Secretários do Ministério da Economia pedem demissão

Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O secretário especial do Tesouro e Orçamento, Bruno Funchal, e o secretário do Tesouro Nacional, Jeferson Bittencourt, pediram exoneração de seus cargos. A informação foi confirmada hoje (21) no fim da tarde pelo Ministério da Economia. A secretária especial adjunta do Tesouro e Orçamento, Gildenora Dantas, e o secretário adjunto do Tesouro Nacional, Rafael Araujo, também pediram demissão. Em nota, o Ministério da Economia informou que as decisões foram de ordem pessoal. Recentemente, Funchal e Bittencourt haviam se manifestado contrários a quaisquer medidas que flexibilizem o teto federal de gastos, seja para renovar o auxílio emergencial, seja para ampliar o Bolsa Família e criar o Auxílio Brasil.

Embora, o Ministério da Economia tenha informado que os pedidos de exoneração foram feitos de modo a permitir que haja um processo de transição e de continuidade dos compromissos das duas secretarias. Notícias circularam pelos corredores que o motivo real foi a fala do ministro Paulo Guedes sobre a quebra do teto de gastos do governo. Fala esta que derrubou as bolsas e fez o dólar subir. Funchal e Bittencourt haviam assumido os cargos em abril, após a saída do secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues. Semanas depois, a Secretaria Especial de Fazenda mudou de nome e passou a chamar-se Secretaria Especial de Tesouro e Orçamento.

Em 2017 e 2018, Funchal foi secretário de Fazenda do Espírito Santo e um dos responsáveis pelo processo de ajuste das contas públicas promovido pelo estado. Desde o início do governo atual, integrava a equipe da Secretaria Especial de Fazenda como diretor de programa, sendo um dos técnicos responsáveis para elaboração do novo marco fiscal. Em junho de 2020, Funchal assumiu a Secretaria do Tesouro Nacional, de onde saiu para assumir a Secretário Especial de Tesouro e Orçamento. Servidor de carreira do Tesouro Nacional, Bittencourt ocupou cargos de coordenador e de subsecretário, antes de comandar o órgão.

Após saída de secretários, Presidente afirma que Guedes segue no governo

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou, na noite desta quinta (21), que o ministro da Economia, Paulo Guedes, seguirá no cargo. O encontro acontecerá após a saída dos secretários do ministério da Economia, causada por desentendimentos e na fala do ministro Paulo Guedes, sobre a possibilidade de furar o teto de gastos para acomodar o valor de R$ 400 para os beneficiários do Auxílio Brasil, programa que substituirá o Bolsa Família.

Bolsonaro também disse que se encontrará com Guedes ainda nesta noite. O presidente defendeu a manutenção de Guedes. “Paulo Guedes continua no governo e o governo segue na política de reformas. Defendemos as reformas que estão andando no Congresso Nacional, esse é o objetivo”, disse.

Dólar sobe para R$ 5,66 e Bolsa de Valores tem forte queda com possíveis mudanças no teto de gastos

O dólar encostou em R$ 5,70 e a bolsa de valores caiu para o menor nível desde novembro do ano passado no dia seguinte à declaração do ministro da Economia, Paulo Guedes, de que o governo pretende pedir mudanças no teto de gastos para financiar parcialmente o Auxílio Brasil. O Tesouro Direto chegou a interromper as negociações por diversas vezes, e a atuação do Banco Central (BC) não conseguiu segurar a moeda norte-americana. O dólar comercial encerrou esta quinta-feira (21) vendido a R$ 5,668, com alta de R$ 0,107 (+1,92%). Na máxima do dia, por volta das 15h30, a cotação chegou a R$ 5,69. No maior nível desde 14 de abril, quando estava em R$ 5,671, a divisa acumula alta de 4,07% em outubro e de 9,21% em 2021. Na bolsa de valores, o dia também foi marcado pela tensão. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 107.735 pontos, com recuo de 2,75%. O indicador está no menor nível desde 20 de novembro do ano passado. Durante a tarde, o índice chegou a cair 4,57%.

Além das negociações em torno do futuro do teto de gastos, que afetaram ações de empresas ligadas ao varejo eletrônico e à construção civil, a ameaça de uma paralisação de caminhoneiros por causa da alta dos combustíveis fez cair as ações de empresas do setor. O BC leiloou US$ 750 milhões em contratos de swap cambial, que equivalem à venda de dólares no mercado futuro. Mesmo assim, a atuação foi insuficiente para segurar a moeda. A instabilidade também afetou o mercado de títulos públicos. Por três vezes ao longo do dia, as negociações do Tesouro Direto, programa que vende títulos públicos a pessoas físicas, foi interrompida. O Tesouro Nacional não quis aceitar os juros pedidos pelos investidores e paralisou a venda de papéis prefixados (com juros definidos antecipadamente) e corrigidos pela inflação.

Ministro do STF determina prisão e extradição de blogueiro Allan dos Santos

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou a prisão preventiva do blogueiro Allan dos Santos, responsável pelo site Terça Livre. A decisão foi assinada em 5 de outubro e  tornou-se pública hoje (21) após vários órgãos de imprensa divulgarem a informação. O pedido de prisão foi feito pela Polícia Federal (PF) no âmbito de um inquérito que apura a suposta disseminação de notícias falsas e a atuação de uma organização digital para atentar contra a democracia e o Estado de Direito. Em 2020, Allan dos Santos foi alvo de buscas da corporação.

“O quadro fático que tem se consolidado desde o ano passado permite concluir pela adequação e proporcionalidade da medida extrema de restrição de liberdade, pois as medidas cautelares anteriormente impostas se demonstraram ineficientes para coibir as práticas criminosas”, decidiu o ministro. Na decisão, Moraes ainda determinou que o Ministério da Justiça e a Embaixada dos Estados Unidos iniciem o procedimento de extradição de Allan dos Santos para o Brasil. Desde o ano passado, ele mora naquele país. A determinação também contempla o bloqueio das contas bancárias do jornalista, das contas nas redes sociais e a inclusão do mandato da prisão em uma lista de procurados pela Interpol. A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou contra a prisão preventiva.

Comissão da Câmara aprova PEC dos Precatórios e muda teto de gastos

A comissão especial da Câmara aprovou na noite desta quinta-feira (21) a proposta de emenda à Constituição que altera o pagamento de precatórios. Por 23 votos a 11, os deputados aprovaram o substitutivo do relator Hugo Motta (Republicanos-PB), que, além das mudanças no pagamento de precatórios, também muda o cálculo de reajuste do teto de gastos e permite contornar a regra de ouro por meio da lei orçamentária. Com a aprovação na comissão, o texto do substitutivo  segue para o plenário. Na avaliação de Motta, o novo modelo de pagamento de precatórios deve permitir uma folga de R$ 40 bilhões a R$ 50 bilhões no Orçamento de 2022 e as mudanças nas regras fiscais, devem gerar mais R$ 39 bilhões. Dos recursos gerados pela PEC, R$ 24 bilhões devem ser usados para o reajuste de despesas da União indexadas pela inflação.

Para o relator, a alteração na PEC será fundamental para garantir os recursos necessários para o pagamento do Auxílio Brasil, programa social anunciado ontem pelo governo federal que tem a previsão de pagar R$ 400 para 17 milhões de famílias no ano que vem e que deve substituir  o Bolsa Família. A PEC deve garantir também R$ 11 bilhões para a compra de vacinas em 2022. Caso a PEC não seja aprovada pelo Congresso, o pagamento de precatórios em 2022 deve ficar em R$ 89,1 bilhões. Em 2021, este tipo de gasto ficou em R$ 54,7 bilhões. Por se tratar de uma PEC, o projeto deve ser votado em dois turnos no plenário da Câmara antes de seguir para o Senado, onde também precisa passar por dois turnos. Nas duas casas, é necessário aprovação de dois terços dos parlamentares.

Precatórios: De acordo com o substitutivo aprovado pela comissão, se a PEC for aprovada, passa a haver um limite para o pagamento de precatórios ao valor pago em 2016 (R$ 30,3 bilhões), reajustado pelo  Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A estimativa é que o teto seja de quase R$ 40 bilhões no ano que vem. Ficarão de fora deste limite o pagamento de requisições de pequeno valor para o mesmo exercício, de até R$ 600 mil, que terão prioridade no pagamento.

Os precatórios que não forem expedidos por causa do teto terão prioridade para pagamento nos anos seguintes, reajustados pela taxa Selic, acumulada mensalmente. Atualmente, por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), a correção depende da natureza do precatório, podendo ser a Selic ou a inflação medida pelo IPCA mais 6% ao ano.
Para permitir o abatimento da dívida, o texto oferece aos credores a possibilidade de fechar acordo para receber o valor até o final do exercício seguinte, caso concordem com um desconto de 40%. Os valores necessários à sua quitação serão providenciados pela abertura de créditos adicionais em 2022. Um contribuinte com direito a precatório também poderá usá-lo para quitar obrigações com a União. Regra similar também valerá para estados, Distrito Federal e municípios.

Teto de gastos: O texto aprovado na comissão também mudou o cálculo de reajuste do teto de gastos, que passa a ser corrigido pela variação do IPCA do exercício anterior a que se refere a lei orçamentária, com base no período de janeiro a dezembro. Atualmente, é utilizado o IPCA para o período de 12 meses encerrado em junho do exercício anterior. A aprovação dessa mudança pode aumentar o teto de gastos para 2022, pois as projeções da inflação  de 2021 são maiores do que a utilizada no cálculo anterior. No índice acumulado em 12 meses até junho, o índice é de 8,53%, elevando o teto de gastos estimado a R$ 1,610 trilhão. Já o IPCA acumulado até setembro é de 10,25%, o que já representa um aumento no teto de gastos apenas considerando os três primeiros trimestres deste ano. O relator justificou que a revisão do teto de gastos se deveu à crise provocada pela pandemia da covid-19 e também à necessidade de sincronizar o tempo do reajuste do teto com o de reajuste do salário mínimo, que é de janeiro a dezembro. “Não estava escrito que teria uma pandemia e tivemos de nos adaptar a este nova realidade.

Precisamos encontrar espaço fiscal para comprar vacina”, disse. “Não estamos furando o teto e dando cheque em branco para o governo fazer o que quer.” Um outro dispositivo aprovado permite, por meio da lei orçamentária anual, contornar a regra de ouro. Com isso, o governo poderia contrair dívidas para pagar despesas correntes, como pagamento de pessoal, juros da dívida e manutenção da máquina pública. Instituída pelo Artigo 167 da Constituição, a regra de ouro estabelece que o governo só pode emitir dívida pública para rolar (renovar) a própria dívida ou para cobrir despesas de capital, como investimentos em obras públicas e amortizações. Para cobrir gastos correntes, o governo precisa pedir autorização do Congresso, por meio de um crédito suplementar ou especial no Orçamento, que requer maioria absoluta para a aprovação.

Municípios: A PEC também autoriza os municípios a parcelar, em 240 prestações mensais, o pagamento de contribuições previdenciárias e outros débitos com vencimento até 31 de outubro de 2021. Ato do Ministério do Trabalho e Previdência definirá os critérios para o parcelamento, oferecendo as informações sobre o montante das dívidas, formas de parcelamento, juros e encargos incidentes. A formalização dos parcelamentos deverá ocorrer até 30 de junho de 2022 e ficará condicionada à autorização de vinculação do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) para pagamento das prestações acordadas nos termos de parcelamento.

Covid-19: 20 milhões estão com a segunda dose da vacina atrasada

Dados do Ministério da Saúde divulgados nesta quinta-feira (21) apontam que mais de 20 milhões de pessoas ainda não voltaram ao posto de vacinação para completar o esquema vacinal contra a covid-19 em todo o Brasil. O levantamento considera apenas casos em que o prazo estipulado para a segunda dose já venceu. Se todos tivessem cumprido o prazo, o Brasil teria mais de 80% do público-alvo (12 anos ou mais) completamente vacinado. Quem vai ao posto de vacinação tomar a primeira dose já sabe quando precisa retornar para completar a vacinação. A data de retorno normalmente é anotada no próprio cartão de vacina. Em comunicado, o Ministério da Saúde reforçou a importância dessa ação dentro do intervalo recomendado para cada imunizante.

“Só assim as vacinas irão atingir a efetividade necessária contra a covid-19”, diz a pasta. De acordo com os últimos boletins epidemiológicos divulgados pelo governo federal, a média móvel de óbitos registra uma queda de 87% se comparado com o pico da pandemia, em março e abril deste ano. Até o momento, o Ministério da Saúde enviou aos estados e ao Distrito Federal mais de 320 milhões de doses de vacina contra covid-19. Ao todo, 151,9 milhões de pessoas receberam a primeira dose. O número de pessoas com o esquema vacinal completo soma 111,8 milhões, o que é mais da metade da população.

Covid-19: Brasil registra 451 mortes e 16.853 diagnósticos em 24 horas

As autoridades de saúde totalizaram até esta quinta-feira (21) 604.679 mortes por covid-19 em todo o Brasil. Em 24 horas, os órgãos de saúde de estados e municípios confirmaram 451 óbitos. Ainda há 3.051 falecimentos em investigação. Essa situação ocorre pelo fato de haver casos em que o paciente morreu, mas a investigação sobre se a causa foi covid-19 ainda demandar exames.

Boletim Covid-19 de 21-10-2021

Os dados estão na atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada nesta quinta-feira (21). O balanço consolida informações sobre casos e mortes levantadas pelas secretarias municipais e estaduais de saúde. Apenas o estado do Ceará não atualizou os dados. Ainda conforme as secretarias estaduais e municipais de saúde, a quantidade de pessoas que contraíram covid-19 desde o início da pandemia alcançou 21.697.341. Entre ontem e hoje, foram confirmados 16.853 novos diagnósticos positivos da doença.

Ainda há 216.663 casos em acompanhamento, de pessoas que tiveram o quadro de covid-19 confirmado. O número subiu hoje em relação a ontem, quando havia 215.205 casos ativos sendo acompanhados por equipes de saúde. Até esta quinta-feira, 20.875.999 pessoas se recuperaram da covid-19.

Estados

Segundo o balanço do Ministério da Saúde, no topo do ranking de estados com mais mortes por covid-19 registradas até o momento estão São Paulo (151.386), Rio de Janeiro (67.774), Minas Gerais (55.347), Paraná (40.063) e Rio Grande do Sul (35.278). Já os estados com menos óbitos resultantes da covid-19 são Acre (1.842), Amapá (1.989), Roraima (2.022), Tocantins (3.851) e Sergipe (6.024). Acre e Amapá não tiveram novas mortes entre ontem e hoje.

SC: Estado confirma 1.209.470 casos, 1.183.530 recuperados e 19.549 mortes

Há, em Santa Catarina, 1.209.470 pacientes com confirmação de infecção pelo novo coronavírus, sendo que 1.183.530 estão recuperados e 6.391 continuam em acompanhamento. O dado foi divulgado nesta quinta-feira, 21. A Covid-19 causou 19.549 óbitos no estado desde o início da pandemia. Com isso, a taxa de letalidade é de 1,62%.

O número de casos ativos registrou um aumento de 197 e há 18 óbitos adicionais na comparação com o boletim anterior. A quantidade de casos confirmados cresceu 1.022 e outras 807 pessoas passaram a ser consideradas recuperadas, segundo estimativa do Governo do Estado.

>>> Confira aqui o boletim diário desta quinta-feira, 21
>>> Confira o detalhamento dos óbitos por data
>>> Saiba mais sobre as fontes e os conceitos dos dados

O Governo do Estado estima que haja 48 municípios sem casos ativos. A região com a maior quantidade de casos ativos hoje, proporcionalmente à população, é a de Xanxerê, que tem 119 para cada 100 mil habitantes. Em seguida, estão Nordeste (114) e Grande Florianópolis (105). As que menos têm são Alto Vale do Rio do Peixe (41), Meio-Oeste (44) e Alto Uruguai Catarinense (61).

Atualmente, há 1.362 leitos de UTI Adulto ativos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o estado, dos quais 864 estão ocupados, sendo 314 por pacientes com confirmação ou suspeita de infecção por coronavírus. A taxa de ocupação de UTI Adulto é de 63,4%.

Nova Política Hospitalar Catarinense vai injetar R$ 600 milhões em hospitais do estado em 2022

A revisão da Política Hospitalar Catarinense (PHC), proposta pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), foi aprovada nesta quinta-feira, 21, durante reunião do Conselho Intergestores Bipartite (CIB). A nova PHC permitirá o investimento de aproximadamente R$ 618 milhões em hospitais de Santa Catarina.

A equipe técnica da SES vinha debatendo com representantes dos hospitais filantrópicos a revisão. A principal alteração para 2022 é a inclusão das cirurgias eletivas, que sofreram forte impacto durante a pandemia do coronavírus. Também foram alterados indicadores e incluído mais um porte hospitalar.

Foto: Fabrício Escandiuzzi/SES

 

Na quarta-feira, o secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, aprovou a nova proposta junto aos representantes de unidades hospitalares catarinenses. Em 2020, foram pagos R$275,6 milhões nas unidades inseridas pela PHC estipulada em 2019. A revisão, no ano corrente, resultou na inclusão de 173 unidades do Estado na Política Hospitalar Catarinense, sendo 152 hospitais filantrópicos ou municipais, e 21 unidades próprias da SES e HU. No total, o investimento pode chegar a R$ R$ 618.198.000,00 em 2022. Os recursos poderão ser utilizados para custeio, manutenção e investimento (desde que previamente aprovado).

Critérios: A Política Hospitalar Catarinense está baseada em critérios estabelecidos por normativas vigentes no Sistema Único de Saúde e organizada a partir da definição dos serviços de interesse de saúde que, de forma regionalizada, são referência para o atendimento das necessidades da população, com destaque para as linhas de cuidado urgência e emergência, materno infantil, atenção psicossocial e cirurgias eletivas.

Porte: O incentivo financeiro mensal é calculado de acordo com o porte em que estão classificados e a valoração do seu desempenho. A SES e representantes de unidades definiram dez critérios para a classificação, divididas em seis portes hospitalares. Além disso, foi elaborada uma matriz de avaliação de desempenho para definir o valor do incentivo financeiro, oriundo de recurso próprio do Estado, que será destinado para as unidades hospitalares da rede dos hospitais públicos e filantrópicos vinculados ao SUS.

Para o cálculo dos valores da PHC, em 2021, foram reavaliados os hospitais com base nas informações de produção nos anos anteriores, considerando a pandemia da COVID-19. Foram incluidos incrementos para as cirurgias eletivas e incentivo para hospitais que realizam parto, além da criação de um selo de qualidade que possibilita a ampliação em até 6% do teto financeiro do porte alcançado pelos hospitais.

Entre os critérios estão o número de leitos ofertados à população, leitos de UTI adulto, UTI pediátrico, UTI Neonatal, índices de taxa de ocupação, quantidade de clínicas, diagnóstico, número de habiltações da unidade em alta complexidade, produção hospitalar de hemodiálise e redes temáticas implantadas com serviços habilitados pelo Ministério da Saúde. O investimento começa a partir de R$ 50 mil para o unidades porte I e pode chegar aos R$ 2 milhões mensais, no caso das unidades de porte VI.

Saúde divulga mais 1.573 casos e 61 óbitos pela Covid-19 no Paraná

A Secretaria estadual da Saúde divulgou nesta quinta-feira (21) mais 1.573 casos e 61 mortes em decorrência da Covid-19 no Paraná. Os números incluem meses ou semanas anteriores e não representam a notificação das últimas 24 horas. Os dados acumulados do monitoramento mostram que o Estado soma 1.535.165 casos e 39.847 óbitos pela doença. Os casos confirmados divulgados nesta quinta são de outubro (1003), setembro (269), agosto (143), julho (51), junho (51), maio (45), abril (1), março (3), fevereiro (3) e janeiro (2) de 2021, e novembro (2) de 2020. Os óbitos são de outubro (36), setembro (12), agosto (1), julho (1), junho (3), maio (1) e março (4) de 2021, e dezembro (2) e julho (1) de 2020.

INTERNADOS  O boletim relata que há 428 pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 internados. São 341 em leitos SUS (222 em UTIs e 119 em enfermarias) e 87 em leitos da rede particular (46 em UTIs e 41 em enfermarias). Há outros 1.091 pacientes internados, 614 em leitos de UTI e 477 em enfermarias, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos das redes pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2.

ÓBITOS – A Secretaria da Saúde informa a morte de mais 61 pacientes. São 25 mulheres e 36 homens, com idades que variam de 25 a 100 anos. Os óbitos ocorreram entre 05 de julho de 2020 e 20 de outubro de 2021. Os pacientes que faleceram residiam Curitiba (16), Londrina (4), Foz do Iguaçu (4), São José dos Pinhais (2), Jaguapitã (2), Campo Mourão (2) e Araucária (2). O boletim registra, ainda, a morte de uma pessoa que residia em cada um dos seguintes municípios: Toledo, Telêmaco Borba, São Sebastião da Amoreira, São Mateus do Sul, Rio Azul, Pitangueiras, Piraquara, Pato Branco, Miraselva, Matinhos, Matelândia, Maringá, Loanda, Joaquim Távora, Jardim Alegre, Jaguariaíva, Irati, Ibiporã, Guarapuava, Florestópolis, Farol, Dois Vizinhos, Diamante do Sul, Cruzeiro do Oeste, Cornélio Procópio, Cascavel, Carlópolis, Campo Largo e Ampére.

FORA DO PARANÁ – O monitoramento registra 6.146 casos de não residentes no Estado – 216 pessoas morreram.

Confira o informe completo.

133,1 mil vacinas contra a Covid-19 desembarcam no Paraná

O Paraná recebeu nesta quinta-feira (21) mais 133.100 vacinas contra a Covid-19 da AstraZeneca/Fiocruz. Os imunizantes desembarcaram no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, às 19h. A Secretaria de Estado da Saúde aguarda a divulgação do Informe Técnico do governo federal com a definição do público-alvo.

As doses foram encaminhadas para o Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), em Curitiba, onde permanecerão armazenadas até que a distribuição seja estabelecida. Além destas, outras 555.750 doses da Pfizer/BioNTech devem chegar no início da tarde desta sexta-feira (22).

A Sesa distribuiu nesta quarta-feira (20) 343.772 vacinas contra a Covid-19 para as 22 regionais no Estado. O envio foi feito por via terrestre. Desse total. 217.572 doses foram para primeira aplicação (D1) de adolescentes, 118.300 para segunda dose (D2) e 7.900 para primeira dose (D1) da população de 18 a 59 anos. O Paraná já aplicou 14.712.664 vacinas contra a Covid-19, sendo 8.327.978 D1; 6.176.797 D2; 25.557 doses adicionais (DA) e 182.329 doses de reforço (DR).

Moscou adotará medidas de lockdown para conter alta da covid-19

Moscou voltará a adotar medidas de lockdown a partir do dia 28 de outubro para combater uma alta nos casos de covid-19. A informação foi dada ontem (21) pelo prefeito da cidade, Sergei Sobyanin. Todas as lojas, bares e restaurantes serão obrigados a fechar, exceto aqueles que vendem bens essenciais, como supermercados e farmácias.

O presidente russo, Vladimir Putin, aprovou nessa quarta-feira (20) o fechamentos dos ambientes de trabalho por uma semana, entre 30 de outubro e 7 de novembro. Ele disse que os líderes regionais poderão adotar outras medidas da maneira que quiserem. A Rússia registrou alta diária recorde, tanto de mortes relacionadas ao novo coronavírus quanto de novas infecções pela covid-19, na última quinta-feira.

Ataque mata sete pessoas em campo de refugiados em Bangladesh

Pelo menos sete pessoas morreram nesta sexta-feira (22), durante ataque a uma área de culto islâmico num campo de refugiados de Rohingya (minoria muçulmana apátrida de Myanmar), em Bangladesh, informou a polícia. Algumas pessoas foram mortas a tiro, outras esfaqueadas, disse um chefe de polícia regional. As mortes ocorrem no momento em que a tensão aumenta após o homicídio de um líder Rohingya em um dos campos, há três semanas. No campo de refugiados de Balukhali, na fronteira com Myanmar, os agressores dispararam contra algumas pessoas e esfaquearam outras, disseram as autoridades.

Quatro pessoas morreram instantaneamente e três acabaram por morrer no hospital do campo de Balukhali. A polícia não confirmou quantas pessoas tinham ficado feridas. “Prendemos um agressor imediatamente após o incidente”, declarou Shihab Kaisar Khan, chefe da polícia. O suspeito foi encontrado com uma arma, seis cartuchos de munição e uma faca, acrescentou. Esses campos fronteiriços abrigam mais de 900 mil refugiados da minoria Rohingya, que fugiram da violência de Myanmar.

Muitos ativistas Rohingya esconderam-se desde a morte do defensor dos direitos humanos Mohib Ullah. Alguns ativistas culparam o Exército de Salvação Arakan Rohingya (Arsa) pela morte. Arsa é o grupo militante por trás dos ataques às forças de segurança de Myanmar em 2017, que desencadearam uma repressão militar e um êxodo em massa para Bangladesh de 740 mil pessoas da minoria Rohingya. O grupo armado negou as acusações. Ativistas dizem que há um “clima de medo” crescente nos campos. A polícia informou que a segurança foi reforçada enquanto são investigadas as causas do tiroteio.

Brasileirão – Série A

Bragantino empata nos acréscimos com o Internacional

O Internacional vencia o Red Bull Bragantino, em confronto nesta quinta-feira (21), até os 49 minutos do segundo tempo, quando Bruninho marcou para os visitantes e definiu um empate em 1 a 1 no Beira-Rio. Já o Bragantino, na mesma posição de antes da partida atrasada da 19ª rodada da competição, chegou aos 43 pontos.

No próximo domingo (24), o Internacional receberá o Corinthians em novo duelo direto por vaga na zona de classificação à Libertadores —o time paulista tem a mesma pontuação que os gaúchos, mas aparece em sétimo pela desvantagem no saldo de gols (7 a 4). No mesmo dia, o Bragantino receberá o São Paulo, também pela 28ª rodada.

Fonte: Agência Nacional/EBC – Agência Senado – Agência Câmara dos Deputados – Agências de Notícias dos estados de SC e Paraná.

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