Nova rodada do auxílio emergencial começa a ser paga hoje

Cerca de 45,6 milhões de brasileiros começam a receber hoje (6) a nova rodada do auxílio emergencial. O benefício terá parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo da família. O auxílio será pago a quem recebia o benefício em dezembro de 2020. Também é necessário cumprir outros requisitos para ter direito à nova rodada.

Calendário de pagamento das parcelas do auxílio emergencial.
Calendário de pagamento das parcelas do auxílio emergencial. – Arte/Agência Brasil
Calendário de pagamento das parcelas do auxílio emergencial.
Calendário de pagamento das parcelas do auxílio emergencial. – Arte/Agência Brasil
Calendário de pagamento das parcelas do auxílio emergencial.
Calendário de pagamento das parcelas do auxílio emergencial. – Arte/Agência Brasil

O calendário de pagamentos foi divulgado pelo governo na semana passada. Hoje começam a receber os trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos em janeiro. O dinheiro será depositado nas contas poupança digitais e poderá ser movimentado pelo aplicativo Caixa Tem.

Somente de duas a quatro semanas após o depósito, o dinheiro poderá ser sacado em espécie ou transferido para uma conta corrente. Para os beneficiários do Bolsa Família, o pagamento ocorre de forma distinta. Os inscritos podem sacar diretamente o dinheiro nos dez últimos dias úteis de cada mês, com base no dígito final do Número de Inscrição Social (NIS). O auxílio emergencial somente será pago quando o valor for superior ao benefício do programa social.

Guedes diz que não é recomendável acionar calamidade no momento

Um eventual acionamento da cláusula de calamidade para enfrentar a pandemia da covid-19 não é recomendável e reforçaria a instabilidade, disse hoje (5) o ministro da Economia, Paulo Guedes. Em evento virtual com investidores, ele comparou a medida à assinatura de um “cheque em branco”. Na avaliação do ministro, a aprovação pelo Congresso do estado de calamidade pública, que suspenderia regras fiscais e criaria uma espécie de orçamento de guerra (nos moldes do ano passado), não daria um sinal de estabilidade para a economia. Isso porque os salários dos servidores públicos nos três níveis de governo (federal, estadual e municipal), que seriam a principal contrapartida da cláusula de calamidade, estão congelados até o fim de 2021.

No ano passado, o congelamento de salários do funcionalismo público foi exigido como condição para a União liberar o pacote de ajuda aos estados e aos municípios afetados pela pandemia. A proposta de emenda à Constituição Emergencial (PEC Emergencial) introduziu o congelamento automático caso a cláusula de calamidade pública seja novamente acionada. “[O estado de calamidade pública] seria apenas uma licença para gastar. Seria um cheque em branco”, disse o ministro no evento com investidores. “Em vez de ser um sinal de estabilidade, seria o contrário.” Segundo Guedes, a equipe econômica pretende reeditar medidas para conter a crise gerada pela nova onda da covid-19, como o programa de suspensão de contratos e de redução de jornada em troca da manutenção do emprego e o relançamento de linhas do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). No entanto, os programas terão contrapartidas fiscais, com o governo reduzindo gastos em outras áreas.

Orçamento: O ministro também comentou o impasse em torno das negociações para vetar parte do Orçamento Geral da União de 2021, aprovado com despesas obrigatórias inferiores ao previsto. Guedes negou que o Congresso Nacional tenha agido de má-fé e disse ter boa vontade do relator do Orçamento, senador Márcio Bittar (MDB-AC); do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, para corrigir as distorções. “Alguns excessos que ocorreram precisam ser removidos. Tenho certeza de que não foi nada de má-fé. É natural de um time que não jogou junto ainda. É natural que a soma das partes exceda o que era possível fazer. É da política. Disseram que havia desentendimento, mas estamos de acordo de que precisamos cumprir as exigências jurídica e política”, declarou.

Guedes negou haver desentendimentos entre a equipe econômica e o Congresso Nacional e afirmou que as negociações para os cortes e os vetos no Orçamento estão demorando porque o erro foi grande e os cortes de emendas parlamentares para financiar gastos obrigatórios levará algum tempo, num texto de 5 mil páginas. “Não é este o clima [de guerra], de forma alguma. É muito mais um problema de coordenação da elaboração deste Orçamento. Estivemos conversando o tempo todo. Se a subestimação de despesa obrigatória fosse um pequeno erro de R$ 2 bilhões, R$ 3 bilhões, R$ 4 bilhões, poderia reduzir a estimativa inicial porque deve haver resultado positivo no programa de combate a fraudes. Mas não pode ser um número muito grande, para ser crível”, ponderou o ministro.

Pandemia fez custo do governo federal crescer 16% em 2020

Impulsionados pela pandemia de covid-19, os custos totais do governo federal totalizaram R$ 2,64 trilhões e aumentaram 16% em 2020 em relação a 2019, divulgou hoje (6) o Tesouro Nacional. O indicador mede os gastos dos Três Poderes da União e do Ministério Público Federal com mão de obra, funcionamento, insumos, gastos financeiros, desvalorização de patrimônio e repartição de receitas com estados, municípios e organizações da sociedade.

Os principais componentes que elevaram os custos foram o auxílio emergencial e o programa de proteção ao emprego, que fizeram o item insumos financeiros (gastos financeiros) crescer 19% em 2020, e as compras de equipamentos para enfrentar a pandemia, que elevaram os custos de funcionamento do Ministério da Saúde em 17%, de R$ 21,69 bilhões para R$ 25,33 bilhões. Segundo o Tesouro Nacional, os itens que contribuíram para o aumento dos gastos do Ministério da Saúde foram materiais farmacológicos (medicamentos ou componentes destinados à manipulação de drogas medicinais), materiais reagentes para diagnóstico clínico e materiais de assepsia e equipamentos de proteção individual para ação preventiva contra o novo coronavírus.

LG informa que deixará de produzir smartphones

A LG Eletronics informou nesta segunda-feira (5) que deixará de fabricar celulares. A decisão do fechamento da divisão global de produção de smartphones foi tomada pela sede da empresa, na Coreia do Sul. “Desde o segundo semestre de 2015, o nosso negócio global de celulares tem sofrido uma perda operacional por 23 trimestres consecutivos, resultando em um acumulado de aproximadamente 4,1 bilhões de dólares (US) até o final de 2020”, destacou a LG em comunicado à imprensa.

“Depois de avaliar todas as possibilidades para o futuro do nosso negócio de celulares, o Headquarter Global [sede global da empresa] decidiu por fechar esta divisão a fim de fortalecer sua competitividade futura por meio de seleção e foco estratégico”, acrescentou a gigante de tecnologia.

Brasil: A LG é uma das maiores empresas de eletrônicos no Brasil. Presente no país há mais de 15 anos, a empresa conta com três subsidiárias próprias: um escritório em São Paulo e duas unidades produtivas, em Manaus e outra em Taubaté (SP). Procurada pela reportagem, a empresa não informou os impactos que o fim da produção global de smartphones terá nas fábricas no Brasil. “A LG Electronics do Brasil] irá se concentrar fortemente em seus negócios de modo a continuar a fornecer produtos e serviços inovadores que tornarão a vida melhor”, diz nota da empresa.

Começam hoje inscrições para o Sisu

O Sistema de Seleção Unificada (Sisu), do Ministério da Educação, começa a receber hoje (6) inscrições para o primeiro semestre de 2021. Até sexta-feira (9) serão exigidos para essa seleção, exclusivamente, a nota do candidato no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2020. Para se inscrever no Sisu, o interessado não pode ter zerado a redação do Enem 2020. Já o peso de cada prova para o curso de escolha varia e deve ser consultado no edital da instituição superior de interesse ou no site do Sisu. As notas individuais do Enem 2020, que foram divulgadas na semana passada, estão disponíveis para consulta na Página do Participante ou aplicativo do Enem.

Os interessados em participar do Sisu devem manifestar interesse em até duas opções de curso/instituição e especificar a ordem de preferência. Eles poderão optar pelas vagas de ampla concorrência ou aquelas reservadas a políticas de ações afirmativas, as cotas. Pelas regras, não é permitida a inscrição em mais de uma modalidade de concorrência para o mesmo curso e turno, na mesma instituição de ensino e local de oferta. Pela página do Sisu será possível checar a nota de corte para cada instituição participante, local de oferta, curso, turno e modalidade de concorrência. Os dados serão atualizados periodicamente conforme o processamento das inscrições. Durante esse período, o estudante pode alterar as suas opções e até cancelar a inscrição. A classificação no Sisu será feita com base na última alteração feita e confirmada no sistema.

O resultado para a única chamada do Sisu será divulgado em 13 de abril. Em caso de notas idênticas, a partir dos critérios de classificação, o desempate será feito no momento da matrícula e selecionado o candidato que comprovar a menor renda familiar. O processo de matrícula será de 14 a 19 de abril, em dias, horários e locais de atendimento definidos por cada instituição de ensino. Para participar da lista de espera, o estudante deverá manifestar seu interesse por meio da página do Sisu na internet, no período de 13 a 19 de abril, em apenas um dos cursos para o qual optou. Quem já foi selecionado na chamada regular em uma de suas opções de vaga não poderá participar da lista de espera, independentemente de ter realizado a matrícula na instituição. As regras para preenchimento das vagas não ocupadas na chamada regular serão definidas em edital próprio de cada instituição de ensino participante.

Campanha pretende arrecadar 2 milhões de cestas básicas

Uma pesquisa da Central Única das Favelas (Cufa) mostrou que várias pessoas que vivem em comunidades carentes no Brasil tiveram piora em sua alimentação em 2021 em decorrência da pandemia de covid-19. Segundo a pesquisa, 68% das pessoas entrevistadas afirmaram que, em um período de duas semanas, faltou dinheiro para comprar comida em, pelo menos, um dia.

Para aliviar essa situação, a Cufa se uniu às organizações não governamentais (ONGs) Gerando Falcões e Frente Nacional Antifascista e à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) para promover a campanha Panela Cheia.

A campanha está recebendo recursos para comprar cestas básicas para as famílias mais afetadas pela fome. A meta é garantir a compra de 2 milhões de cestas, que serão distribuídas em todo o país. Para fazer sua doação, basta acessar o site da campanha , escolher a ONG que receberá o dinheiro e o valor a ser doado. Empresas também podem contribuir diretamente com a entrega de itens de necessidade básica.

Gilmar Mendes mantém decreto de São Paulo que proíbe cultos religiosos

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes negou hoje (5) pedido do PSD para suspender o decreto do estado de São Paulo que proibiu a realização de cultos religiosos como medida de prevenção à disseminação da covid-19. Com isso, o STF tem duas decisões conflitantes sobre a demanda. No sábado (3), o ministro Nunes Marques atendeu ao pedido de liminar feito pela Associação Nacional de Juristas Evangélicos (Anajure) e liberou a realização de cultos, desde que os protocolos sanitários sejam respeitados. Diante do impasse, a questão será decidida na quarta-feira (7) pelo plenário da Corte. Em sua decisão, Gilmar Mendes afirmou que o decreto de São Paulo é necessário diante do cenário da pandemia.

“É digno de destaque que o constituinte, ao prescrever o direito de liberdade religiosa, estabeleceu inequívoca reserva de lei ao exercício dos cultos religiosos. Nesse sentido, o Inciso VI do Artigo 5º assegura ‘o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei’. Essa reserva legal, por si só, afasta qualquer compreensão no sentido de afirmar que a liberdade de realização de cultos coletivos seria absoluta”, afirmou Gilmar Mendes. Na semana passada, o advogado-geral da União, André Mendonça, defendeu no Supremo a suspensão de decretos estaduais que proíbem a realização de cultos religiosos. Na manifestação, Mendonça diz que as medidas restritivas aplicadas durante a pandemia devem respeitar a dignidade e as liberdades fundamentais dos cidadãos.

Mendonça disse que a restrição total de atividades religiosas, mesmo sem aglomeração de pessoas, impacta o direito à liberdade de religião. “A completa interdição de atividades religiosas, traduz, em si mesma, uma medida excessivamente onerosa, porquanto poderia ser substituída por restrições parciais, voltadas a evitar situações em que haja o risco acentuado de contágio. Em outros termos, é particularmente excessiva, no ponto, a proibição irrestrita de realização de eventos religiosos”, argumentou. Na mesma ação, o procurador-geral da República, Augusto Aras, também defendeu a suspensão do decreto de São Paulo. Aras sustentou que a Constituição assegura o direito à liberdade religiosa. Para o procurador, igrejas e templos podem funcionar, desde que sejam respeitados os protocolos sanitários contra o novo coronavírus, causador da covid-19.

Aras quer Nunes Marques na relatoria da ação de cultos religiosos

O procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu hoje (5) ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, que o ministro Gilmar Mendes deixe a relatoria da ação sobre a validade do decreto do estado de São Paulo que proibiu a realização de cultos religiosos como medida de prevenção à disseminação da covid-19. Mais cedo, Mendes manteve a validade do decreto. Segundo o procurador, o processo deve ser relatado pelo ministro Nunes Marques, que, no sábado (3), atendeu ao pedido de liminar feito pela Associação Nacional de Juristas Evangélicos (Anajure) e liberou a realização de cultos, desde que os protocolos sanitários sejam respeitados.

De acordo com Aras, a questão sobre a validade de decretos estaduais que impedem a realização de cultos religiosos deve ser conduzida por Nunes Marques, conforme as regras do regimento interno do STF. “A verificação das datas de propositura e de distribuição, bem como a caracterização da coincidência de objetos das ações recomenda seja a ADPF 811/SP redistribuída, por prevenção/dependência, ao ministro Nunes Marques, relator da ADPF 701/MG (mais antiga)”, argumentou Aras.

Na ação em que Gilmar Mendes manteve a validade do decreto de São Paulo, Aras sustentou que a Constituição assegura o direito à liberdade religiosa. Para o procurador, igrejas e templos podem funcionar, desde que sejam respeitados os protocolos sanitários contra o novo coronavírus (covid-19). Diante do impacto provocado pelas decisões de Mendes e Nunes Marques, o caso será decidido na quarta-feira (7) pelo plenário da Corte.

Fiocruz vai entregar 18 milhões de vacinas até 1° de maio

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgou hoje (5) a previsão de entregar, até o dia 1º de maio, 18,4 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca ao Programa Nacional de Imunizações. Nesta semana, o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos) prevê liberar 2 milhões de doses da vacina contra covid-19. Entre 12 e 17 de abril, mais 5 milhões serão disponibilizadas ao Ministério da Saúde. Nas semanas seguintes, serão entregues 4,7 milhões, de 19 a 24 de abril; e 6,7 milhões, de 26 de abril a 1 de maio. O cronograma da Fiocruz prevê que 100,4 milhões de doses serão produzidas em Bio-Manguinhos até julho, a partir de ingrediente farmacêutico ativo (IFA) importado da China.

Até 2 de abril, 4,1 milhões de doses foram produzidas no Brasil e entregues ao Ministério da Saúde, e mais 4 milhões foram importadas prontas da Índia, onde foram fabricadas pelo Instituto Serum. A última entrega feita pela Fiocruz ao PNI foi realizada na sexta-feira da semana passada, quando 1,3 milhão de doses foram liberadas para distribuição aos estados e municípios. A Fiocruz chegou a prever que liberaria 27 milhões de doses em abril, mas revisou esse cronograma e reduziu a previsão para 18,8 milhões. Segundo nota divulgada pela fundação, “por tratar-se de uma nova tecnologia e da complexidade de implantação da produção da vacina covid-19, foram necessários ajustes no cronograma”. A produção da vacina em Bio-Manguinhos ocorre graças a um contrato de encomenda tecnológica assinado no ano passado com os desenvolvedores da vacina: a farmacêutica anglo-sueca AstraZeneca e a Universidade de Oxford, no Reino Unido.

Covid-19: Brasil tem 28.645 diagnósticos e 1.319 mortes em 24 horas

O Brasil ultrapassou nesta segunda-feira (5) os 13 milhões de casos de covid-19 acumulados desde o início da pandemia. Com 28.645 novos diagnósticos positivos confirmados pelas autoridades de saúde, o pais totalizou 13.013.601. O número de vidas perdidas para o novo coronavírus atingiu 332.752. Em 24 horas foram registrados 1.319 óbitos. Ainda há 3.425 mortes em investigação por equipes de saúde. Isso porque há casos em que o diagnóstico sobre a causa só sai após o óbito do paciente.

As informações estão no balanço diário do Ministério da Saúde, divulgado na noite desta segunda-feira (5). O número de pessoas recuperadas subiu para 11.436.189. Já a quantidade de pacientes com casos ativos, em acompanhamento por equipes de saúde, ficou em 1.244.660. Os dados em geral são menores aos domingos e segundas-feiras pela menor quantidade de trabalhadores para fazer os novos registros de casos e mortes. Já às terças-feiras eles tendem a ser maiores, já que neste dia o balanço recebe o acúmulo das informações não processadas no fim-de-semana.

Covid nos Estados

O ranking de estados com mais mortes pela covid-19 é liderado por São Paulo (77.165), Rio de Janeiro (37.693), Minas Gerais (25.713), Rio Grande do Sul (20.600) e Paraná (17.405). Já as Unidades da Federação com menos óbitos são Acre (1.298), Amapá (1.334), Roraima (1.352), Tocantins (2.113) e Sergipe (3.617).

Vacinação

Até o início da noite de hoje, haviam sido distribuídas 42,9 milhões de doses de vacinas. Deste total, foram aplicadas 21,7 milhões de doses, sendo 16,9 milhões da 1ª dose e 4,7 milhões da 2ª dose.

SC: Estado confirma 817.884 casos, 786.437 recuperados e 11.324 mortes

Há 817.884 casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus em Santa Catarina, sendo que 786.437 estão recuperados e 20.123 continuam em acompanhamento. O dado foi divulgado nesta segunda-feira, 5. A Covid-19 causou 11.324 mortes no estado desde o início da pandemia. A taxa de letalidade é de 1,4%. Esses números representam um acréscimo de 81 óbitos em comparação com o último boletim, divulgado no domingo. Registrou-se uma alta de 1.344 na quantidade de casos confirmados.

>>> Confira aqui os dados desta segunda-feira, 5
>>> Confira o detalhamento dos óbitos por data

Casos de infecção pelo novo coronavírus foram confirmados em todos os 295 municípios de Santa Catarina e 291 têm registro de ao menos um óbito. As maiores altas neste sábado foram registradas em Joinville, com 260 novas infecções, Jaraguá do Sul, com 125, São João Batista, 99, Blumenau, 71 e Florianópolis, com 58. Os detalhes e dados completos podem ser acessados no BI disponível no site www.coronavirus.sc.gov.br, por meio do link. A lista completa de pacientes que aguardam transferência pode ser acessada aqui.

Vacinação em SC: 876,8 mil doses da vacina contra a Covid-19 foram aplicadas no estado 

Balanço Parcial de Vacinação contra a Covid-19 divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde aponta que Santa Catarina aplicou 876.864 doses da vacina nos grupos prioritários, um aumento de 70.466 doses em um comparativo com o balanço publicado na última sexta, 2. Do total, 705.716 correspondem à primeira dose e 171.148 à segunda.

>>>  Confira aqui o Balanço Parcial atualizado da vacinação contra a Covid-19 em Santa Catarina por municípios

No Balanço desta segunda-feira, 5, são apresentadas as doses aplicadas nos grupos prioritários que já iniciaram a vacinação: trabalhadores da saúde, idosos e pessoas com deficiência institucionalizados, população indígena, quilombolas e idosos com 65 anos ou mais. Os dados do Balanço são fornecidos pelos municípios catarinenses e compilados pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive).

Estado confirma mais 1.436 casos e 106 mortes de Covid-19

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou nesta segunda-feira (5) 1.436 casos confirmados e 106 mortes em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus.
Os dados acumulados do monitoramento da Covid-19 mostram que o Paraná soma 855.047 casos confirmados e 17.288 mortos em decorrência da doença.
Os casos confirmados divulgados nesta data são de abril (1.058), março (327), fevereiro (18) e janeiro (2) de 2021 e dos seguintes meses de 2020: abril (2), maio (1), julho (2), agosto (1), setembro (1), outubro (1), novembro (11) e dezembro (12).

INTERNADOS – 2.7676 pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 estão internados. São 2.081 pacientes em leitos SUS (958 em UTI e 1.123 em leitos clínicos/enfermaria) e 595 em leitos da rede particular (301 em UTI e 294 em leitos clínicos/enfermaria). Há outros 2.592 pacientes internados, 941 em leitos UTI e 1.651 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos da rede pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2.

ÓBITOS – A Sesa informa a morte de mais 106 pacientes. São 45 mulheres e 61 homens, com idades que variam de 18 a 89 anos. Um óbito ocorreu em dezembro de 2020 e os demais de 23 de fevereiro a 5 de abril de 2021. Os pacientes que foram a óbito residiam em: Maringá (12), Palmas (7), Ibiporã (6), Foz Do Iguaçu (5), Cambé (4), Jaguariaíva (4), Pato Branco (4), Bela Vista Do Paraíso (3), Cascavel (3), União Da Vitoria (3), Assai (2), Cornélio Procópio (2), Coronel Domingos Soares (2), Francisco Beltrão (2), Guaratuba (2), Irati (2), Itambé (2), Jaguapitã (2), Jataizinho (2), Santa Izabel Do Oeste (2), Santo Antônio Da Platina (2), Sapopema (2), Sarandi (2).

A Sesa registra ainda a morte de uma pessoa que residia em cada um dos seguintes municípios:  Araruna, Astorga, Atalaia, Barracão, Centenário Do Sul, Chopinzinho, Clevelândia, Colorado, Coronel Vivida, Cruz Machado, Cruzeiro Do Sul, Curitiba, Dois Vizinhos, Doutor Camargo, Flor Da Serra Do Sul, Honório Serpa, Jandaia Do Sul, Mallet, Mandaguari, Mandirituba, Mangueirinha, Nova Santa Barbara, Pirai Do Sul, Quedas Do Iguaçu, Ramilândia, São João, São Jose Dos Pinhais, São Sebastiao Da Amoreira, Tamarana.

FORA DO PARANÁ – O monitoramento da Sesa 5.377 casos de residentes de fora, 117 pessoas foram a óbito.

Confira o informe completo clicando aqui.

Paraná vacina quase 1,2 milhão de pessoas

Com quase 1,2 milhão de paranaenses que já receberam a primeira dose da vacina contra a Covid-19, o Estado mantém uma cobertura maior que a média nacional. De acordo com o Vacinômetro da Secretaria de Estado da Saúde, até a tarde desta segunda-feira (5), 1.197.982 pessoas tinham recebido o imunizante, sendo que 263.410 já tiveram a dose de reforço. O número equivale a 25% das cerca de 4,6 milhões de pessoas que compõem os grupos prioritários descritos no Plano Estadual de Imunização e abrange quase 10,8% de toda a população do Estado.

No Brasil, até o domingo (4), 19.474.826 pessoas tomaram a primeira dose da vacina e 5.389.211 a segunda, mostram os dados levantados pelo consórcio de veículos de imprensa junto às 27 secretarias estaduais de Saúde. Levando em conta esses números, 9,2% da população brasileira recebeu a primeira dose do imunizante, sendo que em 2,55% dos brasileiros foi aplicada a segunda. No Estado, a campanha Vacina Paraná de Domingo a Domingo está mobilizando os municípios a disponibilizarem a aplicação todos os dias, sem intervalo. Somente nesta última semana, desde a última segunda-feira (29), cerca de 264 mil paranaenses receberam a primeira dose do imunizante. Até agora, 1.451.392 doses de vacinas foram aplicadas em todo o Estado.

Policial violou regras e Código de Ética em prisão de George Floyd

O ex-policial Derek Chauvin quebrou as regras e o Código de Ética do Departamento de Polícia de Mineápolis, que pregam a “santidade da vida”, na prisão de George Floyd em maio do ano passado, segundo o depoimento do chefe de Polícia da cidade no julgamento de Chauvin por homicídio nesta segunda-feira (5). “Não é parte do nosso treinamento, e certamente não é parte de nossa ética e dos nossos valores”, afirmou o chefe Medaria Arradondo ao júri, enquanto os promotores tentavam desconstruir um dos pilares centrais da defesa de Chauvin. Arradondo disse que ficou chocado quando, algumas horas após a prisão, viu pela primeira vez o vídeo de uma testemunha que mostra Chauvin, que é branco, ajoelhando-se no pescoço de Floyd, um homem negro de 46 anos que estava algemado, por mais de 9 minutos. O vídeo provocou protestos no mundo todo contra a violência policial.

Chauvin se declarou inocente diante das acusações de homicídio doloso e culposo. Os promotores convocaram Arradondo e outros policiais para enfraquecer a defesa de Chauvin, que alega que ele fez apenas o que foi treinado para fazer em seus 19 anos como policial. Arradondo, que em 2017 se tornou a primeira pessoa negra a chefiar a força policial da cidade, demitiu Chauvin e mais três oficiais que estavam envolvidos na prisão que resultou na morte de Floyd. Ele também criticou duramente Chauvin em declaração no ano passado, dizendo: “Isso foi assassinato – não foi falta de treinamento.”

Ciclone tropical mata ao menos 97 na Indonésia e no Timor Leste

Inundações e deslizamentos de terra causados pelo ciclone tropical Seroja em um grupo de ilhas do sudeste da Indonésia e do Timor Leste mataram 97 pessoas e muitas ainda estão desaparecidas, disseram autoridades nesta segunda-feira (5). Ao menos 70 mortes foram relatadas em várias ilhas das províncias indonésias de Nusa Tenggara do Oeste e do Leste, e 70 pessoas estão desaparecidas, desde que o ciclone provocou marés de tempestade, deslizamentos de terra e ventos fortes em meio a chuvas intensas durante o final de semana, informou a agência de gerenciamento de desastres BNPB. No Timor Leste, que compartilha a ilha de Timor com a Indonésia, ao menos 27 pessoas foram mortas por deslizamentos de terra, marés de tempestade e a queda de uma árvore, e sete mil foram deslocadas, disse o governo. Na ilha de Lembata, as autoridades temem que corpos tenham sido levados pelas águas.

“Estamos usando botes de borracha para encontrar corpos no mar. Em vários vilarejos, marés de tempestade chegaram enquanto as pessoas dormiam”, disse Thomas Ola Langoday, vice-chefe do governo distrital de Lembata, à Reuters por telefone. Cerca de 30 mil pessoas foram afetadas por inundações na Indonésia, algumas já se abrigando em centros de acolhimento, mas as operações de resgate foram dificultadas pela queda de cinco pontes e de árvores que bloquearam algumas estradas, disse o porta-voz da BNPB, Raditya Jati.

Gabigol brilha e Flamengo goleia Madureira por 5 a 1 no Carioca

O Flamengo goleou o Madureira por 5 a 1, em jogo da 8ª rodada do Campeonato Carioca disputado no estádio Raulino de Oliveira na noite desta segunda-feira (5). A goleada recoloca a equipe da Gávea no topo da tabela da competição, com os mesmos 19 pontos do Volta Redonda (a equipe comandada por Rogéri Ceni tem um ataque mais positivo, com 18 gols contra os 14 do time da Cidade do Aço).

CBF confirma que estádio Mané Garrincha receberá Supercopa do Brasil

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou, na noite desta segunda-feira (5), que a disputa da Supercopa do Brasil, entre Flamengo e Palmeiras, acontecerá no próximo domingo (11) a partir das 11h (horário de Brasília) no estádio Mané Garrincha, em Brasília. A Supercopa do Brasil coloca frente a frente, em partida única, os vencedores do Campeonato Brasileiro (Flamengo) e da Copa do Brasil (Palmeiras). Em caso de empate nos 90 minutos, o troféu será definido na disputa de pênaltis. Assim como na edição do ano passado, a Supercopa contará com o Árbitro de Vídeo (VAR). “Temos certeza que a Supercopa será, a exemplo do ano passado, um encontro memorável entre os campeões das duas maiores competições nacionais. Mantivemos a premiação e faremos um evento muito especial para que os torcedores possam curtir um excelente espetáculo em suas casas”, declarou o presidente da CBF, Rogério Caboclo, por meio de sua assessoria.

Com covid-19, Renato Portaluppi não comandará Grêmio na Libertadores

O Grêmio informou que Renato Portaluppi testou positivo para o novo coronavírus (covid-19) nesta segunda-feira (5), em exame realizado pela manhã, após o técnico reclamar de dores musculares, febre e inflamação na garganta. O treinador desfalcará o Tricolor na quarta-feira (7), contra o Independiente del Valle (Equador), às 19h15 (horário de Brasília), no estádio Casa Blanca, na capital equatoriana Quito, pela terceira fase preliminar da Libertadores. “O treinador já foi medicado e no momento encontra-se assintomático. Renato cumprirá o protocolo de isolamento pelos próximos dias”, assegurou o médico Gabriel Severo, em nota publicada no site oficial do Grêmio.

Fonte: Agência Nacional/EBC – Agências de Notícias dos estados de SC e Paraná.