Vacinação: 16 estados já começaram; 11 iniciam imunização nesta terça

Dezesseis estados já começaram a vacinação contra a Covid-19, sendo 15 nesta segunda-feira (18) e São Paulo, que iniciou a imunização já no domingo (17), minutos depois da Anvisa autorizar o uso emergencial do lote importado da CoronaVac. Por conta de um atraso do Ministério da Saúde na entrega das vacinas para 11 estados, estes só começarão a vacinação nesta terça (19). O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, havia afirmado que a vacinação em todo o país começaria na segunda, às 17h, mas alguns voos tiveram que ser alterados e os estados não tiveram tempo para começar o processo.

Pazuello justificou o atraso dizendo que governadores quiseram antecipar o início da vacinação e foi necessário refazer a logística. Já estão vacinando: São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Amazonas, Mato Grosso, Paraná, Pernambuco, Minas Gerais, Maranhão, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Ceará, Goiás, Piauí e Santa Catarina. Começam a vacinar nesta terça: Acre, Alagoas, Amapá, Bahia, Pará, Paraíba, Rio Grande do Norte, Rondônia, Sergipe, Tocantins e o Distrito Federal.

Santa Catarina inicia a vacinação contra a Covid-19

A imunização contra a Covid-19 já começou em Santa Catarina. O governador Carlos Moisés deu início oficialmente à campanha de vacinação em um ato no Instituto de Cardiologia, em São José, na Grande Florianópolis. Três pessoas receberam a primeira dose do imunizante no fim da tarde desta segunda-feira, 18. As vacinas serão distribuídas a todas as regiões na manhã desta terça, 19.

“A Covid-19 transformou a nossa realidade, mudou nosso dia a dia, passamos a ter uma série de restrições, mas hoje é um dia de alegria. Nós acreditamos na ciência. Não temos um remédio, porém temos a esperança de dias melhores com a vacina. Passaremos o ano de 2021 imunizando a população de Santa Catarina e é importante que todos atendam ao chamado para receber as doses”, destacou o governador Carlos Moisés. No ato, foram vacinados os primeiros moradores de Santa Catarina: o enfermeiro Júlio César Vasconcellos de Azevedo, de Florianópolis; a gestora ambiental Eunice Antunes (nome indígena Kerexu Yxapyry), liderança da terra indígena Morro dos Cavalos, em Palhoça, e o idoso João de Jesus Cardoso, que reside em uma instituição de longa permanência em São José.

Santa Catarina recebeu 144.040 doses nesta segunda-feira, 18, das quais 17.480 são destinadas à população indígena e 126.560 para a população geral. De acordo com o secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, a previsão é imunizar aproximadamente 68 mil catarinenses com esse primeiro lote. “Este é um passo importante, temos a certeza absoluta de que vai fazer a diferença nos próximos meses. Mas é necessário alertar que, mesmo com o início da vacinação, ainda estamos na pandemia e precisamos tomar os cuidados, como manter o distanciamento, usar máscara e higienizar as mãos”, lembrou o secretário.

Na avaliação do presidente da Federação Catarinense dos Municípios (Fecam), Paulo Roberto Weiss, o início da imunização representa uma sinalização de esperança para os catarinenses. “A saúde é tripartite, então depende do Governo Federal, do Governo do Estado e dos municípios. A chegada da vacina vai trazer a esperança de dias melhores para todo o nosso povo, e passa o recado para que a população acredite na ciência”, destacou o presidente. A primeira fase da campanha de vacinação envolve indígenas, profissionais da saúde e residentes de instituições de longa permanência com mais de 60 anos ou deficientes. A população estimada que se enquadra nesses critérios é de aproximadamente 426 mil pessoas.

Vacinação contra Covid-19: SC começa a distribuir doses aos municípios nesta terça-feira

Santa Catarina vai começar a distribuir as doses da vacina contra o coronavírus aos municípios nesta terça-feira (19). O início da campanha de vacinação ocorreu durante uma cerimônia simbólica na segunda (18) no Complexo Hospitalar de São José, na Grande Florianópolis. Os três primeiros imunizados no estado foram um enfermeiro, um idoso de 81 anos e uma mulher líder indígena. Enfermeiro é primeiro vacinado contra a Covid-19 em SC: ‘Tomem a vacina em nome do amor’

Covid-19: primeira remessa da vacina cobrirá quase 16% do grupo prioritário em SC

O estado recebeu 144.040 mil doses da vacina CoronaVac, que foram encaminhadas para o almoxarifado da Secretaria de Estado da Saúde (SES), na Grande Florianópolis. A expectativa é que até o período da tarde de terça elas cheguem às 17 regionais da Saúde, segundo o Secretário de Saúde, André Motta Ribeiro. O transporte será feito com meios terrestres e também aéreos, como é o caso das regionais localizadas no Oeste e Extremo-Oeste catarinense. Segundo o governador de Santa Catarina, apenas um terço do esperado de vacinas foi recebido do governo federal. O plano inicial teve que ser readequado. Uma reunião com os representantes dos municípios aconteceu logo após o ato simbólico que imunizou um enfermeiro, um idoso e uma liderança indígena de Santa Catarina. “Tínhamos uma promessa de entrega de mais ou menos 2,3 milhões de doses da Oxford-AstraZeneca, o que não se confirmou, por uma questão de mercado internacional, mas há uma expectativa do Ministério da Saúde que esse quantitativo venha até o final da semana ou início da semana que vem”, disse o Secretário da Saúde, André Motta Ribeiro.

De acordo com o governo, o estado já encaminhou mais de 5,3 milhões seringas e agulhas para os municípios. No estoque geral da Secretaria de Estado da Saúde, o Executivo informou que há mais de 7 milhões de insumos disponíveis. O Plano Nacional de Vacinação e o cronograma estadual preveem que a vacinação vai iniciar pelos grupos prioritários e será dividida em quatro fases. Este primeiro lote de vacinas será suficiente para imunizar 68.580 pessoas, com as duas doses necessárias. A primeira remessa da vacina cobrirá quase 16% do grupo prioritário no estado. A primeira fase compreende trabalhadores da saúde, idosos com mais de 75 anos, pessoas com mais de 60 anos que vivem em locais como casas de repouso ou instituições psiquiátricas e a população indígena. A população estimada para do primeiro grupo é de 426.678, segundo o plano de vacinação do governo de Santa Catarina.

Grupos

Primeira: trabalhadores da saúde, a população idosa a partir dos 75 anos de idade, as pessoas com 60 anos ou mais que vivem em instituições de longa permanência (como asilos e instituições psiquiátricas) e a população indígena. População estimada deste grupo é de 426.678 pessoas.

Segunda: pessoas de 60 a 74 anos. População estimada deste grupo é de 844.644 pessoas.

Terceira: pessoas com comorbidades que apresentam maior chance para agravamento da doença. População estimada deste grupo é de 1.365.028 pessoas.

Quarta: professores, profissionais das forças de segurança e salvamento e funcionários do sistema prisional. População estimada deste grupo é de 166.289 pessoas.

Confira a quantidade de doses da Vacina da CoronaVac estão destinada ao Planalto Norte

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulgou na manhã desta terça-feira (19), a quantidade de doses da vacina contra a Covid-19 que será enviada para as 17 regionais. Com a distribuição, a expectativa é que 68.121 pessoas receba a vacina na primeira remessa. O estado dispõe, ao todo, 144.040 doses da CoronaVac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, de São Paulo.

Os números divulgados pela SES são estimativas de pacientes a serem vacinados em cada grupo e não incluem um adicional de aproximadamente 5% a ser enviado às regionais, que corresponde à perda operacional já esperada em campanhas de vacinação. A distribuição começou na manhã desta terça (19) com esquema de segurança reforçado. A expectativa da SES é que até 13h todas as centrais já tenham recebido as vacinas.

Na região do planalto norte que compreende 13 municípios estarão disponíveis 2.484 doses, sendo 2.307 doses destinadas a trabalhadores da área da saúde, 25 para povos indígenas e 152 doses para pessoas com 60 anos ou mais. O município de Mafra terá 498 doses disponíveis, Itaiópolis 88, Papanduva 84, Major Vieira 43, Bela Vista do Toldo 31, Três Barras 158, Monte Castelo 42, Canoinhas 428, Irineópolis 88, Rio Negrinho 213, São Bento do Sul 390, Campo Alegre 93 e Porto União 332.

Enfermeira do Hospital do Trabalhador é a primeira a ser vacinada no Paraná

A enfermeira Lucimar Josiane de Oliveira, de 44 anos, foi a primeira pessoa vacinada contra a Covid-19 no Paraná. Junto com outros sete colegas que desde o início da pandemia atuam na linha de frente do Complexo Hospitalar do Trabalhador, às 21h48 desta segunda-feira (18), a parnanguara recebeu a primeira dose do imunizante, em evento na capela do Hospital do Trabalhador, em Curitiba. “Estou lisonjeada por ser a primeira a tomar a vacina no Paraná, uma mulher negra e mãe de dois filhos”, afirmou Lucimar. “Foram tempos difíceis, com um pouco de medo e ansiedade do que viria no futuro. Mas hoje me sinto bem, feliz, esperançosa com a vacina e muito orgulhosa com o trabalho que o HT vem fazendo junto aos pacientes e o apoio aos funcionários”, completou.

A etapa inicial da campanha de imunização foi acompanhada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior, que pela manhã foi a São Paulo para receber as primeiras doses disponibilizadas pelo Ministério da Saúde. O Paraná recebeu, para a primeira etapa da vacinação, 265.600 doses do imunizante CoronaVac, produzido pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan. Ratinho Junior destacou o papel dos profissionais da saúde ao longo de toda a pandemia e também elogiou os laboratórios públicos que vão produzir as vacinas contra a Covid: o Instituto Butantã e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

“É um dia histórico para o Paraná e para o Brasil. Depois de tanto desencontro, temos agora um encontro com a ciência, com a medicina e um encontro com a esperança de retomar a vida novamente”, disse. “Ainda não vencemos a pandemia, estamos vencendo uma parte dessa guerra contra o coronavírus. E começamos por aqueles que mais trabalharam durante a pandemia e que colocaram as suas vidas à disposição para cuidar de outras vidas”, afirmou. “Nossos profissionais da saúde estão há dez meses trabalhando ininterruptamente para cuidar das nossas famílias e daqueles que se infectaram. Nada mais justo que eles recebessem um mínimo de defesa para enfrentar essa guerra”, completou o governador.

Na manhã de terça-feira (19), as doses começarão a ser enviadas aos municípios, que serão responsáveis pela estratégia de vacinação. De acordo com o Plano Estadual de Imunização, os primeiros grupos vacinados serão os profissionais de saúde, indígenas, idosos com 60 anos ou mais institucionalizados (que vivem em asilos ou casas de repouso) e pessoas com deficiência severa. “Passamos por momentos duros, em que fomos colocados à prova. O fato é que a ciência é fundamental, depois de dez meses chegamos em várias vacinas e agora esta dedicação de diferentes profissionais se materializa. Desde o início o Paraná foi um defensor do Programa Nacional de Imunização, para que todos os municípios tenham acesso à vacina”, afirmou o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.

PROFISSIONAIS:  Além de Lucimar, também foram vacinados o médico Diego Schuster Paes, 30; as técnicas de enfermagem Patrícia Moreira, 33, e Denise Dias Brito, 38; a nutricionista Caroline Benvenutti, 33; a fonoaudióloga Suellen Meduna, 38; a encarregada de higienização Neura Cordeiro Barbosa, 46; e fisioterapeuta Larissa Mello Dias, de 34 anos. As primeiras doses foram aplicadas pelas enfermeiras Roberta Serra Pereira e Viviane Pavanelo, do núcleo de Infecção Hospitalar do Hospital do Trabalhador. Formado há cinco anos, Diego trabalha desde então na unidade, mas nunca teve uma experiência tão complexa quanto com a pandemia. “É sempre um turbilhão de sentimentos. Tem momentos que a gente tá mais calmo e de repente você vê aquele paciente que você encaminhou pra a enfermaria, que acaba piorando e precisa ser entubado e levado pra UTI”, conta.

“Da mesma forma tem aquele paciente que chega e nos faz pensar que não vai escapar. Aí 30, 40 dias depois ele sai daqui andando, isso é fenomenal, uma alegria muito grande, no meio desse turbilhão de muita tristeza, de muita angústia. Mas ainda bem que tem esses momentos de alegria também”, diz. Para ele, a vacina é a luz do fim do túnel, uma vitória da ciência contra o negacionismo. “É importante lembrar que a vacina nãos nos exime da responsabilidade de manter o uso da máscara e de tomar todos os cuidados de higiene para nos proteger do vírus”, ressalva.

Para encarar os desafios que vieram na esteira da Covid-19, a técnica de enfermagem Denise se desloca de Rio Branco do Sul para cobrir o seu turno no Hospital de Reabilitação Ana Carolina Moura Xavier, que integra o complexo hospitalar. “A questão da pressão, o contato com o risco, tudo que é desconhecido é desafiador. Tivemos que reaprender muita coisa, mas as equipes foram bem treinadas”, afirma. “Me sinto muito honrada e feliz por ser chamada a fazer parte deste momento, da vitória da saúde e da ciência”, completa.

Terremoto é registrado perto da fronteira da Argentina com o Chile

Um terremoto de magnitude 6.4 na escala Richter foi sentido hoje (19) no noroeste da Argentina, perto da fronteira com o Chile. Algumas áreas ficaram sem eletricidade. As autoridades não anunciaram, até o momento, se houve mortos e feridos. Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), que mede a atividade sísmica em todo o mundo, o epicentro foi registrado 27,6 quilômetros (km) a sudoeste da cidade de Porcito, às 2h46 desta terça-feira em Lisboa, com profundidade de 14 km. Pouco depois, foi registrado um segundo tremor de magnitude 5. Neste momento quero transmitir calma às famílias. Vamos por em prática todas as medidas que aprendemos para prevenir incidentes, enquanto trabalhamos no impacto do terremoto para colaborar em tudo o que for necessário”, disse o governador provincial, Sergio Unac, em mensagem no Twitter.

Litro da gasolina sobe R$ 0,15 nas refinarias da Petrobras

A Petrobras reajustou o preço médio do litro da gasolina vendida nas refinarias em R$ 0,15. O novo valor será de R$ 1,98 para as revendedoras e entrará em vigência a partir desta terça-feira (19). O preço final aos motoristas dependerá de cada posto de combustíveis, que tem suas próprias margens de lucro, além do pagamento de impostos e custos com mão de obra. “Os preços praticados pela Petrobras têm como referência os preços de paridade de importação e, desta maneira, acompanham as variações do valor do produto no mercado internacional e da taxa de câmbio, para cima e para baixo. No ano de 2020, o preço médio da gasolina comercializada pela Petrobras atingiu mínimo de R$ 0,91 por litro”, esclareceu a companhia.

Segundo a Petrobras, dados do Global Petrol Prices, referentes ao último dia 11, indicavam que o preço médio ao consumidor de gasolina no Brasil era o 52º mais barato dentre 165 pesquisados, estando 21,6% abaixo da média de US$ 1,05 por litro. De acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), feito na semana entre os dias 10 e 16 de janeiro, o litro médio da gasolina comum no país custava R$ 4,572; o do diesel, R$ 3,685; o do etanol, R$ 3,202, e o botijão de 13 kg, R$ 76,50.

Copom inicia primeira reunião do ano para definir juros básicos

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) promove hoje (19) a primeira parte da reunião para definir a taxa básica de juros, a Selic. Amanhã (20), após a segunda parte da reunião, será anunciada a taxa ao final do dia. Apesar da alta na inflação nos últimos meses, as instituições financeiras apostam na manutenção da taxa em 2% ao ano, no menor nível da história. A projeção consta do boletim Focus, pesquisa com instituições financeiras divulgada toda semana pelo Banco Central.

O Copom reúne-se a cada 45 dias. No primeiro dia do encontro, são feitas apresentações técnicas sobre a evolução e as perspectivas das economias brasileira e mundial e o comportamento do mercado financeiro. No segundo dia, os membros do Copom, formado pela diretoria do BC, analisam as possibilidades e definem a Selic.

Meta de inflação: A Selic representa o principal instrumento do governo para controlar a inflação, garantindo que ela fique dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para 2021, a meta está em 3,75%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2,25% e o superior, 5,25%. Para 2022, a meta é 3,5%, também com intervalo de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Até alguns meses atrás, as instituições financeiras projetavam inflação abaixo do centro de meta. A situação, no entanto, mudou com a recente alta no preço dos alimentos. Os analistas consultados no boletim Focus agora projetam que a inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) terminará o ano em 3,43%. Para 2022, a estimativa está em 3,5%.

Caixa paga abono salarial para nascidos em janeiro e fevereiro

Cerca de 3,4 milhões de trabalhadores nascidos em janeiro e fevereiro começam a receber, nesta terça-feira (19), R$ 2,75 bilhões referentes ao abono salarial do calendário 2020/2021 – ano-base 2019. A Caixa Econômica Federal depositará o dinheiro na conta corrente informada ou na conta poupança digital, usada para pagar o auxílio emergencial, para quem não é cliente do banco.
As poupanças digitais podem ser movimentadas pelo aplicativo Caixa Tem. Disponível para telefones celulares, o aplicativo permite o pagamento de contas domésticas (água, luz, telefone e gás), boletos bancários, compras com cartão de débito virtual pela internet e compras com código QR (versão avançada do código de barras) em estabelecimentos parceiros.

Para os funcionários públicos ou trabalhadores de empresas estatais, vale o dígito final do número de inscrição do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep). A partir de amanhã, fica disponível o crédito para inscritos com final 5. O Pasep é pago pelo Banco do Brasil. Os trabalhadores que nasceram entre julho e dezembro receberam o abono salarial do PIS em 2020. Os nascidos entre janeiro e junho terão o recurso disponível para saque em 2021.
Os servidores públicos com final de inscrição do Pasep entre 0 e 4 também receberam em 2020. Já as inscrições com final entre 5 e 9 ficaram para 2021. O fechamento do calendário de pagamento do exercício 2020/2021 ocorre em 30 de junho.

Quem tem direito: Tem direito ao abono salarial 2020/2021 o trabalhador inscrito no Programa de Integração Social (PIS) há pelo menos cinco anos e que tenha trabalhado formalmente por pelo menos 30 dias em 2019, com remuneração mensal média de até dois salários mínimos. Também é necessário que os dados tenham sido informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) ou e-Social, conforme categoria da empresa. Recebem o benefício na Caixa os trabalhadores vinculados a entidades e empresas privadas. Em todo o calendário 2020/2021, a Caixa deve disponibilizar R$ 15,8 bilhões para 20,5 milhões trabalhadores.

As pessoas que trabalham no setor público têm inscrição no Pasep e recebem o benefício no Banco do Brasil (BB). Nesse caso, o beneficiário pode optar por realizar transferência (TED) para conta de mesma titularidade em outras instituições financeiras, nos terminais de autoatendimento do BB ou no portal www.bb.com.br/pasep, ou ainda efetuar o saque nos caixas das agências. Para o exercício atual, o BB identificou abono salarial para 2,7 milhões trabalhadores vinculados ao Pasep, totalizando R$ 2,57 bilhões. Desse montante, aproximadamente 1,2 milhão são correntistas ou poupadores do BB, e aqueles com final de inscrição de 0 a 4 receberam seus créditos em conta antecipadamente no dia 30 de junho, no total de R$ 580 milhões, segundo a instituição financeira.

Governo foi informado dia 8 sobre escassez de oxigênio em Manaus

A Advocacia-Geral da União (AGU) atendeu a uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) e prestou informações sobre as providências tomadas pelo governo federal para neutralizar a situação de emergência na cidade de Manaus (AM) em razão da pandemia da covid-19. De acordo com a AGU, o Ministério da Saúde teve conhecimento da escassez no estoque de oxigênio no estado no dia 8 de janeiro. A informação foi passada ao ministério pela empresa fabricante do produto. “A partir do conhecimento dessa informação, houve alteração da programação da visita do secretariado do Ministério da Saúde a Manaus, que passou a envolver a inspeção das localidades de armazenamento e manejo de oxigênio hospitalar”, explicou a AGU.

A AGU destacou ainda que foram repassados R$ 370 milhões ao município de Manaus, considerando a soma de diversos repasses financeiros para estados e municípios, como o Fundo Nacional de Saúde – FNS; o Apoio do Fundo de Participação dos Estados e do Municípios e o Programa Federativo de Enfrentamento à Covid-19. Dentre as informações prestadas pelo advogado-geral da União, José Levi do Amaral Júnior, a Secretaria Especial de Assuntos Federativos, integrante da Secretaria de Governo, da Presidência da República, tem articulado encontros semanais de Comitês de Crise regionais. Segundo o advogado da União, o Comitê de Crise da Região Norte realizou 17 reuniões em 2020 e em nenhuma delas foram informados problemas relativos à escassez de oxigênio nos hospitais locais. O ministro Lewandowski, relator da ação, determinou a ampla publicidade das providências já empreendidas e a remessa formal das informações prestadas pelo governo federal ao Congresso Nacional.

Crise: Desde o fim do ano passado, o Amazonas vive um avanço nos números do covid-19 e está com quase todos leitos clínicos e de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) ocupados, tanto na rede pública como na privada. A crise na saúde do estado levou os familiares de pacientes infectados por covid-19 a buscarem cilindros de oxigênio por conta própria para tentar evitar que seus parentes morressem por asfixia. O estoque de oxigênio acabou em vários hospitais da capital na semana passada, o que levou pacientes internados à morte, segundo relatos de médicos que trabalham na cidade. Pacientes têm sido levados para tratamento em outros estados, que também têm doado cilindros de oxigênio para hospitais da capital do Amazonas.

Oxigênio doado pela Venezuela está a caminho do Amazonas

O carregamento de oxigênio doado pela Venezuela já está no Brasil, e deve chegar na terça (19) a Manaus para amenizar a crise na Saúde no estado do Amazonas. Postos de saúde lotados. Dentro e fora. Corredores de hospitais também cheios e, mesmo com todas as doações de oxigênio que chegam, a situação ainda é crítica. Cilindros são compartilhados para três, quatro pessoas. Segundo o governo do Amazonas, o consumo diário de oxigênio nas unidades hospitalares de Manaus é 76 mil metros cúbicos – um aumento de cinco vezes, comparado com o período anterior à pandemia.

A capacidade de produção da White Martins, que é a principal fornecedora, é de 28 mil metros cúbicos diários. Um carregamento de oxigênio da Venezuela, com 107 mil metros cúbicos, cruzou a fronteira com o Brasil e deve chegar na noite desta segunda-feira (18) a Boa Vista e, depois, segue aqui para o Amazonas. Para Raymison Monteiro, médico cirurgião do principal pronto socorro do Amazonas, as mortes por asfixia, sem oxigênio, poderiam ter sido evitadas: “Se você não se planejar, você compromete a saúde e a vida dos pacientes. O que não aconteceu foi um planejamento, se preparar para realmente o que vinha acontecer. Isso estava anunciado”, diz.

A Justiça Federal determinou que o governo federal apresente um plano de abasecimento de oxigênio na rede pública de saúde, e promova a transferência imediata de pacientes que necessitem do insumo para outros estados. O governador do Amazonas se reuniu nesta segunda-feira (18) em Brasília com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, para tratar da crise no estado. Wilson Lima afirmou que o fornecimento de oxigênio está sob controle. “Hoje nós conseguimos equilibrar a nossa rede com a distribuição do oxigênio. Nós demos atenção especial para o interior com a nossa logística”, disse o governador.

Anac divulga aéreas que podem transportar cilindros de oxigênio

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) divulgou a lista das empresas que foram autorizadas a fazer o transporte de itens classificados como artigo perigoso na aviação, como os cilindros de oxigênio. A lista de 25 empresas pode ser vista no site da Anac. O transporte de algumas cargas, em razão dos perigos associados, era feito por empresas especializadas. É o caso do transporte de cilindros contendo oxigênio, classificado como artigo perigoso (oxigênio comprimido) pela Organização da Aviação Civil Internacional (OACI).

Para transportar oxigênio, a empresa precisa ser certificada pela Anac. As regras permitem o transporte em cilindros contendo até 150 quilos de oxigênio, em aeronaves de carga ou com configuração cargueira aprovada, limitado somente à capacidade da aeronave e à segurança no transporte, critérios ordinariamente observados por essas empresas certificadas para o transporte.

As medidas são motivadas pela crise de escassez de cilindros de oxigênio pela qual a cidade de Manaus (AM) passa. O estoque de oxigênio acabou em vários hospitais da capital na semana passada, o que levou pacientes internados à morte, segundo relatos de médicos que trabalham na cidade. Para facilitar a ajuda ao município, a Anac tomou medidas emergenciais. Dentre elas, a autorização para transporte de artigos perigosos relacionados ao combate ao covid-19 na cabine de passageiros das aeronaves e a permissão de transporte de pacientes em voos fretados com empresas de linha aérea.

Candidatos com sintomas de covid podem pedir reaplicação do Enem

Os candidatos inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 que estiverem com sintomas de covid-19 ou de outra doença infectocontagiosa devem comunicar ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Esses participantes não devem comparecer ao segundo dia de aplicação das provas, no próximo domingo (24), mesmo que tenham feito a primeira, no último dia 17. Esses candidatos terão direito a fazer o Enem na data da reaplicação, nos dias 23 e 24 de fevereiro. A solicitação para participar da reaplicação, bem como a apresentação dos laudos médicos e documentos que comprovem a situação, pode ser feita pela Página do Participante. O sistema ficará aberto até as 12h do dia 23 de janeiro.

Quem apresentar sintomas após esse horário e mesmo no dia da aplicação das provas não deve fazer o Enem. Haverá novo prazo para apresentar os atestados. Os candidatos poderão solicitar a reaplicação entre os dias 25 e 29 de janeiro também na Página do Participante.

Primeiro dia de aplicação: O mesmo procedimento foi adotado no primeiro dia de aplicação do Enem, no último domingo (17). O sistema ficou aberto até o dia 16 para que os candidatos apresentassem a documentação na Página do Participante. O sistema foi fechado na véspera do Enem e, agora, está reaberto. Aqueles que ainda não enviaram a documentação e não compareceram ao primeiro dia por causa de covid-19 ou outras doenças infectocontagiosas também podem pedir a reaplicação esta semana ou no período de 25 a 29 de janeiro.

De acordo com o Inep, para o primeiro dia de exame, até o dia 16, 10.171 participantes já pediram reaplicação. Desse total, o Inep aceitou o pedido de 8.180. Aqueles que tiveram o pedido negado e que não fizeram o exame podem acessar o sistema e enviar novos documentos comprobatórios, para que o pedido seja reconsiderado. O presidente do Inep, Alexandre Lopes, alerta os participantes para que fiquem atentos aos documentos que estão enviando para análise, para não correr o risco de terem o pedido negado. “Teve gente que tirou foto da cama e achou que estava tirando foto do atestado médico. É importante que tenha a atenção de estar juntando realmente os documentos comprobatórios”, disse, nesse domingo (17), em entrevista coletiva.

Ministro da Saúde mente ao afirmar que ministério nunca recomendou ‘tratamento precoce’ para Covid

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou na tarde desta segunda-feira (18) durante coletiva de imprensa no Palácio do Planalto que o ministério orienta os pacientes de Covid-19 a buscar “atendimento precoce” e não “tratamento precoce”. Neste domingo (17), ao aprovar o uso emergencial de duas vacinas, integrantes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) afirmaram que não há tratamento para a doença. “Temos divulgado desde junho o atendimento precoce. Não confundam atendimento precoce com que remédio tomar. Não coloquem isso errado. Nós incentivamos e orientamos que a pessoa doente procure imediatamente um médico. Que o médico faça o diagnóstico. Esse é o atendimento precoce. Que remédios vai prescrever, isso é foro íntimo do médico com seu paciente. O ministério não tem protocolos com isso, não é missão do ministério definir protocolo”, declarou Pazuello.

Em maio, o presidente Jair Bolsonaro anunciou a assinatura por Pazuello de um protocolo sobre o uso, desde o aparecimento dos primeiros sintomas, de hidroxicloroquina, remédio sem comprovação científica de eficácia contra a Covid. Em setembro, durante a posse de Pazuello como ministro da Saúde, após três meses e meio como interino, o presidente se referiu a si mesmo como “doutor Bolsonaro” e fez propaganda da hidroxicloroquina exibindo uma caixa do medicamento à plateia. Em 21 de maio, com Pazuello à frente da pasta ainda como ministro interino, o Ministério da Saúde divulgou uma nova versão de um documento técnico no qual recomenda que médicos receitem cloroquina e a hidroxicloroquina mesmo em casos leves de Covid-19.

Nesta segunda-feira, o ministro afirmou que nunca autorizou o Ministério da Saúde a fazer protocolo que indicasse tratamento. “A senhora nunca me viu receitar ou dizer, colocar para as pessoas tomarem este ou aquele remédio. Não aceito a sua posição”, respondeu a uma repórter. Segundo Pazuello, “atendimento é uma coisa, tratamento é outra”. “Como leigos, às vezes falamos o nome errado. Mas temos que saber exatamente o que queremos dizer: atendimento precoce”, declarou. Bolsonaro costuma defender o que chama de “tratamento precoce”, com o uso de medicamentos como hidroxicloroquina e ivermectina, mesmo sem evidências científicas de que substâncias como essas sejam eficazes no tratamento da Covid.

Na última sexta-feira (15), ele voltou a defender o “tratamento precoce”. “Estudos clínicos demonstram que o tratamento precoce da Covid, com antimaláricos, podem reduzir a progressão da doença, prevenir a hospitalização e estão associados à redução da mortalidade”, escreveu Bolsonaro em sua conta no Twitter. Algumas horas após a postagem, a rede social colocou uma marcação na mensagem do presidente, explicando que o conteúdo violou regras do Twitter sobre a publicação de informações enganosas e potencialmente prejudiciais sobre a Covid-19. O mesmo procedimento foi adotado no último sábado pelo Twitter em relação a uma postagem do Ministério da Saúde.

No dia anterior, durante transmissão ao vivo por uma rede social sobre a crise da saúde pública em Manaus da qual participou ao lado de Bolsonaro Pazuello apontou a ausência de tratamento precoce como uma das causas da explosão de casos de Covid na capital do Amazonas. Na ocasião, Bolsonaro, sentado ao lado do ministro, defendeu para fins preventivos o uso de hidroxicloroquina, ivermectina, nitazoxanida, zinco e vitamina D, substâncias para as quais não há comprovação científica de eficácia contra a Covid, mas que, no entendimento do presidente, têm comprovação “observacional”. Em outubro, estudo liderado pela Organização Mundial de Saúde em mais de 30 países apontou a ineficácia do uso da hidroxicloroquina e outras três substâncias no tratamento da Covid-19.

STF esclarece sobre decisões a respeito do papel da União, dos estados e dos municípios na pandemia

Não é verdadeira a afirmação, em redes sociais, de que a Suprema Corte proibiu o governo federal de atuar no enfrentamento da Covid-19. A Secretaria de Comunicação Social do Supremo Tribunal Federal (STF) esclarece que não é verdadeira a afirmação que circula em redes sociais de que a Corte proibiu o governo federal de agir no enfrentamento da pandemia da Covid-19.

Na verdade, o Plenário decidiu, no início da pandemia, em 2020, que União, estados, Distrito Federal e municípios têm competência concorrente na área da saúde pública para realizar ações de mitigação dos impactos do novo coronavírus. Esse entendimento foi reafirmado pelos ministros do STF em diversas ocasiões. Ou seja, conforme as decisões, é responsabilidade de todos os entes da federação adotarem medidas em benefício da população brasileira no que se refere à pandemia.

Covid-19: Brasil passa das 210 mil mortes causadas pela pandemia

O Brasil passou das 210 mil mortes ocasionadas pela pandemia do novo coronavírus. Nas últimas 24 horas, as autoridades de saúde registraram 452 óbitos pela covid-19. Com isso, o total de mortes chegou a 210.299. Há 2.766 óbitos em investigação por equipes de saúde. A atualização da situação de casos e mortes causados pela pandemia foi divulgada pelo Ministério da Saúde na noite desta segunda-feira (15).

A contabilização de pessoas infectadas desde o início da pandemia alcançou 8.511.770. Entre ontem e hoje, foram acrescidos às estatísticas 23.671 novos diagnósticos positivos. Ainda há 849.424 pessoas com casos ativos em acompanhamento por profissionais de saúde e 7.452.047 pessoas já se recuperaram da doença. Em geral, os registros de casos e mortes são menores aos domingos e segundas-feiras em razão da dificuldade de alimentação dos dados pelas secretarias de saúde aos fins de semana. Já às terças-feiras, os totais tendem a ser maiores pelo acúmulo das informações de fim de semana que são enviadas ao Ministério da Saúde.

Covid nos Estados

Na lista de estados com mais mortes o topo é ocupado por São Paulo (49.987), Rio de Janeiro (27.805), Minas Gerais (13.483), Ceará (10.223) e Pernambuco (10.031). As unidades da Federação com menos óbitos são Roraima (811), Acre (837), Amapá (1.005), Tocantins (1.316) e Rondônia (2.031). São Paulo também lidera no número de casos, com 1.628.272 casos registrados desde o início da pandemia, seguido de Minas Gerais (646.091) e Santa Catarina (543.389). Os estados com menor número de casos são Acre (44.775), Roraima (71.065) e Amapá (73.626).

SC: Estado confirma 543.389 casos, 518.701 recuperados e 5.919 mortes por Covid-19

Santa Catarina chegou a 543.389 pacientes com confirmação de infecção pelo novo coronavírus, dos quais 518.701 estão recuperados e 18.769 permanecem em acompanhamento. O número foi divulgado nesta segunda-feira, 18. A Covid-19 causou 5.919 óbitos no estado desde o início da pandemia. A taxa de letalidade atual é de 1,09%. O número de casos ativos registrou uma redução de 1861 e houve 33 óbitos adicionais registrados em relação ao último boletim. O total de confirmados aumentou 1.644, enquanto 3.472 pessoas passaram a se enquadrar nos critérios para serem consideradas recuperadas.

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Casos de infecção pelo novo coronavírus já foram confirmados em todos os 295 municípios de Santa Catarina e 268 têm registro de ao menos um óbito. O Governo do Estado estima que haja 281 com casos ativos. A cidade com a maior quantidade de confirmações de infecção pelo novo coronavírus é Joinville, com 50.279 casos. Na sequência, aparecem Florianópolis (47.177), Blumenau (28.725), São José (22.435), Criciúma (20.467), Palhoça (16.210), Balneário Camboriú (15.749), Itajaí (15.400), Chapecó (14.752) e Brusque (13.956). A taxa de ocupação dos leitos de UTI pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Santa Catarina é de 78,9%. Isso significa que, dos 1.534 leitos existentes no estado, 323 estão vagos e 1.211 estão ocupados, sendo 525 por pacientes com confirmação ou suspeita de infecção por coronavírus.

Paraná tem 1.152 novos casos confirmados de Covid

A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta segunda-feira (18) 1.152 novos casos confirmados e 10 mortes em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus. Há ajustes ao final do texto. Os dados acumulados do monitoramento mostram que o Paraná soma 499.777 casos confirmados e 8.982 mortos em decorrência da doença. Os casos divulgados nesta segunda-feira (18) são de janeiro de 2021 (1.133) e dos seguintes meses de 2020: junho (2), julho (1), setembro (1), outubro (1), novembro (5) e dezembro (9).

INTERNADOS – 1.526 pacientes com diagnóstico confirmado estão internados. São 1.209 pacientes em leitos SUS (590 em UTI e 619 em leitos clínicos/enfermaria) e 317 em leitos da rede particular (130 em UTI e 187 em leitos clínicos/enfermaria). Há outros 1.308 pacientes internados, 511 em leitos UTI e 797 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos das redes pública e particular e são considerados casos suspeitos.

MORTES – A secretaria estadual informa a morte de mais 10 pacientes. São 2 mulheres e 8 homens, com idades que variam de 57 a 90 anos. Os óbitos ocorreram entre 29 de dezembro de 2020 a 18 de janeiro de 2021. Os pacientes que morreram residiam em Foz do Iguaçu (2). A Sesa registra ainda a morte de uma pessoa que residia em cada um dos seguintes municípios: Guarapuava, Marialva, Matelândia, Palmital, Paranavaí, Pérola, Santa Terezinha de Itaipu e São Miguel do Iguaçu.

FORA DO PARANÁ – O monitoramento da Sesa registra 3.935 casos de residentes de fora, 72 pessoas morreram.

Austrália deverá manter fronteiras fechadas em 2021

A Austrália deverá manter as fronteiras fechadas durante a maior parte de 2021, mesmo que a maioria da sua população de 25 milhões de pessoas seja vacinada nos próximos meses. “Acredito que teremos restrições fronteiriças significativas durante a maior parte deste ano, mesmo que a maioria da população seja vacinada. Não sabemos se (a vacina) irá impedir a transmissão do vírus”, disse o secretário do Ministério da Saúde, Brendan Murphy. De acordo com pesquisa feita no mês passado pela empresa de consultoria Roy Morgan, cerca de 75% da população australiana, que iniciará o seu programa de vacinação contra covid-19 em meados de fevereiro, pretendem ser imunizados contra o  novo coronavírus. As autoridades australianas buscam determinar a segurança das vacinas.

A Austrália tem mantido as suas fronteiras internacionais fechadas desde março de 2020 e só permite a entrada dos seus residentes e cidadãos, alguns dos seus familiares mais próximos, diplomatas e outras exceções. As autoridades australianas anunciaram, nesse fim de semana, que vão disponibilizar 20 voos “charter” para repatriar alguns dos mais de 30 mil residentes e cidadãos australianos no estrangeiro, depois de a companhia aérea Emirates ter anunciado que iria suspender os voos para Melbourne, Sidney e Brisbane.

Qualquer pessoa que entre no país está sujeita a uma quarentena obrigatória de 14 dias, como é o caso dos tenistas que participam do Open da Austrália, agendado entre 8 e 21 de fevereiro. Até a data, 72 jogadores foram forçados a ficar confinados em seus quartos de hotel em Melbourne. Todos os jogadores que viajaram para participar do Open da Austrália estão obrigados a fazer quarentena, embora possam treinar, sob supervisão, durante o máximo de cinco horas.

Trump retira restrições de viagens do Brasil; Biden vai vetar

Em um de seus últimos atos, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, retirou na noite desta segunda-feira (18) as restrições de viagens por conta da pandemia de Covid-19 do Brasil, União Europeia, da Área Schengen e do Reino Unido a partir do dia 26 de janeiro – uma semana após deixar o cargo. As proibições permanecem apenas para China e Irã. No entanto, Jen Psaki, a porta-voz do presidente eleito, Joe Biden, informou que o novo governo vai vetar a medida por conta do andamento da crise sanitária mundial. “Com a piora da pandemia, e mais variantes contagiosas aparecendo em todo o mundo, essa não é a hora de suspender restrições sobre viagens internacionais”, escreveu em sua conta no Twitter.

A nota oficial assinada por Trump e pelo secretário de Saúde e Serviços Humanos, Alex Azar, traz que a decisão para retirar as restrições desses países é motivada por eles serem de “alta confiança” para aplicar a nova regulamentação sanitária imposta nos Estados Unidos a partir do dia 26 de janeiro. As novas regras, entre outros pontos, exigem um teste negativo para o coronavírus Sars-CoV-2 realizado em até três dias antes da viagem e um outro feito em até cinco dias após a chegada ao território norte-americano. A proibição para visitantes brasileiros irem aos EUA por motivos não essenciais entrou em vigor em maio – apenas residentes ou pessoas com motivo comprovado de trabalho podem entrar. Já a os países europeus ainda vetam a entrada de norte-americanos por motivos não essenciais. Os Estados Unidos são os mais afetados pela pandemia de Covid-19 no mundo, com mais de 24 milhões de casos confirmados e quase 400 mil mortes.

FUTEBOL

BRASILEIRÃO – SÉRIE A

Palmeiras goleia Corinthians

Em partida válida pela 28ª rodada do Campeonato Brasileiro, Palmeiras e Corinthians jogaram no início da noite desta segunda-feira (18) no Allianz Parque, em São Paulo. O Alviverde, com duas partidas a menos do que a maioria dos rivais da parte de cima da tabela, entrou em campo com 48 pontos em 7º lugar e tinha como objetivo vencer para se aproximar dos líderes. Já o Corinthians, sem perder desde 14 de novembro, quando foi superado pelo Atlético Mineiro por 2 a 1, queria vencer para seguir se aproximando do G-4. O Timão entrou em campo no 9º lugar com 42 pontos, oito abaixo do grupo que se classifica à Libertadores.

Flamengo vence Goiás e enfrenta Palmeiras na quinta-feira

No Estádio Hailé Pinheiro, em Goiânia, Flamengo e Goiás fizeram um duelo de duas equipes pressionadas. No jogo válido pela 30ª rodada, o Rubro-Negro precisava voltar a vencer depois de três partidas para subir na tabela e aliviar a pressão sobre o plantel e sobre o treinador Rogério Ceni. O time entrou na rodada em 5º com 49 pontos. Já o Goiás enfrenta uma pressão enorme para escapar do Z-4. O time é o 18º colocado com 26 pontos, a seis pontos do Fortaleza, primeiro time fora da zona de rebaixamento. E quem saiu comemorando foram os cariocas.

Fonte: Agência Nacional/EBC – Agências de Notícias dos estados de SC e Paraná.