Rússia anuncia primeira vacina contra a covid-19

O presidente Vladimir Putin anunciou nesta terça-feira (11) que a Rússia registrou a primeira vacina do mundo contra o novo coronavírus. Ele garantiu que sua filha já tomou a vacina e que ela estará disponível a partir de janeiro. A decisão é questionada e a Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu o cumprimento dos protocolos e dos regulamentos. O Ministério da Saúde russo deu a aprovação regulatória para o produto, desenvolvida pelo Instituto Gamaleya de Moscou, após menos de dois meses de iniciados os testes em humanos. “Esta manhã foi registrada, pela primeira vez no mundo, uma vacina contra o novo coronavírus”, disse Putin durante reunião com membros do governo. De acordo com o presidente, o produto é “eficaz” e superou todas as provas necessárias, além de permitir uma “imunidade estável” face à covid-19. Putin garantiu também que uma das suas duas filhas já recebeu uma dose e que se está se sentindo bem. “Uma das minhas filhas tomou a vacina”, afirmou. “Dessa forma, ela participou da experiência. Depois da primeira vacinação, ela teve 38 graus de febre, no dia seguinte 37, e foi apenas isso”. A Rússia espera agora poder iniciar a aplicação em massa, mesmo que estejam ocorrendo ainda testes clínicos para comprovar a segurança da vacina. As autoridades russas já tinham anunciado que os profissionais de saúde, professores e outros grupos de risco serão os primeiros a serem imunizados. A vice primeira-ministra da Rússia, Tatyana Golikova, disse que a vacina vai começar a ser administrada a profissionais de saúde, a partir de setembro, e que estará disponível ao público em geral a partir de 1º de janeiro de 2021.

Decisão questionada

Muitos cientistas, no entanto, na Rússia e em outros países, questionaram a decisão de registrar a vacina antes que sejam completada a chamada Fase 3 do estudo – que, por norma, demora vários meses, envolve milhares de pessoas e é a única forma de provar que a vacina experimental é segura e funciona. Nas últimas semanas, muitos cientistas expressaram preocupação com a velocidade em que estava sendo desenvolvida a vacina. A Organização Mundial da Saúde pediu “diretrizes claras” para o tratamento e o cumprimento dos protocolos e dos regulamentos em vigor.

Anvisa autoriza mudanças em teste da vacina de Oxford

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou mudanças no protocolo do teste com a chamada “vacina de Oxford”, objeto de um dos ensaios clínicos em curso no Brasil e apontada por pesquisadores e pelo governo federal como uma das alternativas mais promissoras de prevenção da covid-19. A alteração é a aplicação de uma dose de reforço, totalizando duas doses em vez de uma, como originalmente havia sido proposto. Essa parcela adicional de vacina será ministrada tanto para os que já haviam recebido a substância quanto para os voluntários que ainda receberão a vacina. No primeiro caso, o intervalo entre uma e outra será de quatro semanas. A medida foi tomada a pedido dos responsáveis pela pesquisa. A mudança se deve ao fato de alguns estudos indicarem que a aplicação de duas doses pode produzir resultados mais efetivos na imunização. Outra atualização foi a ampliação da faixa etária do grupo participante da pesquisa. Originalmente eram admitidas pessoas de 18 a 55 anos. A idade limite foi estendida para até 69 anos, incluindo uma faixas de idosos, o segmento que mais morre em função da covid-19. A “vacina de Oxford” passou a ser conhecida popularmente por este apelido por se tratar de uma pesquisa capitaneada pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, em parceria com o laboratório Astrazeneca. O governo brasileiro celebrou um acordo com os agentes responsáveis para que o Brasil tenha preferência na aquisição de insumos e da transferência de tecnologia. O acerto inclui a pré-compra de insumos para 30 milhões de doses em dezembro e o repasse de tecnologia para a fabricação no país de mais 70 milhões de doses ao longo do ano de 2021. A produção ficará a cargo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), órgão vinculado ao Ministério da Saúde. Na semana passada, o governo federal editou Medida Provisória alocando R$ 1,99 bilhão em recursos para o custeio da aquisição dos insumos e transferência de tecnologia da vacina.

A vacina

Desenvolvida pela Universidade de Oxford, a vacina foi elaborada através da plataforma tecnológica de vírus não replicante (a partir do adenovírus de chimpanzé, obtém-se um adenovírus geneticamente modificado, por meio da inserção do gene que codifica a proteína S do vírus SARS-COV-2, do novo coronavírus). De acordo com o governo, embora seja baseada em uma nova tecnologia, esta plataforma já foi testada anteriormente para outras doenças, como, por exemplo, nos surtos de ebola e Mers (síndrome respiratória do Oriente Médio causada por outro tipo de coronavírus) e é semelhante a outras plataformas da Bio-Manguinhos/Fiocruz, o que facilita a sua implantação em tempo reduzido. A vacina está na Fase 3 dos ensaios clínicos, que é a última etapa de testes em seres humanos para determinar a segurança e eficácia.

Reforma tributária: proposta do governo prevê cortar 34% dos benefícios fiscais de PIS e Cofins

A primeira parte da proposta de reforma tributária do governo federal, enviada para análise do Congresso no mês passado, prevê o corte de R$ 28,2 bilhões em benefícios fiscais concedidos a vários setores da economia, apontam números da Receita Federal. Esse valor representa 33,8% de um total de R$ 83,7 bilhões de benefícios fiscais decorrentes de incentivos, por meio isenção ou redução de PIS e Cofins, a todos os setores beneficiados. Para compensar a parcela dos benefícios fiscais que serão mantidos de maneira a não perder arrecadação, o governo calculou que será necessário aplicar uma alíquota de 12% no novo imposto que propõe criar, a Contribuição Social sobre Operações com Bens e Serviços (CBS). Esse novo imposto reúne PIS e Cofins em um só tributo. Entre os benefícios que seriam extintos estão os direcionados a aerogeradores (usados na produção de energia eólica); ao biodiesel; às cadeiras de rodas e aparelhos assistivos; e a embarcações e Aeronaves

Fachin nega recurso da PGR para ter acesso a dados da Lava Jato

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou hoje (10) pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para suspender sua própria decisão que impediu a entrega de todas as bases de dados das investigações realizadas pelas forças-tarefas da Operação Lava Jato em São Paulo, no Rio de Janeiro e no Paraná. Na decisão, Fachin não reviu seu entendimento sobre a questão, mas definiu que vai levar o caso para julgamento no plenário do STF. A data ainda não foi definida. O ministro também determinou que os procuradores responsáveis pelas forças-tarefas sejam notificados para apresentarem manifestação antes da análise pelo pleno. No dia 3, Fachin revogou a liminar proferida em julho pelo presidente do STF, ministro Dias Toffoli, autorizando a PGR a realizar a cópia dos dados das forças-tarefas. A anulação da decisão de Toffoli ocorreu por motivos processuais. Segundo Fachin, a ação utilizada pela PGR para pedir que os dados fossem enviados não pode ser usada para esse fim. No recurso apresentado na semana passada, o vice-procurador-geral, Humberto Jacques de Medeiros, pediu que Fachin mudasse sua decisão sobre a questão. Medeiros disse que os integrantes das forças-tarefas são designados pela PGR. Dessa forma, os procuradores não podem reter informações sobre as investigações em andamento. Segundo o vice-procurador-geral, não há intenção em fazer “devassa de documentos”.

Barroso fará convite para OEA acompanhar eleições municipais

A Organização dos Estados Americanos (OEA) será convidada a enviar uma missão ao Brasil para acompanhar as eleições municipais deste ano. O convite será feito pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso. A decisão de convidar a OEA foi comunicada hoje (10) ao ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. É de Araújo, na qualidade de chanceler, a responsabilidade de adotar as providências necessárias para formalizar o convite à entidade, com sede em Washington (EUA). Nas eleições majoritárias de 2018, a OEA também enviou uma missão ao Brasil. Desembarcaram no país 30 especialistas de 17 nacionalidades. Em virtude da pandemia do covid-19 a missão deverá ser reduzida este ano. Em 2018, os representantes da entidade elogiaram a segurança das urnas eletrônicas brasileiras. Por outro lado, criticaram os atos de violência nas eleições, além da disseminação de notícias falsas, impulsionadas por redes sociais, durante a campanha.

Engajamento da população é vital para evitar incêndio na natureza

O coordenador de Educação Ambiental do Projeto Bichos do Pantanal, do Instituto Sustentar, Mahal Massavi, disse que o engajamento da população é essencial para a prevenir incêndios. Segundo ele, a educação tem que começar desde os primeiros anos das crianças, tanto em casa quanto nas escolas. Para o ambientalista, a prática de queimadas é uma característica do Brasil, que pode ser notada em especial no estado do Mato Grosso, entendida sempre como um forma de auxiliar na limpeza do terreno. “O comportamento não surgiu agora. É histórico, centenário, disse o coordenador. “Mato Grosso tem o perfil da cultura agrícola e a questão do fogo é mais intensa ainda ali.” Para mudar a conduta, ele considera importante uma ação engajada da população. “O que a gente vislumbra nesse processo é realmente motivar as pessoas, através da educação ambiental, para uma nova fórmula de vínculo, uma nova forma de estar na natureza e pensar aquele espaço como um espaço meu e do outro também, de coletividade, de que o fogo, na verdade, causa muito mais prejuízos do que vantagens que, no caso aqui, seria limpeza”, afirmou.

Fora de controle

Mahal Massavi avaliou que agora, a questão ficou fora de controle. “O fogo ateado em uma propriedade dificilmente poderá ser controlado pelo proprietário da terra para ficar delimitado. Em função da estiagem, toda a vegetação no Pantanal, principalmente, que é uma região que está sofrendo bastante, fica muito seca porque as árvores perdem as folhas e isso gera um combustível muito fácil de pegar fogo.” Segundo Massavi, dentro de casa ou na escola a criança tem que ser motivada a pensar que o fogo é prejudicial e que, se ela coloca fogo no seu quintal, em uma propriedade, aquilo vai afetar todo mundo, em uma escala local, regional e global. “Esse pequeno discurso, essa pequena construção que a gente acha inicialmente que é uma ideia romântica, vai trazer um efeito gigantesco e em escala”.

Covid-19: Brasil tem 3,05 milhões de casos e 101,7 mil mortes

Desde o início da pandemia, o Brasil acumula 3.057.470 casos de covid-19, conforme balanço diário divulgado hoje (10) pelo Ministério da Saúde. Desde ontem, foram 22.048 novos casos informados pelas secretarias de saúde. Ontem(9), o painel apresentava 3.035.422 pessoas infectadas desde o início da contagem. O número de mortes chegou a 101.752. Há ainda 3.569 óbitos em investigação. Nas últimas 24 horas, foram registrados 703 óbitos. Ontem, o sistema do Ministério da Saúde marcava 101.049 falecimentos. Atualmente, 791.096 pacientes com covid-19 estão em acompanhamento. Já a quantidade de pessoas recuperadas chega a 2.163.812. Os números diários de casos e mortes são menores aos domingos e segundas em função da dificuldade de pessoal para alimentação dos bancos de dados durante os fins de semana. Já na terça-feira, em geral, há mais casos pois o balanço diário traz o acúmulo dos casos registrados nos dias anteriores. A taxa de letalidade (número de mortes pelo total de casos) ficou em 3,3%. A mortalidade (quantidade de óbitos por 100 mil habitantes) atingiu 48,4. A incidência dos casos de covid-19 por 100 mil habitantes é de 1454,9.

Covid-19 nos estados

Os estados com mais mortes em função da covid-19 são: São Paulo (25.151), Rio de Janeiro (14.108), Ceará (7.979), Pernambuco (6.970) e Pará (5.893). As Unidades da Federação com menos óbitos foram Tocantins (461), Mato Grosso do Sul (523), Roraima (547), Acre (562), Amapá (603).

Coronavírus em SC: Estado confirma 106.928 casos, 94.560 recuperados e 1.541 mortes por Covid-19

O Governo do Estado informou que há 106.928 casos confirmados de Covid-19, sendo que 94.560 estão recuperados e 10.827 continuam em acompanhamento. O dado foi divulgado nesta segunda-feira, 10. A doença respiratória causou 1.541 óbitos no estado desde o início da pandemia. Com isso, a taxa de letalidade é de 1,44%. Já foram confirmados casos em 293 dos 295 municípios catarinenses e 175 cidades registraram pelo menos um óbito. A maior quantidade de pacientes com Covid-19 está em Joinville, que contabiliza 8.973 casos. Na sequência, aparecem Blumenau (6.260), Balneário Camboriú (4.899), Florianópolis (4.697), Chapecó (4.440), Itajaí (4.013), Criciúma (3.311), Brusque (3.306), São José (3.124) e Palhoça (2.972). A taxa de ocupação dos leitos de UTI pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Santa Catarina é de 80,2%. Isso significa que, dos 1.422 leitos existentes no estado, 282 estão vagos e 1.140 estão ocupados, sendo 520 por pacientes com confirmação ou suspeita de Covid-19.

SC: Mudança no levantamento de dados

A Secretaria de Estado da Saúde informa que até o momento o número de óbitos por Covid-19 era computado de forma manual, usando as informações recebidas através de e-mail, dos sistemas de notificações (e-SUS e Sivep-Gripe) e do Sistema de informação de Mortalidade (SIM). Entretanto, com o aumento expressivo do número de óbitos pela doença, os dados serão automatizados a partir desta segunda-feira, 10, na plataforma Boa Vista com as informações do SIVEP-Gripe, sistema de notificações de SRAG e óbitos por Covid-19. Os óbitos computados na data desta segunda-feira, 10, são referentes aos meses de abril, maio, junho e julho – e mês de agosto – que não tinham sido reportados. Além disso, devido ao aumento do número de óbitos, os detalhes dos casos não serão mais informados em relatórios diários a partir desta segunda, 10.

Saúde informa 93.139 infecções e 2.370 óbitos no Paraná

A Secretaria de Estado da Saúde informa que o Gerenciador de Ambiente Laboratorial ainda está instável e, por isso, os números do informe epidemiológico do novo coronavírus estão atrasados. Nesta segunda-feira (10) as áreas técnicas trabalharam de forma a compilar e limpar os bancos de dados para conferir e liberar dados e números precisos de casos confirmados e óbitos pela Covid-19. Dessa forma, os casos confirmados e óbitos por data de diagnóstico e de divulgação serão, excepcionalmente, os mesmos em quantidade. No sábado (8) foram confirmados 2.340 diagnósticos positivos e 49 óbitos. No domingo (9) foram confirmados 1.547 diagnósticos positivos e 26 óbitos. Nesta segunda-feira (10) foram 1.338 diagnósticos positivos e 53 mortos. O monitoramento da Secretaria da Saúde acumula 93.139 diagnósticos positivos e 2.370 mortes em decorrência da doença. Há ajustes nos casos confirmados detalhados ao final do texto. INTERNADOS – Há 976 pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 internados nesta segunda-feira. Destes, 746 estão em leitos SUS (366 em UTI e 380 em enfermaria) e 230 em leitos da rede particular (99 em UTI e 131 em enfermaria). Há outros 1.175 pacientes internados, 525 em leitos UTI e 650 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos das redes pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo vírus Sars-CoV-2.

Estiagem no Paraná pode perdurar até fevereiro de 2021

O horizonte para a recomposição dos reservatórios que abastecem a Região Metropolitana de Curitiba (RMC), que operam atualmente com um terço da capacidade, não é muito animador. A estiagem que já dura um ano no Paraná, com mais intensidade na região Leste (RMC e Litoral), não deve dar trégua até a primavera. A previsão do Simepar é que ela se prolongue, pelo menos, até as próximas chuvas de verão, entre dezembro e fevereiro do ano que vem. “Podemos esperar um resto de inverno seco, com poucos eventos e chuvas menos intensas até o início da primavera. Mesmo que chova mais na próxima estação do que agora, o volume ainda será insuficiente”, explica o diretor-presidente do Simepar, Eduardo Alvim. “Esta situação preocupa porque precisamos de pelo menos três meses de chuva dentro ou acima da média para conseguir recompor os níveis dos mananciais”, diz. Além disso, os paranaenses também precisam torcer desde já para que o fenômeno La Ninã, que pode se formar no início do ano que vem, não se concretize. O resfriamento das águas do Oceano Pacífico pode ter como consequência um verão mais seco no Estado, justamente quando são esperadas as chuvas mais intensas, que ajudariam os mananciais a recuperarem o nível normal de vazão. “Se a estiagem se prolongar para o verão, as consequências serão muito graves”, afirma Alvim. Não é apenas o abastecimento de água que fica comprometido com a falta de chuvas. A estiagem é ruim para o meio ambiente, aumenta o risco de queimadas, reduz a qualidade do ar, causando vários problemas respiratórios em um momento em que o mundo todo se preocupa com a Covid-19, e traz impactos para a economia, afetando a agricultura, a produção industrial e o fornecimento de energia. ESTIAGEM – Uma passada de olho no mapa do Simepar mostra uma variação de diferentes tons de marrons, que medem a intensidade de estiagem no Estado. Trata-se do SPI, sigla em inglês para o Índice Padronizado de Precipitação. Nas localidades em que o tom é mais escuro – abrangendo parte das regiões Oeste, Central, Sul, Centro-Sul, RMC e Litoral – a ocorrência é de estiagem extrema, a maior em 50 anos. Nas demais, o nível varia de estiagem leve (a pior dos últimos três anos), para moderada (10 anos) a forte (20 anos) INVERNO – O inverno, que já é um período normalmente seco, tem sido ainda mais árido neste ano. Com exceção de parte do Centro-Oeste e do Sudoeste, a média de chuvas ficou o abaixo do normal em todo o Estado entre maio e julho. Julho foi mês mais seco: em praticamente todo o Paraná, choveu de 80% a 100% menos do que era esperado para o período. Na estação meteorológica de Curitiba, por exemplo, o acumulado de chuvas foi de 26,4 milímetros em julho, contra 128,4 milímetros em junho, quando as precipitações ficaram próximas à média. Em nenhuma das estações do Simepar o acumulado ultrapassou 60,2 milímetros no mês passado. O menor índice foi registrado na estação de Maringá, que chegou a apenas 8,6 milímetros. EMERGÊNCIA – O Paraná está desde maio em situação de emergência hídrica, o que permite a adoção de medidas de racionamento para equilibrar a distribuição de água. Desde o início do ano, dez municípios também registraram ocorrências no sistema da Coordenadoria Estadual da Defesa Civil por causa da estiagem. Foram eles: Pinhais, Tijucas do Sul, Rio Negro, Iretama, Prudentópolis, Roncador, Nova Tebas, Lidianópolis, Morretes e São João do Triunfo. ABASTECIMENTO – A possibilidade que falte água para o abastecimento tem sido a maior preocupação da Sanepar, que está tomando novas medidas para mitigar a falta d’água. O nível médio das quatro barragens que abastecem a Região Metropolitana de Curitiba está em 31,09%. A represa do Iraí opera com 11,72% da capacidade, Passaúna com 34,17%, Piraquara I tem 17,21% do nível e Piraquara II 93,06%. Por causa desta situação, a companhia implantou, em março um rodízio no abastecimento, primeiramente na região Sul de Curitiba e em São José dos Pinhais. Com o passar do tempo, a crise hídrica agravou as vazões de rios e poços que abastecem a região, o que levou a Sanepar a ampliar o rodízio para todas as regiões de Curitiba e Região Metropolitana.

INTERNACIONAL

Primeiro-ministro do Líbano renuncia após explosão no porto de Beirute

O primeiro-ministro do Líbano, Hassan Diab, anunciou nesta segunda-feira (10) a renúncia de seu governo, depois que uma explosão gigantesca no porto de Beirute gerou protestos públicos contra os líderes do país. Em pronunciamento na televisão, Diab afirmou que a detonação de material altamente explosivo que estava armazenado no porto da capital por sete anos foi “resultado de corrupção endêmica”. “Hoje seguimos a vontade do povo em sua demanda ao apontar os responsáveis pelo desastre que esteve oculto por sete anos, e seu desejo de uma mudança real”, disse ele. “Diante desta realidade anuncio hoje a renúncia deste governo.” O gabinete estava sob pressão para renunciar depois da explosão da semana passada que matou 163 pessoas, feriu cerca de 6 mil e deixou cerca de 300 mil sem moradias habitáveis. Vários ministros já haviam renunciado no fim de semana.

Coletiva de imprensa de Trump é interrompida por tiros do lado de fora da Casa Branca

A coletiva de imprensa do presidente Donald Trump, na Casa Branca, foi interrompida nesta segunda-feira (10) após tiros do lado de fora do local. De acordo com o Serviço Secreto, um agente de segurança envolvido no tiroteio e um homem considerado suspeito foram levados para um hospital. O órgão não detalhou o estado de saúde das duas pessoas. Ainda segundo o governo, em nenhum momento a Casa Branca foi invadida. Trump falava com jornalistas sobre coronavírus quando um agente entrou na sala e falou ao seu ouvido. Em seguida, ele se retirou e a sala foi trancada, para segurança dos jornalistas, que não foram imediatamente informados do motivo.

Boris Johnson teme que Reino Unido perca poder se Escócia se separar

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, alertou que o país ficará mais fraco se o laço que une suas quatro nações for quebrado, em sua última rejeição à crescente pressão pela independência da Escócia. Discordâncias entre as nações britânicas – Escócia, País de Gales, Irlanda do Norte e Inglaterra – sobre a gestão da pandemia do novo coronavírus danificaram relações que já estavam tensionadas pelo Brexit. É especialmente o caso da Escócia, que votou contra sair da União Europeia (UE) e onde as pesquisas mostram que o apoio à independência por pouco supera o apoio pela união de 300 anos com a Inglaterra. “A união do Reino Unido é, para mim, a maior parceria política que o mundo já viu”, disse Johnson às emissoras, ao ser questionado sobre o que a união significa para ele. “Seria uma pena perder o poder e a mágica dessa união.” A Escócia depositou 55% dos votos contra a saída da União Europeia em um referendo em 2014, mas o Partido Nacional Escocês, que governa a nação, quer outro pleito. Embora os eleitores escoceses tenham apoiado a permanência na UE, o Reino Unido, como um todo, votou pela saída. O Partido Conservador de Johnson, que governa todo o Reino Unido e decide a política em áreas que não foram devolvidas à Escócia, apoia fortemente a união e rechaça qualquer pedido de outro referendo.

FUTEBOL

CBF anuncia novo protocolo de testes para coronavírus

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou nesta segunda (10) uma mudança no protocolo de testagem das competições nacionais. A mudança acontece após a primeira rodada do Campeonato Brasileiro da série A, na qual a partida entre São Paulo e Goiás, programada para o último domingo (9), foi adiada um pouco antes do início por conta de casos do novo coronavírus (covid-19) no elenco do Esmeraldino. Entre as mudanças está o aumento do número de testes realizados pelos participantes da competição. Agora, a testagem “será ampliada. Todos os jogadores dos elencos dos clubes, inscritos na competição correspondente, serão testados a cada rodada, com 72 horas de antecedência a cada partida, independente de estarem ou não relacionados para o jogo”. Além disso, os resultados devem ser enviados à CBF “24h antes da partida pelo clube mandante e até 12h antes da viagem pelo clube visitante, o que permitirá que qualquer equipe proceda a troca de eventuais jogadores com teste positivo”.

Covid-19: Atlético de Madrid revela quais atletas testaram positivo

O Atlético de Madrid divulgou, nesta segunda-feira (10), em nota oficial, que Ángel Correa e Sime Vrsalijko são os dois jogadores que testaram positivo para o novo coronavírus (covid-19). De acordo com o clube, Ángel Correa está isolado, em casa, e não apresenta sintomas. Vrsalijko que já se recuperava de uma lesão, vai ficar em casa por decisão dos médicos, embora, segundo o Atlético, seu caso seja considerado resolvido pelas autoridades de saúde, por ele já apresentar anticorpos para covid-19 há vários meses. O clube revelou que todos os jogadores do elenco principal e os membros da comissão técnica realizaram novos testes ontem (9), com nenhum resultado positivo. Os familiares de Ángel Correa e Sime Vrsalijko também testaram negativo. O Atlético de Madrid informou que a equipe principal retorna aos treinos na tarde desta segunda-feira e, amanhã (11), viaja para Portugal com o elenco de 21 jogadores, e outros quatro atletas do time B:  Manu Sánchez, Riquelme e Toni Moya, além do brasileiro Alex dos Santos.

Fonte: Agência Nacional/EBC – Agências de Notícias dos estados de SC e Paraná