PF e associação indígena negam que corpos de Bruno e Dom Phillips tenham sido encontrados

A Polícia Federal e associação indígena que denunciou o desaparecimento do indigenista Bruno Pereira e o jornalista Dom Philips negaram, nesta segunda-feira (13), que os corpos dos dois tenham sido encontrados. A dupla está desaparecida há mais de uma semana na região do Vale do Javari, no Amazonas. A União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja) também negou. “Não confirmamos a informação de terem encontrado corpos”, disse Eliésio Marubo, assessor jurídico da Univaja. Segundo Paul Sherwood, cunhado de Dom Phillips, a informação de que os corpos haviam sido encontrados foi repassada nesta segunda-feira à família por um representante da embaixada brasileira no Reino Unido.

Nesta segunda-feira (13), a Polícia Federal (PF) encontrou alguns pertences do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Philips, desaparecidos desde 5 de junho na região amazônica, na área da reserva indígena do Vale do Javari, a segunda maior do país, com mais de 8,5 milhões de hectares. Em nota, a PF disse que foram localizados um cartão de saúde com nome de Bruno Pereira e outros itens dele e de Dom Phillips.

Os pertences foram localizados após a realização de buscas fluviais com reconhecimento aéreo em uma área de 25 km na região do rio Itaquaí, no local onde foi encontrada outra embarcação aparentemente de Amarildo Costa Oliveira, que está com prisão temporária decretada. Os pertences foram localizados por mergulhadores do Corpo de Bombeiros. Eles também integram a força-tarefa que realiza as buscas. Segundo a Polícia Federal, os itens localizados foram um cartão de saúde, uma calça preta, um chinelo preto e um par de botas pertencente a Bruno Pereira; e um par de botas e uma mochila de Dom Philips, além de roupas.

Senado aprova comissão para apurar desaparecimento na Amazônia

O Senado aprovou, na sessão dessa segunda-feira (13), a criação de uma Comissão Temporária Externa para acompanhar as investigações do desaparecimento do jornalista Dom Phillips, correspondente do jornal britânico The Guardian, e do indigenista Bruno Araújo Pereira, servidor licenciado da Fundação Nacional do Índio (Funai). Os dois estão desaparecidos desde 5 de junho na região da reserva indígena do Vale do Javari, a segunda maior do país, com mais de 8,5 milhões de hectares.

O pedido de criação da comissão foi feito pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). Segundo ele, a região está entregue a organizações criminosas de garimpo ilegal, de extração ilegal de madeira e também do narcotráfico. “E são essas organizações criminosas no Vale do Javari, contra as quais Dom Phillips, Bruno Pereira e os povos indígenas lutavam”, argumentou o senador.

O grupo será formado por três integrantes da Comissão de Direitos Humanos, três da Comissão de Meio Ambiente e três da Comissão de Constituição e Justiça. Segundo Randolfe, o objetivo é ir até o Vale do Javari, apurar as causas do desaparecimento e investigar o aumento da criminalidade na Amazônia, considerado por ele uma das causas do desaparecimento do jornalista e do indigenista. O colegiado deverá atuar por 60 dias.

Copom inicia quarta reunião do ano avaliando fim de altas da Selic

Em meio aos impactos da guerra no leste europeu e do nervosismo no mercado financeiro internacional, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) começa hoje (14) a quarta reunião do ano para definir a taxa básica de juros, a Selic. Amanhã (15), ao fim do dia, o Copom anunciará a decisão.

Nas estimativas das instituições financeiras, o Copom deverá encerrar o ciclo de aumento de juros, apesar das pressões atuais sobre a inflação. Segundo a edição mais recente do boletim Focus, pesquisa semanal com analistas de mercado, a Selic deverá passar de 12,75% para 13,25% ao ano, com alta de 0,5 ponto percentual. Os analistas de mercado esperam que a taxa permaneça nesse nível até o fim do ano.

Na ata da última reunião, os membros do Copom tinham sinalizado que pretendiam concluir o ciclo de alta da Selic porque as elevações dos últimos meses ainda estão sendo sentidas pelo mercado. No entanto, a guerra entre Rússia e Ucrânia passou a impactar a inflação brasileira, por meio do aumento dos combustíveis, de fertilizantes e de outras mercadorias importadas. Além disso, a instabilidade na economia norte-americana, que enfrenta a maior inflação nos últimos 40 anos, têm elevado a cotação do dólar em todo o planeta.

O mercado financeiro sentiu o impacto da economia externa. A última edição do boletim Focus elevou a previsão de inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 8.89% para 9% em 2022

Para 2022, a meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,5%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2% e o superior é 5%. Os analistas de mercado consideram que o teto da meta será estourado pelo segundo ano consecutivo.

Aperto monetário

Principal instrumento para o controle da inflação, a Selic continua em ciclo de alta, depois de passar seis anos sem ser elevada. De julho de 2015 a outubro de 2016, a taxa permaneceu em 14,25% ao ano. Depois disso, o Copom voltou a reduzir os juros básicos da economia até que a taxa chegou a 6,5% ao ano, em março de 2018.

Em julho de 2019, a Selic voltou a ser reduzida até chegar ao menor nível da história, em agosto de 2020, em 2% ao ano. Começou a subir novamente em março do ano passado, tendo subido 10,75 pontos percentuais até agora.

Taxa Selic

A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas da economia. Ela é o principal instrumento do Banco Central para manter a inflação sob controle. O BC atua diariamente por meio de operações de mercado aberto – comprando e vendendo títulos públicos federais – para manter a taxa de juros próxima ao valor definido na reunião.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, pretende conter a demanda aquecida, causando reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas seguram a atividade econômica. Ao reduzir a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.

Entretanto, as taxas de juros do crédito não variam na mesma proporção da Selic, pois a Selic é apenas uma parte do custo do crédito. Os bancos também consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

O Copom reúne-se a cada 45 dias. No primeiro dia do encontro, são feitas apresentações técnicas sobre a evolução e as perspectivas das economias brasileira e mundial e o comportamento do mercado financeiro. No segundo dia, os membros do Copom, formado pela diretoria do BC, analisam as possibilidades e definem a Selic.

Balança comercial tem menor superávit para maio em três anos

O aumento do preço de várias mercadorias importadas e as medidas de lockdown na China afetaram a balança comercial brasileira em maio. No mês passado, o país exportou US$ 4,943 bilhões a mais do que importou. Esse é o superávit mais baixo para o mês desde 2019, quando o resultado tinha ficado positivo em US$ 4,369 bilhões. Nos cinco primeiros meses do ano, a balança comercial acumula superávit de US$ 25,128 bilhões. Isso representa 6,4% a menos que o registrado de janeiro a maio do ano passado (US$ 8,087 bilhões), pelo critério da média diária. O resultado é o mais baixo para o período desde 2018, quando o superávit acumulado tinha ficado US$ 20,005 bilhões. Tradicionalmente, as estatísticas da balança comercial são divulgadas no primeiro dia útil de cada mês.

No entanto, por causa da greve dos analistas de comércio exterior, o resultado foi adiado para hoje, um dia antes de vencer o prazo legal do décimo dia útil para a divulgação. No mês passado, o Brasil vendeu US$ 29,648 bilhões para o exterior e comprou US$ 24,704 bilhões. Tanto as exportações como as importações bateram recorde para meses de maio desde o início da série histórica, em 1989. No entanto, as importações cresceram mais que as exportações. Em maio, o valor das vendas para o exterior subiu 8% em relação a maio do ano passado, pelo critério da média diária. O valor das importações aumentou 33,5% na mesma comparação. A valorização das commodities (bens primários com cotação internacional) contribuiu para o recorde das exportações, mas começou a aumentar o valor das importações. Isso porque o preço de diversas mercadorias que o Brasil importa subiu, mesmo com a quantidade comprada do exterior caindo.

No mês passado, o volume de mercadorias importadas subiu apenas 0,1%, enquanto os preços aumentaram 35,7%, em média, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Os produtos com maior impacto na balança comercial foram combustíveis refinados, adubos e fertilizantes, carvão, petróleo bruto, trigo e centeio. Mesmo com a quantidade comprada caindo para a maioria desses produtos, o valor importado subiu, por causa do encarecimento desses itens. Nas exportações, a quantidade vendida caiu 7,9%, pressionada pela queda nos embarques de grãos e de minérios para a China, que tem algumas regiões em lockdown por causa da pandemia de covid-19. Os preços médios subiram 21,9%.

Cidades atingidas por desastres naturais recebem R$ 16,7 milhões

O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) autorizou hoje (13) a liberação de mais de R$ 16,7 milhões para 12 municípios brasileiros atingidos por desastres naturais nas últimas semanas. As portarias com o detalhamento dos recursos foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU). Em Pernambuco, sete cidades atingidas por chuvas intensas serão beneficiadas. Para o município de Jaboatão dos Guararapes, serão feitos dois repasses. O maior investimento, de R$ 6,9 milhões, será usado na compra de kits de limpeza, higiene pessoal e dormitório, colchões, cestas básicas, combustível, e também no aluguel de veículos. Já o segundo repasse, de R$ 1 milhão, será destinado para a limpeza de vias urbanas e rurais.

Para as cidades de Goiana, Paudalho e Sirinhaém, serão destinados R$ 1,4 milhão, R$ 1,47 milhão e R$ 1,2 milhão, respectivamente, para a compra de itens de assistência humanitária. Com o mesmo objetivo, o MDR vai encaminhar R$ 881,4 mil para Limoeiro, R$ 265,9 mil para Vicência e R$ 261,1 mil para Nazaré da Mata. Desde o início das chuvas, que deixaram um saldo de quase 130 mortos em Pernambuco, o governo federal informa que autorizou o repasse total de R$ 21,3 milhões para ações de defesa civil no estado. Em Alagoas, as cidades de Marechal Deodoro e Jacuípe receberão R$ 212,1 mil e R$ 164,3 mil, respectivamente. Os recursos também serão usados na compra de kits de limpeza, higiene pessoal e dormitório, colchões, cestas básicas e na contratação de pessoal e locação de máquinas, motobombas e caminhões. Os dois municípios foram bastante afetados pelas chuvas das últimas semanas.

Já no município de Mercês, em Minas Gerais, outro fortemente atingido por chuvas, o MDR vai liberar R$ 314,8 mil que deverão ser usados na reconstrução de uma ponte de concreto. No mesmo estado, a cidade de São Gotardo, com registro de inundações, contará com R$ 698,3 mil para a reconstrução de pontes destruídas. Vivendo uma forte seca, o município de Barracão, no Rio Grande do Sul, terá R$ 115,2 mil para a compra de cestas básicas. Após a concessão do status de situação de emergência pela Defesa Civil Nacional, os municípios atingidos por desastres estão aptos a solicitar recursos do MDR para atendimento à população afetada. As ações envolvem restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução de equipamentos de infraestrutura danificados.

TREs informam até quarta-feira municípios com identificação híbrida

Termina nesta quarta-feira (15) o prazo para tribunais regionais eleitorais (TREs) informarem os municípios que terão identificação híbrida de eleitores nas eleições de outubro. As informações devem ser inseridas no Sistema ELO, responsável pelos dados do cadastramento eleitoral.

Pela identificação híbrida, que é a modalidade de praxe nas eleições, os eleitores que não tiverem cadastrado as impressões digitais para reconhecimento da biometria serão reconhecidos por meio do título de eleitor ou de um documento oficial com foto, como a carteira nacional de habilitação (CNH), o passaporte e a carteira de trabalho.

Até quinta-feira (16), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgará os recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha que serão transferidos para os partidos realizarem as campanhas dos candidatos. O primeiro turno será realizado no dia 2 de outubro, para escolha do presidente da República, de governadores, senadores, deputados federais, estaduais e distritais. Caso seja necessário o segundo turno para definição da disputa presidencial de governos estaduais, será em 30 de outubro.

Michel Temer é diagnosticado com Covid-19

O ex-presidente Michel Temer (MDB) foi diagnosticado com Covid-19 nesta segunda-feira (13). Segundo comunicado publicado em suas redes sociais, Temer está com sintomas leves, e permanece em casa para cumprir o período de isolamento recomendado. O número de casos e internações pela doença está em alta no estado de São Paulo.

Fiocruz identifica subvariantes mais transmissíveis da Ômicron

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) identificou, por análise genômica, a substituição da linhagem BA.1 da covid-19 pela linhagem BA.2 nas amostras analisadas entre 20 de maio e 2 de junho. Ambas são subvariantes da Ômicron. Além disso, a Fiocruz identificou, no período, o aumento na detecção entre os meses de maio e junho das linhagens BA.4, BA.5 e BA.2.12.1, que têm características genômicas que podem levar a uma maior transmissibilidade viral. Os dados são computados semanalmente na Rede de Plataformas Tecnológicas com a obtenção de dados da Plataforma EpiCoV da Global Initiative on Sharing All Influenza Data (Gisaid), uma plataforma internacional para compartilhamento de dados genômicos dos vírus de influenza e Sars-CoV-2.

A atualização da Rede Genômica Fiocruz mostra a caracterização genômica de sete casos confirmados por RT-PCR de coinfecção pelos vírus Sars-CoV-2 e influenza e ainda 69 casos de reinfecção, 48 dos quais associados à reinfecção pela Ômicron. A variante BA.1 foi a responsável pelo surto da covid no país ocorrido entre dezembro de 2021 e janeiro de 2022. A BA.2 têm ganhado espaço não apenas no Brasil como em outros países. As cepas BA.4 e BA.5 parecem se espalhar ainda mais rápido do que as mutações anteriores da Ômicron.

A Rede Genômica Fiocruz já produziu e enviou para as vigilâncias e laboratórios estaduais um total de 709 relatórios, que continham 45.657 genomas. O trabalho é feito pelo Laboratório de Vírus Respiratórios e Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), no Rio de Janeiro, e os laboratórios integrantes da Rede Genômica Fiocruz em outros sete estados: Amazonas, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Piauí, Paraná e Pernambuco. Esses oito centros de monitoramento atendem aos 26 estados e ao Distrito Federal. Até o momento, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu dez variantes de monitoramento prioritário, classificadas em quatro categorias: variantes de preocupação (VOC), variantes de interesse (VOI), variantes sob monitoramento (VUM) e linhagens de variantes de preocupação sob monitoramento (VOC-LUM). Estão em circulação apenas as VOCs Ômicron e Delta.

Covid-19: Brasil registra 70 mortes e 40,1 mil casos em 24 horas

As secretarias estaduais e municipais de Saúde registraram 40.173 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas. De acordo com os órgãos, foram confirmadas também 70 mortes por complicações associadas à doença. Os dados estão na atualização do Ministério da Saúde divulgada nesta segunda-feira (13). Segundo a pasta, o Mato Grosso do Sul não atualizou o número de óbitos. Com os novos dados, o total de pessoas infectadas pelo novo coronavírus durante a pandemia chegou a 31.497.038.

O número de casos em acompanhamento está em 609.622. O termo é dado para designar casos notificados nos últimos 14 dias que não tiveram alta e nem resultaram em óbito. Com os números de hoje, o total de mortes alcançou 668.180. Ainda há 3.221 mortes em investigação. As ocorrências envolvem casos em que o paciente faleceu, mas a investigação se a causa foi covid-19 ainda demanda exames e procedimentos complementares.

Até agora, 30.219.236 pessoas se recuperaram da covid-19. O número corresponde a 97% dos infectados desde o início da pandemia. Aos sábados, domingos e segundas-feiras, o número registrado diário tende a ser menor pela dificuldade de alimentação dos bancos de dados pelas secretarias municipais e estaduais de Saúde. Às terças-feiras, o quantitativo, em geral, é maior pela atualização dos casos acumulados nos fins de semana.

Estados

Segundo o balanço do Ministério da Saúde, os estados com mais mortes por covid-19 registradas até o momento são: São Paulo (169.851), Rio de Janeiro (73.886), Minas Gerais (61.737), Paraná (43.474) e Rio Grande do Sul (39.372).

Os estados com menos óbitos resultantes da pandemia são Acre (2.002), Amapá (2.137), Roraima (2.152), Tocantins (4.157) e Sergipe (6.351). Os maiores números de casos estão em São Paulo (5,6 milhões), Minas Gerais (3,5 milhões) e Paraná (2,6 milhões). Os menores números de casos foram registrados no Acre (125.179), Roraima (156.038) e Amapá (160.480).

Boletim epidemiológico da covid-19
Boletim epidemiológico da covid-19 – Ministério da Saúde

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Vacinação

Segundo o Ministério da Saúde,  foram aplicadas 441.542.921 doses de vacinas contra a covid-19, sendo 177,3 milhões como primeira dose, 159,8 milhões como segunda dose e 4,9 milhões como dose única. Mais 89,3 milhões de pessoas receberam a dose de reforço, 6,2 milhões ganharam segunda dose extra, ou quarta dose da vacina e 4 milhões receberam a dose adicional.

SC: Estado confirma 1.763.283 casos, 1.729.773 recuperados e 21.909 óbitos

O Governo de Santa Catarina informou que há 1.763.283 pacientes com teste positivo para Covid-19, sendo que 1.729.773 estão recuperados e 11.601 continuam em acompanhamento. Desde o início da pandemia, 21.909 mortes foram causadas pelo novo coronavírus. A taxa de letalidade é de 1,25%.

Clique aqui para fazer o download do boletim.

Governo do Estado inaugura 10 novos leitos de UTI e mais 17 de enfermaria no Hospital Florianópolis

A região metropolitana da capital catarinense ganha um importante reforço na área da saúde com a abertura de 10 novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) geral adulto e mais 17 de enfermaria no Hospital Florianópolis. As ampliações respondem à crescente necessidade de leitos de UTI e de enfermaria na região. As novas dependências foram inauguradas pelo governador Carlos Moisés na tarde desta segunda-feira, 13, no bairro Estreito, na Capital.

Com os novos leitos instalados no Hospital Florianópolis, o estado passa a ter 762 unidades, atualmente, ativas de terapia intensiva adulto. A unidade amplia de 10 para 20 leitos geral adulto, ou seja, dobra sua capacidade de internações. Na enfermaria, aumenta de 40 para 57.

Fotos: Julio Cavalheiro/Secom

O chefe do Executivo estadual ressaltou que este é mais um movimento do Estado no sentido de atender e oferecer os melhores serviços à população. Destacou também que a pressão na oferta de leitos acontece não só em Santa Catarina, mas em todo país.

“Reagimos muito bem no enfrentamento da Covid-19, onde quase que triplicamos o número de leitos de UTI, isso nos trouxe a experiência necessária para que, agora, o Governo consiga ampliar a atuação neste momento de nova crise gerada por diversos fatores, mas principalmente pela aproximação dos dias frios e pela falta de fé no programa de imunização”, disse o governador, ao reforçar a necessidade da população comparecer nas salas de vacinas.

A obra é uma parceria entre o Hospital Florianópolis e o Governo do Estado por meio da Secretaria de Estado da Saúde e o Instituto Maria Schmitt (IMAS) – a entidade gestora. O hospital é administrado por Organização Social (OS). Estes leitos serão custeados por meio de aditivo ao contrato principal, no valor de R$ 487.814,25 (acréscimo mensal para 10 leitos UTI) e de R$ 379.082,84 (acréscimo mensal para 17 enfermarias). O repasse permanece durante toda a vigência do contrato.

O secretário adjunto da Saúde, Alexandre Lencina Fagundes, pontuou que o Governo reorganizou a rede para garantir a assistência à população em todas as regiões.

“O Hospital Florianópolis fez um importante papel no enfrentamento da pandemia, sendo referência, e hoje também colabora com as outras linhas de cuidado. Entregamos mais estrutura, mais serviços de qualidade. Esse é o nosso propósito na lógica da regionalização de saúde, para que a população tenha atendimento próximo de suas residências.”

Paraná: Boletim da Saúde registra mais 937 casos de Covid-19; não há óbitos

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou nesta segunda-feira (13) mais 937 casos confirmados e nenhuma morte em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus. Os casos não necessariamente representam a notificação das últimas 24 horas.

Os dados acumulados do monitoramento da Covid-19 mostram que o Paraná soma 2.561.211 casos e 43.235 mortos pela doença. Os casos confirmados divulgados nesta data são de junho (511), maio (402), abril (11), março (4), fevereiro (7) de 2022; julho (1) e junho (1) de 2021.

INTERNADOS – A Sesa alterou a base de dados para expandir a pesquisa de pacientes internados por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Paraná, em razão da sazonalidade de doenças respiratórias. Agora, os dados de internamentos incluem todos os pacientes com casos de SRAG e suspeitos ou confirmados da Covid-19.

Nesta data, 478 pessoas estão internadas nos leitos SUS (145 em UTIs e 333 em leitos clínicos/enfermaria), seja por suspeita ou diagnóstico de Covid-19 ou de outras SRAGs. Estes dados podem ser consultados diariamente clicando AQUI.

FORA DO PARANÁ – O monitoramento da Sesa registra 11.255 casos de residentes de fora do Estado, 239 pessoas morreram.

Confira AQUI o informe completo.

Estado abre novos leitos de UTI para atender população da Região Metropolitana de Curitiba

Mais 13 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) foram abertos nesta segunda-feira (13) no Hospital do Centro, em Campo Largo, Região Metropolitana de Curitiba, e estão à disposição para atendimento da população. Esta é a quarta ampliação de leitos que a Secretaria de Saúde do Paraná (Sesa) promove desde o início do mês para atender o aumento da demanda de pacientes ocasionada pela sazonalidade de doenças respiratórias e do atendimento de rotina dos traumas na área de urgência e emergência.

Agora são 56 UTIs e 43 enfermarias abertos nos últimos dias, totalizando 112 leitos. De acordo com o secretário de Estado da Saúde, César Neves, outros leitos serão abertos no Paraná nas próximas semanas. “Estamos trabalhando para que outros leitos UTI e enfermaria abram em outros hospitais o quanto antes. Inicialmente anunciamos 107 leitos, mas já estamos com 112 e outros ainda devem aumentar esse número”, afirmou.

As ampliações das semanas anteriores ocorreram na Santa Casa de Prudentópolis (10 UTIs), no Hospital Regional de Guarapuava (10 UTIs), no Hospital de Reabilitação Ana Carolina Moura Xavier, em Curitiba (10 UTIs e 20 enfermarias), no Hospital Universitário de Ponta Grossa (10 UTIs e oito enfermarias), no Hospital Universitário de Cascavel (10 UTIs e 15 enfermarias), no Hospital Cruz Vermelha de Castro (três UTIs) e no Hospital do Idoso, em Curitiba (três UTIs).

Avaí bate o Botafogo, sai da zona de rebaixamento

A vitória por 1 a 0 do Avaí, nesta segunda-feira, no Nilton Santos, sobre o Botafogo tirou a equipe catarinense da zona de rebaixamento e deixou o Alvinegro entre os quatro piores da tabela. Vitória magra mas que levou muito alívio para o Avaí, que chegou a 14 pontos e subiu para a 10ª posição. O Botafogo, no entanto, caiu para a zona de rebaixamento, na 17ª posição, com 12 pontos. As duas equipes voltam a jogar na próxima quinta-feira. O Avaí enfrenta o Fortaleza na Ressacada, às 19h. Enquanto o Botafogo volta ao Nilton Santos para enfrentar o São Paulo, às 16h.

Fonte: Agência Nacional/EBC – Agência Senado – Agência Câmara dos Deputados – Agências de Notícias dos estados de SC e Paraná  

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