluminense, onde também terá compromisso pela segunda fase Copa do Brasil nesta sexta-feira (26), às 21h30, contra o Retrô-PE. O Mirassol viaja na terça-feira.

“O agendamento da partida segue o conceito de realizar alguns jogos pontuais da competição que haviam sido suspensos pela paralisação das partidas em São Paulo, com o intuito de minimizar os impactos no calendário das equipes mais afetadas com esta situação, especialmente as que já têm compromissos de competições nacionais e internacionais”, diz o comunicado da FPF. Em nota, a prefeitura de Volta Redonda confirma o duelo entre Mirassol e Corinthians (embora informe o horário como 19h), e menciona a realização de São Bento e Palmeiras, pela terceira rodada do Paulista, às 15h30, no estádio.

A mudança desta outra partida ainda não foi ratificada pela FPF. No site oficial, o confronto consta como marcado para o Estádio Independência, em Belo Horizonte, onde ocorreria na quarta-feira passada (17), também devido às restrições em São Paulo. Um dia antes, o governo de Minas Gerais vetou jogos de outros estados em território mineiro e o compromisso foi adiado. “De acordo com o protocolo [da Ferj], deverá ser feita a testagem em todos os atletas e comissão técnica antes do jogo, aferição de temperatura na chegada ao estádio e disponibilização de álcool gel em todos os ambientes. Além disso, as delegações devem chegar ao estádio no máximo 1h30 antes das partidas e os vestiários serão separados por equipe”, informa o comunicado da prefeitura.

Fonte: Agência Nacional/EBC – Agências de Notícias dos estados de SC e Paraná.