Brasil tem 27 casos confirmados da variante Ômicron

Balanço divulgado nesta segunda-feira (20) pelo Ministério da Saúde indica que foram registrados 27 casos no Brasil da nova variante do coronavírus, a Ômicron. As infecções foram registradas em São Paulo (16), em Minas Gerais (3), em Goiás (4), no Distrito Federal (2), no Rio Grande do Sul (1) e no Rio de Janeiro (1). Há ainda, segundo a pasta, sete casos em investigação em Goiás (2) e Minas Gerais (5).

Governo passa a exigir comprovante de vacinação para entrar no Brasil

O governo federal editou norma hoje (20) passando a exigir teste negativo para covid-19 e comprovante de vacinação para viajantes vindos de outras nações que desejem entrar no país por via aérea. As novas regras entram em vigor nesta segunda-feira. Segundo a portaria interministerial, o comprovante de vacinação é válido com vacinas para combate à covid-19 aprovadas no Brasil, no país onde a pessoa foi imunizada ou das marcas autorizadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A última dose tem de ter sido aplicada pelo menos 14 dias antes da viagem. Ainda pelas novas regras, estrangeiros e brasileiros que desejarem vir ao Brasil de avião terão que apresentar comprovante de teste negativo para a covid-19 com duas alternativas: ou um exame de antígeno realizado nas 24 horas anteriores ao embarque ou um PCR feito até 72 horas antes da viagem.

As crianças menores de 12 anos viajando acompanhadas não precisarão apresentar o teste negativo. Já aquelas com idades entre 2 e 12 anos que viajarem desacompanhadas deverão realizar o teste como requisito para a viagem. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) havia recomendado a exigência de certificado de vacinação para a entrada no país. A sugestão foi aprovada em novembro.

Exceções: A norma prevê exceções para a apresentação do certificado de vacinação, como em caso de condição de saúde para a qual a vacinação é contraindicada, pessoas com idades cuja vacinação não foi recomendada e de países com cobertura vacinal baixa, em lista que será elaborada pelo Ministério da Saúde e publicada em seu site. A portaria abriu brecha para brasileiros e estrangeiros que moram no Brasil e não estejam completamente vacinados, incluindo essas pessoas entre as exceções para a apresentação do cartão de vacinação.

Nessas hipóteses, o viajante deverá fazer quarentena de 14 dias na cidade de destino. Outra exigência para a entrada no país é o preenchimento de um documento com informações denominado declaração de saúde do viajante. As informações das pessoas em quarentena serão encaminhadas aos centros de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS). Os tripulantes de aeronaves não precisarão apresentar testes negativos para covid-19. Para esses trabalhadores, a portaria institui um conjunto de protocolos específicos. O governo poderá determinar exceções e tratamentos diferenciados para situações de ajuda humanitária.

Restrições de voos: A portaria também estabeleceu restrição para a vinda de voos com origem ou passagem nos últimos 14 dias pela África do Sul, Botsuana, Essuatíni, Lesoto, Namíbia e Zimbábue, nações com maior ocorrência da variante ômicron.

Transporte terrestre: No caso do transporte rodoviário, também passa a ser exigido o comprovante de vacinação nos pontos de controle terrestre, das vacinas aprovadas no Brasil, no país de imunização do viajante ou pela OMS. As exceções estabelecidas para o comprovante de vacinação no caso dos voos também são válidas para a entrada por rodovias. Foi acrescida a exceção nas hipóteses e cidades-gêmeas, desde que os brasileiros recebam o mesmo tratamento pelo país vizinho. Também foram excluídos da obrigação os trabalhadores de transporte de cargas, desde que comprovem a adoção de medidas para evitar o contágio e o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI).

PGR pede ações para proteger diretores da Anvisa

A Procuradoria-Geral da República (PGR) informou hoje (20) já ter determinado “a adoção de providências no sentido de contribuir para assegurar a proteção” dos diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que têm recebido ameaças de pessoas contrárias à vacinação de crianças contra a covid-19. A manifestação decorre de um ofício encaminhado à procuradoria pelo presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, relatando, inclusive, ameaças de morte contra servidores do órgão. Nele, o dirigente reitera pedidos de proteção policial para os membros da agência, a exemplo do que já havia sido feito em novembro, quando as primeiras ameaças foram registradas.

As ameaças surgiram após decisão da Anvisa de autorizar a aplicação da vacina da Pfizer-BioNTech contra covid-19 em crianças de 5 a 11 anos, na última quinta-feira (16). “O crescimento das ameaças faz com que novas investigações sejam necessárias para identificar os autores e apurar responsabilidades”, explicou a Anvisa. O ofício em resposta, a PGR informou que “as comunicações anteriores acerca de situações assemelhadas foram diligentemente tratadas por membros do Ministério Público Federal no Distrito Federal e no Paraná [primeira instância], que contam, no tema, com o zeloso trabalho da Polícia Federal”.

Brasil registra 67 mortes por Covid-19 em 24 horas

O Brasil registrou nesta segunda-feira (20) 67 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, com o total de óbitos chegando a 617.905 desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias ficou em 132. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -30% e aponta tendência de queda. Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h desta segunda. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.

Dois estados não tiveram registros de mortes nesta segunda: AM e CE. Após um ataque hacker no site do Ministério da Saúde, no aplicativo e na página do ConecteSUS – plataforma que mostra comprovantes de vacinação contra a Covid-19 – na madrugada de 10 de dezembro, diferentes estados passaram a informar problemas para colher dados de casos e mortes dos sistemas do ministério. Nesta segunda, as secretarias de AC, GO, RR, MS e TO não informaram novos dados.

É o 11º dia seguido com problemas apontados por diferentes estados na captação dos dados de casos e mortes desde o ataque. Em 12 de dezembro, o ministério da Saúde informou que o processo para recuperação dos registros dos brasileiros vacinados contra a Covid-19 foi finalizado, sem perda de informações. Mas, no dia seguinte, o ministro Marcelo Queiroga disse que houve um novo ataque hacker. A previsão de estabilização dos sistemas, colocada para terça-feira (14) pelo ministro, não foi cumprida.

Brasil, 20 de dezembro

Total de mortes: 617.905

Registro de mortes em 24 horas: 67

Média de novas mortes nos últimos 7 dias: 132 (variação em 14 dias: -30%)

Total de casos confirmados: 22.213.696

Registro de casos confirmados em 24 horas: 2.568

Média de novos casos nos últimos 7 dias: 3.497 (variação em 14 dias: -61%)

Estados

Em alta (4 estados e o DF): PR, DF, MT, RO e RN

Em estabilidade (5 estados): AM, AP, PA, CE e PE

Em queda (12 estados): RS, SC, ES, MG, RJ, SP, AL, BA, MA, PB, PI e SE

Não divulgaram (5 estados): MS, TO, GO, RR e AC

As informações são do Consórcio de Imprensa formados por Jornalistas de G1, O Globo, Extra, Estadão, Folha e UOL. O Ministério da Saúde não divulgou os números da Covid nesta segunda-feira (21).

SC: Estado confirma 1.238.600 casos, 1.216.537 recuperados e 20.131 mortes

O Governo do Estado relatou que há um total de 1.238.600 casos confirmados de Covid-19 em Santa Catarina, sendo que 1.216.537 estão recuperados e 1.932 continuam em acompanhamento. O balanço foi divulgado nesta segunda-feira, 20. Desde o início da pandemia, 20.131 óbitos foram causados pelo coronavírus. A taxa de letalidade é de 1,63%.

Esses números representam um recuo de 147 no número de casos ativos e houve 2 óbitos adicionais registrados em relação à última atualização diária. A quantidade de casos confirmados cresceu 54 e outras 199 pessoas passaram a ser consideradas recuperadas, segundo estimativa do Governo do Estado.

>>> Confira aqui o boletim diário desta segunda-feira, 20
>>> Confira o detalhamento dos óbitos por data
>>> Saiba mais sobre as fontes e os conceitos dos dados

Estima-se que haja 117 municípios com o número de casos ativos zerado. A região com a maior quantidade de casos ativos hoje, proporcionalmente à população, é a Grande Florianópolis, que tem 63 para cada 100 mil habitantes. Em seguida, estão Xanxerê (55) e Serra (48). As que menos têm são Alto Uruguai Catarinense (4), Médio Vale do Itajaí (7) e Alto Vale do Itajaí (8).

Dos 1.218 leitos de UTI Adulto existentes pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Santa Catarina, há 718 ocupados, sendo 131 por pacientes com confirmação ou suspeita de Covid-19. A ocupação é de 58,9%.

Governo do Estado lança Verão Mais Seguro para garantir saúde, bem-estar e segurança durante a temporada

A segurança, a saúde e o bem-estar dos catarinenses e turistas são a prioridade máxima do Verão Mais Seguro, força-tarefa lançada na manhã desta segunda-feira pelo Governo de Santa Catarina. A mobilização envolve mais de 20 órgãos do Estado e conta com investimentos que superam os R$ 100 milhões, além dos já realizados ao longo do ano para reforçar áreas como a segurança pública, abastecimento de água, energia elétrica, saúde e promoção do turismo.

“Esta é a maior atividade envolvendo os órgãos de Governo do Estado. Por 30 anos participei dessa operação. Durante o divertimento e o descanso dos catarinenses e turistas, haverá muitas pessoas trabalhando intensamente para garantir a segurança de todos, a energia elétrica, a água, a saúde. Fazer um verão mais seguro é a missão de todos nós”, declarou o governador Carlos Moisés, ao lançar a operação.

Foto: Julio Cavalheiro/Secom

O governador destacou a importância dos municípios, da coordenação dos profissionais de todas as áreas e dos investimentos realizados pelo Governo do Estado para que a operação Verão Mais Seguro seja bem-sucedida. “Nós estamos fazendo investimentos que passaram muitos anos represados, para garantir o fornecimento da energia elétrica, o abastecimento de água, renovar a frota e os equipamentos das forças de segurança pública, ampliar a rede hospitalar e melhorar a nossa infraestrutura. Tudo isso como resultado de uma gestão que, mesmo com duas interrupções injustas e o enfrentamento da maior crise sanitária da história, consegue fazer os recursos dos catarinenses retornarem em ações que beneficiam a todos os cidadãos”, afirmou Carlos Moisés. O lançamento teve a presença dos deputados estaduais Onir Mocellin e Paulinha, os secretários de Estado, chefes e profissionais das forças de segurança.

Força-tarefa para garantir a segurança e saúde

A projeção da Agência de Desenvolvimento do Turismo de Santa Catarina (Santur) é que essa temporada seja positiva para o estado. “Há uma demanda represada por causa da pandemia. O fluxo de turistas neste ano vai crescer muito. Quem vier para Santa Catarina pode estar tranquilo porque teremos uma grande força-tarefa para disponibilizar infraestrutura, segurança e vigilância em saúde para os nossos turistas até depois do carnaval”, prevê o presidente da Santur, Renê Meneses.

Verão Mais Seguro terá centros de testagens para a Covid-19, o reforço de 2.130 guarda-vidas civis, 531 novos soldados da Polícia Militar, aumento da capacidade de fornecimento de energia elétrica por parte da Celesc, reforço nas equipes da Casan e quase R$ 15 milhões investidos pela Companhia, monitoramento constante da balneabilidade de praias e lagoas, fiscalizações relacionadas aos direitos do consumidor, intensificação das ações preventivas no sistema prisional, prevenção e combate ao trabalho e à exploração sexual de crianças e adolescentes e forças de segurança pública mais preparadas como resultado dos investimentos feitos agora e ao longo do ano. Todas as informações necessárias aos turistas durante o verão podem ser encontradas no site www.verao.sc.gov.br, como mapas turísticos, dicas de segurança, telefones úteis e notícias.

Paraná: Saúde confirma mais 419 novos casos e dois óbitos pela Covid-19

A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta segunda-feira (20) mais 419 casos confirmados e duas mortes — referentes aos meses ou semanas anteriores e não representam a notificação das últimas 24 horas — em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus. Há ajustes ao final do texto. Os dados acumulados do monitoramento da Covid-19 mostram que o Paraná soma 1.586.878 casos confirmados e 40.634 mortos pela doença.

Os casos confirmados divulgados nesta data são de dezembro (144), novembro (13), outubro (16), setembro (16), agosto (4), julho (10), junho (25), maio (13), abril (11), março (39), fevereiro (20) e janeiro (20) de 2021 e dezembro (10), novembro (15), outubro (14), setembro (8), agosto (12), julho (11), junho (13), maio (2) e abril (3) de 2020. Os óbitos divulgados nesta data são de dezembro (1) e março (1) de 2021.

INTERNADOS – 67 pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 estão internados em leitos SUS (38 em UTI e 29 em leitos clínicos/enfermaria) e nenhum em leitos da rede particular (UTI ou leitos clínicos/enfermaria). Há outros 360 pacientes internados, 169 em leitos UTI e 191 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos da rede pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2.

ÓBITOS – A Sesa informa a morte de mais dois pacientes. Uma mulher e um homem, com idades que variam de 71 a 93 anos. Os óbitos ocorreram entre 17 de março e 8 de dezembro de 2021. A Sesa registra a morte de uma pessoa que residia em cada um dos seguintes municípios: Prudentópolis e Francisco Beltrão.

FORA DO PARANÁ – O monitoramento da Sesa registra 6.302 casos de residentes de fora do Estado, 223 pessoas foram a óbito.

Confira o informe completo clicando aqui.

Paraná: Estado anuncia redução do intervalo de D2 e da dose de reforço contra a Covid-19

O Governo do Estado anunciou nesta segunda-feira (20) que vai reduzir o intervalo para aplicação da segunda dose da vacina contra a Covid-19 e aumentar a aplicação da dose de reforço. Em entrevista coletiva, o secretário estadual da Saúde, Beto Preto, disse que o Paraná vai seguir a recomendação do Ministério da Saúde divulgada na Nota Técnica número 65/2021, da Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19, para reduzir o intervalo, de cinco para quatro meses, entre a segunda dose e a dose reforço das vacinas contra doença.

Essa redução permitirá maior proteção contra a nova variante Ômicron e contribuirá ainda mais para a imunidade efetiva da população. “A dose reforço está passando de 150 para 120 dias de intervalo para a população acima de 18 anos, uma decisão que assumimos a partir desta segunda-feira e que será pactuada nos próximos dias com os municípios, por meio de uma reunião com os Intergestores Bipartite”, confirmou o secretário.

A vacina da Pfizer/BioNTech poderá ser utilizada como dose de reforço em pessoas vacinadas com os imunizantes Coronavac, AstraZeneca e Pfizer. A vacina da Janssen, administrada inicialmente como dose única, deverá ser reforçada em um período mínimo de dois meses e máximo de seis, após a aplicação, sendo utilizado o mesmo imunizante. Para as gestantes, o intervalo é de cinco meses e a orientação é que seja aplicada apenas a da Pfizer.

Às pessoas imunossuprimidas, serão disponibilizadas a quarta dose de vacina contra a Covid-19. Vale para quem tem mais de 18 anos e tenha recebido a dose de reforço há, pelo menos, quatro meses. Os imunossuprimidos são aqueles que têm a imunidade comprometida por alguma doença ou tratamento médico.

“Além dessa alteração da dose reforço, teremos a redução do tempo para a segunda dose da vacina. Seguiremos conforme a bula da vacina e, a partir de agora, todos os municípios estão autorizados a reduzir o tempo entre D1 e D2″, disse.

STF estende prazo para União se manifestar sobre vacinação de crianças

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), ampliou para 5 de janeiro o prazo para que o governo se manifeste sobre a inclusão de crianças de 5 a 11 anos no plano de vacinação contra a covid-19. Inicialmente, o governo teria 48 horas para se manifestar, mas teve o prazo ampliado após recurso da Advocacia-Geral da União (AGU). [https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2021-12/stf-da-48-horas-para-governo-se-manifestar-sobre-vacinacao-de-criancas]

A ação foi movida pelo PT, que pediu a inclusão das crianças no programa de vacinação. Nesta semana, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso da vacina da Pfizer em crianças dessa faixa etária. Segundo a agência, existem evidências científicas de que o imunizante, aplicado em duas doses nesse público, pode ser eficaz na prevenção de casos graves da doença causada pelo novo coronavírus.

A autorização da Anvisa, no entanto, não garante a vacinação. Isso deve ser viabilizado pelo governo federal, na compra das vacinas específicas para crianças e sua inclusão, pelo Ministério da Saúde, no Programa Nacional de Imunização. A dose da vacina para crianças será diferente da aplicada para pessoas a partir de 12 anos. Os frascos também terão cores distintas para evitar erros na aplicação. O frasco da vacina para crianças tem a cor laranja. Para adultos, o frasco é roxo.

Dólar vai a R$ 5,74 e fecha no maior valor em nove meses

Em um dia tenso nos mercados externos, o dólar aproximou-se de R$ 5,75 e fechou no maior nível desde março. A bolsa caiu mais de 2%, influenciada por preocupações com o avanço da variante Ômicron do novo coronavírus e por dificuldades na aprovação de um pacote de investimentos em infraestrutura nos Estados Unidos. O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (20) vendido a R$ 5,743, com alta de R$ 0,058 (+1,02%). A cotação chegou a operar próxima da estabilidade durante a manhã, mas intensificou a alta durante a tarde, em meio ao acirramento do pessimismo no mercado externo. A cotação está no maior nível desde 30 de março, quando tinha fechado em R$ 5,762. A divisa acumula alta de 1,9% em dezembro. Em 2021, a valorização chega a 10,68%. O dia foi igualmente tenso no mercado de ações. O índice Ibovespa, da B3, fechou o dia aos 104.871 pontos, com recuo de 2,17%.

Apesar da queda nesta segunda-feira, o indicador acumula alta de 3,05% em dezembro. No ano, as perdas chegam a 11,76%. O mercado global teve um dia de nervosismo, em meio a receios de que o crescimento de casos de covid-19 provocado pela variante Ômicron obrigue os países a adotar novas medidas de restrição e de distanciamento social. Nos Estados Unidos, o anúncio de que um senador democrata pretende votar contra o pacote de investimentos em infraestrutura proposto pelo governo de Joe Biden contribuiu para ampliar o pessimismo internacional. No Brasil, as negociações em torno do Orçamento de 2022 pesaram. O anúncio do valor do salário mínimo para o próximo ano, em R$ 1.210, e as negociações para incorporar R$ 2,8 bilhões para reajuste a forças federais de segurança estão sendo acompanhadas com tensão pelos investidores. Há o receito de que o Congresso ceda a pressões para o aumento de gastos públicos.

Relator do Orçamento propõe salário mínimo de R$ 1.210 em 2022

O relator do projeto de lei do Orçamento de 2022, deputado Hugo Leal (PSD-RJ), propôs o salário mínimo no valor de R$ 1.210 para o próximo ano. O valor consta do parecer apresentado hoje (20) na Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso.Esse montante representa aumento de 10,04% em relação ao salário mínimo atual de R$ 1,1 mil. A variação corresponde à projeção oficial da Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) para este ano. O que indicaria mais um ano sem ganhos reais (reajuste acima da inflação).

No entanto, o próprio parecer menciona que a projeção está defasada e cita uma previsão atualizada de 10,18% para o INPC. Caso esse valor prevaleça, o salário mínimo subiria para R$ 1.212 no próximo ano. A proposta original do governo, enviada em agosto, previa salário mínimo de R$ 1.169, mas não contemplava a inflação acima do previsto no segundo semestre deste ano, provocada principalmente pelo reajuste da energia e dos combustíveis. O relatório de Hugo Leal precisa ser aprovado pela CMO e depois pelo plenário do Congresso, em sessão conjunta da Câmara e do Senado. A votação na CMO foi adiada. Mesmo sem aumento real (acima da inflação), o valor exato do salário mínimo só será conhecido no fim de janeiro, após a divulgação do INPC [Índice Nacional de Preços ao Consumidor] consolidado de 2021 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Sem reajuste: Hugo Leal rejeitou o pedido do Ministério da Economia para incluir, em seu parecer, um reajuste salarial para servidores. Na semana passada, a pasta enviou um ofício com pedido para reservar R$ 2,8 bilhões do Orçamento do próximo ano para reajustar o salário de algumas categorias. Desse total, R$ 2,5 bilhões viriam do Orçamento primário (formado pela arrecadação de tributos) para pagar os reajustes. Os R$ 355 milhões restantes sairiam da emissão de títulos públicos para financiar o aumento da contribuição da União para a Previdência dos servidores.

O documento não informa que categorias serão atendidas. No entanto, no último dia 14, o presidente Jair Bolsonaro tinha prometido aumentos salariais para policiais federais, policiais rodoviários federais e agentes penitenciários. Nesta tarde, Hugo Leal e a presidente da CMO, senadora Rose de Freitas (MDB-ES), reúnem-se com o ministro da Economia, Paulo Guedes, para tentar chegar a um acordo e destravar a votação.

PEC dos Precatórios: O parecer do relator Hugo Leal prevê R$ 113,1 bilhões, a previsão de espaço fiscal (espaço para gastos) aberto pela promulgação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios. Originalmente, o Ministério da Economia previa espaço de R$ 106,1 bilhões. Dos R$ 113,1 bilhões totais, o Poder Executivo contará com R$ 110 bilhões. Os R$ 3,1 bilhões restantes serão abertos para os Poderes Legislativo e Judiciário, Ministério Público Federal e Defensoria Pública da União.

A maior parte do espaço fiscal, R$ 89 bilhões, será usada para custear o Auxílio Brasil de R$ 400 para cerca de 17,9 milhões de famílias. O restante será usado para financiar o reajuste dos benefícios da Previdência Social, que também segue o INPC e cuja estimativa de gastos subiu com o aumento da inflação. O espaço fiscal também viabilizará o reajuste do seguro-desemprego e de benefícios de assistência social, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC).

Verão começa nesta terça-feira no Brasil

Começa nesta terça-feira (21), às 12h59 (horário de Brasília), o verão no Hemistério Sul. Marcada pela elevação da temperatura em todo o país, em função da posição do Sol mais ao sul, a estação tem dias mais longos que as noites, além de mudanças rápidas nas condições de tempo, como chuva forte, queda de granizo, vento com intensidade (moderada a forte) e descargas elétricas. A estação termina no dia 20 de março de 2022, às 12h33, dando lugar ao outono. De acordo com o prognóstico climático divulgado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), as chuvas no verão serão acima da média na maior parte do país, com exceção do extremo sul do Rio Grande do Sul, nordeste de Roraima e leste do Nordeste. Segundo o boletim, nas regiões Sudeste e Centro-Oeste.

As chuvas serão ocasionadas principalmente pela atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), enquanto no norte das regiões Nordeste e Norte, a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) é a responsável pela ocorrência de chuvas. Em média, os maiores volumes de precipitação podem ser observados sobre as regiões Norte e Centro-Oeste, com totais na faixa entre 700 e 1.100 mm. De acordo com o prognóstico, há uma probabilidade superior a 60% de que se mantenha o fenômeno La Niña durante o verão, podendo atingir a intensidade de moderado entre este mês de dezembro e janeiro/2022.

OMS desaconselha concluir que Ômicron é variante mais amena

A cientista-chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), Soumya Swaminathan, disse nesta segunda-feira (20) que é cedo demais para se concluir que a variante Ômicron do coronavírus é mais amena do que as outras cepas.  Na avaliação dela, a variante pode deixar pessoas doentes o suficiente para “sobrecarregar” os sistemas de saúde.

“Provavelmente é insensato relaxar e pensar que esta é uma variante amena, que não causará doenças graves, porque acho que, com os números subindo, todos os sistemas de saúde ficarão pressionados”, disse Soumya Swaminathan aos jornalistas em Genebra. Ela acrescentou que esta percepção parece se basear em dados iniciais vindos de partes da África do Sul que podem ter passado uma impressão equivocada devido aos níveis altos de imunidade existente na população.

Europa cogita restrições de Natal ao ver crescimento da Ômicron

O Reino Unido se recusou a descartar restrições a aglomerações nesta segunda-feira (20), um dia depois de a Holanda impor um quarto lockdown provocado pela variante Ômicron do coronavírus, que se propaga rapidamente, enquanto outros países europeus cogitam adotar limites às comemorações de Natal. As infecções pela Ômicron estão se multiplicando rapidamente na Europa e nos Estados Unidos, dobrando a cada dois ou três dias em Londres e em outros locais e impondo um grande fardo aos mercados financeiros, que temem o impacto na recuperação econômica global. A variante foi detectada pela primeira vez no mês passado no sul da África e em Hong Kong e já foi relatada em pelo menos 89 países. A gravidade da doença que ela causa ainda não é clara.

O primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, anunciou no sábado (18) a ordem de fechar todas as lojas não essenciais, assim como restaurantes, cabeleireiros, academias de ginástica, museus e outros espaços públicos de domingo até ao menos 14 de janeiro. Também no Reino Unido, 12 pessoas infectadas com a Ômicron morreram, disse o vice-premiê, Dominic Raab, nesta segunda-feira, recusando-se a descartar um endurecimento das restrições sociais antes do Natal. “Simplesmente não posso dar garantias absolutas e rápidas”, disse ele à Rádio Times. “Ao avaliar a situação, somos muito dependentes dos dados concretos que chegam e levará um pouco mais de tempo para avaliar essa questão crítica da gravidade da Ômicron.”

No domingo, o ministro da Saúde, Sajid Javid, disse que o governo está acompanhando os dados atentamente. Qualquer decisão de limitar como as pessoas comemoram o Natal teria um custo político alto para o premiê Boris Johnson, cuja autoridade foi minada por dúvidas sobre ele e sua equipe terem violado regras de lockdown no ano passado. A comissão científica de aconselhamento do governo alemão afirmou, em comunicado divulgado nesse domingo (19), que é necessário limitar mais os contatos, já que dados obtidos até o momento mostram que as vacinas de reforço não bastarão para conter a disseminação do vírus. O premiê estadual da Renânia do Norte-Vestfália, na Alemanha, Hendrik Wuest, não descartou restrições de contato para pessoas que estão totalmente vacinadas ou receberam vacinas de reforço. Na sexta-feira (17), a Irlanda ordenou que bares e restaurantes fechem às 20h e diminuiu a presença do público em todos os eventos públicos. A Itália também cogita novas medidas para evitar uma disparada de infecções, informaram jornais no domingo.

Fórum Econômico Mundial de 2022 é adiado em razão da variante Ômicron

A próxima edição do Fórum Econômico Mundial, programada para o período de 17 a 21 de janeiro de 2022, em Davos, na Suíça, foi adiada em razão da variante Ômicron, informou hoje (20) a organização do evento em comunicado. “Apesar dos estritos protocolos de saúde para a reunião, a transmissibilidade da Ômicron e seus impactos em viagens e mobilidade tornam o adiamento necessário”, informou a organização internacional. A edição de 2021 do Fórum Econômico Mundial também foi cancelada em virtude da pandemia de covid-19. Segundo o comunicado, a data será remarcada para o período do verão que, no Hemisfério Norte, compreende os meses de junho, julho e agosto.

Rafael Nadal é diagnosticado com covid-19 após jogar em Abu Dhabi

O tenista espanhol Rafael Nadal disse nesta segunda-feira (20) que foi diagnosticado com o novo coronavírus (covid-19) ao chegar à Espanha, após voltar a jogar em um torneio de exibição em Abu Dhabi, na semana passada, após se recuperar de uma lesão. O dono de 20 títulos de Grand Slam afirmou que está passando por alguns “momentos desagradáveis”, mas que espera se sentir melhor em breve e que manterá as pessoas informadas sobre seus planos para torneios futuros. “Queria anunciar que, ao voltar para casa depois de jogar o torneio de Abu Dhabi, tive um diagnóstico positivo de covid-19 no exame de PCR que foi realizado em mim quando cheguei à Espanha”, disse Nadal em seu perfil no Twitter.

O tenista de 35 anos disse que teve resultados negativos em todas as ocasiões quando esteve no Kuwait e em Abu Dhabi, e que o exame negativo mais recente foi na sexta-feira passada (17). A volta às quadras do espanhol no evento de exibição, sua primeira participação em um torneio desde o ATP 500 de Washington em agosto, terminou em duas derrotas para Andy Murray e Denis Shapovalov. “Estou passando por alguns momentos desagradáveis, mas espero melhorar pouco a pouco. Agora estou a caminho de casa e relatei o resultado àqueles que estão em contato comigo”, escreveu. Nadal passou quatro meses afastado dos torneios por causa de uma lesão no pé. Ele foi eliminado nas semifinais de Roland Garros e teve que desistir de Wimbledon, da Olimpíada de Tóquio e do US Open.

Nadador brasileiro é tricampeão mundial dos 50 metros borboleta

Nesta terça-feira (10), Nicholas Santos seguiu conquistando excelentes resultados na Liga Internacional de Natação (ISL, sigla em inglês), em Budapeste, na HungriaO nadador brasileiro Nicholas Santos faturou nesta segunda-feira (20) o tricampeonato mundial dos 50 metros borboleta no torneio de piscina curta (25 metros) disputado em Abu Dhabi. Aos 41 anos, Santos cravou o tempo de 21seg93 e ficou em primeiro lugar. Dylan Carter, de Trinidad e Tobago, e Matteo Rivolta, da Itália, completaram o pódio. Com essa nova conquista, o atleta alcança a marca de 11 medalhas em mundiais de piscina curta, ficando atrás apenas de César Cielo, que tem 12.

CBF precisa mudar regulamento da Supercopa

Antes de me aprofundar no assunto é preciso explicar o que é a Supercopa. É um torneio, atualmente em jogo único e campo neutro, entre o campeão brasileiro e o vencedor da Copa do Brasil, para que seja caracterizado o Supercampeão do Brasil da temporada anterior. Porém, nem sempre foi assim. A Supercopa foi realizada pela primeira vez pela CBF em 1990, com jogos de ida e volta no campo dos campeões. Na oportunidade, o Vasco, campeão brasileiro de 1989, enfrentou o Grêmio, que ganhou a Copa do Brasil de 1989. O time gaúcho venceu em Porto Alegre e empatou no Rio de Janeiro, garantindo a primeira taça de Supercampeão. Era outro formato. Já a partir da segunda edição, em 1991, a CBF mudou o regulamento pela primeira vez.

A competição foi resolvida em jogo único, no campo do campeão brasileiro de 1990, no caso o Corinthians. O adversário foi o Flamengo, campeão da Copa do Brasil no mesmo ano, e o clube paulista ficou com o título. A partir de 1992, a Supercopa deixou de figurar no calendário nacional, e voltou apenas em 2020, com mais uma mudança no regulamento. Jogo único, mas em campo neutro. E o Flamengo, campeão brasileiro em 2019, foi campeão em cima do Athletico-PR no estádio Mané Garrincha, em Brasília. Agora, em 2021, na segunda edição da Supercopa com o mesmo formato, a quarta no total, outra vez o Flamengo, campeão brasileiro de 2020, foi campeão em cima do Palmeiras, que levantou o troféu da Copa do Brasil. Empate por 2 a 2 no tempo normal e vitória nos pênaltis por 6 a 5. Acontece que em 2021 o Atlético-MG ganhou as duas taças, algo inédito na história da Supercopa.

Foi campeão brasileiro e da Copa do Brasil. Mas, segundo o regulamento, o Galo não pode ser decretado o campeão dos campeões pela façanha. Isso mesmo! Mesmo ganhando as duas competições, o time comandado por Cuca precisa enfrentar e vencer o vice-campeão do Brasileirão, no caso o Flamengo, para faturar outro caneco. Essa aberração do regulamento não leva em consideração vários fatores. O primeiro deles é a maratona de jogos em 2022, ano de Copa do Mundo, onde as competições, inclusive, terão de terminar mais cedo, pois o Mundial do Catar será realizado entre os meses de novembro e dezembro. E o calendário ficará ainda mais apertado. O segundo fator é punir o clube, que ganhou as duas principais taças do futebol brasileiro, com jogo extra para confirmar que realmente foi o supercampeão de 2021. O terceiro, mais esquisito, é que o Flamengo pode ser o supercampeão da temporada anterior sem ter conquistado nenhum troféu. Um supercampeão que não ganhou nada. É rir para não chorar.

Valorização das outras séries: Se já mexeu outras vezes no regulamento da Supercopa, em apenas quatro edições, por que a CBF não valoriza outras séries em casos raros, como aconteceu com o Atlético-MG em 2021, ao faturar o Brasileiro e a Copa do Brasil? Por exemplo, qual o sentido de levar o vice-campeão Flamengo para a Supercopa e deixar de lado o Botafogo, campeão da Série B e com vaga garantida no Brasileirão de 2022? Pelo menos, com times que faturaram um troféu nacional, a Supercopa teria um confronto entre dois campeões. Os das Séries A e B, com o vencedor realmente sendo um supercampeão. A supervalorização do vice em detrimento ao campeão da Segunda Divisão mostra um descaso com outros torneios nacionais, tão importantes, organizados pela própria CBF. Sei que os contrários a minha tese dirão: “a Supercopa é um torneio patrocinado e com transmissão de TV, o que significa que querem times de Primeira Divisão”. E volto a discordar. O Botafogo também é clube gigante e seu feito, vencendo a Série B, serviria até de alento para outras torcidas, como a do Grêmio, que disputarão a competição em 2021. Afinal, a CBF valorizaria outras séries em casos atípicos.

E vou mais além. Se é um torneio patrocinado e com transmissão de TV para todo o Brasil e até para várias partes do mundo, por que não valorizar ainda mais todas as competições nacionais da CBF? Uma sugestão: quadrangular com os quatro campeões brasileiros de 2021: Atlético-MG (Série A), Botafogo (Série B), Ituano-SP (Série C) e Aparecidense-GO (Série D). Torneio rápido, disputado em um final de semana, em estádio neutro. O campeão da Série A encararia o vencedor da Série D. Campeões das Séries B e C fariam o outro jogo. E os vencedores disputariam o título de Supercampeão do Brasil, afinal estariam envolvidos todos os campeões nacionais. Duvido que não atrairia patrocinadores e traria audiência para a TV. Enfim, as sugestões foram lançadas. Decretar direto o Atlético-MG o Supercampeão pelos dois títulos e diminuir o número de jogos dos clubes em temporada de Copa do Mundo. Confrontar campeões das Séries A e B, um quadrangular com os quatro campeões brasileiros. O que, para mim, é difícil de entender é que em 2022 poderemos ver um clube supercampeão de 2021 que não ganhou nada. Totalmente absurdo!

Copa do Mundo bienal arrecadaria U$ 4,4 bi extras, diz Fifa

Líderes do futebol internacional foram informados pela Fifa nesta segunda-feira (20) que optar por uma Copa do Mundo bienal criaria uma renda extra de US$ 4,4 bilhões para a entidade. A Fifa está realizando uma “cúpula global” de líderes de federações nacionais de futebol para debater sua proposta de aumentar a frequência do Mundial de quatro para dois anos. Os dados financeiros são parte de um estudo geral de viabilidade que a Fifa está apresentando nesta segunda-feira. Não se planeja uma votação no evento, que faz parte do processo de consulta da Fifa. Os relatórios otimistas contrastam fortemente com uma análise apresentada por críticos das propostas.

Há oposição de times da Europa, das grandes ligas e da Uefa, entidade que governa o futebol europeu e cujo presidente, Aleksander Ceferin, ameaça boicotar qualquer torneio adicional. No mês passado, um relatório encomendado pelo Fórum das Ligas Mundiais disse que a proposta da Fifa, alinhada a mudanças no Mundial de Clubes, poderia custar às grandes ligas domésticas e à Uefa cerca de US$ 8 bilhões por temporada em direitos de transmissão de televisão, bilheterias e acordos comerciais. Os delegados presentes na cúpula desta segunda-feira foram informados que um relatório da empresa italiana Open Economics revelou que os rendimentos das competições das ligas domésticas e da Uefa não são prejudicados por torneios das seleções e de clubes no exterior.

Fonte: Agência Nacional/EBC – Agência Senado – Agência Câmara dos Deputados – Agências de Notícias dos estados de SC e Paraná.

Anuncie de forma simples, objetiva e descomplicada

 3642-7495