Fiocruz vai fabricar 60 milhões de testes de antígeno para covid-19

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) anunciou, hoje (16), que vai produzir 60 milhões de testes de antígeno para o diagnóstico da covid-19 no Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo a fundação, a iniciativa terá investimento de cerca de R$ 1,2 bilhão, e o montante de testes a ser fabricado poderá ser entregue ao Ministério da Saúde até o final deste ano. Além de fabricar os testes, a Fiocruz será responsável por treinar equipes e prestar assistência técnica e científica nas localidades definidas pelo governo federal. A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, disse que a contribuição será mais uma forma de a instituição pôr sua capacidade tecnológica e de produção à disposição da saúde pública brasileira. A fundação já fornece testes moleculares (RT-PCR) ao SUS e continuará a produzi-los. Ao todo, a fundação entregou 11,7 milhões de testes RT-PCR em um primeiro contrato e firmou novo acordo para disponibilizar mais 13,7 milhões.

O teste RT-PCR é considerado o padrão ouro para a detecção do SARS-CoV-2, e suas amostras também são importantes para o monitoramento das variantes, uma vez que contêm o material genético do vírus e podem ser usadas para o sequenciamento. O teste precisa ser enviado a laboratórios especializados, onde o processamento pode levar algumas horas e depende de equipamentos sofisticados. O teste de antígeno, por sua vez, pode ser processado no próprio local da coleta, em um procedimento que pode durar apenas 15 minutos para mostrar o resultado. A sensibilidade do teste é menor que a do RT-PCR, mas também é considerada alta, com potencial acima de 95%. Em entrevista à Agência Fiocruz de Notícias, o vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz, Marco Krieger, explicou que ampliar a testagem no país permitirá identificar rapidamente os infectados e adotar uma estratégia de rastreamento de seus contatos. “Com isso, as autoridades de saúde podem fazer uma intervenção mais efetiva e direcionada, detectando e isolando os infectados e interrompendo a cadeia de transmissão do vírus”, disse Krieger.

Covid-19: capitais vacinam pessoas a partir dos 18 anos

Nesta terça-feira (17) o Distrito Federal começa a vacinar pessoas com idades a partir de 18 anos. Será mais uma capital a avançar para a vacinação dos jovens, prevista no Programa Nacional de Imunizações (PNI). Para além de Brasília, outras capitais também avançaram para a faixa dos 18 anos e até menos. Boa Vista (RR) começou a vacinar adolescentes de 12 a 17 anos. Nesta segunda-feira (16) foi liberada a aplicação para jovens com 17 anos, que seguirá até amanhã (17). Também foram convidadas para a imunização gestantes e puérperas. A prefeitura de Macapá (AP) aplicará nesta terça-feira (17) a primeira dose em adolescentes com idades entre 12 e 15 anos com comorbidades, transtorno de espectro autista e síndrome de down, e segunda dose para o público das faixas de 18 anos ou mais.

Em São Paulo, o público com 18 anos ou mais começou a ser vacinado no que foi chamado pela prefeitura de uma Virada da Vacina no fim-de-semana, que durou da noite de sábado até a tarde de domingo. Nesta segunda-feira continuou a aplicação da repescagem de quem tem 18 anos e das demais idades acima, além da segunda dose. Em Campo Grande (MS), ontem (15) houve plantão para imunização de pessoas com 17 anos ou mais, bem como para a segunda dose de quem recebeu os imunizantes da Pfizer ou da CoronaVac. Foi exigido cadastro prévio para obter a aplicação. Em Manaus a campanha de imunização chegou aos adolescentes. Na semana passada foi feito um mutirão para a vacinação de adolescentes começando na última sexta-feira (13). Nesta segunda-feira (16) está sendo aplicada somente a segunda dose. A partir de amanhã (17) será retomada a primeira dose para adolescentes e faixas etárias acima de 18 anos.

O cenário é semelhante em São Luís (MA). A capital maranhense anunciou o início da vacinação de adolescentes, de 12 a 17 anos, no início da semana passada. A cidade recebeu doses extras em razão do esforço de proteção contra a disseminação da variante delta. Belém liberou a vacinação de pessoas com idades a partir de 18 anos no dia 7 de agosto. Na quinta (12) e sexta (13) da semana passada e hoje a campanha está disponibilizando apenas a segunda dose da Pfizer e da AstraZeneca. Na semana passada, a prefeitura do Recife iniciou o agendamento para pessoas a partir de 18 anos. Segundo cálculos da administração municipal, 100 mil recifenses estão no público entre 18 e 22 anos, que foi liberado para marcar a imunização. O agendamento é feito pelo site conectarecife.recife.pe.gov.br. A prefeitura da capital pernambucana abriu cadastro para crianças a partir de 2 anos. No anúncio, feito na última sexta (13), não houve informação sobre quais faixas serão imunizadas, mas a medida foi colocada como forma da prefeitura planejar o avanço da campanha de imunização com a abertura de novas faixas etárias. O cadastro é realizado pelo mesmo site.

Covid-19: casos somam 20,37 milhões e mortes, 569,4 mil

O total de pessoas que pegaram covid-19 desde o início da pandemia chegou hoje a 20.378.570. Em 24 horas, foram registrados 14.471 novos casos. A incidência do vírus no país (número de casos por 100 mil habitantes) está em 9.697,3. Ainda há 553.151 casos em acompanhamento. O nome é dado para pessoas cuja condição de saúde é observada por equipes de saúde e que ainda podem evoluir para diferentes quadros, inclusive graves.

O total de pessoas que perderam a vida para a covid-19 alcançou 569.492. Entre ontem e hoje, as autoridades de saúde confirmaram 434 novas mortes por covid-19. O índice de mortalidade (quantidade de óbitos por 100 mil habitantes) é de 271.  As autoridades de saúde investigam 3.562 falecimentos para avaliar se foram resultados da covid-19. O número de pessoas que se recuperaram da covid-19 foi para 19.255.927.

Boletim de covid-19 de 16/08/2021.

As informações estão no balanço diário do Ministério da Saúde, divulgado nesta segunda-feira (16). A atualização consolida informações disponibilizadas pelas secretarias estaduais de saúde sobre casos de covid-19 e mortes associadas à doença. Os dados em geral são menores aos domingos e segundas-feiras em razão da dificuldade de alimentação do sistema pelas secretarias estaduais. Já às terças-feiras os resultados tendem a ser maiores pela regularização dos registros acumulados durante o fim-de-semana.

Estados

No topo do ranking de mortes por estado estão São Paulo (142.609), Rio de Janeiro (60.655), Minas Gerais (51.970), Paraná (36.535) e Rio Grande do Sul (33.768). O estados com menos mortes são Acre (1.808), Roraima (1.917), Amapá (1.936), Tocantins (3.621) e Alagoas (5.966).

SC: Estado confirma 1.134.696 casos, 1.104.915 recuperados e 18.365 mortes

Há, em Santa Catarina, 1.134.696 pacientes com teste positivo para Covid-19, dos quais 1.104.915 estão recuperados e 11.416 permanecem em acompanhamento. O dado foi divulgado nesta segunda-feira, 16. O coronavírus causou 18.365 óbitos no estado até agora. Esses números colocam a taxa de letalidade em 1,62%. Esses números representam uma redução de 622 no número de casos ativos e há 31 novos óbitos em relação ao último boletim. Aos casos confirmados se somaram 906, enquanto a estimativa de recuperados aumentou 1.497.

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>>> Confira o detalhamento dos óbitos por data
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A estimativa do Governo do Estado é que 31 municípios não tenham caso ativo algum. A região com a maior quantidade de casos ativos hoje, proporcionalmente à população, é a Oeste, que tem 354 para cada 100 mil habitantes. Em seguida, estão Xanxerê (253) e Nordeste (226). As que menos têm são Carbonífera (62), Alto Uruguai Catarinense (77) e Extremo-Oeste (82). Atualmente, há 1.510 leitos de UTI Adulto ativos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o estado, dos quais 1.036 estão ocupados, sendo 483 por pacientes com confirmação ou suspeita de infecção por coronavírus. A taxa de ocupação de UTI Adulto é de 68,6%.

Mais 1.598 casos e 51 óbitos em decorrência da Covid-19 são confirmados no Paraná

A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta segunda-feira (16) mais 1.598 casos confirmados e 51 mortes, referentes aos meses ou semanas anteriores e não representam a notificação das últimas 24 horas em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus. Os dados acumulados do monitoramento da Covid-19 mostram que o Paraná soma 1.411.479 casos confirmados e 36.332 mortos em decorrência da doença. Os casos confirmados divulgados nesta data são de agosto (1.381), julho (38), junho (35), maio (115) abril (2), março (5), fevereiro (1) e janeiro (3) de 2021 e do seguinte mês de 2020: dezembro (18).

INTERNADOS – 1.118 pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 estão internados. São 811 pacientes em leitos SUS (476 em UTI e 335 em leitos clínicos/enfermaria) e 307 em leitos da rede particular (144 em UTI e 163 em leitos clínicos/enfermaria). Há outros 1.573 pacientes internados, 785 em leitos UTI e 788 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos da rede pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2.

ÓBITOS – A Sesa informa a morte de mais 99 pacientes. São 24 mulheres e 27 homens, com idades que variam de 29 a 92 anos. Os óbitos ocorreram de 3 de agosto de 2020 a 16 de agosto de 2021. Os pacientes que foram a óbito residiam em: Curitiba (14), Maringá (5), Lapa (2), Fazenda Rio Grande (2), Cascavel (2), Cambé (2), Bandeirantes (2), Araucária (2) e Arapongas (2).

A Sesa registra ainda a morte de uma pessoa que residia em cada um dos seguintes municípios: Tapejara, São Mateus do Sul, São José dos Pinhais, Sengés, Sarandi, Rio Negro, Ponta Grossa, Palmeira, Nova Prata do Iguaçu, Medianeira, Londrina, Loanda, Irati, Imbituva, Iguatu, Foz do Iguaçu, Cruzeiro do Oeste e Chopinzinho.

FORA DO PARANÁ – O monitoramento da Sesa registra 6.368 casos de residentes de fora do Estado, 204 pessoas foram a óbito.

Confira o informe completo clicando aqui.

Paraná recebe mais 184.250 vacinas da AstraZeneca e completa 40ª pauta de entrega

O Paraná recebeu na noite desta segunda-feira (16) mais 184.250 vacinas contra a Covid-19. Os imunizantes da AstraZeneca/Fiocruz fazem parte da 40ª pauta de distribuição do Ministério da Saúde e complementam a remessa de 127.530 doses, da Pfizer/BioNTech, que desembarcaram pela manhã no Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais. A remessa possui, portanto, um total de 311.780 vacinas.

Os imunizantes da AstraZeneca/Fiocruz são exclusivamente para segunda dose (D2), para pessoas que iniciaram o ciclo vacinal no primeiro semestre. Já as 127.530 da Pfizer/BioNTech estão divididas em 50.310 primeiras doses (D1), que começaram a ser distribuídas nesta segunda-feira, e  77.220 para D2. O lote que desembarcou à noite foi encaminhado para o Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), em Curitiba, onde permanecerá armazenado até a distribuição para as Regionais de Saúde. Segundo os dados do Vacinômetro Nacional, o Paraná já aplicou 9.277.504 vacinas contra a Covid-19, sendo 6.570.213 primeiras doses e 2.707.291 segundas doses ou doses únicas.

PF faz ação contra suspeitos de favorecer facção em presídios do Rio

A Polícia Federal (PF) cumpre hoje (17) três mandados de prisão temporária e cinco de busca e apreensão contra um suposto esquema criminoso estabelecido na cúpula da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro. Os alvos da operação Simonia são suspeitos de favorecer lideranças de uma facção criminosa fluminense.

De acordo com a PF, agentes públicos facilitaram a entrada de pessoas e itens proibidos em unidades prisionais do estado e libertaram pessoas contra as quais ainda havia mandados de prisão pendentes de cumprimento. Há ainda a suspeita de que esses agentes realizaram diligências para viabilizar o retorno, para o Rio de Janeiro, de criminosos detidos na Penitenciária Federal de Catanduvas, no Paraná. A investigação contou com o apoio do Ministério Público Federal (MPF) e do Departamento Penitenciário Federal (Depen).

Pacheco diz que Congresso não vai permitir retrocessos democráticos

O presidente do Senado Rodrigo Pacheco (DEM-MG) disse hoje (16) que o Congresso Nacional não vai permitir retrocessos nos avanços democráticos conquistados no Brasil. Por meio de publicação nas redes sociais, Pacheco declarou ainda que o diálogo entre os poderes é fundamental e defendeu a busca de consensos. “O diálogo entre os Poderes é fundamental e não podemos abrir mão dele, jamais. Fechar portas, derrubar pontes, exercer arbitrariamente suas próprias razões são um desserviço ao país. Portanto, é recomendável, nesse momento de crise, mais do que nunca, a busca de consensos e o respeito às diferenças. Patriotas são aqueles que unem o Brasil, e não os que querem dividi-lo. E os avanços democráticos conquistados têm a vigorosa vigilância do Congresso, que não permitirá retrocessos”, disse.

As declarações foram dadas após o presidente Jair Bolsonaro afirmar, no sábado (14), que vai pedir ao Senado a abertura de um processo contra os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Morais e Luís Roberto Barroso, que também preside do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).  A medida foi anunciada nas redes sociais. Segundo o presidente, “de há muito, Moraes e Barroso extrapolam com atos os limites constitucionais”. Hoje mais cedo, o presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira (PP-AL) postou que será defensor da harmonia entre os poderes. “O Brasil sempre terá no presidente da Câmara dos Deputados um ferrenho defensor constitucional da harmonia e independência entre os Poderes”, declarou.

Governadores divulgam nota em defesa de ministros do STF

Governadores de 13 estados e do Distrito Federal divulgaram nota, nesta segunda-feira (16), em defesa do Supremo Tribunal Federal (STF). O grupo manifestou solidariedade “aos seus ministros [da Corte] e às suas famílias, em face de constantes ameaças e agressões”. “No âmbito dos nossos estados, tudo faremos para ajudar a preservar a dignidade e a integridade do Poder Judiciário. Renovamos o chamamento à serenidade e à paz que a nossa Nação tanto necessita”, afirmaram os chefes de Executivos estaduais no manifesto. Em outro trecho do documento, os governadores destacam que “o Estado Democrático de Direito só existe com Judiciário independente, livre para decidir de acordo com a Constituição e com as leis”.

Na lista dos signatários estão os governadores Renan Filho (Alagoas), Waldez Goés (Amapá), Rui Costa (Bahia), Camilo Santana (Ceará), Ibaneis Rocha (Distrito Federal), Renato Casagrande (Espírito Santo), Flávio Dino (Maranhão), João Azevedo (Paraíba), Paulo Câmara (Pernambuco), Wellington Dias (Piauí), Fátima Bezerra (Rio Grande do Norte), Eduardo Leite (Rio Grande do Sul), João Dória (São Paulo) e Belivaldo Chagas (Sergipe). O manifesto foi divulgado após mensagem publicada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, no último sábado (14), no Twitter. Bolsonaro disse que pretende apresentar pedidos de impeachment contra os ministros Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes, nesta semana.

Moisés não assina carta de apoio dos governadores ao STF

Na lista dos signatários estão os governadores Renan Filho (Alagoas), Waldez Goés (Amapá), Rui Costa (Bahia), Camilo Santana (Ceará), Ibaneis Rocha (Distrito Federal), Renato Casagrande (Espírito Santo), Flávio Dino (Maranhão), João Azevedo (Paraíba), Paulo Câmara (Pernambuco), Wellington Dias (Piauí), Fátima Bezerra (Rio Grande do Norte), Eduardo Leite (Rio Grande do Sul), João Dória (São Paulo) e Belivaldo Chagas (Sergipe). Questionado sobre a decisão de não assinar a nota conjunta, a assessoria do governador disse não poderia falar pois estava a caminho de Brasília (DF).

O que dizia a carta: NOTA PÚBLICA DOS GOVERNADORES EM SOLIDARIEDADE AO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

Os Governadores, que assinam ao final, manifestam a sua solidariedade ao Supremo Tribunal Federal, aos seus ministros e às suas famílias, em face de constantes ameaças e agressões. O Estado Democrático de Direito só existe com Judiciário independente, livre para decidir de acordo com a Constituição e com as leis. No âmbito dos nossos Estados, tudo faremos para ajudar a preservar a dignidade e a integridade do Poder Judiciário. Renovamos o chamamento à serenidade e à paz que a nossa Nação tanto necessita. Brasília, 15 de agosto de 2021.

PGR informa ao STF que abriu apuração preliminar sobre ataques do presidente às urnas

O procurador-geral da República, Augusto Aras, informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira (16) que determinou a abertura de uma apuração preliminar para avaliar se a conduta de Jair Bolsonaro nos ataques ao sistema eletrônico de votação configura crime. A decisão de Aras é uma resposta ao STF após a ministra Cármen Lúcia ter cobrado, por duas vezes, uma manifestação da PGR sobre o pedido de inquérito feito por parlamentares do PT.

O pedido de investigação leva em conta declarações do presidente em uma transmissão ao vivo no fim de julho, quando, sem apresentar qualquer prova, Bolsonaro usou várias notícias falsas e boatos já desmentidos pelos órgãos oficiais para atacar as eleições brasileiras. Passados 13 dias sem uma resposta da PGR, Cármen Lúcia abriu prazo de 24 horas nesta segunda-feira para que o procurador-geral se manifestasse, e classificou os fatos como “muito graves”. A ministra afirmou que o caso merece prioridade.

CPI ouve auditor do TCU autor de ‘estudo paralelo’ e ex-secretário de Saúde do DF

A CPI da Pandemia deve ouvir nesta terça-feira (17), às 9h30, o auditor do Tribunal de Contas da União (TCU) Alexandre Figueiredo Costa Silva Marques. Ele teria elaborado um “estudo paralelo” segundo o qual metade das mortes confirmadas no Brasil por covid-19 não teria ocorrido. Os senadores ouvem ainda o ex-secretário da Saúde do Distrito Federal Francisco de Araújo Filho, denunciado por irregularidades na compra de testes rápidos para detecção do coronavírus.

A convocação do auditor Alexandre Marques foi sugerida pelos senadores Humberto Costa (PT-PE) e Alessandro Vieira (Cidadania-SE). O parlamentar sergipano quer “esclarecer os detalhes da participação” do auditor na produção do “estudo paralelo”, que chegou a ser citado pelo presidente Jair Bolsonaro como um documento oficial do TCU. Em junho, o auditor foi afastado do cargo. O depoimento do ex-secretário Francisco de Araújo Filho atende requerimento do senador Eduardo Girão (Podemos-CE). Ele lembra que a Operação Falso Negativo, deflagrada pelo Ministério Público do Distrito Federal, descobriu irregularidades na aquisição de testes para o coronavírus. Francisco de Araújo Filho chegou a ser preso e denunciado por organização criminosa, fraude à licitação e desvio de dinheiro público. Fonte: Agência Senado.

Corregedor do TSE determina que plataformas digitais suspendam repasses financeiros a páginas que propagam desinformação

O corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Luis Felipe Salomão, determinou nesta segunda-feira (16) que as plataformas digitaisYouTube, Twitch.TV, Twitter, Instagram e Facebook suspendam o repasse de valores oriundos de monetizaçãoàs pessoas e às páginas indicadas no Inquérito Administrativo 0600371-71 que, comprovadamente, vêm se dedicando a propagar desinformação. Os valores arrecadados deverão ser direcionados a uma conta judicial vinculada à Corte Eleitoral. A decisão foi dada na análise de pedido da delegada da Polícia Federal Denise Dias Rosas para a aplicação de medidas cautelares no referido inquérito, instaurado por determinação do Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A delegada auxilia as investigações do processo.

O inquérito administrativo, além de apurar a articulação de rede de pessoas que disseminam notícias falsas, investiga fatos que possam configurar abuso do poder econômico e político, uso indevido dos meios de comunicação social, corrupção, fraude, condutas vedadas a agentes públicos e propaganda antecipada, relativamente aos ataques contra o sistema eletrônico de votação e à legitimidade das Eleições 2022. O ministro Salomão também ordenou a imediata suspensão do repasse de valores advindos da monetização de lives, inclusive as realizadas por meio de fornecimento de chaves de transmissão aos canais indicados no inquérito. Assim, as plataformas devem indicar de forma individualizada os ganhos auferidos pelos canais, perfis e páginas com relatórios a serem apresentados em 20 dias à CGE. Determinou ainda que as plataformas vedem o uso de algoritmos que venham a sugerir ou indicar outros canais e vídeos de conteúdo político, com exceção da pesquisa ativa pelos internautas por meio de palavras-chave. Segundo o ministro, pretende-se com isso evitar que os canais, perfis e páginas objeto da diligência continuem a se alimentar de modo recíproco, interrompendo a propagação de desinformação.

Por fim, decidiu que as plataformas de redes sociais promovam o caminho inverso das postagens, visando identificar a origem das publicações, o que pode vir a ser determinante para o esclarecimento dos fatos e da autoria dos conteúdos. Todas as medidas devem ter o cumprimento imediato por parte das plataformas. Os representantes legais das plataformas YouTube, Twitch.TV, Twitter, Instagram e Facebook serão convocados a participar de reunião com as equipes técnicas do TSE e da Polícia Federal, em data que ainda será definida. Na avaliação do ministro Salomão, a delegada descreve no inquérito, com riqueza de detalhes, a forma de funcionamento voltada a disseminar notícias falsas ou apresentadas de forma parcial, com o intuito de influenciar o eleitor quanto ao tema da higidez do sistema eleitoral brasileiro, visando obter vantagens político-partidárias ou financeiras.  “De fato, na maior parte do conteúdo analisado, o que se constata não é a veiculação de críticas legítimas ou a proposição de soluções para aperfeiçoar o processo eleitoral – plenamente garantidas aos cidadãos e aos meios de comunicação –, mas sim o impulsionamento de denúncias e de notícias falsas acerca de fraudes no sistema eletrônico de votação, que, contudo, já foram exaustivamente refutadas diante de sua manifesta improcedência, inclusive pela própria Polícia Federal”, explica.

Cientistas veem China com papel central e não creem em Talibã moderado

Cientistas que estudam a geopolítica no Oriente Médio consideram que é preciso olhar com cautela para as promessas de moderação do Talibã. Também questionam os resultados obtidos pelos Estados Unidos (EUA) durante a ocupação que durou 20 anos e avaliam que os desdobramentos na região vão depender de como a China irá se movimentar diante do retorno do grupo extremista ao poder no Afeganistão. “Estamos vendo algumas mudanças importantes. O grupo que foi derrubado pelos Estados Unidos há 20 anos está agora virando governo e, inclusive, sendo reconhecido por alguns países, como é o caso da China. Durante muito tempo, nas discussões sobre a geopolítica da região, se debatia o papel dos Estados Unidos, da Rússia, da Inglaterra. Pela primeira vez, precisamos entender qual será o papel chinês e qual vai ser a política chinesa para a região. Já está claro que os chineses vão negociar com os talibãs”, observa Fernando Luz Brancoli, pesquisador e professor do Instituto de Relações Internacionais e Defesa da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Mais cedo, a China acenou para o novo governo afegão. A porta-voz da diplomacia chinesa, Hua Chunying, disse que o país respeita o direito do povo afegão de decidir seu próprio destino e deseja seguir mantendo relações amistosas e de cooperação com o Afeganistão. Ela ainda afirmou que a embaixada, situada na capital Cabul, manteria seu funcionamento normal. Para o cientista político João Paulo Nicolini Gabriel, pesquisador da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), mudanças na região irão muito além da relação entre Estados Unidos e Afeganistão. “Devido à sua localização, é um país que ocupa espaço extremamente importante no cenário asiático. A Ásia Central sempre foi muito importante. Agora precisamos olhar como os Estados Unidos, a China e Rússia vão lidar com o Afeganistão. São países que desempenham papel central. Mas um ponto pouco falado envolve os papéis do Paquistão e da Índia, que são essenciais, porque têm grande influência na região. Pode haver fricções e realinhamentos diplomáticos”, diz. O Paquistão foi um dos poucos países que mantiveram relações diplomáticas com o Afeganistão, durante o período governado pelo Talibã na década de 90. Segundo João Paulo, as declarações do primeiro-ministro Imran Khan dão indícios de que o governo paquistanês está disposto a aceitar a volta do grupo extremista.

De outro lado, a situação impõe novas preocupações à Índia. O governo liderado por Narendra Modi, que costuma explorar politicamente crises com o Paquistão, poderá ficar em posição menos confortável com a saída das tropas norte-americanas do Afeganistão. A volta dos talibãs ao poder foi consolidada no último domingo (15): o presidente afegão Ashraf Ghani deixou o país e o controle do palácio presidencial foi assumido pelos rebeldes. Tudo ocorreu sem que houvesse resistências. Diante do cenário, os EUA precisaram acelerar a conclusão do processo de saída do país, em curso desde o ano passado: uma megaoperação para tirar às pressas diplomatas e cidadãos americanos foi montada pelas tropas norte-americanas, que ainda controlam o aeroporto. No entanto, imagens que ganharam repercussão internacional mostraram um caos no local, com milhares de civis desesperados para deixar o país se aglomerando junto aos aviões. Para Brancoli, a rápida recuperação do poder pelos talibãs coloca em cheque os bilhões de dólares investidos pelos Estados Unidos no treinamento do Exército afegão. “Os armamentos deixados pelos Estados Unidos vão cair nas mãos dos talibãs. Tem até uma curiosidade: eles tinham lá os Super Tucanos, que são aeronaves construídas no Brasil junto com os Estados Unidos. Agora o Talibã tem acesso a eles. Não sei se vão saber pilotar”, observa.

Apesar das imagens com milhares de pessoas reunidas no aeroporto em busca de uma oportunidade de sair do país, o pesquisador avalia que a população não tem uma visão homogênea e não há uma repulsa generalizada contra os talibãs. Segundo ele, os moradores das áreas rurais são indiferentes ou apoiam o Talibã, e a elite urbana não é tão numerosa. “É preciso lembrar que o Afeganistão é um país majoritariamente rural. E nas áreas rurais a população olhava para o governo central de forma muito desconfiada. Muitos consideravam um governo corrupto que não atendia aos seus interesses. Uma das explicações para o avanço tão rápido do Talibã seria, em parte, esse apoio da população local. Não houve grandes resistências nas partes periféricas. E quando chegou em Cabul, onde se esperava uma resistência um pouco maior, o próprio Exército parecia que já tinha desistido de lutar e não tinha interesse no conflito. O presidente fugiu”, acrescenta. João Paulo observa que o governo afegão apoiado pelos EUA nunca teve 100% de domínio sobre o território do país, e os talibãs sempre controlaram algumas áreas. Ele avalia que, sobretudo nas grandes cidades, uma parte da população está apavorada. Há ainda imigrantes de diversos países buscando deixar o país. “Se pegarmos os últimos comunicados internacionais, da Índia por exemplo, vemos que há grande preocupação de como retirar seus cidadãos do Afeganistão. Outros países também tentam proteger suas populações”. De acordo com o cientista político, o cenário revela a incapacidade da política norte-americana de alcançar certos objetivos, o que fez com que a ocupação tenha se arrastado por mais tempo do que se esperava. “Reformularam até o sistema eleitoral do país e não conseguiram garantir uma estabilidade. Ghani tinha dificuldade de manter popularidade. E justamente por isso havia tantos soldados norte-americanos lá”.

Biden defende retirada de tropas dos EUA do Afeganistão

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, defendeu com firmeza, nesta segunda-feira, a decisão de retirar as tropas norte-americanas do Afeganistão e rejeitou as amplas críticas à decisão, que gerou uma enorme crise para seu governo depois que o Talibã retomou o poder. Biden disse que a missão dos Estados Unidos no Afeganistão nunca deveria ser de construção de uma nação, e culpou a relutância do Exército afegão em lutar contra o grupo militante pela volta do Talibã ao poder. Milhares de civis desesperados para fugir do Afeganistão lotaram a única pista do aeroporto de Cabul nesta segunda-feira, depois que o Talibã tomou a capital, o que levou os Estados Unidos a suspenderem os voos de retiradas.

Cinco pessoas foram mortas no caos no aeroporto. Uma autoridade dos EUA disse à Reuters que dois homens armados foram mortos pelas forças dos EUA nas últimas 24 horas. “Eu mantenho totalmente minha decisão”, disse Biden. “Depois de 20 anos, aprendi da maneira mais difícil que nunca era um bom momento para retirar as forças dos EUA. É por isso que ainda estamos lá”, afirmou. “A verdade é: isso aconteceu mais rápido do que esperávamos. Então, o que aconteceu? Os líderes políticos do Afeganistão desistiram e fugiram do país. Os militares afegãos desistiram, às vezes sem tentar lutar”, acrescentou. Biden combinou sua defesa com um aviso aos líderes do Talibã : que a retirada dos EUA possa prosseguir desimpedida ou enfrentarão uma força devastadora.

Federer fará nova cirurgia no joelho e ficará afastado por meses

Roger Federer não disputará o Aberto dos Estados Unidos deste ano e ficará afastado durante vários meses porque precisa de uma nova cirurgia no joelho, que, conforme disse neste domingo (15), lhe dará uma “centelha de esperança” de poder retomar sua carreira brilhante. Em um vídeo publicado em sua conta de Instagram, o grande tenista suíço, de 40 anos, contou que médicos lhe disseram que, para se sentir melhor no médio para longo prazo, precisaria operar o joelho que lesionou novamente durante a temporada de grama.

“Passarei muitas semanas com muletas, e por isso também longe do esporte durante muitos meses”, disse Federer. “Será difícil, claro, de algumas maneiras, mas ao mesmo tempo sei que é a coisa certa a fazer, porque quero estar saudável e quero estar por aí mais tarde também.” Federer, que compartilha 20 títulos de simples de Grand Slam com Rafael Nadal e Novak Djokovic, operou o joelho duas vezes em 2020, o que resultou em mais de um ano de recondicionamento físico até sua volta em março, cerca de 13 meses após sua eliminação na semifinal do Aberto da Austrália do ano passado

GP de São Paulo terá 100% de público e só vacinados poderão participar

O Grande Prêmio de São Paulo 2021, novo nome da etapa brasileira da Fórmula 1, está confirmado para este ano e será realizado em novembro, no Autódromo de Interlagos, na capital paulista. A evento terá a presença de 100% do público, disse hoje (16) o governador de São Paulo, João Doria, em entrevista coletiva. O público, segundo ele, será obrigado a usar máscara e terá temperatura medida. “Destaco desde já, inclusive aos torcedores e apaixonados pela F1, que será obrigatório o uso de máscara para os treinos, o sprint race na corrida no domingo. Também a temperatura será medida de todas as pessoas, profissionais, técnicos, corredores, mecânicos, auxiliares, assim como prestadores de serviço”, disse o governador. Além da máscara, outra exigência para o público será a vacina contra a covid-19. “Obviamente só poderá participar quem estiver vacinado. Então, a vacina, além de ser um passaporte para salvar a vida da pessoa e da coletividade, também será um passaporte para participar das atividades aqui na cidade”, disse o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes. O secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, acrescentou que as pessoas também deverão ser testadas 48 horas antes do horário da prova.

Três lotes de ingressos para assistir a prova já foram vendidos em apenas três dias e um novo lote será disponibilizado a partir do dia 27 de agosto, ao meio-dia. Segundo Alan Adler, CEO (chief executive officer, diretor presidente) e promotor da prova, cerca de 20 mil ingressos serão colocados à venda. Os ingressos serão liberados para aqueles que se cadastrarem em uma lista de espera, disponível no site. O GP São Paulo, segundo o governador, não tem chances de ser cancelado. “Não há essa expectativa. Falei, inclusive, com o diretor da F1 [Stefano Domenicali]. Não há nenhuma possibilidade. Só se houver uma situação inesperada em todos os sentidos. Estamos muito tranquilos em relação à realização da F1. Fica só a confirmação quanto à data”, disse Doria. O Brasil já realizou 48 grandes prêmios de Fórmula 1, sendo que 38 deles aconteceram no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. No ano passado, por causa da pandemia do novo coronavírus, a prova não foi realizada no Brasil.

Grande Prêmio: A corrida estava marcada inicialmente para os dia 5 a 7 de novembro, mas o governo de São Paulo e a prefeitura paulistana solicitaram o adiamento para o fim de semana seguinte, entre os dias 12 e 14 de novembro, devido ao feriado de 15 de novembro. A ideia seria que o GP do México ocorresse entre os dias 6 e 7 de novembro e o de São Paulo no final de semana seguinte. Isso ainda está sendo analisado e uma resposta deve ser dada até o dia 26 de agosto.

Segundo Doria, esse adiamento aumentaria em até 25% do impacto financeiro em São Paulo. “Se esse pedido for aceito, para nós aumenta muito o ingresso de receita na cidade e no estado. Poderemos ter uma expansão de até 25% na receita da Fórmula 1 em São Paulo, chegando a R$ 140 milhões de ingressos na cidade e isso também gera mais empregos”, disse. A Fórmula 1 é um dos três eventos que mais geram impacto financeiro para a cidade de São Paulo, junto com o carnaval e a Parada do Orgulho LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgênero). Segundo um estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV), com base em dados de 2019, última ocasião em que o autódromo de Interlagos recebeu a corrida, a Fórmula 1 gera mais de 8 mil empregos temporários, com impacto de R$ 670 milhões na economia local.

Novidade: Outra novidade da prova este ano será o sprint race, uma corrida extra que vai ser realizada no sábado, um dia antes da prova. “É nessa corrida de sábado [sprint race] é que vai se definir o grid de largada”, disse o governador.

Flamengo vence o Vasco e conquista o Brasileiro Sub-17

O Flamengo é o vencedor do Campeonato Brasileiro sub-17 de 2021. Em partida bem jogada, a equipe conseguiu se recuperar de derrota por 3 a 1 sofrida contra o Vasco no jogo de ida da decisão. Com belíssimos gols, o time Rubro-negro bateu seu rival por 4 a 1 e levantou a taça.

Gols no fim mantêm Chapecoense e América-MG em baixa no Brasileiro

Em situações delicadas na tabela do Campeonato Brasileiro, Chapecoense e América-MG fizeram um jogo movimentado nesta segunda-feira (16) na Arena Condá, em Chapecó (SC), na conclusão da 16ª rodada do Campeonato Brasileiro. Apesar de os anfitriões terem encerrado o duelo com um jogador a menos, o empate por 1 a 1 teve gosto amargo, já que o Coelho evitou o que seria o primeiro triunfo da Chape na competição nos acréscimos da etapa final. Os catarinenses tentarão novamente a reabilitação no Brasileiro neste sábado (21), às 17h (horário de Brasília), contra o Atlético-GO, no estádio Antônio Accioly, em Goiânia, na abertura da 17ª rodada. O América terá uma semana de folga e só volta a jogar na próxima segunda-feira (23), às 20h, diante do Red Bull Bragantino, no Independência, em Belo Horizonte.

Palmeiras e São Paulo decidem vaga na semi da Libertadores nesta terça

Palmeiras e São Paulo decidem na noite desta terça-feira (16) quem avança às semifinais da Copa Libertadores da América. O Verdão leva vantagem por ter marcado no empate em 1 a 1 fora de casa, no duelo de ida  – de acordo com a regra, se houver empate no placar agregado (soma dos resultados nos duelos de ida e volta), avança na competição quem tiver balançado a rede na casa do adversário. A partida acontece no Allianz Parque, a partir das 21h30 (horário de Brasília).

Fonte: Agência Nacional/EBC – Agência Senado – Agências de Notícias dos estados de SC e Paraná.

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