Muito Frio: SC registra -8°C em cidade da Serra
A terça-feira (20) amanheceu com temperaturas negativas em mais de 25 cidades de Santa Catarina. Em Urupema, na Serra, os termômetros marcaram -8,06ºC, às 6h. Em Bom Jardim da Serra, no mesmo horário a mínima foi de -6,64ºC. Já em Urubici, na mesma região, os termômetros chegaram a -6,2°C no amanhecer. Na cidade de São Joaquim, a menor temperatura foi de -4,16ºC. As informações são da Epagri/Ciram, órgão que monitora o tempo no Estado. Na Grande Florianópolis também houve registro de temperatura negativa. Na cidade de Rancho Queimado, às 6h os termômetros marcaram -1,1ºC. Em Criciúma, no Sul catarinense, a mínima chegou a 1,82ºC.
No Planalto Norte várias cidades marcaram temperaturas negativas Mafra -1,21ºC e Itaiópolis co -3,2ºC. Confira as cidades marcaram temperaturas negativas em SC até as 6h: Maravilha: -1,34ºC; Abelardo Luz: -0,46ºC; Ponte Serrada: -1,26ºC; Água Doce: -1,41ºC; Ibiam: -2,73ºC; Arroio Trinta: -1,32ºC; Pinheiro Preto: -1,61ºC; Caçador: -4,92ºC; Rio das Antas: -3,44ºC; Fraiburgo: -4,5ºC; Brunópolis: -3,46ºC; Curitibanos: -5,72ºC; Campo Belo do Sul: -2,18ºC; Lages: -1,18ºC; Otacílio Costa: -0,64ºC; Palmeira: -2,22ºC; Monte Castelo: -2,82ºC; Major Vieira: -3,6ºC; Papanduva: -3,1ºC; Itaiópolis: -3,54ºC; Mafra: -1,21ºC; Rio Negrinho: -3,2ºC; Palmeira: -2,22ºC; Rio Rufino: -2,86ºC; Bom Retiro: -2,55ºC; Rancho Queimado: -1,1ºC.
Omar Aziz e Randolfe Rodrigues definem próximos passos da CPI da Pandemia
O presidente e o vice-presidente da CPI da Pandemia — os senadores Omar Aziz (PSD-AM) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP), respectivamente — estão organizando as ações do colegiado que serão retomadas em agosto, logo após o fim do recesso parlamentar constitucional. Além da criação de núcleos para o tratamento de temas, como o que vai tratar das empresas que intermedeiam a aquisição de vacinas, os senadores pretendem se debruçar sobre os impactos das notícias falsas (fake news) no agravamento da epidemia de coronavírus.
As informações foram transmitidas por Aziz e Randolfe por meio das redes sociais, no fim de semana. O presidente da comissão informou que o planejamento prosseguirá ao longo desta segunda-feira (19). Já Randolfe adiantou que a CPI também vai se dedicar em agosto a investigações sobre os negócios e interesses envolvendo a empresa de logística VTCLog. Os parlamentares suspeitam de contratos firmados entre ela, o Ministério da Saúde e a Precisa Medicamentos.
O vice-presidente detalhou ainda que está prevista para acontecer entre os dias 26 e 29 de julho uma reunião virtual entre integrantes da CPI e juristas, a fim de embasar o relatório final da comissão. O responsável pela emissão do parecer definitivo é o senador Renan Calheiros (MDB-AL).
“A CPI está no caminho certo. Estamos descobrindo quem estava e está por trás de uma gestão completamente ineficaz no Ministério da Saúde em relação, especialmente, à pandemia, que já nos custou mais de meio milhão de vidas do povo brasileiro. Não vamos parar”, publicou Randolfe. Fonte: Agência Senado
Temor com variante Delta eleva dólar para R$ 5,25
Em um dia de pânico no mercado financeiro internacional, o dólar teve a maior alta diária em dez meses e voltou a fechar acima de R$ 5,20. O temor com a disseminação da variante Delta do novo coronavírus também provocou turbulência na bolsa de valores, que caiu para o menor nível desde o fim de maio. O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (19) vendido a R$ 5,251, com alta de R$ 0,135 (+2,64%). Esta foi a maior valorização para um dia desde 18 de setembro do ano passado. A cotação está no maior valor desde 27 de maio, quando tinha fechado a R$ 5,255. Na bolsa de valores, o índice Ibovespa, da B3, iniciou a semana com queda de 1,24%, fechando aos 124.395 pontos. Em baixa pela terceira sessão seguida, o indicador está no nível mais baixo também desde 27 de maio. Na ocasião, o índice tinha encerrado aos 124.367 pontos.
Em todo o planeta, o dólar subiu e as bolsas caíram. O crescimento de casos de covid-19 em diversos países avançados voltou a reforçar as expectativas de que novas medidas de restrição social sejam impostas por diversos governos. Isso força os investidores a revisarem para baixo as projeções de recuperação da economia global. O fim da maioria das restrições sociais no Reino Unido, que começou a vigorar hoje, não animou os mercados. O receio de que o número de casos no país, assim como no restante da Europa, dispare predominou nas negociações. A decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) de aumentar a produção nos próximos dois anos também não reduziu o pessimismo dos investidores. A cotação do barril de petróleo caiu cerca de 5% após o anúncio da medida, mas o receio de que novos lockdowns em economias avançadas reduza a demanda de combustíveis também influenciou as negociações.
Amazônia perdeu o equivalente a quase três vezes a área de Fortaleza
A Amazônia perdeu uma área de 926 quilômetros quadrados ou o equivalente a quase três vezes a cidade de Fortaleza apenas em junho deste ano, segundo dados de desmatamento reunidos pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). No acumulado dos últimos 11 meses, foram 8.381 quilômetros quadrados. O governo Jair Bolsonaro tem sido alvo de críticas no Brasil e no exterior por causa da alta do desmate e dos incêndios na floresta.
O acumulado dos últimos 11 meses representa um crescimento de 51% no desmatamento da Amazônia, quando comparado com os dados entre agosto de 2019 e junho do ano passado (5.553 quilômetros quadrados). “As áreas desmatadas em março, abril e maio foram as maiores dos últimos 10 anos para cada mês. E, se analisarmos apenas o acumulado em 2021, o desmatamento também é o pior da última década”, comenta Antônio Fonseca, pesquisador do Imazom, em nota oficial. O monitoramento do instituto é feito por meio de imagens coletadas por satélite e radar, e aponta para a predominância de desmatamento no Pará e no Amazonas, os dois Estados que lideram o ranking de junho deste ano, responsáveis por 69% (568 quilômetros quadrados) de toda a área devastada ao longo do último mês.
Mais de 13 milhões de doses da vacina Pfizer devem chegar ao Brasil
A Pfizer informou que entregará ao Ministério da Saúde, nas duas últimas semanas de julho, 13.265.460 milhões de doses da vacina contra a covid-19, produzida em parceria com a BioNTech. O Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, receberá 13 voos vindos de Miami, nos Estados Unidos, entre os dias 20 de julho e 1⁰ de agosto. De lá, os imunizantes serão enviados para o centro de distribuição do Ministério da Saúde, em Guarulhos. Somados aos lotes anteriores, serão mais de 30 milhões de doses entregues ao governo federal no primeiro semestre deste ano.
A previsão da farmacêutica é que a operação no aeroporto de Viracopos se intensifique entre os meses de agosto e setembro, já que devem chegar quase 70 milhões de doses ao país. Esse montante faz parte do primeiro acordo firmado com o governo no dia 19 de março, contemplando a entrega de 100 milhões de vacinas até o final do terceiro trimestre de 2021. O segundo contrato, assinado em 14 de maio, prevê a entrega de mais 100 milhões de doses entre outubro e dezembro, totalizando 200 milhões de doses de vacina Pfizer/BioNTech ao Brasil.
Covid: mais de 100 casos da variante Delta foram registrados no Brasil
Já foram identificados no Brasil 110 casos da variante Delta do novo coronavírus. Desses, cinco casos evoluíram para quadro grave que resultou em morte. Antigamente conhecida como “variante indiana”, essa modalidade possui uma taxa de infecção maior do que o coronavírus original. Dos 110 casos registrados, foram 83 no Rio de Janeiro, 13 no Paraná, seis em um navio que ficou parado na costa do Maranhão, um em Minas Gerais, dois em Goiás, três em São Paulo e dois em Pernambuco. Os dados foram divulgados em um levantamento do Ministério da Saúde (MS) sobre vigilância genômica do novo coronavírus.
A pasta informou que tem dialogado com secretarias de Saúde para ampliar a vigilância sobre a variante. Entre as ações recomendadas está o sequenciamento genômico para mapear a presença da variante em cada estado ou município. Os casos suspeitos devem ser isolados, com tratamento para aliviar os efeitos e possíveis complicações. O MS também solicita a notificação imediata para gerar ações de resposta em localidades onde a variante for identificada.
Covid-19: Brasil tem 542,7 mil mortes e 19,3 milhões de casos
O Brasil chegou, nesta segunda-feira (19), ao número total de 542.756 vidas perdidas em função da pandemia do novo coronavírus. Em 24 horas, as autoridades de saúde confirmaram 542 mortes. Ontem (18), o total de óbitos estava em 542.214. Já o número de pessoas infectadas desde o início da pandemia é de 19.391.845. Entre ontem e hoje, foram registrados 15.271 novos diagnósticos positivos de covid-19. Até domingo, a soma de casos acumulados era de 19.376.574. Há ainda 782.009 casos em acompanhamento. O nome é dado para pessoas cuja condição de saúde é observada por equipes de saúde e que ainda podem evoluir para diferentes quadros, inclusive graves. Nas últimas duas semanas, esse índice vem caindo progressivamente. Os novos dados estão na atualização diária do Ministério da Saúde divulgada nesta segunda-feira (19), que consolida informações levantadas pelas secretarias estaduais de saúde. O número de pessoas que se recuperaram da covid-19 somou 18.067.080.
Os dados, em geral, são menores aos domingos e às segundas-feiras em razão da dificuldade de alimentação do sistema pelas secretarias estaduais. Já às terças-feiras, os resultados tendem a ser maiores pela regularização dos registros acumulados durante o fim-de-semana. O balanço diário do ministério também traz os dados por estado. No alto do ranking de mortes por covid-19 estão São Paulo (134.900), Rio de Janeiro (57.585), Minas Gerais (48.988), Paraná (33.813) e Rio Grande do Sul (32.669). Na ponta de baixo estão Acre (1.779), Roraima (1.811), Amapá (1.883), Tocantins (3.415) e Alagoas (5.656). Os números de vacinação ainda não haviam sido atualizados pela pasta até o fechamento da matéria.