Vacina da Pfizer é capaz de neutralizar variante brasileira, diz estudo

Em artigo publicado nessa 2ª feira (8.mar.2021) na revista científica The New England Journal of Medicine, pesquisadores indicaram que a vacina desenvolvida pela Pfizer/BioNTech conseguiu neutralizar 3 novas variantes do coronavírus: a B.1.1.7 (do Reino Unido), a B.1.351 (da África do Sul) e a brasileira P.1. O estudo foi conduzido por cientistas da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, e pela equipe de desenvolvimento e pesquisa da Pfizer.

No início de fevereiro, a Pfizer já havia dito que o imunizante é eficaz contra as variantes britânica e sul-africana. O novo estudo indica que a vacina também protege contra a P.1, detectada inicialmente em Manaus (AM). A vacina tem 94% de eficácia contra o Sars CoV-2 original. Para a pesquisa, cientistas produziram 3 vírus recombinantes de acordo com as mutações das 3 variantes. Além disso, foram reproduzidas outras duas versões com mutações genéticas da cepa da África do Sul. Nos casos das variantes do Brasil e do Reino Unido, a vacina apresentou eficácia “robusta”, indica o estudo. Contra a variante sul-africana, a eficácia é um pouco mais baixa.

Três dos vírus testados continham a mutação que ocorre na proteína spike, usada como porta de entrada do coronavírus nas células humanas. Um deles foi na variante B.1.1.7, o 2º foi na variante P.1. e o 3º, na B.1.351. Também foram analizadas as mutações D614G e K417N, E484K, N501Y na variante da África do Sul. Elas podem ser responsáveis pela taxa maior de transmissão do vírus. O estudo foi realizado com sangue de 15 pacientes que receberam a vacina. Os pesquisadores colocaram o sangue em contato com as versões do vírus em laboratório. Mas o estudo é limitado porque as mutações têm potencial de alterar a neutralização, disseram os autores.

Fiocruz prevê produção de 1 milhão de vacinas por dia até final do mês

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) espera produzir um milhão de doses da vacina contra a covid-19 por dia até o final de março. A estimativa foi divulgada nesta segunda-feira (8), durante a visita técnica do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, quando foi anunciado o início da produção em larga escala. Durante o encontro, representantes da Fiocruz previram a entrega de 3,8 milhões de doses para o mês de março. A produção dos lotes de pré-validação e validação foram finalizadas no último domingo (7), com testes de consistência e estabilidade dentro dos parâmetros desejados. Esses lotes poderão ser incorporados ao Programa Nacional de Imunização (PNI), mediante aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Com o início da operação dessa primeira linha nesta segunda-feira, a Fiocruz iniciará o escalonamento gradual da produção.

“A primeira linha em funcionamento hoje está produzindo cerca de 300 mil doses por dia. Ainda esta semana, caso a produção ocorra dentro do previsto, uma segunda linha de produção deverá entrar em operação para aumentar a capacidade produtiva. A expectativa é chegar, até o final de março, com as duas linhas em funcionamento, com uma produção de cerca de um milhão de doses por dia”, informou a Fiocruz em nota publicada em sua página na internet. Número de leitos de UTI Covid financiados pelo Ministério da Saúde cai mais de 70%. O número de leitos de UTI exclusivos para pacientes com Covid-19 financiados pelo Ministério da Saúde teve uma queda de 71% de julho de 2020, no primeiro pico da pandemia, ao início de março deste ano, quando o Brasil atingiu recordes de mortes diárias pelo coronavírus. É o que mostram dados do Conass (Conselho Nacional dos Secretários de Saúde), com base em monitoramento de portarias publicadas no Diário Oficial da União.

Eram 11.565 leitos financiados/habilitados pelo governo federal em julho do ano passado, ante 3.372 agora. Essa queda ocorre em um contexto de colapso em hospitais de todas as regiões do Brasil. No dia 1° de março, 19 das 27 unidades federativas estavam com lotação nas UTIs acima de 80%, segundo levantamento da Fiocruz. Ou seja, em dezembro, o Ministério da Saúde financiava o custo de 60% dos leitos do Sistema Único de Saúde (SUS). Esse percentual caiu pela metade em janeiro. Em fevereiro, ele passou a representar apenas 15%. O motivo foi o término, em 31 de dezembro, da vigência do decreto de estado de calamidade, que permitia a transferência de recursos extra-orçamentários. Segundo o presidente do Conass e secretário de Saúde do Maranhão, Carlos Lula, o orçamento de 2021 do Ministério da Saúde não levou em conta que o Brasil ainda estaria sob a pandemia. Por isso, alguns estados têm aumentado a quantidade de leitos sem recursos da União, afirma. Sobre a fonte desse dinheiro, ele diz que os estados “não estão fazendo contas agora”.

“Mas é falso dizer que os estados estão confortáveis para fazer essa expansão de novo. É preciso um novo orçamento de guerra pra saúde”, afirma. O secretário afirma que, nos próximos meses, cerca de 7 mil leitos de UTI devem ser financiados pelo ministério. Uma parte deles se refere à primeira portaria do ano, publicada no último dia 2, após dois meses de alta nos casos e mortes pela Covid-19. Foram liberados R$ 153,6 milhões para custear 3.201 novos leitos de UTI em mais de 150 cidades de 22 estados. A portaria prevê repasses retroativos à manutenção de leitos de UTI referentes a janeiro e fevereiro, a fim de ressarcir os estados que, nesses dois meses, tiveram de utilizar exclusivamente recursos próprios para abrir novos leitos de UTI. As secretarias ainda não receberam os recursos de nenhuma das habilitações, segundo o presidente do Conass. Procurado por e-mail e por telefone durante quase uma semana, o Ministério da Saúde não se posiciona sobre o assunto.

Pazuello altera previsão de novo e diz que Brasil terá, no fim de março, entre 25 e 28 milhões de doses de vacina

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou nesta segunda-feira (8) que o Brasil deve ter até o fim de março entre 25 e 28 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19. É o quarto prazo diferente dado pelo ministério ou pelo ministro. Em fevereiro, a previsão era ter 46 milhões de doses até o final de março; depois, a estimativa foi reduzida para 38 milhões de doses. No sábado, o número caiu para 30 milhões. “Nosso objetivo é ter em março, próximo aí a 25 milhões, 28 milhões de doses já realmente entregues para que a gente cumpra o Plano Nacional de Imunização”, disse Pazuello nesta segunda, em cerimônia na Fiocruz.

Nesta segunda, Pazuello explicou os ajustes na previsão e afirmou que o laboratório Serum, da Índia, vem atrasando a entrega. “Não foi entregue o quantitativo de IFA contratado para a produção de 15 milhões de doses em janeiro. Então a Astrazeneca nos forneceu a entrega de 12 milhões de doses prontas, que seriam do laboratório indiano Serum. E esse laboratório vem fazendo uma postergação da entrega. Então, até agora vieram quatro milhões – ainda faltam oito. Nessa negociação, vamos ter que fazer uma pressão política, diplomática e até pessoal nossa com a Astrazeneca cobre do Laboratório Serum, para que ele cumpra a entrega dos oito milhões que faltam”. “Neste momento, a Índia, como país, dificultou o processo porque ela proibiu a exportação”, acrescentou.

Brasil aplicou ao menos uma dose de vacina em 8,4 milhões, aponta consórcio de veículos de imprensa

Balanço da vacinação contra Covid-19 desta segunda-feira (8) aponta que 8.497.929 pessoas já receberam a primeira dose de vacina contra a Covid-19, segundo dados divulgados até as 20h. O número representa 4,01% da população brasileira. A segunda dose já foi aplicada em 2.848.847 pessoas (1,35% da população do país) em todos os estados e no Distrito Federal. No total, 11.346.776 doses foram aplicadas em todo o país. A informação é resultado de uma parceria do consórcio de veículos de imprensa, formado por G1, O Globo, Extra, O Estadão de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL. Os dados de vacinação passaram a ser acompanhados a partir de 21 de janeiro.

Brasil, 8 de março: Total de pessoas que receberam ao menos uma dose: 8.497.929 (4,01% da população). Total de pessoas que receberam duas doses: 2.848.847 (1,35% da população). Total de doses aplicadas: 11.346.776 (66,74% das doses recebidas pelos estados). Divulgaram dados novos (25 estados e o Distrito Federal): AC, AL, AM, BA, CE, DF, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR, RJ, RN, RO, RR, SC, SE, RS, SP e TO. Divulgaram dados em dias anteriores (1 estado): AP

Total de vacinados, segundo os governos, e o percentual em relação à população do estado:

AC: 1ª dose – 25.443 (2,84%); 2ª dose – 4.957 (0,55%)

AL: 1ª dose – 124.729 (3,72%); 2ª dose – 36.441 (1,09%)

AM: 1ª dose – 307.536 (7,31%); 2ª dose – 85.199 (2,02%)

AP: 1ª dose – 25.633 (2,97%); 2ª dose – 3.295 (0,38%)

BA: 1ª dose – 558.858 (3,74%); 2ª dose – 172.854 (1,16%)

CE: 1ª dose – 358.151 (3,90%); 2ª dose – 130.793 (1,42%)

DF: 1ª dose – 157.364 (5,15%); 2ª dose – 59.426 (1,95%)

ES: 1ª dose – 151.188 (3,72%); 2ª dose – 42.045 (1,03%)

GO: 1ª dose – 250.719 (3,52%); 2ª dose – 59.772 (0,84%)

MA: 1º dose – 196.055 (2,76%); 2ª dose – 63.496 (0,89%)

MG: 1ª dose – 666.669 (3,13%); 2ª dose – 320.567 (1,51%)

MS: 1ª dose – 132.477 (4,72%); 2ª dose – 59.924 (2,13%)

MT: 1ª dose – 97.054 (2,75%); 2ª dose – 42.631 (1,21%)

PA: 1ª dose – 178.740 (2,06%); 2ª dose – 68.232 (0,79%)

PB: 1ª dose – 148.522 (3,68%); 2ª dose – 51.666 (1,28%)

PE: 1ª dose – 381.061 (3,96%); 2ª dose – 142.080 (1,48%)

PI: 1ª dose – 95.152 (2,90%) ; 2ª dose – 26.469 (0,81%)

PR: 1ª dose – 394.448 (3,42%); 2ª dose – 123.072 (1,07%)

RJ: 1ª dose – 648.026 (3,73%); 2ª dose – 169.347 (0,98%)

RN: 1ª dose – 116.956 (3,31%); 2ª dose – 40.533 (1,15%)

RO: 1ª dose – 51.001(2,84%); 2ª dose – 13.805 (0,77%)

RR: 1ª dose – 23.944 (3,79%); 2ª dose – 11.147 (1,77%)

RS: 1ª dose – 547.066 (4,79%); 2ª dose – 135.002 (1,18%)

SC: 1ª dose – 248.841 (3,43%); 2ª dose – 74.718 (1,03%)

SE: 1ª dose – 74.021 (3,19%); 2ª dose – 29.357 (1,27%)

SP: 1ª dose – 2.487.159 (5,37%); 2ª dose – 867.946 (1,88%)

TO: 1ª dose – 51.126 (3,21%); 2ª dose – 14.073 (0,88%).

Origem dos dados: Total de doses: números divulgados pelos governos estaduais. As informações sobre população prioritária e doses disponíveis são do Ministério da Saúde. As estimativas populacionais são do IBGE.

Covid-19: Brasil tem 11 milhões de casos e 266,3 mil mortes

O Brasil chegou a 266.398 mortes por complicações da covid-19. Em 24 horas, foram registrados 987 novos óbitos. Ontem (7), foram 265.411 mortes registradas pelas autoridades de saúde. Ainda há 2.836 mortes em investigação por equipes de saúde. Isso porque há casos em que o diagnóstico sobre a causa só sai após o óbito do paciente.

Situação epidemiológica da covid-19 no Brasil.
Divulgação/Ministério da Saúde

As informações foram divulgadas na atualização diária do Ministério da Saúde de hoje (8). O balanço é elaborado a partir das informações levantadas pelas autoridades estaduais e locais de saúde sobre casos e mortes provocados pela covid-19. A soma de pessoas infectadas desde o início da pandemia alcançou 11.051.665. Entre ontem e hoje, foram registrados 32.321 novos diagnósticos positivos por equipes de saúde.

O número de pessoas recuperadas alcançou 9.782.230. Já a quantidade de pessoas com casos ativos, em acompanhamento por equipes de saúde, ficou em 1.002.947. Pela primeira vez desde o início da pandemia este total de casos ativos em análise pelas equipes de saúde ultrapassou 1 milhão. Os números em geral são menores aos domingos e segundas-feiras em razão da redução das equipes aos fins-de-semana e o impacto disso na alimentação dos dados nas secretarias de saúde. Já às terças-feiras a soma diária costuma ser maior pelo acúmulo de dados regularizado.

Covid nos Estados

O ranking de estados com mais mortes pela covid-19 é liderado por São Paulo (61.584), Rio de Janeiro (33.729), Minas Gerais (19.548), Rio Grande do Sul (13.562) e Bahia (12.632). Já as Unidades da Federação com menos óbitos são Acre (1.066), Amapá (1.161), Roraima (1.167), Tocantins (1.594) e Sergipe (3.032).

SC: Estado confirma 709.077 casos, 667.451 recuperados e 8.062 mortes

O Governo do Estado relatou que há 709.077 casos confirmados de Covid-19 em Santa Catarina, dos quais 667.451 estão recuperados e 33.564 permanecem em acompanhamento. O dado foi divulgado nesta segunda-feira, 8. O coronavírus causou 8.062 óbitos no estado até agora. A taxa de letalidade é de 1,14%. Em comparação com o boletim do dia anterior, houve mais 98 óbitos registrados. Aos casos confirmados se somaram 1.576, enquanto a estimativa de recuperados subiu 5.285. Esses dados resultam numa diminuição de 3807 no número de casos ativos.

>>> Confira aqui o boletim diário desta segunda-feira, 8
>>> Confira o detalhamento dos óbitos por data
>>> Saiba mais sobre as fontes e os conceitos dos dados

Há casos confirmados em todos os 295 municípios catarinenses, e há 282 com pelo menos um óbito. O Governo do Estado estima que haja 293 com casos ativos. A cidade com a maior quantidade de confirmações de infecção pelo novo coronavírus é Joinville, com 66.241 casos. Em seguida, estão Florianópolis (61.683), Blumenau (36.944), Chapecó (27.408), São José (27.100), Criciúma (23.835), Palhoça (20.721), Balneário Camboriú (19.325), Brusque (18.447) e Itajaí (17.982).

Vacinação em SC: Estado aplicou 323,5 mil doses da vacina contra a Covid-19 nos grupos prioritários

Balanço de Parcial de Vacinação contra a Covid-19 divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina (SES) nesta segunda, 8, traz um aumento de 33.239 no número de doses aplicadas, em um comparativo com o boletim anterior, divulgado na sexta, 5 de março. Com mais essa parcial, o estado soma 323.559 doses aplicadas, sendo 248.841 correspondentes à primeira dose (D1) e 74.718 à segunda (D2).

>>> Confira aqui o balanço parcial atualizado da vacinação contra a Covid-19 em Santa Catarina por municípios (08/03/2021)

Os grupos prioritários que estão sendo vacinados neste momento são: os trabalhadores da saúde, os idosos e  pessoas com deficiência institucionalizados, a população indígena e os idosos com 80 anos ou mais. Alguns municípios também já iniciaram a vacinação nos idosos entre 75 e 79 anos.

Paraná: Boletim registra mais 2.019 casos de Covid-19. Estado já aplicou 517.520 doses da vacina

A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta segunda-feira (08) 2.019 novos casos de Covid-19 e 19 óbitos pelo novo coronavírus. Os dados acumulados do monitoramento mostram que o Paraná soma 722.990 casos e 12.505 mortes em decorrência da doença. Os casos divulgados nesta data são de março (1837), fevereiro (151) e janeiro (14) de 2021 e dos seguintes meses de 2020: agosto (1), setembro (1), outubro (8), novembro (5) e dezembro (2).

VACINA – Até o final da manhã desta segunda-feira (08) o Paraná aplicou 517.520 doses da vacina contra a Covid-19 – 394.448 da primeira dose e 123.072 da segunda. Portanto, 394.448 pessoas já foram vacinadas no Estado. O Paraná recebeu até o momento 853 mil doses de vacinas do Governo Federal.

Confira os números da imunização no Paraná. 

INTERNADOS – Nesta segunda-feira são 2.248 pacientes internados com diagnóstico confirmado de Covid-19. Destes, 1.962 ocupam leitos SUS (799 UTI e 1.163 clínicos/enfermaria) e 286 da rede particular (116 UTI e 170 clínicos/enfermaria). Há outros 2.198 pacientes internados, 791 em leitos UTI e 1.407 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos das redes pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2.

ÓBITOS – A secretaria estadual informa a morte de mais 19 pacientes. São 11 mulheres e 8 homens com idades que variam de 39 a 88 anos. Os óbitos ocorreram entre 16 de dezembro de 2020 e 08 de março de 2021. Os pacientes que foram a óbito residiam em Londrina (4), Cascavel (2) e Ibaiti (2), além de uma morte registrada em cada um dos seguintes municípios: Cornélio Procópio, Curitiba, Flórida, Foz do Iguaçu, Imbituva, Nova Santa Bárbara, Quedas do Iguaçu, Renascença, Santa Tereza do Oeste, Tamarana e Tapejara.

FORA DO PARANÁ – O monitoramento da Secretaria de Estado da Saúde contabiliza 4.833 casos de pessoas que não moram no Estado – 105 foram a óbito.

Confira o informe completo. 

Preços de gasolina e diesel sobem hoje nas refinarias

Os preços da gasolina e do óleo diesel ficam mais caros a partir de hoje (9) para as distribuidoras que forem comprar os combustíveis nas refinarias da Petrobras. A gasolina ficou 8,8% mais cara, ou seja, o preço do litro subiu R$ 0,23 e passou a custar R$ 2,84. Já o preço do litro do óleo diesel subiu 5,2%, ou R$ 0,15, e passou a custar R$ 2,86, de acordo com informações divulgadas nessa segunda-feira (8) pela Petrobras.

A estatal lembra que o preço da gasolina e do diesel vendidos nos postos para o consumidor final é diferente daquele cobrado nas refinarias. O preço final inclui tributos, custos para aquisição, mistura obrigatória de biocombustíveis e margem de lucro das distribuidoras e dos postos de combustível. Os valores cobrados nas refinarias dependem dos preços e oferta no mercado internacional e da taxa de câmbio.

Combate ao desemprego deve ser prioridade para 41% da população

A criação de empregos deve ser a prioridade para o governo em 2021, juntamente com a melhoria da saúde. A conclusão consta da pesquisa Retratos da Sociedade Brasileira, divulgada hoje (9) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Segundo o levantamento, o combate ao desemprego é considerado prioritário por 41% dos entrevistados. Dentro da margem de erro, a preocupação com a saúde aparece em segundo lugar, com 39%. Completam as cinco primeiras colocações o combate à corrupção (35%), a melhoria da qualidade da educação (34%) e o combate à violência e à criminalidade (25%). Cada entrevistado podia escolher três itens, o que leva a uma soma dos percentuais superior a 100%.

Na avaliação da CNI, o encolhimento da economia no ano passado e a continuidade da pandemia de covid-19 justificam a preocupação com o desemprego. A entidade defende a vacinação em massa da população para garantir a retomada da economia com ganhos na saúde e no emprego. Para a confederação, somente a vacinação permite o retorno seguro dos brasileiros à rotina, a recuperação do mercado consumidor e a volta à normalidade na produção.

Diferenças regionais: Em relação ao emprego, a pesquisa apontou que a questão preocupa principalmente os moradores das regiões Norte e Centro-Oeste, onde o item foi considerado prioritário por 52% dos entrevistados. Na divisão por faixa de renda, a preocupação é maior entre as famílias que recebem até um salário mínimo, com 44%. No Norte e no Centro-Oeste, o combate à corrupção ficou em segundo lugar, com 45% das citações. Em seguida vieram educação e saúde, empatados com 40%, e segurança pública (38%). No Nordeste, 39% consideram que a promoção do emprego deve ser prioridade, seguido de saúde (35%), educação (34%), combate à corrupção (29%) e segurança (25%).

A preocupação contrasta com as regiões mais ricas, que elegeram a saúde como prioridade. No Sudeste, 39% da população citaram a melhoria da saúde, 38% apontaram o emprego, 33% marcaram o combate à corrupção e 33% defenderam a educação. No Sul, 46% elegeram como prioridade a saúde e 45%, o emprego. O combate à corrupção (40%), a educação (30%) e a segurança pública (23%) completaram a lista entre os habitantes da região.

Periferia: Tanto nas capitais quanto no interior, o combate ao desemprego é considerado prioridade, com 41% e 43% de menções, respectivamente. Nas periferias, porém, a prioridade é melhorar os serviços de saúde (44%). Em seguida, melhorar a qualidade da educação, com 40%. A promoção de empregos, nas periferias, cai para a terceira posição, com 37%. A pesquisa ouviu 2.002 pessoas em todo o país. As entrevistas foram feitas entre 5 e 8 de dezembro de 2020.

Dólar encosta em R$ 5,80 e fecha no maior valor em 10 meses

Em um dia de tensões no mercado brasileiro e internacional, o dólar encostou em R$ 5,80 e atingiu o maior valor em dez meses. A bolsa de valores (B3) caiu quase 4% e fechou no nível mais baixo desde o início de março. O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (8) vendido a R$ 5,778, com alta de R$ 0,095 (+1,67%). A divisa operou o dia inteiro em alta, em torno de R$ 5,72, mas intensificou a alta a partir das 15h30, após a divulgação da decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), que anulou as condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A cotação está no nível mais alto desde 15 de maio de 2020, quando a moeda norte-americana tinha fechado em R$ 5,839. A divisa acumula alta de 11,36% em 2021. No mercado de ações, a sessão também foi marcada pela instabilidade. O índice Ibovespa, da B3, fechou a segunda-feira aos 110.612 pontos, com recuo de 3,98%. O indicador está no menor nível desde o dia 1º, quando tinha fechado próximo aos 110,3 mil pontos. O Ibovespa acelerou a queda após a divulgação da decisão de Fachin, mas vinha sendo influenciado por fatores externos. O indicador operou em baixa durante toda a sessão.

Além das tensões políticas no Brasil, a alta no rendimento dos títulos do Tesouro norte-americano está pressionando mercados emergentes. Considerados os investimentos mais seguros do mundo, esses papéis estão com as taxas mais altas registradas desde fevereiro do ano passado, antes da pandemia de covid-19. Rendimentos mais altos nos títulos públicos norte-americanos estimulam a fuga de capitais de países emergentes, como o Brasil. A aprovação do pacote de ajuda de US$ 1,9 trilhão pelo Senado dos Estados Unidos não acalmou os investidores. Isso porque o mercado teme que o Federal Reserve (Fed, o Banco Central norte-americano) antecipe a alta dos juros por causa da alta da inflação na maior economia do planeta, por causa do estímulo econômico.

Operação prende 1,5 mil pessoas por crimes contra mulheres

Realizada simbolicamente no Dia Internacional da Mulher, a Operação Resguardo prendeu 1.548 pessoas e cumpriu 985 mandados de prisão por crimes relacionados à violência contra a mulher. A megaoperação envolveu a participação de 19 mil policiais civis de 1.832 municípios em 27 unidades da Federação. No total, foram atendidas 17.417 vítimas e emitidas 8.331 medidas protetivas e instaurados 9.991 inquéritos. A operação foi coordenada pela Secretaria de Operações Integradas, do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Segundo o ministério, o objetivo da operação é localizar e deter suspeitos de ameaças, tentativas de feminicídio, lesão corporal, descumprimentos de medidas protetivas, estupro, importunação, entre outros crimes contra as mulheres. A ação visa, também, ao fortalecimento da atuação conjunta entre governos federal e estaduais, conforme estabelece o Sistema Único de Segurança Pública (Susp). A ação desta segunda começou a ser delineada em janeiro deste ano, com a análise de diversas denúncias, instauração de inquéritos policiais e levantamento de mandados judiciais. Do dia 1º de janeiro de 2021 até esta terça foram presos 10.235 pessoas por crimes de violência contra a mulher e cumpridos 2.520 mandados de prisão. Nesse período, 188.693 vítimas foram atendidas em 1.832 municípios de 27 unidades da Federação.

Fachin anula condenações de Lula na Lava Jato

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu hoje (8) anular as condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Operação Lava Jato. Na decisão, o ministro entendeu que a 13ª Vara Federal em Curitiba não tinha competência legal para julgar as acusações. Com a decisão, o ex-presidente não terá mais restrições na Justiça Eleitoral e está elegível para disputar um cargo público. Pela decisão, ficam anuladas as condenações nos casos do triplex do Guarujá (SP), com pena de 8 anos e 10 meses de prisão, e do sítio em Atibaia, na qual Lula recebeu pena de 17 anos de prisão. Os processos deverão ser remetidos para a Justiça Federal em Brasília para nova análise do caso.

A anulação ocorreu porque Fachin reconheceu que as acusações da força-tarefa da Lava Jato contra Lula não estavam relacionadas diretamente com os desvios na Petrobras. Dessa forma, seguido precedentes da Corte, o ministro remeteu os processos para a Justiça Federal em Brasília. “Apesar de vencido diversas vezes quanto a tema, o relator [Fachin], tendo em consideração a evolução da matéria na 2ª Turma em casos semelhantes, entendeu que deve ser aplicado ao ex-presidente da República o mesmo entendimento, reconhecendo-se que a 13ª Vara Federal de Curitiba não era o juiz natural dos casos”, diz nota do gabinete de Fachin.

A condenação no caso do triplex foi proferida pelo então juiz Sergio Moro. No caso do sítio de Atibaia, Lula foi sentenciado pela juíza Gabriela Hardt. A decisão também atinge o processo sobre supostas doações irregulares ao Instituto Lula. O processo ainda está em tramitação na 13ª Vara e também deverá ser enviado para Brasília.

Defesa: Em nota, a defesa de Lula declarou que recebeu a decisão com serenidade. Os advogados Cristiano Zanin e Valeska Teixeira Zanin Martins afirmaram que sempre sustentaram que as acusações contra o ex-presidente nunca tiveram relação com os desvios na Petrobras. “Por isso, a decisão que hoje afirma a incompetência da Justiça Federal de Curitiba é o reconhecimento de que sempre estivemos corretos nessa longa batalha jurídica, na qual nunca tivemos que mudar nossos fundamentos para demonstrar a nulidade dos processos e a inocência do ex-presidente Lula e o lawfare que estava sendo praticado contra ele”, diz a nota.

Explosões deixam 98 mortos na Guiné Equatorial

O número de mortos em uma série de explosões em um acampamento militar na Guiné Equatorial subiu para 98, disse o Ministério da Saúde do país na segunda-feira (8), depois que voluntários revistaram os escombros em busca de corpos. Pelo menos 615 pessoas ficaram feridas nas explosões que ocorreram no domingo (7) e que começaram com um incêndio na Base Militar de Nkoantoma, na cidade costeira de Bata, segundo o Ministério da Defesa.

Citando o vice-presidente Teodoro Nguema Obiang Mangue, o Ministério da Saúde estimou o número de mortos em 98, mais que o triplo da estimativa anterior de 31 óbitos. Dos feridos, 299 permaneciam hospitalizados, escreveu o ministério no Twitter. O presidente Teodoro Obiang Nguema, pai do vice-presidente, atribuiu o acidente à negligência relacionada ao manuseio da dinamite e disse que as explosões danificaram casas e edifícios em Bata, uma cidade com pouco mais de 250.000 habitantes.

Acusações de Meghan Markle contra monarquia dividem opinião no Reino Unido

O silêncio do Palácio de Buckingham sobre a entrevista concedida pela Duquesa de Sussex, a atriz americana Meghan Markle, mulher do príncipe Harry, à apresentadora Oprah Winfrey, é revelador. A história contada pelo casal no último domingo (7) expôs como há muito não se via a realeza britânica. Como tudo o que envolve a família real, as declarações do casal se tornaram alvo de debate apaixonado. Todo mundo parece ter uma opinião. Na entrevista mais esperada dos últimos tempos.

Meghan fez acusações graves de preconceito e racismo, diz que pensou em suicídio e que foi abandonada pela instituição, como chama a estrutura por trás da família real. Era uma estrangeira expondo para os súditos da rainha Elizabeth II e para o resto do mundo que a realidade na corte estava longe de ser o conto de fadas que todos imaginam. Causou a empatia de alguns e a revolta de outros. Comentaristas trataram de analisar o episódio que abalava a corte, um ano depois de o casal de afastar dos afazeres reais e se mudar para Los Angeles. Há quem defenda a reação de Meghan. Mas há também aqueles que a acusam de querer se manter na mídia e de só contar a sua versão da história.

Neymar está fora da partida de volta entre PSG e Barcelona

Neymar, com uma lesão em um adutor, está fora da partida de volta das oitavas de final da Liga dos Campeões entre Paris Saint-Germain e Barcelona, na quarta-feira, anunciou o clube francês. O atacante brasileiro “retomou os treinos de maneira parcial com o grupo na semana passada”, completou o clube, mas não está pronto para uma partida como esta. O número 10 do PSG está afastado dos gramados desde 10 de fevereiro, quando sofreu uma lesão no adutor esquerdo durante a vitória de 1-0 do PSG sobre o Caen pela Copa da França. Neymar já ficou de fora da partida de ida contra seu ex-clube, que o PSG venceu por 4-1 na Espanha.

Joachim Löw vai deixar a seleção da Alemanha após a Eurocopa

Um ciclo de 15 anos vai chegar ao fim. A federação de futebol da Alemanha (DFB) anunciou nesta terça-feira que o técnico Joachim Löw deixará o comando da seleção depois da disputa da Eurocopa deste ano. O treinador tinha contrato com a entidade até o fim de 2022, mas ele mesmo pediu para encerrar antes o vínculo.

Eu tomo esse passo conscientemente, cheio de orgulho e enorme gratidão, mas ao mesmo tempo continuo muito motivo para a próxima Eurocopa.” Hoje com 61 anos, Joachim Löw foi auxiliar técnico de Jürgen Klinsmann entre o verão de 2004 e julho de 2006. Nesse período, a Alemanha ficou em terceiro lugar na Copa do Mundo de 2006, disputada em casa. Ele depois assumiu o comando da seleção, pela qual foi campeão mundial em 2014, no Brasil, e também da Copa das Confederações de 2017.

Próximo destino de Cavani seria o Boca Juniors, afirma jornal

O atacante Edinson Cavani não deve seguir no Manchester United na temporada que vem. E o seu próximo destino seria o Boca Juniors, de acordo com informações do diário “Olé” nesta segunda-feira. Representantes do conselho de futebol do clube argentino já teriam entrado em contato com Walter Guglielmone, meio-irmão do uruguaio e seu representante.

Ele tem contrato com o Manchester United até o dia 30 de junho, com possibilidade de permanência por mais uma temporada. O técnico Ole Gunnar Solskjaer demonstrou recentemente a sua admiração por ele e declarou que o clube inglês prepara uma oferta de renovação.

Fonte: Agência Nacional/EBC – Agências de Notícias dos estados de SC e Paraná.