Inadimplência cresce e atinge 63,71 milhões de brasileiros, aponta CNDL/SPC Brasil

Um levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) aponta que quatro em cada dez brasileiros adultos (39,41%) estavam negativados em agosto de 2022 – o equivalente a 63,71 milhões de pessoas. No último mês, o volume de consumidores com contas atrasadas cresceu 10,13% em relação ao mesmo período do ano anterior. Com base nos dados disponíveis em sua base, que abrangem informações de capitais e interior de todos os 26 Estados da federação, além do Distrito Federal, a CNDL e o SPC Brasil registram que a variação anual observada em agosto deste ano ficou acima da observada no mês anterior. Na passagem de julho para agosto, o número de devedores cresceu 0,78%. O presidente da CNDL, José César da Costa, destaca que a melhora de alguns índices do país e a aproximação do período de contratações de trabalhadores temporários para o final do ano podem trazer um cenário mais positivo.

“Alguns índices no cenário macroeconômico tiveram melhora, como aumento do PIB, diminuição do desemprego e liberação de retroativos de auxílio emergencial, mas a inflação alta, especialmente com relação aos alimentos, continua impactando no orçamento das famílias. Por outro lado, estamos próximos das contratações de final de ano e do pagamento do 13º dos trabalhadores, o que geralmente traz alívio para o bolso dos endividados”, diz Costa. O número de devedores com participação mais expressiva no Brasil em junho está na faixa etária de 30 a 39 anos (24,03%), são 15,83 milhões de pessoas registradas em cadastro de devedores. Tal montante equivale a 46,29% do total deste grupo etário. A quantidade segue bem distribuído entre os sexos: 50,88% de mulheres e 49,12% de homens. Cada negativado deve, em média, R$ 3.630,64. Bancos são os principais locais de dívidas dos inadimplentes. Em agosto de 2022, cada consumidor negativado devia, em média, R$ 3.630,64 na soma de todas as dívidas. Cada inadimplente devia, em média, para 1,94 empresas credoras, considerando todas essas dívidas. Quase quatro em cada dez consumidores (34,41%) tinham dívidas de valor de até R$ 500, percentual que chega a 49,24% quando se fala de dívidas de até R$ 1.000.

Procura por crédito cai 12,2% em setembro, revela pesquisa da Serasa

Os juros altos estão inibindo a busca do consumidor por empréstimos. Segundo relatório divulgado hoje (20) pela empresa Serasa Experian, a procura por operações de crédito recuou 12,2% em setembro na comparação com o mesmo mês do ano passado. Essa foi a quarta queda mensal consecutiva. Segundo a Serasa, os consumidores com renda pessoal mensal de R$ 500 a R$ 1 mil são os que menos têm buscado crédito. Todas as regiões registraram queda, mas a retração foi mais marcante no Sudeste (-13,9%), no Sul (-12,2%) e no Nordeste (-12%).

Juros em alta: De março de 2021 a agosto deste ano, a taxa Selic – juros básicos da economia – subiu de 2% para 13,75% ao ano. Para a Serasa, o encarecimento do crédito desestimula a demanda por crédito e impacta a maioria das linhas. A empresa aconselha ao consumidor reavaliar o orçamento doméstico e poupar dinheiro agora para enfrentar o fim deste ano e o início do próximo, períodos em que tradicionalmente os gastos sobem.
A pesquisa é feita com base numa amostra significativa de números de Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), consultados todos os meses na base de dados da Serasa Experian. O levantamento mede as relações de crédito dos consumidores com instituições financeiras e com empresas não financeiras.

Paulo Guedes confirma plano de desvincular salário mínimo da inflação

O ministro da economia, Paulo Guedes, confirmou nesta quinta-feira (20) que o governo estuda desvincular o reajuste do salário mínimo e de aposentadorias do índice de inflação do ano anterior, mas negou que o objetivo seja impedir o ganho real dos trabalhadores e pensionistas. Após a repercussão negativa da notícia, o Ministério da Economia informou no início da noite que a correção será no mínimo pelo índice da inflação. Segundo Guedes, a mudança pode ser incluída no texto da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que está sendo construída para garantir recursos ao pagamento do Auxílio Brasil.

Há 4 anos sem aumento real, o salário mínimo é reajustado pela inflação por determinação constitucional, por isso seria necessária uma PEC para mudança de regra. Os planos de desvinculação foram tema de reportagem do jornal “Folha de S.Paulo”, mas, segundo Guedes, a proposta de desindexação do reajuste está em estudo desde o início do governo Bolsonaro. A alteração, segundo ele, seria uma das medidas para “correção” do teto de gastos do país e é tratada pela equipe econômica como “plano 3D, desobrigar, desindexar e desvincular”, e pode vir a ser incluída na PEC para tributar lucros e dividendos como fonte de recursos para pagamento do programa de distribuição de renda.

Sem dar detalhes sobre os acordos políticos já feitos para garantir a aprovação da proposta, Guedes disse que o texto deve ser apresentado ao Congresso logo depois do 2º turno das eleições. A ideia, segundo ele, é acrescentar à proposta mecanismos que permitam mudar a arquitetura fiscal do país, permitindo maior flexibilidade na gestão dos recursos. Segundo o ministro, ao desindexar o reajuste do salário mínimo à inflação será possível gerenciar melhor o orçamento. “Precisamos colocar mais inteligência nos orçamentos e mais política nos orçamentos em vez de simplesmente seguir uma regra de vinculação e indexação que pode, às vezes, ser inadequada”, defendeu o ministro. Grande parte do orçamento, hoje é gerido pelo Congresso Nacional, com as chamadas emendas do relator e destinadas ao “Orçamento Secreto”. Com a desvinculação embora o governo não admita. o salário mínimo e aposentadorias ficarão ainda mais defasados.

Faturamento do setor mineral cai 30% no terceiro trimestre

O faturamento do setor mineral brasileiro no terceiro trimestre de 2022 somou R$ 75,8 bilhões, aumento de 33% em comparação ao segundo trimestre deste ano (R$ 57 bilhões). Já em relação ao terceiro trimestre de 2021, quando o faturamento foi de R$ 108,7 bilhões, houve queda de 30%. Os dados foram divulgados hoje (20), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram). O diretor-presidente da entidade, Raul Jungmann, atribuiu o recuo a fatores como redução das importações da China, questão climática e covid-19, que afetam o principal mercado importador do Brasil que é a China. “Isso tudo fez com que o preço caísse de forma significativa”, disse. O diretor de Sustentabilidade e Assuntos Regulatórios do Ibram, Julio Nery, destacou que o minério de ferro, principal produto da exportação nacional mineral, que representa 64% do faturamento, teve queda de 43% no preço no período analisado. Ele não vê, contudo, tendência de redução da demanda chinesa.

Acrescentou que o faturamento não deverá atingir, neste ano, os valores de 2021, mas deve ser melhor do que tem sido observado este ano até agora. “Os resultados no final do ano devem ser mais modestos do que foram em 2021, entre 30% a 40% menores, por conta da grande influência que tem o minério de ferro no faturamento”, salientou. O balanço divulgado revela, ainda, que os estados de Minas Gerais e Pará, com participação de 39% cada no faturamento do setor, mostraram queda em relação ao terceiro trimestre de 2021: de 38% e 37%, respectivamente. Já na comparação com o segundo trimestre de 2022, houve expansão de 19% e 60% no faturamento dos dois estados. A redução registrada no faturamento de Minas Gerais foi decorrente da queda da cotação do minério de ferro na faixa de 40%. Em termos de produção mineral, houve evolução de 3% no terceiro trimestre deste ano, saindo de 355 milhões de toneladas, no terceiro trimestre de 2021, para 365 milhões de toneladas no trimestre encerrado em setembro. Em relação ao segundo trimestre de 2022, o aumento foi de 22%. Para Julio Nery, o número aponta para estabilidade da produção nacional.

Correios realizam leilão de 41 mil itens que não puderam ser entregues

Os Correios realizam no próximo dia 24 de outubro, na capital paulista, a venda de 41.493 itens contidos em objetos postais classificados como refugo, ou seja, objetos que passaram por tentativas de entrega, não foram procurado pelo destinatário, nem pelo remetente e tem materializada a prescrição do prazo de direito à reclamação, conforme prevê o Código de Defesa do Consumidor. Segundo os Correios, entre os objetos estão peças de vestuário, utensílios de casa, material de escritório, celulares e acessórios, equipamentos de microinformática, acessórios para veículos, bijuterias, livros, artigos infantis, entre outros.

A venda será dividida em dez lotes, cujos valores variam de R$ 1.603,90 a R$ 33.799,50. Para participar é preciso fazer o cadastro na plataforma Licitações-e, do Banco do Brasil. Ao concluir essa etapa, pessoas físicas e jurídicas conseguem enviar propostas de forma eletrônica para participar da disputa online. O edital com todas as informações está disponível na plataforma Licitações-e, pelo nº 961250, e também na página de Licitações dos Correios.

Polícia Federal investiga esquema de venda ilegal de ouro

A prisão de um homem por tráfico de drogas levou a Polícia Federal (PF) a identificar um esquema ilegal de comércio de ouro e de lavagem de dinheiro que pode ter movimentado mais de R$ 300 milhões ao longo de 5 anos.Ao analisar a movimentação financeira do homem detido com drogas, os investigadores chegaram a uma joalheria de Roraima que, segundo a PF, era usada para encobrir a origem ilícita de parte do dinheiro obtido com a venda ilegal de ouro em 20 estados. Com base nos indícios reunidos durante a investigação preliminar, a PF deflagrou, hoje (20), uma operação para cumprir 18 mandados de busca e apreensão. Batizada de Gold Rush, a ação policial ocorreu simultaneamente em sete estados: Amapá, Amazonas, Minas Gerais, Pará, Rondônia, Roraima e São Paulo.

O cumprimento dos mandados judiciais foi autorizado pela 4ª Vara Federal Criminal da Justiça Federal em Roraima, que também determinou o bloqueio de mais de R$ 118 milhões de posse dos investigados. Ainda de acordo com a PF, uma parte do ouro que os investigados comercializavam foi extraído de garimpos ilegais em Roraima. A outra parte chegava ao país irregularmente, trazido da Venezuela. Para ocultar a origem ilícita do ouro venezuelano, os investigados simulavam comprar pequenas quantidades do metal precioso de migrantes venezuelanos recém-chegados ao Brasil em busca de melhores condições de vida.

Além de empresas de fachada, a PF também está apurando o possível envolvimento de empresas devidamente regularizadas, como uma prestadora de serviços de limpeza urbana que teria movimentado mais de R$ 3 milhões para alvos da investigação. Se confirmados os crimes de lavagem de dinheiro, contrabando, extração ilegal de recursos minerais e usurpação de bens da União, os envolvidos podem ser condenados a penas que podem ultrapassar 20 anos de prisão, além de multa.

Resolução do TSE acelera retirada de fake news de sites

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou, por unanimidade, uma resolução que dá à Justiça Eleitoral mais celeridade para a retirada de notícias falsas (fake news) de sites e redes sociais. Durante a sessão de hoje (20), o presidente do tribunal, Alexandre de Moraes, disse que, diante do “aumento de notícias fraudulentas” e de discursos de ódio observados durante o segundo turno destas eleições, convidará representantes das duas campanhas presidenciais para uma conversa. Moraes disse que “houve crescimento de 1.671% no volume de denúncias e de desinformação, encaminhadas às plataformas digitais, em comparação com a eleição passada, de 2020”

“Houve também necessidade de publicação de mais de 130 novas matérias com desmentidos e esclarecimentos sobre casos de desinformação e notícias fraudulentas, não só de um candidato em relação ao outro, mas em relação à lisura do processo eleitoral. Em um primeiro momento relativo [à suspeição] das urnas”, disse o presidente da Corte. “Ao que parece, isso já foi sanado, havendo diminuição dessas fake news, mas [foi identificado] que [as notícias falsas] passaram a ser direcionadas às pesquisas eleitorais. Ou seja, continua havendo uma desinformação”, acrescentou Moraes ao relatar também “aumento dos episódios de violência política via redes sociais de 436%”, disse tendo, como base de comparação, a campanha de 2018.

Remoção imediata: De acordo com a resolução aprovada nesta quinta-feira, conteúdos já considerados falsos pelo próprio tribunal poderão ser retirados do ar imediatamente, quando republicados em outros sites, sem a necessidade de abertura de nova ação ou julgamento, em prazo de até duas horas. Na véspera do pleito, esse prazo pode ser reduzido para uma hora. “Quando alguma pessoa obtém autorização judicial para retirar algo inverídico, mentiroso, injurioso, e perceba que isso tenha sido multiplicado, pede-se a extensão [dessa decisão] para conteúdo idêntico. É exatamente isso o que faremos a partir de agora”, disse o ministro. Outro ponto previsto pela resolução é a possibilidade de suspensão de canais que reiteradamente veiculem notícias falsas. A celeridade nesses processos será possível graças a parcerias firmadas entre o tribunal e algumas redes sociais.

O TSE proibiu também a veiculação de propaganda eleitoral na internet 48 horas antes e 24 horas após o pleito. A decisão foi tomada após o tribunal ter constatado que blogs e sites teriam sido remunerados para fazer posts e propagandas. “Todos sabemos que a legislação eleitoral proíbe propaganda eleitoral nas 48 horas antes da eleição e nas 24 horas depois da eleição. A legislação excepciona a questão de propaganda eleitoral na internet. Só que excepciona isso apenas na propaganda eleitoral gratuita. No entanto verificamos aumento exponencial de monetização de blogs e sites interativos que recebem dinheiro para realizar essa propaganda eleitoral. Então, desde que constatado que a propaganda na internet não é gratuita, [esses sites] também estarão proibidos [de fazer propaganda eleitoral nos prazos descritos]”, detalhou o ministro Moraes disse que já tratou desses assuntos com representantes das redes sociais, e que se reunirá com os advogados dos dois candidatos, que estavam presentes na sessão: “isso será bem especificado para evitar, depois, qualquer acusação de abuso de poder político ou econômico utilizando a internet”.

Fim de semana tem chuva já desde sexta-feira e queda de temperatura em todo o país

Climatempo: Uma frente fria se organizou sobre o Sul do Brasil e avança nesta sexta-feira em direção ao Sudeste e ao Centro-Oeste do país. Um ciclone extratropical se organiza com esta frente fria na costa da Região Sul. No decorrer desta sexta-feira, nuvens carregadas se espalham sobre o Sul em grande parte do Sudeste e do Centro-Oeste provocando temporais.

Há risco de granizo em muitos estados: O ar úmido avança em direção ao Distrito Federal e ao Tocantins e volta a chover nessas áreas.

Previsão‌ do tempo ‌para sexta-feira (21) 

O tempo fica bastante instável nesta sexta-feira sobre o Brasil, com risco de chuva forte em muitas áreas das regiões Sul, Sudeste, Centro- Oeste e Norte.

Na Região Sul, ainda chove ao longo do dia em quase todas as áreas dos três Estados. No oeste da Região Sul, a chuva vai parando durante a tarde. Grandes volumes de chuva devem ser observados no sul do Rio Grande do Sul. Pode chover forte nas três capitais da Região.

Na Região Sudeste do Brasil, o sol forte e o calor ainda predominam no extremo norte de Minas, na divisa com a Bahia.

No centro, oeste e leste de Minas Gerais, no Espírito Santo e no estado do Rio De Janeiro, o sol ainda aparece pela manhã e as pancadas de chuva acontecem com raios à tarde e à noite. No Sul de Minas, no Triângulo Mineiro e no estado de São Paulo chove várias vezes ao longo da sexta-feira. Há risco de chuva forte nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

Na Região Centro-Oeste, o tempo fica bastante instável com várias pancadas de chuva ao longo do dia em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e no sul de Goiás. No oeste e sul de Mato Grosso do Sul, nas áreas próximas ao Paraguai, o sol já deve predominar no decorrer da tarde. No norte e leste de Mato Grosso, em Goiânia e no centro e norte de Goiás e no Distrito Federal, as pancadas de chuva acontecem especialmente à tarde e à noite.

Na Região Nordesteo sol aparece forte em todos os estados nesta sexta-feira. Na maioria das áreas da Região, há condições para algumas pancadas de chuva, mas em geral passageiras e fracas. O tempo fica seco no interior da Bahia, no centro-sul do Piauí, no sertão de Pernambuco e da Paraíba e do Rio Grande do Norte.

Na Região Norte do Brasila umidade aumenta sobre o Tocantins e várias pancadas de chuva já poderão ocorrer neste estado. Rondônia, Acre e Amazonas terão várias pancadas de chuva ao longo do dia e que podem ser fortes. Sol e pancadas de chuva em Roraima e no Pará. O sol predomina no interior do Amapá, mas pode chover no extremo norte do estado.

Atenção para o risco de chuva forte nas capitais Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Campo Grande, Cuiabá, Goiânia, Porto Velho, Rio Branco, Manaus, Boa Vista e Belém.

Alerta para temporais e risco de granizo no Amazonas (exceto no norte do estado), no Acre, em Rondônia, em Mato Grosso (exceto no nordeste do estado), em Mato Grosso do Sul (exceto na fronteira com o Paraguai), no centro-sul de Goiás, em São Paulo, no Rio de Janeiro, no centro e sul de Minas Gerais e no Triângulo Mineiro, no norte do Paraná.

Alerta especial: perigo de temporais com chuva bastante volumosa, na madrugada e pela manhã, no sul do Rio Grande do Sul.

Atenção para a chuva moderada forte, com raios e ventos por vezes fortes na madrugada e manhã no centro, sul, leste e nordeste do Rio Grande do Sul, no centro, sul e planalto norte de Santa Catarina, no centro-sul do Paraná.

Atenção para a chuva moderada forte com raios e ventos que podem ser fortes no leste do Paraná e leste de Santa Catarina, incluindo as capitais Curitiba e Florianópolis, no norte e nordeste de São Paulo, no Triângulo Mineiro, no sul de Minas, na Zona da Mata Mineira na região da grande Belo Horizonte, no estado do Rio de Janeiro e no extremo sul do Espírito Santo.

Brasil registra 4,9 mil casos confirmados de covid-19 em 24 horas

O Brasil registrou, desde o início da pandemia, 687.483 mortes por covid-19, segundo o boletim epidemiológico divulgado hoje (20) pelo Ministério da Saúde. O número total de casos confirmados da doença é de 34.776.259. Em 24 horas, foram registrados 4.939 novos casos e confirmadas 60 mortes pela doença. Ainda segundo o boletim, 33.996.688 pessoas se recuperaram da doença, e 92.088 casos estão em acompanhamento.
O boletim desta quinta-feira não traz os dados atualizados do Ceará, São Paulo e Tocantins, além dos óbitos atualizados de Mato Grosso do Sul.

Boletim epidemiológico da covid-19
Boletim epidemiológico da covid-19 – Ministério da Saúde
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Estados

Conforme os dados disponíveis, São Paulo lidera o número de casos, com 6,12 milhões, seguido por Minas Gerais (3,88 milhões) e Paraná (2,75 milhões). O menor número de casos é registrado no Acre (149,7 mil). Em seguida, aparecem Roraima (175,3 mil) e Amapá (178,3 mil). Quanto às mortes, de acordo com os dados mais recentes, São Paulo registra o maior número (175.371), seguido de Rio de Janeiro (75.800) e Minas Gerais (63.858). O menor número de mortes está no Acre (2.029), no Amapá (2.164) e em Roraima (2.175).

Brasil teve 190 mil mortes a mais em 2020, aponta estudo da Fiocruz

O número de mortes ocorridas no Brasil em 2020 superou a média dos anos anteriores em 190 mil, segundo estudo divulgado nesta quinta-feira (20) por pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Universidade Estácio de Sá. A pesquisa informa que morreram 1.556.824 pessoas no país naquele ano, 19% a mais do que era esperado considerando a média projetada a partir dos anos de 2015 a 2019. O ano de 2020 foi o primeiro da pandemia de covid-19, causada pelo vírus SARS-CoV-2, o que aparece na pesquisa com o peso das mortes por doenças infecciosas e parasitárias, que superaram o esperado em 480%. Além disso, também se destacaram naquele ano as mortes por causas indefinidas, o que os pesquisadores interpretam como possíveis mortes por covid-19 em que houve dificuldade no preenchimento das declarações de óbito.

O impacto da pandemia na mortalidade não se restringe às vítimas de covid-19 e inclui também as mortes causadas pela sobrecarga nos sistemas de saúde e aquelas evitadas por mudanças de hábitos durante o isolamento social. De acordo com a pesquisa, excederam o esperado em mais de 10% as mortes por doenças endócrinas (16%), transtornos mentais (29%), doenças cardiovasculares (16%), e gravidez, parto e puerpério (27%). “As mortes ligadas indiretamente à covid-19 são atribuíveis a outras condições de saúde para as quais as pessoas não tiveram acesso à prevenção e ao tratamento porque os sistemas de saúde foram sobrecarregados pela pandemia”, analisam os pesquisadores no texto publicado hoje. “O número estimado de mortes em excesso pode ter sido influenciado também pelas mortes evitadas durante a pandemia devido aos menores riscos de determinados eventos, como acidentes automobilísticos ou acidentes de trabalho.”

Para os autores do estudo, entender essa mortalidade é importante porque indica a necessidade de os sistemas locais de saúde serem mais resilientes, para que possam sustentar serviços essenciais de saúde durante crises. “Os dados analisados permitem assumir, portanto, que a covid-19 teve impacto, direta e indiretamente, na saúde da população brasileira. Os dados de mortalidade apontam coincidência nos períodos mais críticos da pandemia e maior volume de óbitos por outras causas, o que sugere colapso e represamento dos problemas de saúde”, diz o artigo em sua conclusão. Isso sugere que tal excesso é resultado não apenas da covid-19 em si, mas da resposta social e da gestão do sistema de saúde ante “uma miríade de causas que já tinham ritmo de tendência anterior”, diz o estudo.

Com Calleri artilheiro, São Paulo bate o Coritiba no Morumbi

Contando com o faro de gol do atacante argentino Calleri, que marcou duas vezes, o São Paulo superou o Coritiba por 3 a 1, na noite desta quinta-feira (20) no estádio do Morumbi, em partida atrasada da 29ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro. Após este resultado, o Tricolor chega aos 44 pontos, na 10ª posição, assumindo de vez a possibilidade de lutar por uma vaga para a próxima edição da Taça Libertadores. O São Paulo, volta a entrar em campo pelo Brasileiro no próximo domingo (23), pela 33ª rodada, para medir forças com o Juventude. No mesmo dia o Coxa pega o Internacional.

CBF inaugura, no Rio, estátua em homenagem a Zagallo

O Museu da Seleção Brasileira inaugura estátua de cera em homenagem a Mário Jorge Lobo Zagallo na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro
© Tomaz Silva/Agência Brasil Esportes

O Museu Seleção Brasileira, na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, inaugurou hoje (20) estátua de cera em homenagem a Zagallo, com a presença do ex-jogador e treinador, hoje com 91 anos.

Inspirada na sua última passagem como técnico da Seleção Brasileira, a obra levou cerca de dois anos para ficar pronta e envolveu 26 artesãos. Com 30 quilos, foi confeccionada pelo mesmo ateliê responsável pelas estátuas de Marta e Pelé, também expostas no Museu Seleção Brasileira.

Para a produção, foram mais de 300 medições feitas na casa de Zagallo, e quase 500 fotos. “Jamais vou esquecer na minha vida as conquistas. Eu não pensei que viria aqui na CBF um dia com essa representação. É impressionante! Eu jamais pensei em poder bater um papo com o Zagallo”, disse o homenageado.

Fonte: Agência Nacional/EBC – Agência Senado – Agência Câmara dos Deputados – TSE (Tribunal Superior Eleitoral)

  • As Agências de Notícias dos estados de SC e Paraná em cumprimento a Legislação Eleitoral estarão fora do ar até o dia posterior a eleição de 2022. 

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