WhatsApp, Instagram e Facebook voltam a ser acessíveis para usuários

Grandes redes sociais relacionadas ao Facebook ficaram inacessíveis hoje (4) no início da tarde e começaram a ser restabelecidas por volta de 19h20. O Facebook – a maior rede social do mundo -, o Instagram – a mais popular plataforma de compartilhamento de imagens – e o WhatsApp – o aplicativo de troca de mensagens via celular preferido dos brasileiros – ficaram indisponíveis para os usuários por uma falha ainda não detalhada pelo conglomerado. Outras plataformas sociais, como o Telegram e o Twitter, apresentaram instabilidades e funcionam de maneira intermitente, com usuários de todo o mundo registrando queixas pelo serviço internacional de monitoramento de servidores e aplicativos Downdetector.

Pouco antes das 17h, Mike Schroepfer, oficial-chefe de tecnologia do Facebook, publicou um pedido de desculpas para os usuários impactados pelo que classificou como “erros de rede”. A falha generalizada no acesso mostra para os usuários uma mensagem de erro no domain name system (DNS) – a tecnologia que liga o endereço usado para se chegar aos sites internet protocols (IPs) dos servidores correspondentes que hospedam o conteúdo das páginas. Esta não é a primeira vez que o grupo de serviços administrados pelo Facebook apresenta problemas. Em junho deste ano, uma interrupção semelhante aconteceu.

Na prática, é como se os números de telefone dos serviços do Facebook tivessem sido apagados da gigantesca agenda da internet. O gestor do DNS do Facebook e dos demais serviços é o próprio Facebook, o que pode significar que uma atualização malsucedida ou um erro grave nos principais servidores das redes sociais possa ter acontecido. Segundo os números da Nasdaq – a bolsa de valores do mercado de tecnologia -, o Facebook perdeu cerca de 5,34% de valor de mercado até o momento com a falha. Isso equivale a cerca de US$ 50 bilhões – o valor total estimado da rede social Twitter. As ações do Facebook estão cotadas no momento a US$ 326,23.

Empresas de Zuckerberg perderam US$ 6 bilhões após falhas  

Desde o início da tarde, onde usuários dos aplicativos WhatsApp, Facebook e Instagram relataram queda dos serviços. No mundo real, essa queda também foi sentida por Mark Zuckerberg, CEO e fundador da companhia por trás das três plataformas: em 24 horas, ele viu sua fortuna encolher US$ 6 bilhões. Após o fechamento das bolsas de valores mundiais, Zuckerberg perdeu uma posição no ranking de bilionários do mundo da Forbes, passando a ocupar o 6° lugar na lista, com US$ 116,8 bilhões. As instabilidades no funcionamento dos aplicativos não foram o único problema do fundador do Facebook. Declarações de uma ex-funcionária da empresa também afetaram a confiança na empresa e contribuíram para a queda de 3,96% de seus papéis.

Frances Haugen, uma ex-gerente de produtos, foi contratada para criar ferramentas que impedissem que o Facebook fosse usado por usuários para manipular movimentos políticos e interferir nas eleições dos Estados Unidos, como havia ocorrido em outras ocasiões. Ela afirmou em entrevista ao The Wall Street Journal que ficou “frustrada com a falta de transparência da empresa sobre o potencial de suas plataformas de causar danos e a falta de vontade de resolver essas falhas”. Na última semana, a fortuna de Zuckerberg havia aumentado em US$ 4,6 bilhões, acompanhando a alta dos papéis do Facebook e de outras empresas de tecnologia – um movimento de correção do mercado também contribuiu para o fechamento negativo desta segunda.

Brasileiros com offshores no Pandora Papers devem à União R$ 16 bilhões em impostos

Os documentos do Pandora Papers mostram que 66 dos maiores devedores brasileiros de impostos, cujas dívidas somam R$ 16,6 bilhões, mantêm offshores com milhões depositados em paraísos fiscais. Dentre eles, estão desde o empresário Eike Batista e o inventário do ex-deputado José Janene, estrela do Mensalão e morto em 2010, até desconhecidos do público em geral, mas que figuraram em esquemas de corrupção sob investigação da Polícia Federal. Offshores são empresas em paraísos fiscais, muito populares entre as pessoas mais ricas do mundo. Elas são criadas por motivos que vão desde economizar no pagamento de impostos um drible fiscal suavemente chamado de eficiência tributária até a proteção de ativos contra o risco político ou confiscos, como o que ocorreu no Brasil em 1990.

Por estarem localizadas em países com pouca transparência e fiscalização, as offshores também são usadas por quem quer ocultar patrimônio ou por corruptos ou integrantes de organizações criminosas que desejam esconder dinheiro sujo. No Brasil, é permitido ter offshores, desde que declaradas à Receita Federal e, quando seus ativos ultrapassam US$ 1 milhão, ao Banco Central.  Para chegar à lista, a reportagem selecionou os nomes de todos os devedores com débitos somados superiores a R$ 20 milhões inscritos na Dívida Ativa da União. Depois disso, esses nomes foram buscados no banco de dados do Pandora Papers. Os resultados foram analisados para excluir casos de homônimos. Ao fazer o cruzamento, o Metrópoles considerou apenas as dívidas em nome da pessoa física, e não as relacionadas a eventuais empresas detidas por essas pessoas. Isso porque muitas vezes as dívidas de pessoas jurídicas também são inscritas para as físicas.

Paulo Guedes tem offshore milionária em paraíso fiscal

Segundo informações divulgadas pelo Consórcio Internacional de jornalistas Investigativos (ICIJ). No dia 24 de setembro de 2014, com o mercado financeiro cada vez mais agitado diante da iminência da reeleição de Dilma Rousseff (PT), o Banco Central interveio para conter a alta do dólar. No dia seguinte, o economista Paulo Guedes, então sócio da Bozano Investimentos, uma gestora de recursos, tomou uma providência para manter parte da sua fortuna longe das turbulências da economia brasileira: fundou a Dreadnoughts International, uma offshore nas Ilhas Virgens Britânicas, um paraíso fiscal no Caribe. Nos meses seguintes, Guedes aportaria US$ 9,54 milhões o equivalente, hoje, a mais de R$ 50 milhões na conta da offshore, numa agência do banco Crédit Suisse, em Nova York. A abertura de uma offshore ou de contas no exterior não é ilegal, desde que o saldo mantido lá fora seja declarado à Receita Federal e ao Banco Central. Roberto Campos Neto também teve uma offshore mas fechou em outubro do ano passado, porém já era Presidente do Banco Central.

Mas, no caso de servidores públicos, a situação é diferente. O artigo 5º do Código de Conduta da Alta Administração Federal, instituído em 2000, proíbe funcionários do alto escalão de manter aplicações financeiras, no Brasil ou no exterior, passíveis de ser afetadas por políticas governamentais. A proibição não se refere a toda e qualquer política oficial, mas àquelas sobre as quais “a autoridade pública tenha informações privilegiadas, em razão do cargo ou função”. Em janeiro de 2019, cinco anos depois de abrir a offshore e depositar US$ 9,54 milhões, Guedes virou o principal fiador do governo Bolsonaro e assumiu o cargo de ministro da Economia, sob cuja responsabilidade está um enorme leque de decisões capazes de afetar seus próprios investimentos no exterior. As penas para quem infringe o artigo 5º variam de uma simples advertência à recomendação de demissão. Apesar do conflito de interesses em potencial, o ministro Paulo Guedes. quis manter o controle da offshore nas Ilhas Virgens Britânicas. Em janeiro de 2019, assim que assumiu o ministério, ele diz ter informado à Comissão de Ética Pública, encarregada de julgar possíveis infrações ao código, que controlava uma offshore num paraíso fiscal.

Em julgamento ocorrido em julho passado, o órgão, formado por sete conselheiros, não viu nenhuma irregularidade e arquivou o caso. A piauí pediu ao órgão a justificativa da decisão, mas recebeu como resposta que as informações contidas nos julgamentos são sigilosas “em face dos dados sensíveis que delas constam inclusive fiscais e bancários”. No Brasil, além de Guedes e Campos Neto, figuram na lista: Eike Batista, um dos grandes devedores do país, e 25 acionistas ou donos de companhias, como Prevent Senior (Irmãos Parrillo), MRV Engenharia, Grendene e Riachuelo. Os documentos revelam negócios secretos de mais de 100 bilionários, 30 líderes mundiais e 300 funcionários públicos em paraísos fiscais, como Panamá, Dubai, Mônaco, Suíça e Ilhas Cayman. Até agora, de acordo com os relatórios, estima-se que aproximadamente US$ 32 trilhões, provenientes de fortunas particulares, não sejam tributados. A investigação dos Pandora Papers foi realizado pelo Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ), com sede em Washington. No Brasil, participaram do projeto os sites de notícias Agência Pública, Metrópoles, Poder360 e a revista Piauí. Foram mais de 600 profissionais em 117 países e territórios.

Dólar encosta em R$ 5,45 e fecha no maior valor desde abril

Num dia de tensões no Brasil e no exterior, o dólar voltou a encostar em R$ 5,45 e a fechar no valor mais alto desde o fim de abril. A bolsa de valores levou um tombo e voltou à casa dos 110 mil pontos. O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (4) vendido a R$ 5,447, com alta de R$ 0,077 (1,44%). A cotação chegou a operar próxima da estabilidade na primeira hora de negociação, mas passou a disparar após a abertura do mercado norte-americano. A moeda norte-americana está no valor mais alto desde 27 de abril, quando tinha fechado vendida a R$ 5,461. Em 2021, a divisa acumula valorização de 4,97%. O mercado de ações também teve um dia difícil. O índice Ibovespa, da B3, fechou o dia aos 110.393 pontos, com forte recuo de 2,22%. O indicador operou o dia inteiro em queda e está no menor nível desde 20 de setembro, quando tinha fechado aos 108 mil pontos.

Três fatores principais acirraram a tensão no mercado internacional. Um dos presidentes regionais do Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) disse hoje que a inflação nos Estados Unidos pode permanecer alta mais tempo que o esperado. A declaração aumenta a expectativa de que o Fed aumente os juros mais cedo que o esperado. Na China, a incorporadora imobiliária Evergrande teve as ações suspensas na bolsa de Hong Kong. A empresa pretende vender uma subsidiária avaliada em US$ 5 bilhões para quitar débitos e evitar novos calotes. A turbulência no mercado global agravou-se durante a tarde, quando a queda dos sistemas do Facebook, do Instagram e do WhatsApp impactou as ações das empresas de tecnologia.

No Brasil, a expectativa em torno de uma possível prorrogação do auxílio emergencial pressionou as negociações. Os investidores temem o impacto da medida sobre as contas públicas. Paralelamente, o mercado analisa as repercussões da divulgação de que o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, tinham empresas em paraísos fiscais após assumirem cargos públicos. Ontem (3), os dois informaram que as offshores foram declaradas à Receita Federal, ao Banco Central, à Comissão de Ética Pública da Presidência da República e às demais autoridades competentes LINK 1 . A existência das empresas foi revelada pelo Pandora Papers, investigação de um consórcio internacional de jornalistas com base em documentos vazados de 14 escritórios de advocacia no exterior.

CPI: sócio da VTCLog depõe nesta terça; relatório deve ser votado dia 20

A próxima reunião da CPI da Pandemia está agendada para esta terça-feira (5) para ouvir o sócio da empresa de logística VTCLog, Raimundo Nonato Brasil. Para esta semana, também está confirmado o depoimento do presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Paulo Roberto Vanderlei Rebello Filho, na quarta-feira (6). A previsão do presidente da comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM), é que o relatório final seja votado no dia 20 de outubro, e que o fim dos trabalhos da comissão seja marcado por uma cerimônia em homenagem às quase 600 mil vítimas de covid-19 no Brasil, ainda sem data confirmada. O requerimento para a oitiva do sócio da VTCLog partiu dos senadores Alessandro Vieira (Cidadania-SE), Eliziane Gama (Cidadania-MA) e Humberto Costa (PT-PE). A empresa presta serviços ao Ministério da Saúde desde 2018, durante o governo Michel Temer, quando o ministro era o atual deputado Ricardo Barros (PP-PR). Os parlamentares estão investigando se houve alguma irregularidade nos contratos entre a empresa e o governo, inclusive para a distribuição das vacinas contra a covid-19.

A Comissão de Inquérito está apurando denúncias envolvendo o Departamento de Logística da pasta e o seu ex-diretor Roberto Ferreira Dias e tem informações que o conectam com sócios da VTCLog. Além disso, o senador Humberto Costa lembra que uma reportagem veiculada no Jornal Nacional, da TV Globo, em julho passado, colocou sob suspeita um aditivo contratual firmado entre a União e a empresa. De acordo com a reportagem, Roberto Ferreira Dias,  ignorou parecer da consultoria jurídica, apontando que o aditivo poderia se mostrar desvantajoso para a administração pública, com caracterização de sobrepreço. A análise recomendou ainda que a área técnica avaliasse outras alternativas, inclusive a rescisão contratual e a realização de novo procedimento licitatório. “Além disso, uma segunda reportagem veiculada na revista digital Crusoé, explora a hipótese de que o referido contrato seria a base para o pagamento de vantagens indevidas a lideranças políticas do partido Progressistas, o que aumenta a gravidade das denúncias e reivindica a adoção, pela CPI, das medidas necessárias ao aprofundamento da apuração”, justificou.

Um ano antes de eleição, TSE abre código-fonte de urnas eletrônicas

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) realiza hoje (4) em sua sede, em Brasília, a cerimônia de abertura dos códigos-fonte dos sistemas eleitorais, conforme foram preparados para utilização nas eleições gerais marcadas para outubro de 2022. A solenidade, que contará com pronunciamentos e inspeções ao setor de tecnologia do TSE, está sendo tratada pelo tribunal como o pontapé inicial do Ciclo de Transparência Democrática – Eleições 2022. Os códigos-fonte são a transcrição dos softwares em linguagem digital, contendo todas as especificações sobre o funcionamento dos sistemas eleitorais, incluindo as urnas eletrônicas. A abertura dos códigos-fontes é uma solenidade obrigatória realizada pelo TSE antes de cada eleição. Na ocasião, os códigos-fonte podem ser inspecionados por representantes técnicos dos partidos políticos, do Ministério Público, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), das Forças Armadas, da Polícia Federal e de universidades, entre outras instituições.

O ato costumava ser realizado sempre seis meses antes de cada eleição, mas para as eleições de 2022 foi antecipado pelo TSE, por meio da alteração, aprovada em plenário na semana passada, da resolução que regulamenta os procedimentos de fiscalização e auditoria do sistema eletrônico de votação. A antecipação foi feita “com o intuito de aperfeiçoamento das boas práticas e da necessidade de se ampliar a transparência do processo eleitoral”, disse o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso. Além de presidentes de partidos, neste ano o TSE convidou para acompanhar a solenidade os 12 integrantes da Comissão de Transparência das Eleições, criada pelo tribunal e composta por parlamentares e autoridades de órgãos como Tribunal de Contas da União (TCU) e Ministério Público. Será feita uma visita técnica à sala-cofre e à sala onde serão abertos os códigos-fonte dos sistemas eleitorais, no prédio da Secretaria de Tecnologia da Informação do TSE. Devem estar presentes ainda autoridades eleitorais de entidades como a Organização dos Estados Americanos (OEA), o Idea Internacional e a União Interamericana de Organismos Eleitorais (Uniore).

Brasil registra 204 mortes e 10.425 casos de covid-19 em 24h

O Brasil registrou, entre ontem e hoje, 204 óbitos causados pela covid-19, de acordo com dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) divulgados nesta segunda-feira, 4. Com os registros, o País acumula 598.152 vidas perdidas para a doença. O levantamento do Conass, que compila dados de secretarias de Saúde dos 26 Estados e do Distrito Federal apontou ainda 10.425 novos casos de covid-19 em 24 horas, com um total de 21.478.546 registros desde o início da pandemia. Os dados do Estado de Rondônia e Roraima não foram atualizados por causa de problemas técnicos.

SC: Estado confirma 1.195.124 casos, 1.168.498 recuperados e 19.324 mortes

Há, em Santa Catarina, 1.195.124 casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus. Desses, 1.168.498 são considerados recuperados e 7.302 continuam em acompanhamento. O número foi divulgado nesta segunda-feira, 4. A Covid-19 causou 19.324 óbitos no estado desde o início da pandemia. A taxa de letalidade é de 1,62%.

São 759 casos ativos a menos que no último boletim, e houve mais 11 óbitos. A quantidade de casos confirmados cresceu 437 e outras 1.185 pessoas passaram a ser consideradas recuperadas, segundo estimativa do Governo do Estado.

>>> Confira aqui o boletim diário desta segunda-feira, 4
>>> Confira o detalhamento dos óbitos por data
>>> Saiba mais sobre as fontes e os conceitos dos dados

O Governo do Estado estima que haja 45 municípios sem casos ativos. Atualmente, a regional de saúde com mais casos ativos proporcionalmente à população é a de Xanxerê, com 136 para cada 100 mil habitantes. Em seguida, estão Grande Florianópolis (125) e Foz do Rio Itajaí (122). As que menos têm são Alto Vale do Rio do Peixe (45), Extremo-Oeste (47) e Alto Uruguai Catarinense (48).

Dos 1.455 leitos de UTI Adulto existentes pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Santa Catarina, há 881 ocupados, sendo 322 por pacientes com confirmação ou suspeita de infecção por coronavírus. A ocupação é de 60,5%.

Apresentado, novo delegado-geral da Polícia Civil reforçará trabalhos de investigação criminal

Marcos Flávio Ghizoni Júnior é o novo delegado-geral de Polícia Civil de Santa Catarina. Ele foi apresentado na noite desta segunda-feira, 4, e informou que planeja reforçar os trabalhos de investigação criminal. Segundo ele, o governador Carlos Moisés deu o aval e garantiu os recursos necessários para que a atuação da Polícia Civil seja fortalecida.

“Nosso planejamento tem como prioridade reforçar a Deic (Diretoria Estadual de Investigações Criminais) com mais delegados. Esta a nossa meta neste momento na Polícia Civil. A Deic é menina dos olhos e a ordem é fortalecer esse trabalho”, projeta Ghizoni. “É uma missão que não é para mim, é para a instituição Polícia Civil”, resumiu.

“Agradeço ao delegado Akira Sato por ter assumido a Delegacia-Geral da Polícia Civil e desejo poder contar com seu trabalho e sua experiência na Polícia Civil tão logo se restabeleça”, destacou o governador Carlos Moisés da Silva, na tarde desta segunda-feira, após confirmação do novo nome.

Fotos: Ricardo Wolffenbüttel / Secom

O novo delegado-geral leva para a função uma experiência de aproximadamente 15 anos de carreira, inclusive atuando como delegado-geral adjunto de 2015 a 2018 e delegado-geral em 2018. Desde então, atuou como controlador-geral da Assembleia Legislativa.

Ghizoni havia sido convidado por Akira Sato para atuar na Corregedoria da Polícia Civil e, com a saída de Sato por razões de saúde, foi chamado pelo governador para ser delegado-geral. “Desejo êxito ao delegado Ghizoni neste importante desafio de comandar a nossa Polícia Civil”, afirmou o delegado Akira Sato. Ghizoni é graduado em Direito pela Unisul, onde se formou em 2003, e em Ciência da Computação pela Univali, formado em 1999.

Estado ultrapassa 39 mil mortes em decorrência da Covid-19

A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta segunda-feira (4) mais 1.704 casos confirmados e 50 mortes referentes aos meses ou semanas anteriores e não representam a notificação das últimas 24 horas em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus. Há ajustes ao final do texto. Os dados acumulados do monitoramento da Covid-19 mostram que o Paraná soma 1.512.060 casos confirmados e 39.040 mortos pela doença. Os casos confirmados divulgados nesta data são de outubro (251), setembro (1.160), agosto (126), julho (62), junho (77), maio (25) e abril (1) de 2021 e novembro (1) e setembro (1) de 2020. Os óbitos divulgados nesta data são de outubro (10), setembro (21), agosto (5), julho (5), junho (4), maio (4) e abril (1) de 2021.

INTERNADOS – 593 pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 estão internados. São 468 pacientes em leitos SUS (284 em UTI e 184 em leitos clínicos/enfermaria) e 125 em leitos da rede particular (72 em UTI e 53 em leitos clínicos/enfermaria). Há outros 1.257 pacientes internados, 707 em leitos UTI e 550 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos da rede pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2.

ÓBITOS – A Sesa informa a morte de mais 50 pacientes. São 14 mulheres e 36 homens, com idades que variam de 29 a 95 anos. Os óbitos ocorreram entre 9 de abril a 4 de outubro de 2021. Os pacientes que foram a óbito residiam em: Curitiba (12), Londrina (7), São José dos Pinhais (3), Ponta Grossa (3), Santo Antônio da Platina (2), Nova Aurora (2), Colombo (2) e Cascavel (2).

A Sesa registra ainda a morte de uma pessoa que residia em cada um dos seguintes municípios: União da Vitória, Siqueira Campos, Presidente Castelo Branco, Porto Amazonas, Pinhais, Paranaguá, Marechal Cândido Rondon, Loanda, Lapa, Ibiporã, Ibaiti, Guaporema, Guapirama, Cruz Machado, Assis Chateaubriand, Apucarana e Almirante Tamandaré.

FORA DO PARANÁ – O monitoramento da Sesa registra 6.087 casos de residentes de fora do Estado, 216 pessoas foram a óbito.

Confira o informe completo clicando aqui.

Pesquisadores buscam causa de vazamento de petróleo na Califórnia

Pesquisadores federais e estaduais norte-americanos avaliam um oleoduto de 41 anos, apontado como a provável causa de um vazamento de petróleo que destruiu a vida selvagem e arruinou a costa do sul da Califórnia. O vazamento, que ocorreu no fim de semana, despejou o equivalente a 3 mil barris de petróleo bruto no Oceano Pacífico. Autoridades identificaram o duto San Pedro Bay Pipeline, que conecta uma plataforma de produção em alto mar a uma unidade de processamento em Eureka, na Califórnia, como possível causa. A cidade de Huntington Beach, que fica 65 quilômetros (km) ao sul de Los Angeles, foi a mais atingida, com cerca de 34 km quadrados de mar e uma porção de sua costa “cobertos de petróleo”, disse a prefeita Kim Carr.

Equipes de limpeza, vestidas em macacões brancos e capacetes, trabalham ao longo da praia e das áreas alagadas que avançam para o continente, no lado leste da rodovia costeira. Pássaros cobertos de óleo chegavam às praias, assim como peixes mortos. A chegada de uma tempestade na região de Los Angeles pode trazer sequências de ondas maiores para a área até esta terça-feira (5), o que pode prejudicar os esforços pela limpeza do local.

A enseada abastece o Magnolia Marsh, um mangue que foi recuperado após a organização ambiental Huntington Beach Wetlands Conservancy comprar a terra em 2008. Até 90 espécies de pássaros utilizam a área todos os anos, incluindo de oito a dez consideradas ameaçadas ou em perigo de extinção. As autoridades identificaram a plataforma e operadora de oleoduto como a Beta Offshore, uma subsidiária na Califórnia da produtora de petróleo offshore Amplify Energy Corp, sediada em Houston. A Amplify não respondeu a um pedido de comentários nesta segunda-feira (4). No domingo, o executivo da Amplify Martyn Willsher disse que um oleoduto que transportava petróleo da plataforma offshore Elly havia sido desligado e que o petróleo remanescente na unidade tinha sido aspirado.

Papa, líderes religiosos e cientistas fazem apelo urgente à COP26

O papa Francisco, outros líderes religiosos e cientistas apelaram hoje (4) à Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2021 (COP26) para agir “com urgência e oferecer respostas eficazes à crise ecológica sem precedentes”. O papa proferiu o seu discurso durante encontro organizado no Vaticano sobre o tema “Fé e ciência: rumo à COP26”, que acontecerá em Glasgow (Reino Unido) de 31 de outubro a 12 de novembro. Cerca de 40 líderes religiosos e uma dezena de cientistas assinaram o documento, que foi apresentado por Francisco ao presidente designado da COP26, Alok Sharma, e ao ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação Internacional da Itália, Luigi Di Maio.

No documento, eles pedem “que o mundo chegue a zero emissões líquidas de carbono o mais rápido possível para limitar o aumento da temperatura média global a 1,5 graus acima dos níveis pré-industriais”. O líder do Vaticano afirmou que “a humanidade nunca teve tantos meios para alcançar esse objetivo como os que tem hoje” e apelou ao “respeito mútuo entre fé e ciência para estabelecer um diálogo entre elas, orientando o cuidado da natureza, a defesa dos pobres, a construção de uma rede de respeito e fraternidade”. Os signatários do documento destacaram que as nações mais ricas, com maiores responsabilidades, devem “assumir a liderança, intensificando a sua ação climática em casa e apoiando financeiramente os países vulneráveis “para que se adaptem e lidem com a mudança climática”.

Destacando que o tempo está se esgotando”, imploraram à comunidade internacional “que aja rapidamente, porque as gerações futuras nunca perdoarão se for perdida a oportunidade de proteger” o planeta. “Herdamos um jardim: não devemos deixar um deserto aos nossos filhos”, concluíram. Após receber o documento, Alok Sharma afirmou que é uma honra “receber esse apelo conjunto histórico” e que se devem “ouvir as vozes das pessoas mais afetadas pela mudança climática”. “Espero que as pessoas de fé continuem a ser parte fundamental desse diálogo, enquanto trabalhamos juntos para fazer avançar a ação climática”, acrescentou.

Eliminatórias: jogadores nacionais se juntam à seleção em Bogotá

Cinco jogadores que atuam em times brasileiros se apresentaram nesta segunda-feira (4) à seleção brasileira em Bogotá (Colômbia), onde ocorrerá a fase preparatória para os próximos três jogos das Eliminatórias da Copa do Mundo do Catar, o primeiro deles já nesta quinta (7), contra a Venezuela, às 20h30 (horário de Brasília), na capital Caracas. Weverton (Palmeiras), Guilherme Arana (Atlético-MG) – na foto com Tite -, Edenílson (Internacional),  Gabigol e Everton Ribeiro (ambos do Flamengo) se juntaram a outros cinco alletas  que jogam no exterior. Thiago Silva (Chelsea), Danilo e Alex Sandro (ambos da Juventus), Fred (Manchester United)  e Raphinha (Leeds) foram os primeiros a chegar na noite de domingo (3) à capital colombiana.

A seleção fará três treinos até a próxima quarta (6), quando embarca para Caracas. A convocação da seleção para as Eliminatórias ocorreu no último dia 24.  De lá pra cá, a  equipe canarinho perdeu o atacante Matheus Cunha, cortado na última sexta (1º), após comprovação de lesão muscular na coxa esquerda. Para substituí-lo,  Tite convocou Arthur Cabral, que defende atualmente o Basel (Suíça). Invicto nas Eliminatórias, o Brasil não deve ter dificuldade diante da Venezuela, atual lanterna da competição. Os jogos seguintes prometem mais emoção: no próximo domingo (10), contra a Colômbia (5º lugar) em  Barranquilla, e no dia 14 de outubro, contra o Uruguai (3º) em Manaus.

Fonte: Agência Nacional/EBC – Agência Senado – Câmara dos Deputados – Agências de Notícias dos estados de SC e Paraná.

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