Governo prorroga auxílio emergencial por mais três meses

O presidente assinou nesta segunda-feira (5) o decreto que prorroga por três meses o pagamento do auxílio emergencial à população de baixa renda afetada pela pandemia da covid-19. Com isso, o benefício, que terminaria agora em julho, será estendido até outubro. De acordo com a Secretaria-Geral da Presidência da República, o ato será publicado na edição de amanhã (6) do Diário Oficial da União (DOU). Também foi editada uma medida provisória (MP) que abre crédito extraordinário para custear o pagamento complementar do auxílio. No mês passado, o ministro da Economia, Paulo Guedes, informou que o custo mensal do programa, que paga um benefício médio de R$ 250 por família, é de R$ 9 bilhões.

O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia da covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada. Neste ano, a nova rodada de pagamentos prevê parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil. As famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150.

Regras: Pelas regras estabelecidas, o auxílio será pago às famílias com renda mensal total de até três salários mínimos, desde que a renda por pessoa seja inferior a meio salário mínimo. É necessário que o beneficiário já tenha sido considerado elegível até o mês de dezembro de 2020, pois não há nova fase de inscrições. Para quem recebe o Bolsa Família, continua valendo a regra do valor mais vantajoso, seja a parcela paga no programa social, seja a do auxílio emergencial.

Trabalhadores nascidos em abril podem sacar auxílio emergencial

Trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos em abril podem sacar, a partir de hoje (6), a terceira parcela do auxílio emergencial 2021. O dinheiro foi depositado nas contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal em 22 de junho. Os recursos também poderão ser transferidos para uma conta-corrente, sem custos para o usuário. Até agora, o dinheiro apenas podia ser movimentado por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas (água, luz, telefone e gás), de boletos, compras em lojas virtuais ou compras com o código QR (versão avançada do código de barras) em maquininhas de estabelecimentos parceiros.

Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br. O saque originalmente estava previsto para ocorrer em 20 de julho, mas foi antecipado em duas semanas por decisão da Caixa. Segundo o banco, a adaptação dos sistemas tecnológicos e dos beneficiários ao sistema de pagamento do auxílio emergencial permitiu o adiantamento do calendário.

O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.
Neste ano, a nova rodada de pagamentos, durante quatro meses, prevê parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150.

No Senado, Barroso critica voto em modelo “distritão”

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, engrossou o coro de senadores contra a proposta do “distritão”, modelo de votação em discussão na Câmara dos Deputados para substituir o sistema proporcional pelo majoritário, que considera apenas os nomes mais votados. Em sessão de debates temáticos do Senado nesta segunda-feira (5), que debateu possíveis ajustes na legislação eleitoral, senadores e o ministro avaliam que o “distritão” fragiliza os partidos.

Pelo modelo atual, deputados são eleitos pelo sistema proporcional. Nele, as vagas são definidas de acordo com o número de votos para cada partido e o quociente eleitoral. Já no “distritão”, os deputados com o maior número de votos em cada estado ganham as cadeiras, sem levar em conta o total obtido pela legenda. “ O distritão não barateia as campanhas, talvez encareça, ele enfraquecerá os partidos e ele será dramático para a representação das minorias”, observou Barroso. O ministro acrescentou que menos de 10% dos candidatos eleitos para a Câmara dos Deputados conseguem os votos necessários por conta própria.

“Como há muito preconceito com a lista fechada, o TSE propôs uma fórmula em que o eleitor vota na legenda se quiser, e segue-se a lista partidária, mas o eleitor também pode votar no candidato. E, se o candidato tiver o coeficiente eleitoral próprio, ele fura a lista”, explicou, ao falar de um modelo de votação similar ao distrital misto, mas com adaptações. Barroso escolheu São Paulo para exemplificar como seria o  modelo. Segundo ele, as 70 vagas na Câmara dos Deputados e os pouco mais de 33 milhões de eleitores do estado seriam divididos em 35 distritos eleitorais.

Mais críticas: “O distritão só tem desvantagens.  No mundo inteiro você vota no partido. O Brasil é exceção. Em nenhum país do mundo o seu companheiro de partido é seu adversário. Enquanto nós não resolvermos essa questão, nós vamos ficar rodeando, fazendo reforminha e tal e não vamos atacar o problema principal. Se nós queremos votar no candidato, nós temos que restringir o local”, avaliou o senador Marcelo Castro (MDB-PI). Apesar de concordar com a ideia de mudanças na legislação eleitoral, Castro ressaltou que o “distritão” aumenta a fragmentação nas casas legislativas e o “personalismo”, segundo ele, dois dos problemas atuais do sistema eleitoral. O senador defendeu o voto distrital misto no qual os eleitores têm dois votos: um para candidatos no distrito e outro para as legendas. O mesmo modelo é utilizado na Alemanha.

Excesso: “Veja que a nossa capital do estado de Mato Grosso, Cuiabá, hoje tem 25 cadeiras na Câmara de Vereadores e 19 partidos representados. Não tem lógica a administração, o prefeito fazer uma coalizão com 19 partidos sendo representados. Algum erro há nisso. A correção inicial que queremos fazer se inicia com as sobras eleitorais; aquela chapa que o partido apresenta só participe das sobras ao atingir o coeficiente eleitoral” destacou outro senador, Carlos Fávaro (PSD-MT).

Fávaro é autor de um projeto para regulamentar as sobras eleitorais, vagas não preenchidas pelo resultado do quociente partidário. O PL 783/2021 recebeu apoio durante a reunião. Também durante o debate, Thiago Bovério, do Instituto de Direito Político e Partidário (Pluris), criticou a proposta em discussão na Câmara de introduzir o “distritão”. “Teremos, caso aprovado, 513 partidos. Como que se distribui TV para esses 513, recursos? Como administrar isso, sem contar na probabilidade do ingresso do crime organizado, de caixa dois, abuso do poder econômico?”, criticou.

Para o jurista e ex-ministro da Justiça Eugênio Aragão a saída pode ser adoção de um sistema misto de votação. “Partidos em excesso criam uma enorme dificuldade de governabilidade. O “distritão” é um desserviço à democracia, como nós conhecemos ela modernamente, como representação de grandes correntes da sociedade. Nós precisamos realmente ter um sistema em que os partidos tenham mais força de moldar as eleições”, disse.

Preços da gasolina, diesel e gás aumentam hoje nas refinarias

Os preços da gasolina, do diesel e do gás de cozinha (GLP) sobem nesta terça-feira (6) nas refinarias. De acordo com a Petrobras, a gasolina aumenta, em média, R$ 0,16 (6,3%), fazendo com que o litro do combustível saia de R$ 2,53 e chegue a R$ 2,69. O diesel tem médio de R$ 0,10 (3,7%) por litro, e passa a custar R$ 2,81 nas refinarias da Petrobras. O gás de cozinha (GLP) para as distribuidoras sobe R$ 3,60 por quilograma (kg), refletindo um aumento médio de R$ 0,20 por kg. Segundo a Petrobras, os reajustes acompanham a elevação nos patamares internacionais de preços de petróleo e derivados. A empresa informa também que evita repassar imediatamente a volatilidade externa aos preços do mercado interno, mas busca o equilíbrio de seus valores com o mercado internacional e a taxa de câmbio.

Segundo a estatal, tal alinhamento “é fundamental para garantir que o mercado brasileiro siga suprido sem riscos de desabastecimento pelos diferentes setores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileira”. Até chegar aos consumidores finais, os preços cobrados nas refinarias da Petrobras na venda às distribuidoras são acrescidos de impostos, custos para a mistura obrigatória de biocombustível, margem de lucro de distribuidoras e revendedoras e outros custos. “Para o GLP especificamente, conforme Decreto nº 10.638/2021, estão zeradas as alíquotas dos tributos federais PIS e Cofins incidentes sobre a comercialização do produto quando destinado para uso doméstico e envasado em recipientes de até 13 kg”, explica a Petrobras, que acrescenta que, no caso do GLP, o preço final é acrescido do custo de envase nas distribuidoras.

CPI ouve nesta terça servidora da Saúde que autorizou contrato da Covaxin

A CPI da Covid no Senado ouvirá nesta terça-feira (6) a servidora do Ministério da Saúde Regina Célia Silva Oliveira, apontada como responsável por autorizar o contrato para a aquisição da vacina Covaxin, produzida pelo laboratório indiano Bharat Biotech. Regina foi citada na CPI pelo também servidor da pasta Luís Ricardo Miranda, que foi quem apontou irregularidades no contrato de compra das vacinas pelo Ministério. Ele é irmão do deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) e os dois disseram à comissão que avisaram o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sobre a suposta irregularidade no contrato.

Na reunião que tiveram com Bolsonaro, o presidente teria citado o nome do líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), como estando envolvido no esquema. Na semana passada, o STF (Supremo Tribunal Federal) autorizou um inquérito a pedido da PGR (Procuradoria-Geral da República) para apurar se Bolsonaro sabia das suspeitas de irregularidades e não denunciou o caso aos órgãos de investigação, o que poderia caracterizar crime de prevaricação. Já as negociações para a aquisição da vacina Covaxin são investigadas pela CPI da Covid, pelo Ministério Público Federal, Pela Polícia Federal e pelo Tribunal de Contas da União.

Covid-19: Rio tem dois novos casos de variante Delta

A Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro confirmou dois novos casos da variante Delta do novo coronavírus (B.1.617), que provoca a covid-19. Segundo autoridades sanitárias, os pacientes são um homem de 30 anos e uma mulher de 22 anos, moradores da Baixada Fluminense. Os casos, dos moradores de Seropédica e São João de Meriti, foram anotados nos dias 16 e 17 de junho. Os municípios foram comunicados e estão investigando se são transmissões autóctones, ou seja, ocorridas dentro do estado, ou importadas.

A Delta é também conhecida como variante indiana e se espalhou por quase 100 países. Um caso da cepa indiana já havia sido anotado no estado em maio deste ano. Apesar disso, a linhagem P.1 (brasileira) continua sendo a mais comum no estado. Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde ressaltou que as ações de prevenção e os métodos de diagnóstico e tratamento da covid-19 seguem os mesmos, independentemente da variante.

Covid-19: capital paulista registra primeiro caso da variante Delta

A capital paulista identificou o primeiro caso da variante Delta do novo coronavírus, com origem na Índia, de acordo com informações divulgadas ontem (5) pela prefeitura. Um homem de 45 anos testou positivo para a variante e está em monitoramento pela Unidade Básica de Saúde (UBS) da sua região. A identificação foi possível devido a uma iniciativa, em parceria com o governo do estado, em que desde abril o município encaminha parte das amostras de exames RT-PCR positivos ao Instituto Butantan para análise genômica a fim de identificar as cepas em circulação na cidade. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) está monitorando três pessoas da família do paciente – mulher, enteado e filho -, que são acompanhadas também pelas equipes de saúde da UBS local.

Segundo o município, o monitoramento das variantes na capital é realizado por meio de cálculo amostral, por semana epidemiológica, com cerca de 250 amostras semanais que seguem para análise do laboratório do Butantan, onde é realizado o sequenciamento genético. Além disso, a SMS informou que fechou acordo de estudo de variantes (cerca de 300 amostras) com o Instituto de Medicina Tropical de São Paulo e com o Instituto Adolfo Lutz, que fazem a vigilância com o objetivo de identificar quais cepas circulam pela cidade.

Covid-19: Brasil tem 525,1 mil mortes e 18,7 milhões de casos

O número de vidas perdidas em função da covid-19 alcançou 525.112. Em 24 horas, as autoridades de saúde registraram 695 novos óbitos em decorrência da doença. A quantidade de casos de covid-19 desde o início da pandemia chegou a 18.792.511. Entre ontem e hoje, as autoridades de saúde registraram 22.703 novos casos da covid-19. Até esta segunda-feira (5) havia 1.115.726 casos em acompanhamento. O nome é dado para pessoas cuja condição de saúde é observada por equipes de saúde e que ainda podem evoluir para diferentes quadros, inclusive graves. O número de pessoas que se recuperaram da covid-19 somou 17.151.673. A atualização diária do Ministério da Saúde foi divulgada no início da noite desta segunda-feira (5). O balanço é elaborado a partir de informações levantadas por secretarias estaduais e municipais de Saúde.

Estados

O balanço diário do Ministério da Saúde também traz os dados por estado. No alto do ranking de mais mortes por covid-19 estão São Paulo (129.675), Rio de Janeiro (56.039), Minas Gerais (47.120), Rio Grande do Sul (31.761) e Paraná (31.529). Na ponta de baixo estão Roraima (1.756), Acre (1.757), Amapá (1.852), Tocantins (3.262) e Alagoas (5.416). São Paulo também lidera no número de casos, com 3.790.090, seguido por Minas Gerais (1.828.904) e Paraná (1.305.082). Os estados que tiveram menor número de registros positivos de covid-19 foram Acre (85.983), Amapá (117.927) e Roraima (113.568).

Situação epidemiológica da covid-19 no Brasil

Vacinação

Conforme os dados mais recentes do painel do Ministério da Saúde sobre a operacionalização da campanha de imunização contra a covid-19, até o momento foram entregues aos estados 143,2 milhões de doses, com 105,4 milhões de doses aplicadas, sendo 77,7 milhões da 1ª dose e 27,6 milhões com a 2ª dose e dose única.

SC: Estado confirma 1.063.393 casos, 1.029.043 recuperados e 17.064 mortes

Santa Catarina tem 1.063.393 pacientes com confirmação de infecção pelo novo coronavírus, sendo que 1.029.043 se recuperaram e 17.286 estão em acompanhamento. O número foi divulgado nesta segunda-feira, 5. A Covid-19 causou 17.064 óbitos no estado desde o início da pandemia. Com isso, a taxa de letalidade é de 1,6%. Em comparação com o dia anterior, houve mais 50 óbitos registrados. A quantidade de casos confirmados cresceu 1.313 e outras 2.630 pessoas passaram a ser consideradas recuperadas, segundo estimativa do Governo do Estado. Esses dados resultam num recuo de 1.367 no número de casos ativos.

>>> Confira aqui o boletim diário desta segunda-feira, 5
>>> Confira o detalhamento dos óbitos por data
>>> Saiba mais sobre as fontes e os conceitos dos dados

A estimativa do Governo do Estado é que 289 municípios tenham casos ativos. Atualmente, a regional de saúde com mais casos ativos proporcionalmente à população é Serra, com 329 para cada 100 mil habitantes. Em seguida, estão Alto Vale do Itajaí (321) e Meio-Oeste (320). Atualmente, há 1.520 leitos de UTI Adulto ativos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o estado, dos quais 1.365 estão ocupados, sendo 862 por pacientes com confirmação ou suspeita de Covid-19. A taxa de ocupação de UTI Adulto é de 89,8%.

Saúde divulga 2.372 novos casos e 110 óbitos pela Covid-19

A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta segunda-feira (5) mais 2.372 casos confirmados e 110 mortes pela Covid-19 no Paraná. Os números são referentes aos meses ou semanas anteriores e não representam a notificação das últimas 24 horas. Os dados acumulados do monitoramento da doença mostram que o Estado soma 1.298.175 casos confirmados e 31.355 óbitos. Há ajustes ao final do texto. Os casos confirmados divulgados nesta data são de fevereiro (2), março (21), abril (12), maio (65), junho (540) e julho (1.732) de 2021.

INTERNADOS – O informe relata que 2.078 pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 estão internados. São 1.613 pacientes em leitos SUS (867 em UTI e 746 em enfermaria) e 465 em leitos da rede particular (239 em UTI e 226 em enfermaria). Há outros 2.212 pacientes internados, 1.003 em leitos UTI e 1.209 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão na rede pública e rede particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2.

ÓBITOS – A Secretaria da Saúde informa a morte de mais 110 pacientes. São 46 mulheres e 64 homens, com idades que variam de 25 a 94 anos. Os óbitos ocorreram de 09 de março a 5 de julho de 2021. Os pacientes que foram a óbito residiam em: Curitiba (12), São José dos Pinhais (6), Foz do Iguaçu (4), Araucária (3), Cascavel (3), Colombo (3), Guarapuava (3), Maringá (3), Pinhais (3), Ponta Grossa (3), Sarandi (3), Toledo (3), Assis Chateaubriand (2), Castro (2), Itaperuçu (2), Juranda (2), Medianeira (2), Palmeira (2), Paranaguá (2), Paranavaí (2), São Mateus do Sul (2), Telêmaco Borba (2), Umuarama (2) e Vitorino (2).

A Sesa registra ainda a morte de uma pessoa que residia em cada um dos seguintes municípios: Alto Paraná, Ampére, Arapongas, Borrazópolis, Califórnia, Campina da Lagoa, Campo Mourão, Capanema, Diamante do Sul, Faxinal, Goioerê, Ibaiti, Ibema, Imbaú, Indianópolis, Irati, Jaguariaíva, Leópolis, Mangueirinha, Marechal Cândido Rondon, Marialva, Nova Aurora, Nova Cantu, Paiçandu, Palmas, Palmital, Palotina, Pato Branco, Piên, Pontal do Paraná, Porecatu, Rio Azul, Rio Negro, Rolândia, Sengés, São Miguel do Iguaçu e Verê.

FORA DO PARANÁ – O monitoramento registra 6.907 casos de residentes de fora do Estado, sendo que 174 pessoas foram a óbito.

Confira o informe completo

Pela 1ª vez em quatro meses, ocupação de leitos de UTI Covid-19 fica abaixo de 90% no Paraná

Pela primeira vez em mais de quatro meses, caiu para menos de 90% a taxa de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) exclusivos para tratamento de Covid-19 no Paraná. Nesta segunda-feira (5), o índice atingiu 89%: dos 2.007 leitos disponíveis na rede hospitalar do Estado, 1.783 estão ocupados. A taxa estava no patamar de 90% desde 21 de fevereiro, quando o Paraná estava no início da segunda onda da Covid-19. Desde então, essa média se manteve durante 133 dias, mesmo com incremento de quase 800 novos leitos na rede estadual (eram 1.226 na época). Os dados são do Boletim Epidemiológico da Secretaria Estadual da Saúde. O percentual do Estado é calculado pela média de ocupação nas quatro macrorregionais de saúde. A região Norte é a que apresenta índice mais baixo, com ocupação de 85%, seguida pelo Leste, com 88%, e Noroeste, 90%. O Oeste é a região que apresenta o índice mais alto, com 94% de ocupação.

Vinicius Filipak, diretor de Gestão em Saúde da Secretaria, aponta que a queda já é uma prova da eficácia da vacinação contra a Covid-19. “Não há dúvida que essa redução tem dois fatores importantes. As medidas de controle são as mais eficientes para que não haja contaminação, e uma parte da população continua sendo muito positiva em manter o isolamento social. Mas, com certeza, a vacinação já cumpre seu papel”, explica. Ele aponta que um indício dessa eficácia é que, nos últimos meses, também mudou o perfil dos pacientes internados. Segundo Filipak, as faixas etárias que foram mais imunizadas, como idosos e pessoas com comorbidades, já representam um percentual de internação muito menor que em períodos anteriores. “Em toda a pandemia, mais de 60% dos pacientes na UTI tinham mais de 60 anos. Nos últimos meses, esse percentual reduziu: no fim de junho, apenas 27% dos internados em UTI eram idosos. Quem já foi vacinado também pode chegar a ser internado, mas são casos menos graves e com menor tempo de permanência no hospital”, declara.

Disparada de infecções entre jovens eleva casos de covid-19 na Espanha

Os casos de infecções pelo novo coronavírus na Espanha aumentaram em 32.607 desde sexta-feira (2), 85% mais do que o aumento das semanas anteriores, agora que a variante Delta causa uma disparada entre jovens não vacinados. Dados oficiais mostram que enquanto a taxa nacional de infecção de 14 dias chegou a 204 casos para cada 100 mil pessoas, nessa segunda-feira, mais do que os 95 casos da semana passada, a cifra subiu para 640 casos entre jovens de 20 a 29 anos. Outros países europeus, como França e Portugal, disponibilizam vacinações para todos os adultos, mas a Espanha trabalha com faixas etárias, o que significa que a maioria dos jovens ainda será inoculada.

Cerca de 89% dos espanhóis de mais de 40 anos já receberam ao menos uma dose, mas no caso dos jovens de 20 a 29 anos, esse índice é apenas de 14%. “Neste momento, estamos em uma situação delicada em termos de transmissão, mas ao menos agora isso não está sendo refletido em termos de casos graves”, disse o coordenador de Emergências de Saúde, Fernando Simon, em entrevista. Até agora, as internações hospitalares continuam em grande parte inalteradas, e a ocupação de unidades de tratamento intensivo está em menos de 7%. Antes de as infecções começarem a subir, em meados de junho, o contágio vinha caindo continuamente desde abril, o que levou o governo a suspender a exigência de uso de máscaras ao ar livre e a amenizar outras restrições.

Papa passa bem após cirurgia para remover parte do cólon

O papa Francisco está alerta, respirando sem assistência e em bom estado geral após uma cirurgia para remover parte do cólon, informou o Vaticano nesta segunda-feira (5). O papa, de 84 anos, deve permanecer no hospital durante sete dias, se não houver nenhuma complicação após a operação, que durou cerca de três horas, na noite desse domingo. A cirurgia foi realizada por uma equipe médica de dez pessoas no hospital Gemelli de Roma, disse o porta-voz Matteo Bruni em comunicado. O pontífice foi submetido a uma hemicolectomia esquerda, um procedimento para remover um lado do cólon, disse Bruni. Foi a primeira vez que o Vaticano revelou a natureza específica da cirurgia.

A declaração não especifica se a decisão de remover parte do cólon foi tomada antes ou durante a cirurgia. A operação já agendada era para tratar uma estenose diverticular sintomática do cólon, uma doença que faz bolsas sobressaírem da camada muscular do colón e a estreitarem. Além de causar dor, o problema, que é mais comum em pessoas mais velhas, pode causar inchamento, inflamação e dificuldade nos movimentos intestinais. Esta é a primeira vez que Francisco é hospitalizado desde sua eleição como papa em 2013. A cirurgia parece ter sido programada para coincidir com um período em que o pontífice tem apenas um compromisso público – sua bênção de domingo na Praça de São Pedro.

Djokovic derrota Cristian Garín e chega às quartas de Wimbledon

O sérvio Novak Djokovic derrotou o chileno Cristian Garín por 6-2, 6-4 e 6-2 nesta segunda-feira (5) para avançar às quartas de final de Wimbledon, em mais um passo em sua defesa do título na grama de Londres. O tenista número 1 do mundo, que conquistou os dois últimos títulos no All England Club, fará sua 50ª partida pelo Grand Slam britânico contra o húngaro Marton Fucsovics, que bateu o russo Andrey Rublev, quinto cabeça de chave, por 6-3, 4-6, 4-6, 6-0 e 6-3. Garín, 17º cabeça de chave, nunca havia enfrentado Djokovic na grama e pouco foi capaz de fazer contra o sérvio.

Djokovic conquistou os primeiros oito pontos da partida e não tirou o pé do acelerador durante 1 hora e 48 minutos de partida, dominando o chileno com seu jogo desde a linha de fundo. O sérvio perdeu apenas 13 pontos em seu saque e quebrou o serviço do rival cinco vezes para se manter no caminho para o 20º título de Grand Slam, que o colocaria ao lado de Roger Federer e Rafael Nadal entre os maiores vencedores. Um sexto troféu de Wimbledon no próximo domingo (11) também deixaria o jogador de 34 anos mais perto do Golden Slam, com os Jogos Olímpicos de Tóquio e o US Open sendo disputados em quadras duras ainda este ano.

Atletismo: com mais dois convocados, Brasil terá 53 atletas em Tóquio

A Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) confirmou nesta segunda-feira (5) mais dois atletas na delegação que irá à Olimpíada de Tóquio (Japão). Mateus Daniel Adão de Sá, no salto triplo, e Lucas da Conceição Vilar, nos 200 metros, passaram a integrar a equipe nacional após remanejamento de vagas feito pela World Athletics (entidade que regula a modalidade internacionalmente). Com os dois atletas assegurados, a seleção brasileira de atletismo embarcará para Tóquio com 53 atletas.  Os atletas confirmados hoje (5) se garantiram nos Jogos pela cota do ranking mundial por pontos, em função de desistências por lesão e por opção de provas (quando atletas se qualificam em mais de uma especialidade).

Um desses casos ocorreu com o brasiliense Caio Bonfim, que estava convocado para as provas de marcha atlética ( 20 km e 50 km). Ele abriu mão da segunda prova devido ao intervalo de apenas 13 horas entre as duas competições. Mateus de Sá, de 25 anos, conquistou a medalha de bronze no salto triplo, em 2014, no Mundial Sub-20 de Eugene (Estados Unidos).  Já o velocista Lucas Vilar, de 20 anos, ganhou medalha de bronze nos 200 metros, nos Jogos Olímpicos de Juventude, em , em Buenos Aires (Argentina). As competições de atletismo serão disputadas de 29 de julho a 8 de agosto no Estádio Olímpico do Japão, na capital japonesa. Já as provas de marcha atlética e maratona ocorrerão no Sapporo Odori Park, a cerca de 800 km de Tóquio.

Brasil vence Peru e está na final da Copa América

O Brasil garantiu a classificação para a final da Copa América após derrotar o Peru por 1 a 0 (graças a um gol de Lucas Paquetá) na noite desta segunda-feira (5) no estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro. Agora, a equipe comandada pelo técnico Tite aguarda o confronto de Argentina e Colômbia, na noite da próxima terça-feira (6) no estádio Mané Garrincha, em Brasília, para saber quem será o seu adversário na grande decisão.

Fonte: Agência Nacional/EBC – Agência Senado – Agências de Notícias dos estados de SC e Paraná.