Auxílio Emergencial: saques e transferências são liberados para mais 3,9 milhões nesta terça

A Caixa Econômica Federal (CEF) libera nesta terça-feira (6) saques e transferências de novas parcelas do Auxílio Emergencial para 3,9 milhões de beneficiários do programa que não fazem parte do Bolsa Família nascidos em junho, que tiveram o dinheiro creditado em poupança social digital no último dia 16 de setembro. Os saques são de parcelas do benefício original, de R$ 600. Os beneficiários já podiam usar os recursos para pagamento de contas e compras por meio do cartão virtual.

Parcelas extras de R$ 300

No final de setembro, o governo divulgou as datas de pagamento das parcelas extras do Auxílio, de R$ 300, para beneficiários fora do Bolsa Família.

VEJA QUEM PODE SACAR A PARTIR DESTA TERÇA:

Trabalhadores do Cadastro Único e inscritos via site e app poderão sacar ou transferir:

3,9 milhões de nascidos em junho:
– aprovados no primeiro lote poderão sacar a quinta parcela;
– aprovados no primeiro lote, mas que tiveram o benefício suspenso, poderão sacar a quinta parcela
– aprovados no segundo lote poderão sacar a quarta parcela;
– aprovados no terceiro lote poderão sacar a terceira parcela;
– aprovados no quarto lote poderão sacar a terceira parcela;
– aprovados no quinto lote poderão sacar a segunda parcela;
– aprovados no sexto lote poderão sacar a segunda parcela;
– aprovados no sétimo lote poderão sacar a primeira parcela;
– reavaliados (que tiveram o benefício suspenso em agosto) poderão sacar todas as parcelas já recebidas em poupança digital

Os trabalhadores podem consultar a situação do benefício pelo aplicativo do auxílio emergencial ou pelo site auxilio.caixa.gov.br.

Renda Cidadã respeitará teto e deverá ser divulgado na quarta

A solução para o financiamento do Renda Cidadã, programa de transferência de renda que deverá substituir o Bolsa Família, poderá ser apresentada na quarta-feira (7), com a preservação do teto de gastos, disse hoje (5) o senador Márcio Bittar (MDB-AC). Ele reuniu-se pela manhã com o ministro da Economia, Paulo Guedes, para fechar os detalhes da nova proposta de modelo. “Não vou entrar em nenhuma ideia de onde e como o Renda (Cidadã) vai ser financiado, a não ser afirmar que é uma decisão de todo mundo liderada pela equipe econômica, pelo ministro Paulo Guedes. E a solução, qualquer que seja ou quaisquer que sejam elas, será dentro do teto de gastos”, disse Bittar na saída do ministério.

Relator do projeto da Lei Orçamentária Anual de 2021, Bittar também é o relator da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Pacto Federativo. Embora tenha acompanhado as declarações do senador ao lado dele na portaria do ministério, Guedes não falou com a imprensa. Segundo Bittar, a “turbulência” tomou conta do debate em torno do financiamento do Renda Cidadã nos últimos duas. Ele, no entanto, disse que o debate está voltando à normalidade. “É normal, são relações humanas e agora as coisas, a meu juízo, entraram no eixo de novo”, declarou o parlamentar. Ele assegurou que qualquer decisão sobre as fontes de recursos para o programa passará por Guedes.

Precatórios

Na semana passada, Bittar tinha anunciado que o Renda Cidadã seria financiado com parte dos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e do adiamento de pagamento de precatórios, débitos reconhecidos pelo governo após decisão definitiva da Justiça. O mercado reagiu mal à proposta, com o dólar subindo e a bolsa caindo por vários dias. No caso do Fundeb, que está excluído do teto de gastos, a proposta configuraria uma brecha para violar o limite de crescimento das despesas federais. A ideia de usar cerca de R$ 38 bilhões do adiamento de precatórios foi criticada por configurar uma despesa permanente com uma fonte provisória de recursos.

Vulneráveis

O senador defendeu a criação do Renda Cidadã para suprir a lacuna deixada pelo fim do auxílio emergencial, que deixará de ser pago em 31 de dezembro. “São 8 milhões de brasileiros que não terão como se alimentar a partir de janeiro. O presidente [Jair Bolsonaro] tem a legitimidade. Ele é o chefe da nação e diz que tem hoje 8 milhões de brasileiros detectados agora na pandemia e que a partir de janeiro, se não criarmos um programa, eles não têm como se alimentar, então temos que resolver esse problema”, disse o parlamentar.

Maia defende regulamentação do teto de gastos

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, pediu união para retomar a votação da agenda de reformas e afirmou que vai dar urgência à regulamentação do teto de gastos públicos. “Com a regulamentação do teto de gastos, a gente resolve o problema social”, afirmou.

“Precisamos retomar o nosso trabalho unidos, todos os líderes da Câmara e do Senado que compreendem a importância da modernização do Estado e da construção de um programa social, dentro do teto de gastos para poder dar suporte a milhões de famílias que vão precisar do Estado brasileiro a partir de 1º de janeiro de 2021”, disse Maia. A declaração foi dada na noite desta segunda-feira (5), após jantar com os ministros da Economia, Paulo Guedes; das Comunicações, Fábio Faria; e da Secretaria de Governo da Presidência, Luiz Ramos.

Reformas prioritárias

O presidente da Câmara afirmou que também deve dar prioridade à votação das reformas tributária e administrativa. “A reforma tributária foi combinada com o governo no ano passado e tem como base as propostas da Câmara e do Senado e a CBS do governo”, lembrou.

Maia afirmou que está pronto para dialogar sobre a reforma tributária, incluindo outros pontos que o governo “entenda relevantes e queira encaminhar”. Ele também considera necessário votar a reforma administrativa ainda neste ano. “Sem a modernização do Estado brasileiro e uma eficiência do gasto na administração pública, o Brasil não vai andar”, alertou.

Retomada do diálogo

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, que também participou da reunião, elogiou a retomada do diálogo entre o presidente da Câmara e o ministro da Economia para construir uma agenda republicana. “Cada ator tem as suas responsabilidades perante a sociedade brasileira nessa relação de harmonia e comprometimento com causas, com a sensibilidade de compreender a importância do diálogo, da construção de pontes nessa relação institucional”, disse Alcolumbre. “Essa reunião marca um novo iniciar dessa relação, com franqueza, com honestidade, sempre dialogando para construir consensos.”

O ministro Paulo Guedes agradeceu a Rodrigo Maia e afirmou que pedia desculpas por qualquer desconforto. “Do meu lado, nunca houve diferenças pessoais. Os interesses do Brasil estão acima de qualquer divergência”, destacou. Guedes observou que a economia está voltando a crescer, com a criação de 250 mil empregos e o aumento do consumo de energia elétrica e da produção industrial.

Segundo o ministro, para garantir a retomada, o governo deve enviar ao Congresso mais propostas. “Vamos ter de aterrissar o programa de auxílio emergencial em um Renda Brasil robusto que atenda os 40 milhões de brasileiros invisíveis em programas de assistência social. Precisamos pensar em criar programas de emprego em massa para reduzir os custos. Há uma pauta no Congresso com gás natural, saneamento, cabotagem, setor elétrico”, afirmou.

Governo ainda não decidiu sobre mudança na dedução do IR, diz Tostes

A equipe econômica ainda não tomou nenhuma decisão sobre mudanças nas deduções do Imposto de Renda Pessoa Física e na declaração simplificada, disse hoje (5) o secretário especial da Receita Federal, José Tostes Neto. Em audiência na Comissão Mista da Reforma Tributária, ele informou que o Ministério da Economia também não decidiu sobre mudanças nos tributos das empresas e a cobrança de impostos sobre a distribuição de dividendos.

Segundo Tostes, o governo até agora só deliberou sobre mudanças nos impostos sobre o consumo, com a unificação de tributos na futura Contribuição sobre a Receita decorrente de
Operações com Bens e Serviços (CBS). Com alíquota única de 12%, a CBS consta da primeira fatia da proposta de reforma tributária, enviada pelo governo ao Congresso no fim de julho.

Em relação aos demais temas da reforma tributária, o secretário especial informou que o governo só discutirá esses assuntos depois de encaminhar as propostas ao Congresso. Embora a equipe econômica ainda não tenha batido o martelo, Tostes admitiu que os demais pontos estão em fase de análise. Além da CBS, a equipe econômica pretende enviar duas propostas ao Congresso: uma que muda o Imposto de Renda e reintroduz a cobrança de alíquota sobre lucros e dividendos e uma que desonera a folha de pagamento das empresas em troca da criação de uma contribuição sobre transações.

Estados

Em relação aos estados, o secretário especial da Receita disse que o governo ainda não conseguiu avançar nas discussões em torno de dois fundos bilionários que compensariam a perda de arrecadação dos estados com o fim da guerra fiscal e com a criação de um Imposto sobre Valor Agregado (IVA), que substituiria o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), administrado pelos estados, e o Imposto sobre Serviços (ISS), gerido pelos municípios.

Embora tenha sido aprovada por todas as unidades da Federação, em reunião do Comitê Nacional de Secretários de Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação dos Estados e do Distrito Federal (Consefaz), a proposta alternativa de reforma tributária que prevê os dois fundos conta com a resistência da equipe econômica. Segundo o Ministério da Economia, os estados estão contemplados pelo acordo que pôs fim à disputa judicial em torno dos recursos da Lei Kandir.

O secretário também informou que a equipe econômica não conseguiu chegar a um acordo com os estados em relação a eventuais mudanças no Simples Nacional – regime especial de tributos para as micro e pequenas empresas – e em relação à distribuição dos recursos do imposto seletivo que incidiria sobre alguns produtos, como bebidas, cigarros e alimentos com açúcar. Tostes, no entanto, afirmou que o governo conseguiu formar um grupo de trabalho para calcular a base de cálculos e as alíquotas dos tributos estaduais.

Congresso deve decidir sobre repasse a fundos de estados e municípios

O governo federal, estados e municípios não chegaram a um acordo nas discussões sobre a reforma tributária a respeito do repasse de recursos federais para formar dois fundos: um de desenvolvimento regional e outro de incentivo às exportações. Com isso, segundo o presidente do Comitê dos Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz), Rafael Fonteles, o assunto terá de ser definido pelo Legislativo.

A definição de recursos para abastecer os fundos de desenvolvimento regional e de incentivo às exportações é um dos principais nós a ser desatado nas negociações entre União e estados e municípios na reforma tributária. Os estados pedem cerca de R$ 480 bilhões ao longo de dez anos parte da arrecadação sobre o consumo planejada pelo governo caso seja aprovada a reforma tributária para abastecer os dois fundos.

A intenção é que os recursos do fundo de desenvolvimento regional sejam usados pelos estados para investimentos e para manter uma política de atração de indústrias para regiões menos desenvolvidas e que o fundo de exportações sirva para a “manutenção e expansão do sistema de logística” direcionado às vendas externas.

Em setembro, o ministro da Economia, Paulo Guedes já havia indicado que o pedido dos estados e municípios deve ser rejeitado pela área econômica. “Nós precisamos ter juízo. Isso não é um saco sem fundo”, afirmou, na ocasião. Nesta segunda-feira (5), em audiência pública na comissão especial da reforma tributária do Congresso Nacional, o secretário da Receita Federal, José Barroso Tostes Neto, apontou a “completa inexistência de possibilidade de espaço fiscal” para se transferir aos estados e municípios R$ 480 bilhões em dez anos.

FMI melhora projeção e prevê recuo de 5,8% para economia brasileira

A previsão de contração da economia brasileira neste ano passou de 9,1% pra 5,8%, divulgou hoje (5) o Fundo Monetário Internacional (FMI). Para 2021, o órgão prevê crescimento de 2,8%. A melhoria nas projeções consta do informe periódico Artigo 4, publicação do fundo com informações sobre a economia brasileira. O documento traz elogios ao governo brasileiro, especialmente a programas de sustentação da renda como o auxílio emergencial, mas adverte para riscos na administração da dívida pública, especialmente se o teto federal de gastos for abolido.

Segundo o relatório, o pagamento do auxílio emergencial para cerca de um terço da população brasileira e outros programas de estímulo ajudaram a evitar uma queda mais abrupta da economia após a pandemia do novo coronavírus. “Uma resposta enérgica evitou uma recessão mais profunda, estabilizou os mercados financeiros e amorteceu os efeitos da pandemia nos mais pobres e vulneráveis”, destacou o texto.

Mais de 3,5 milhões de chaves já foram cadastradas no Pix

Em pouco mais de nove horas, mais de 3,5 milhões de chaves foram cadastradas no Pix, o novo sistema de pagamentos instantâneos operado pelo Banco Central (BC). O volume foi registrado das 9h até pouco depois das 18h30. O Pix entrou ontem (5) em fase de teste e começará a funcionar em 16 de novembro.

Apenas na primeira hora, informou o BC, foram cadastradas 50 mil chaves. O volume subiu para 200 mil por volta das 11h30 e superou a marca de 1 milhão uma hora depois. Nas seis horas seguintes, mais 2,5 milhões fizeram o cadastro.

As chaves do Pix são uma combinação para que o cliente pessoa física ou jurídica possa pagar e receber dinheiro em até 10 segundos. A chave é composta por uma das três informações, número de celular, e-mail ou CPF/CNPJ, que o correntista deverá digitar para fazer as transações.

Caso o cliente não queira cadastrar o celular, o e-mail, o CPF ou o CNPJ, pode pedir ao banco um EVP (sequência de 32 dígitos) como chave do Pix. Essa chave serve como apelido para identificar as contas do novo sistema de pagamentos.

Instabilidades

O tráfego de dados ao longo desta segunda-feira provocou instabilidade em aplicativos de diversas instituições financeiras. Relatos nas redes sociais mostraram lentidão em aplicativos, principalmente durante a manhã. Responsável pela administração do sistema do Pix, o BC informou que a situação se normalizou por volta das 14h30. Embora o cadastro das chaves seja feito no aplicativo ou no site de cada instituição, os dados dos clientes são armazenados em servidores do BC.

Até agora, 677 instituições financeiras, entre bancos, fintechs (startups do setor financeiro), financeiras e cooperativas de crédito estão habilitadas para usar o Pix. Para receber o aval do BC, a instituição precisa passar por testes, como a capacidade de processar determinado volume de transações por segundo.

Custos

Para pessoas físicas e microempreendedores, as transações serão gratuitas, exceto nos casos de recebimento de dinheiro pela venda de bens e de serviços. As pessoas jurídicas arcarão com os custos. As tarifas dependerão de cada instituição financeira, mas o BC estima que será R$ 0,01 a cada dez transações. O Pix servirá não apenas para transferências instantâneas de dinheiro e poderá também ser usado para o pagamento de boletos, de contas de luz, de impostos e para compras no comércio. Com a ferramenta, será possível o cliente sacar dinheiro no comércio, ao transferir o valor desejado para o Pix de um estabelecimento e retirar as cédulas no caixa.

Saiba como funciona o Pix

Novo sistema de pagamentos e transferências instantâneas, gratuito para pessoas físicas, o Pix vai funcionar de forma parecida com as transferências DOC e TED. A vantagem é que permitirá um acesso mais simples do que os serviços que existem até agora.

Outra diferença fundamental é que o dinheiro passa do pagador ao recebedor de forma praticamente imediata. O sistema não tem restrições, podendo ser acessado a qualquer hora ou dia da semana.

Instantâneo

As transações feitas pelo sistema serão compensadas instantaneamente. Apenas nos casos em que houver suspeita de fraude, os pagamentos ou transferências podem demorar até 30 minutos para serem verificados. As transações podem ser feitas pelos aplicativos de bancos e de pagamentos para telefone celular ou pelo internet banking em computadores.

Chaves

O Pix também ganha velocidade porque não é necessário informar todos os dados do beneficiário. Os usuários do serviço podem cadastrar de uma até cinco chaves associadas a uma conta bancária. Com a chave é possível localizar o destinatário do pagamento sem outros dados de identificação.

Poderão ser usados como chave o CPF, o CNPJ, o número do celular, o endereço de correio eletrônico (e-mail) ou um código de 32 dígitos gerado especificamente para o Pix (EVP). Basta informar a chave do beneficiário para que o sistema localize o recebedor do pagamento e realize a transação. No caso de não ter uma chave, o usuário precisará repassar os dados bancários ao outro envolvido na transação.

O código EVP permite receber pagamentos sem informar nenhum dado pessoal, sendo um código com letras e números criado especificamente para as transações por meio do Pix. O código aleatório vai possibilitar ainda a geração de códigos de barra do tipo QR Code, que podem ser lidos por câmera de celular para fazer pagamentos. Os códigos podem ser fixos, com um mesmo valor de venda (em locais de preço único), ou variáveis, criados para cada venda.

Quem pode oferecer

Os usuários podem cadastrar as chaves fazendo contato com as instituições com as quais têm relacionamento. Estão aptos a fazer transações pelo Pix bancos, instituições financeiras e plataformas de pagamento.

Limites

Os valores que poderão ser transacionados pelo novo sistema vão variar de acordo com o perfil de cada cliente, do mesmo modo que com outros serviços bancários. Os limites variam de no mínimo, segundo a regulamentação do Banco Central, 50% do valor das transferências tipo TED até o valor autorizado para compras em débito.

Os limites vão variar de acordo com o dia da semana e o horário em que for utilizado o serviço. O Pix vai funcionar 24 horas por dia, sete dias por semana. As transferências e pagamentos também podem ser agendadas, da mesma forma que acontece com o DOC e a TED.

Tarifas

O Pix é gratuito para transferências ou recebimento por pessoas físicas. Poderão ser cobradas tarifas caso o sistema seja usado como meio de recebimento para vendas de produtos ou serviços. As instituições podem ainda tarifar o uso presencial ou por telefone do sistema. As instituições são livres para tarifar os usuários pessoas jurídicas (empresas).

Início

O sistema vai entrar em operação, em fase experimental, a partir do dia 3 de novembro. Nessa etapa, vai funcionar apenas para um número reduzido de clientes e em horário limitado. Ainda não foram definidos os critérios que vão determinar como serão escolhidos os usuários nessa fase experimental. O sistema será aberto para toda a população a partir de 16 de novembro.

PF faz ação contra suposta fraude em compra de respiradores em Japeri

Policiais federais cumpriram hoje (6) cinco mandados de busca e apreensão em uma operação que investiga irregularidades na compra de respiradores para tratamento de covid-19 pela Secretaria Municipal de Saúde de Japeri, no estado do Rio de Janeiro. A operação Apneuse também cumpriu um mandado de afastamento de função pública.

Segundo a Polícia Federal, os respiradores comprados pela secretaria eram obsoletos e foram adquiridos a preços superfaturados. O prejuízo estimado das supostas fraudes aos cofres públicos é de R$ 2 milhões.

As investigações começaram em junho deste ano, com o apoio do Ministério Público Federal, da Controladoria Geral da União (CGU) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Os mandados foram expedidos pela 3ª Vara Federal de São João de Meriti e estão sendo cumpridos nos municípios de Japeri e Nova Iguaçu.

Supremo julga na quinta recurso sobre interferência na PF

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, marcou para quinta-feira (8) o julgamento do recurso no qual a Advocacia-Geral da União (AGU) pede para que seja concedido ao presidente Jair Bolsonaro o direito de prestar depoimento por escrito no inquérito sobre a suposta interferência política na Polícia Federal (PF) e o crime de denunciação caluniosa por parte do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro.

O presidente marcou o julgamento após o relator do caso, ministro Celso de Mello, liberar o recurso para análise do plenário. No mês passado, Celso de Mello determinou que Bolsonaro preste depoimento presencial. Ele justificou a decisão afirmando que a prerrogativa de prestar o depoimento por escrito somente pode ser concedida nos casos em que o presidente da República figure como testemunha ou vítima, mas não na condição de investigado. Em maio, o depoimento de Moro foi presencial.

O advogado-geral da União, José Levi do Amaral, recorreu da decisão após a PF enviar um ofício para a AGU e pedir que fossem escolhidas as datas de 21, 22 ou 23 de setembro, às 14h, para a oitava do presidente. No recurso, Levi argumentou que o Supremo deve conferir tratamento isonômico a Bolsonaro, uma vez que o ex-presidente Michel Temer foi autorizado a prestar depoimento por escrito em diferentes inquéritos do qual era alvo na Corte enquanto ocupava o cargo, em 2018.

O inquérito foi aberto pelo STF no final de abril, a partir de declarações de Moro sobre a suposta interferência. Em manifestações divulgadas desde a abertura do inquérito, o presidente Jair Bolsonaro diz que não houve pedido para o então ministro interferir em investigações da PF.

Restrição de entrada de estrangeiros por via terrestre é prorrogada

Foi publicada hoje (5) no Diário Oficial da União (DOU) portaria prorrogando por mais 30 dias a restrição de entrada de estrangeiros “por rodovias, por outros meios terrestres ou por transporte aquaviário”, em razão da pandemia da covid-19. A entrada de estrangeiros por via aérea, por qualquer aeroporto do país, está liberada desde o dia 25 de setembro. Na portaria desta segunda-feira (5), o governo flexibilizou ainda mais o trânsito por via aérea, retirando a exigência de seguro. Agora, o viajante precisará atender apenas às exigências migratórias adequadas a sua condição, como vistos de entrada, quando previsto.

Até então, o estrangeiro que viesse ao Brasil em viagem de curta duração, de até 90 dias, deveria apresentar à empresa aérea, antes do embarque, comprovante de aquisição de seguro válido no Brasil para gastos de saúde. A medida não é mais prevista. A portaria conjunta de hoje (5), assinada pela Casa Civil e pelos ministérios da Saúde, Infraestrutura, Justiça e Segurança Pública, autoriza, excepcionalmente, o trânsito de estrangeiro que estiver em país de fronteira terrestre com o Brasil e precisar atravessá-la para embarcar em voo de retorno a seu país de residência; a entrar com autorização da Polícia Federal e dirigir-se diretamente ao aeroporto. Para isso, deverá ser apresentada demanda oficial da embaixada ou do consulado do seu país e os bilhetes aéreos correspondentes.

Nenhuma das restrições se aplica a brasileiros natos ou naturalizados. As outras exceções são para imigrante com residência de caráter definitivo, por prazo determinado ou indeterminado, no território brasileiro; profissional estrangeiro em missão a serviço de organismo internacional, desde que devidamente identificado; funcionário estrangeiro acreditado junto ao governo brasileiro; estrangeiro que seja cônjuge, companheiro, filho, pai ou curador de brasileiro ou cujo ingresso seja autorizado especificamente pelo governo brasileiro em vista do interesse público ou por questões humanitárias; e portador de Registro Nacional Migratório; e transporte de cargas.

Outubro Rosa: Campanha reforça importância do diagnóstico precoce e da prevenção ao câncer de mama

O câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil. Em Santa Catarina, conforme estimativas do Instituto Nacional do Câncer (INCA), serão 3.370 casos novos da doença em 2020. No país, a previsão é de 66.280 casos. Assim como em outros tipos de câncer, o diagnóstico precoce pode salvar vidas. A campanha internacional Outubro Rosa alerta as mulheres sobre a importância da prevenção à doença.

“Ter informação, saber se prevenir e onde buscar ajuda é extremamente importante. Já que com o diagnóstico precoce, as chances de cura aumentam muito”, destaca Lígia Castellon, médica infectologista da Diretoria de Vigilância Epidemiológica de SC.

Campanha de Conscientização

Ao longo do mês de outubro, o Governo do Estado se mobiliza para conscientizar a respeito da importância da prevenção. Além da campanha realizada nas redes sociais, órgãos como a Polícia Civil de Santa Catarina intensificam a conversa com os servidores sobre o tema. Nas redes da Secretaria da Administração serão transmitidas lives para ampliar o diálogo sobre a doença.

Fique atenta aos sintomas

O sintoma mais comum de câncer de mama é o aparecimento de nódulo, geralmente indolor, duro e irregular, mas há tumores que são de consistência branda, globosos e bem definidos. A idade é um dos mais importantes fatores de risco para a doença: cerca de quatro em cada cinco casos ocorrem após os 50 anos. O INCA também afirma que o câncer de mama de caráter genético/hereditário corresponde a apenas 5% a 10% do total de casos da doença.

O Ministério da Saúde (MS) destaca que os principais fatores de risco comportamentais relacionados à doença são: excesso de peso corporal, falta de atividade física, consumo de bebidas alcoólicas e tabagismo. Estima-se que por meio da alimentação, nutrição e atividade física é possível reduzir em até 28% o risco de a mulher desenvolver câncer de mama. A amamentação também é considerada um fator protetor. Para o tratamento de câncer de mama, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece todos os tipos de cirurgia, como mastectomias, cirurgias conservadoras e reconstrução mamária, além de radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia e tratamento com anticorpos.

Mortes pela doença

O câncer de mama é o tipo que mais fez vítimas em Santa Catarina. Em 2019, das 4.041 mulheres que morreram por câncer, 662 (16,38%) tiveram o de mama, de acordo com os dados do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM). Neste ano, até o dia 28 de setembro foram registradas 436 mortes por câncer de mama no estado.

Covid-19: Brasil tem 146 mil mortes e 4,92 milhões de casos acumulados

O número de mortes em razão da pandemia do novo coronavírus chegou a 146.675. Nas últimas 24 horas, foram 323 novos registros de óbitos em decorrência da covid-19. Até ontem, o total  era de 146.352. Outros 2.540 óbitos estão em investigação. Os dados estão na atualização diária do Ministério da Saúde, divulgados pela pasta no início da noite desta segunda-feira (5). O órgão consolida informações enviadas pelas secretarias estaduais de saúde de todo o país.

Os casos acumulados de covid-19, informa o balanço do Ministério da Saúde, atingiram 4.927.235. Entre ontem e hoje, as secretarias de saúde acrescentaram às estatísticas 11.946 novos diagnósticos positivos da doença. Até ontem, o painel marcava 4.915.289 casos desde o início da pandemia.

Ainda há 485.258 casos em acompanhamento. De acordo com o Ministério da Saúde, outras 4.295.302 pessoas já se recuperaram da doença. O número de casos e de mortes são menores nos domingos e segundas-feiras em função da limitação de sistematização dos dados e alimentação do painel do Ministério da Saúde pelas secretarias estaduais aos fins de semana. Já às terças-feiras os números diários tendem a subir pelo acúmulo de casos do fim de semana reportado nesse dia. De acordo com o Ministério da Saúde, a secretaria de Saúde de Roraima não atualizou os dados por ser feriado no estado. No Rio Grande do Norte e no Acre não foram registradas novas mortes.

Covid-19 nos estados

Os estados com mais mortes são São Paulo (36.220), Rio de Janeiro (18.780), Ceará (9.056), Pernambuco (8.340) e Minas Gerais (7.656). As Unidades da Federação com menos casos são Roraima (661), Acre (667), Amapá (718), Tocantins (972) e Mato Grosso do Sul (1.365). Em termo de casos, São Paulo ultrapassou a marca de 1 milhão, com 1.004.579. Em seguida vêm Bahia (316.005), Minas Gerais (308.466), Rio de Janeiro (273.338) e Ceará (243.106).

SC: Estado confirma 220.044 casos, 210.241 recuperados e 2.858 mortes por Covid-19

Santa Catarina chegou a 220.044 pacientes com confirmação de infecção pelo novo coronavírus. Desses, 210.241 são considerados recuperados e 6.945 continuam em acompanhamento. O balanço foi divulgado nesta segunda-feira, 5. A doença respiratória causou 2.858 óbitos no estado desde o início da pandemia. A taxa de letalidade é de 1,3%.

>>> Confira aqui o boletim diário desta segunda-feira, 5
>>> Confira o detalhamento dos óbitos por data
>>> Saiba mais sobre as fontes e os conceitos dos dados

Casos de infecção pelo novo coronavírus já foram confirmados em todos os 295 municípios de Santa Catarina e 228 têm registro de ao menos um óbito. A maior quantidade de pacientes com Covid-19 está em Joinville, que soma 22.642 casos. Em seguida, estão Florianópolis (13.758), Blumenau (11.976), Itajaí (7.970), São José (7.584), Balneário Camboriú (7.260), Criciúma (7.238), Chapecó (6.885), Palhoça (6.115) e Brusque (5.781). A taxa de ocupação dos leitos de UTI pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Santa Catarina é de 58,5%. Isso significa que, dos 1.522 leitos existentes no estado, 631 estão livres e 891 estão ocupados, sendo 204 por pacientes com confirmação ou suspeita de Covid-19.

Paraná: Sesa registra 370 novos casos da Covid-19

A Secretaria de Estado da Saúde confirma nesta segunda-feira (5), 370 novos casos e 30 óbitos pela infecção causada pelo novo coronavírus. O Paraná soma agora 182.853 casos e 4.575 mortos em decorrência da doença. Há ajustes nos casos confirmados detalhados ao final do texto.

INTERNADOS –  753 pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 estão internados hoje; 636 pacientes estão em leitos SUS (303 em UTI e 333 em leitos clínicos/enfermaria) e 117 em leitos da rede particular (49 em UTI e 68 em leitos clínicos/enfermaria).

Há outros 968 pacientes internados, 443 em leitos UTI e 525 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos das redes pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo vírus Sars-CoV-2.

ÓBITOS –  A secretaria estadual informa a morte de mais 30 pacientes, todos estavam internados. São 15 mulheres e 15 homens, com idades que variam de 23 a 93 anos. Os óbitos ocorreram entre os dias 25 de setembro a 05 de outubro.

Os pacientes que faleceram residiam em: Ponta Grossa (5), Colombo (3), Araucária (2), Cascavel (2), Curitiba (2), Foz do Iguaçu (2), Toledo (2) e, um caso em cada um dos seguintes municípios: Castro, Cornélio Procópio, Francisco Beltrão, Imbituva, Ivaiporã, Jaguariaíva, Londrina, Marechal Cândido Rondon, Marmeleiro, Mauá da Serra, Piraquara e Pontal do Paraná.

FORA DO PARANÁ – O monitoramento da Sesa registra 1.953 casos de residentes de fora, 44 pessoas foram a óbito.

Operação mira quadrilha suspeita de lucrar mais de R$ 10 milhões com venda de cirurgias bariátricas feitas pelo SUS

A Polícia Civil cumpre 14 mandados de prisão temporária e 35 de busca e apreensão em uma operação contra uma quadrilha suspeita de envolvimento em um esquema de venda de cirurgias bariátricas, realizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), em um hospital da Região Metropolitana de Curitiba.

De acordo com as investigações, os suspeitos lucraram cerca de R$ 10 milhões com a venda dos procedimentos. Entre os alvos de prisão, segundo a Polícia Civil, estão um funcionário público da 2ª Regional de Saúde, no Paraná, e um vereador de Taquarituba.

Conforme as investigações, o grupo criminoso entrava em contato com pessoas interessadas pela cirurgia por meio de redes sociais ou indicações. Os pacientes, muitas vezes, estavam aguardando há anos na fila para serem operados pelo SUS, e acabavam aceitando pagar até R$ 3 mil em cirurgias que deveriam ser gratuitas, ainda conforme a Polícia Civil.

As investigações apontam ainda que a quadrilha conseguiria receber em duplicidade os valores pagos pelo SUS ao hospital pelas bariátricas. Os suspeitos são investigados por organização criminosa, extorsão, falsidade ideológica, uso de documento falso e concussão.

INTERNACIONAL

Donald Trump deixa hospital e volta para Casa Branca

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deixou nesta segunda-feira (5) o hospital onde estava sendo tratado para a covid-19 e embarcou em um helicóptero para voltar à Casa Branca, atingida por uma onda de infecções, e para uma campanha eleitoral encoberta pela pandemia quatro semanas antes do dia da votação. Usando o que parecia ser uma máscara cirúrgica branca, Trump bateu com o punho no ar e fez um sinal de positivo ao descer os degraus do Centro Médico Walter Reed, nas imediações de Washington, respondendo uma pergunta sobre quantas pessoas estavam infectadas na Casa Branca dizendo: “Muito obrigado.”

O presidente republicano, que busca sua reeleição contra o democrata Joe Biden no próximo dia 3 de novembro nas eleições norte-americanas, foi internado no hospital na última sexta-feira (2) após ser diagnosticado com a doença causada pelo novo coronavírus. “Estou me sentindo muito bem!”, disse Trump no Twitter mais cedo. “Não tenham medo da covid. Não a deixem dominar sua vida. Desenvolvemos, sob o governo Trump, alguns medicamentos e conhecimento. Me sinto melhor do que há 20 anos”, disse ele. A doença matou mais de um milhão de pessoas no mundo todo, e mais de 209 mil pessoas apenas nos Estados Unidos – o maior número de mortos de qualquer país.

Trump, de 74 anos, não teve febre nas últimas 72 horas e seus níveis de oxigênio estão normais, informou sua equipe médica em frente ao hospital. Os médicos se recusaram, no entanto, a discutir os efeitos que a doença poderia ter nos pulmões do presidente, ou quando foi a última vez que Trump testou negativo para o coronavírus. A equipe acrescentou que o presidente chegou a receber oxigênio suplementar duas vezes nos últimos dias.

“Embora ele ainda possa não estar totalmente fora de perigo, eu e a equipe concordamos que todas as nossas avaliações, e mais importante, seu status clínico, garantem o retorno seguro do presidente para casa, onde ele estará cercado por médicos de padrão mundial 24 horas por dia”, disse o dr. Sean Conley, médico da Casa Branca. Conley disse que os médicos estavam em “território desconhecido” pois Trump havia recebido certos tratamentos muito cedo no desenvolvimento da doença.

Porta-voz e funcionários da Casa Branca são diagnosticados com covid

A porta-voz da Casa Branca, Kayleigh McEnany, disse nessa segunda-feira (5) que foi diagnosticada com covid-19, e vários veículos da mídia norte-americana noticiaram a confirmação de que outros funcionários da Casa Branca também foram infectados pelo novo coronavírus. Em comunicado na semana passada, divulgado dias depois de o presidente Donald Trump anunciar que está com covid-19, McEnany disse que começaria uma quarentena e que a unidade médica da Casa Branca não lista nenhum membro da imprensa como um contato próximo.

“Além disso, eu com certeza não tinha conhecimento do diagnóstico de Hope Hicks antes de realizar uma entrevista coletiva na Casa Branca na quinta-feira”, disse McEnany. Ela se referiu à conselheira de Trump, cujo exame positivo foi revelado na noite de quinta, horas antes de o presidente anunciar que ele e a esposa contraíram o novo coronavírus. A ABC News, CNN e Bloomberg News noticiaram separadamente que Chad Gilmartin, que trabalha na assessoria de imprensa da Casa Branca, também foi diagnosticado com a doença altamente contagiosa no fim de semana. A Bloomberg News ainda relatou que Karoline Leavitt, assessora de Comunicações da Casa Branca, e outros funcionários de médio escalão tiveram resultados positivos para a covid-19.

Em nota, a Associação de Correspondentes da Casa Branca expressou solidariedade a McEnany e disse não estar ciente de nenhum caso adicional entre jornalistas, depois que três repórteres foram diagnosticados na semana passada, mas alguns exames ainda estão pendentes.

África tem mais 132 mortes e 4.804 casos nas últimas 24 horas

A África registrou, nas últimas 24 horas, mais 132 mortes devido à covid-19, elevando o número do total de óbitos para 36.921, num total de 1.518.662 infectados, segundo os últimos dados sobre a pandemia no continente. De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nas últimas 24 horas o número de recuperados nos 55 Estados-membros da organização foi de 6.190, tendo esse total evoluído para 1.256.284.

Segundo o África CDC, a África Austral continua a ter o maior número de casos de infecção e de mortes, com mais 44 óbitos nas últimas 24 horas, subindo para 18.308, e o número total de infectados é agora de 747.754. Só na África do Sul, o país mais afetado do continente, estão registrados 682.215 casos e 17.016 mortes. O Norte da África, a segunda área mais afetada pela pandemia, tem 357.176 pessoas infectadas e 11.497 mortos e, na África Ocidental, o número de infeções é de 178.853, com 2.639 óbitos.

A região da África Oriental contabiliza agora 176.756 casos e 3.393 mortes e na África Central estão registrados 58.123 casos e 1.084 óbitos. O Egito, segundo país africano com mais mortes pelo novo coronavírus, depois da África do Sul, registra 5.990 mortos e 103.781 infectados, e Marrocos contabiliza 2.369 mortes e 134.695 casos. A Argélia surge logo a seguir, com 52.113 casos de infecção registrados e 2.062 mortes. Entre os seis países com maior número de casos estão também a Etiópia, com 79.437 casos e 1.230 mortes, e a Nigéria, com 59.465 infectados e 1.113 mortos.

Em relação aos países africanos de língua oficial portuguesa, Angola lidera em número de mortos e Moçambique em número de casos. Angola tem 199 mortos e 5.530 casos, seguindo-se a Guiné Equatorial (83 mortos e 5.052 casos), Moçambique (66 mortos e 9.296 casos), Cabo Verde (68 mortos e 6.433 casos), Guiné-Bissau (39 mortos e 2.385 casos) e São Tomé e Príncipe (15 mortos e 913 casos). O primeiro caso de covid-19 na África surgiu no Egito, em 14 de fevereiro, e a Nigéria foi o primeiro país da África subsaariana a registrar casos de infeção, em 28 de fevereiro. A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1.030.000 mortos e mais de 35,2 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo balanço fda gência francesa AFP. A doença é transmitida pelo novo coronavírus, detectado no fim de dezembro em Wuhan, uma cidade do centro da China.

FUTEBOL

Seleção brasileira faz primeiro treino para estreia nas eliminatórias

A seleção brasileira realizou, nesta segunda-feira (5) à tarde, o primeiro treino na Granja Comary, em Teresópolis (RJ), projetando a estreia nas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2022, no Catar. Na sexta-feira (9), os comandados de Tite enfrentam a Bolívia na Neo Química Arena, em São Paulo, às 21h30 (horário de Brasília). Já na terça-feira da próxima semana (13), às 21h, o Brasil mede forças com o Peru, em Lima, capital peruana.

Assim como ocorreu com a seleção feminina, que ficou em Teresópolis entre os dias 14 e 22 de setembro, a equipe masculina obedece a um rigoroso protocolo sanitário, devido à pandemia do novo coronavírus (covid-19). Logo na chegada à Granja, os atletas foram submetidos a testes de PCR. A diferença é que se as convocadas por Pia Sundhage atuavam no Brasil, os jogadores de Tite são oriundos de sete países diferentes. Treinos e entrevistas coletivas serão transmitidos on-line, sem presença física de jornalistas.

“É diferente de tudo aquilo que a gente vinha vivendo. A seleção sempre teve muita gente se unindo, muita gente no estádio, é um momento único. Que a gente tenha todo mundo junto para combater esse vírus. A gente já teve essa experiência. Na Champions [League, a Liga dos Campeões da Europa], ficamos em uma bolha, no hotel, só saindo para treinar e jogar. Aqui não será diferente. É realmente focar naquilo que temos de fazer”, afirma o zagueiro Marquinhos, do Paris Saint-Germain, da França, em coletiva exibida pela CBFTV.

Além dele, outros 12 dos 23 convocados estão concentrados: os goleiros Ederson, Santos e Weverton, os laterais Gabriel Menino e Renan Lodi, os zagueiros Rodrigo Caio, Thiago Silva e Felipe, o meia Everton Ribeiro e os atacantes Neymar, Everton e Richarlison.

Richarlison, que atua no time inglês Everton, foi o primeiro jogador a desembarcar na Granja, no domingo (4) à noite. O atacante trata uma lesão no tornozelo, sofrida na última partida pelo Campeonato Inglês, e será reavaliado pelo médico Rodrigo Lasmar, da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Ainda nesta segunda-feira, o meia Douglas Luiz irá se apresentar à seleção brasileira. Já na terça-feira (6), Tite terá o grupo todo à disposição, com a chegada dos laterais Alex Telles e Danilo, os volantes Casemiro e Fabinho, os meias Bruno Guimarães e Phillipe Coutinho e os atacantes Matheus Cunha, Roberto Firmino e Rodrygo. A delegação brasileira viaja para São Paulo nesta quarta-feira (7). Até lá, o lateral Riquelme e o atacante Figueiredo, ambos do Vasco e com passagens pelas seleções de base, participarão dos treinos na Granja Comary.

Fonte: Agência Nacional/EBC – Agências de Notícias dos estados de SC e Paraná