STF derruba lei que liberava venda de remédios para emagrecer

O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu hoje (14), por 7 a 3, derrubar a Lei 13.454/2017, que autorizava a produção, comercialização e consumo de quatro substâncias anorexígenas, ou seja, capazes de inibir o apetite e induzir o emagrecimento. Conhecidas como “pílulas para emagrecer”, por serem comercializadas nesse formato, as substâncias sibutramina, anfepramona, femproporex e mazindol, que atuam sobre o cérebro, tiveram seu uso liberado no Brasil pelo Congresso mesmo depois de uma resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ter imposto uma série de restrições às substâncias. A lei foi sancionada em junho de 2017 pelo então presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que encontrava-se em exercício temporário da Presidência da República. À época, a própria Anvisa divulgou nota lamentando a sanção, que para a agência trouxe “grande risco à saúde da população”.

As substâncias femproporex, mazindol e anfepramona, por exemplo, são alvo de restrições na Europa e nos Estados Unidos desde os anos 1990. A sibutramina, por sua vez, tem uso regulamentado em alguns países, embora com restrições. Antes da lei, a Anvisa já permitia a venda controlada da substância por fabricantes previamente autorizados. A lei que liberou a venda das quatro substâncias foi questionada no Supremo pela Confederação Nacional de Trabalhadores na Saúde (CNTS), para quem não houve justificativa plausível para a sanção. A entidade alegou haver alto risco à população devido aos graves efeitos adversos das substâncias, que podem incluir dependência física e psíquica, ansiedade, taquicardia e hipertensão arterial, entre outros. O Supremo concordou com os argumentos e declarou a lei inconstitucional. Para a maioria dos ministros, a norma possuía redação excessivamente sucinta, com apenas dois artigos, e dava espaço à interpretação de que os medicamentos com esses princípios ativos não precisariam passar pelo crivo e receber o registro sanitário da Anvisa, o que seria inconstitucional, na visão de maior parte da Corte.

Votos: No entender do ministro Edson Fachin, que prevaleceu no julgamento, o Legislativo até poderia autorizar a produção e a venda das substâncias, desde que seguisse os critérios técnicos utilizados pela Anvisa ao analisar os riscos para a saúde pública. O que não ocorreu no caso concreto, segundo o ministro. “Desse modo, a atuação do Estado por meio do Poder Legislativo não poderia, sem elevadíssimo ônus de inércia indevida ou dano por omissão à proteção da saúde por parte da agência reguladora, autorizar a liberação de substâncias sem a observância mínima dos padrões de controle previstos em lei e veiculados por meio das resoluções da Anvisa”, disse Fachin.

O ministro foi seguido pelos ministros Cármen Lúcia, Rosa Weber, Ricardo Lewandowski, Luiz Fux, Dias Toffoli e Gilmar Mendes, que apontou que nas próprias justificativas do projeto de lei, que resultou na liberação, não havia sequer menção a aspectos técnicos. Os ministros Kassio Nunes Marques, relator, e Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes ficaram vencidos no julgamento. Para eles, o Congresso tem o poder de autorizar a comercialização de medicamentos mesmo sem aval da Anvisa, uma vez que os parlamentares são capazes, inclusive, de fiscalizar os atos das agências reguladoras.

Anvisa: Em nota, a Anvisa avaliou a decisão do STF como um reconhecimento da competência técnica e legal da agência sobre a avaliação da relação de risco-benefício de medicamentos utilizados no Brasil. “A agência  vai tomar conhecimento do inteiro teor da decisão a partir de sua publicação para avaliar a repercussão do resultado do julgamento e verificar a regulamentação vigente e adequações necessárias nas normas”, destacou.

“A Anvisa vem manifestar publicamente o alcance e a importância da decisão do STF, que reconheceu a necessidade de atuação do regulador sanitário e ponderou sobre os riscos associados à autorização de produtos sem o devido registro sanitário, valorando o dever das instituições de zelar pela proteção à saúde.”

A agência informou que mantém a posição de que os riscos do uso dos três medicamentos superam significativamente seus benefícios e que deve dar encaminhamento para retomar a vedação sobre o uso e a comercialização das substâncias no país. “Até o momento, não há novos dados ou estudos que indiquem uma situação favorável ao uso destes produtos. Desde a proibição pela Anvisa, em 2011, nenhum laboratório apresentou estudos clínicos que indicassem alguma relação favorável no uso da anfepramona, femproporex e mazindol”.

Presidente da Câmara adia votação da PEC que altera composição do CNMP

O presidente da Câmara dos Deputados, deputado Arthur Lira (PP-AL), adiou para a próxima terça-feira (19) a votação da Proposta de Emenda à Constituição 5/21 (PEC), que altera a composição do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Sem consenso, a proposta tem sido alvo de críticas entre os procuradores. “Esta presidência informa que nós, hoje, terminaríamos a discussão da matéria e marcaríamos a votação para a terça-feira, um dia mais adequado, com o plenário mais completo para facilitar a discussão tornando-a mais democrática”, anunciou Lira. “Eu não acho que seja necessário fazer esse debate, neste momento, desta forma. Mas, se precisar, nós o faremos para esclarecer. Não há nenhum artigo nesta PEC que roube, que tire, que macule, que misture qualquer ato funcional do Ministério Público”, acrescentou o deputado.

Modificações: Segundo o texto do relator, deputado Paulo Magalhães (PSD-BA), a composição do Conselho Nacional do Ministério Público passará de 14 para 17 integrantes, sendo que cinco serão indicados ou eleitos pelo Poder Legislativo. Atualmente, são apenas dois indicados. A PEC altera ainda a indicação do corregedor nacional do Ministério Público, que será o vice-presidente do CNMP.  A proposta determina ainda que seja elaborado um código de ética no prazo de 120 dias após a promulgação da PEC. Se esse prazo não for cumprido, caberá ao Congresso elaborar uma lei ordinária.

O texto prevê a inclusão, entre as vedações impostas aos membros do Ministério Público, da interferência na ordem política e nas instituições constitucionais com finalidade exclusivamente política. No âmbito administrativo-disciplinar, a proposta inclui a atribuição de competência ao CNMP para desconstituir atos administrativos que constituam violações do dever funcional dos membros após a devida apuração em procedimento disciplinar, preservada a independência funcional e assegurada a apreciação judicial. Para Magalhães, a medida permitirá a integração “de modo harmônico ao sistema de freios e contrapesos”, além de aumentar a legitimidade democrática do CNMP. “Cabe lembrar que o Ministério Público não constitui um Poder de Estado, e, portanto, não integra propriamente o intrincado mecanismo de checks and balances entre Legislativo, Executivo e Judiciário, que é tradição em nossa história constitucional”, justificou o relator.

Críticas: Por meio de nota, a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) e a Associação Nacional dos Procuradores e das Procuradoras do Trabalho (ANPT) se posicionaram integralmente contra a proposta e pediram a rejeição da matéria. Entre as críticas, está a tramitação acelerada da proposta e a avaliação de que “o texto apresentado viola a autonomia institucional do Ministério Público e a independência funcional de seus membros”. “Inicialmente, destacamos que não há razão para o tema ser analisado de forma açodada. Entendemos que a proposta deve ser discutida de maneira serena, com a realização de debates que tenham ampla participação da sociedade, pois ela é a principal interessada no bom funcionamento do Ministério Público. As constantes alterações de texto em poucos dias, sem qualquer debate prévio, prejudicam essa participação e não têm contribuído para uma reflexão profunda e plural sobre uma instituição tão essencial à democracia brasileira”, afirma a nota.

Ao negociar com a categoria, o relator da proposta, deputado Paulo Magalhães, chegou a retirar trechos como a prescrição dos atos administrativos disciplinares. Inicialmente, estava previsto que não haveria prescrição de sindicância ou processo disciplinar instaurado contra membro do Ministério Público. Também foi retirada da exclusão da previsão que concentrava poderes nas mãos dos procuradores-gerais nos conselhos superiores dos MPs. Apesar das mudanças, a proposta final não foi bem recebida pelos procuradores. Para a categoria, não houve, por exemplo, a observância da simetria constitucional do CNMP com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ao estabelecer uma quebra na proporcionalidade de membros dos dois órgãos colegiados. Para os membros do MP, há um aumento da interferência política no órgão. “Apesar dos problemas na tramitação da PEC, não deixaremos de dialogar com a Câmara dos Deputados e buscar a construção de consensos. A proposta atual, contudo, afasta qualquer possibilidade de convergência, pois continua a violar o desenho institucional do CNMP e do próprio Ministério Público”, argumentam as associações.

Senado aprova construções às margens de rios e lagos em cidades

O Senado aprovou hoje (14) um projeto de lei (PL) que permite a regularização de edifícios às margens de rios, lagos e lagoas em áreas urbanas. O texto altera o Código Florestal, atribuindo aos municípios o dever de regulamentar as faixas de restrição à beira desses corpos d’água. O texto teve origem na Câmara dos Deputados, mas sofreu alterações no Senado e, por isso, volta para nova apreciação dos deputados. Por ser a Câmara a Casa de origem do projeto, eles decidirão se acatam ou não as alterações promovidas pelos senadores. De acordo com o Código Florestal, as faixas às margens de rios e córregos são Áreas de Preservação Permanente (APPs), e sua extensão é determinada a partir da largura do curso d’água. Com a proposta aprovada, essa regra não será aplicada em áreas urbanas para edificações que já existam. Em vez disso, cada governo local deverá regulamentar o tamanho das faixas de preservação, devendo respeitar apenas uma distância mínima de 15 metros.

Mudança semelhante valerá para as chamadas reservas não-edificáveis, definidas pela Lei de Parcelamento do Solo Urbano, de 1979. Na atual legislação, faixas de 15 metros ao longo de águas correntes (rios e córregos) e dormentes (lagos e lagoas) não podem receber edificações. O PL também confere aos municípios a prerrogativa de tratar desse assunto. No entanto, edificações nesses locais que tenham sido construídas até 28 de abril de 2021 ficarão dispensadas de observar as novas regras. Em vez disso, elas terão que cumprir a exigência de compensação ambiental a ser definida pelo governo local. O relator, Eduardo Braga (MDB-AM), entende que o projeto resolve um problema nascido da criação de APPs em margens de rios, conforme consta no Código Florestal criado na década de 1960. Essa legislação tornou irregulares muitas edificações já existentes.

“O projeto é meritório e busca solução para um dos pontos mais controversos do Código Florestal: a regularização de edificações em APPs de faixas marginais de cursos hídricos em áreas urbanas. Todos os municípios brasileiros têm edificações nessa situação, pois em todos os lugares do mundo as ocupações urbanas – em sua grande maioria oriundas de vilas e aldeias que remontam há séculos – se estabeleceram inicialmente às margens de rios e córregos”. O projeto inclui no Código Florestal a definição de “áreas urbanas consolidadas”, para delimitar onde se aplicam as novas regras. De acordo com o projeto aprovado, essas áreas urbanas devem estar no plano diretor do município e devem possuir características como sistema viário, organização em quadras e lotes, rede de abastecimento de água, rede de esgoto e serviço de coleta de lixo.

Roberto Jefferson recebe alta e retorna à prisão

O presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, deixou hoje (14) à tarde o Hospital Samaritano Barra, na zona oeste da cidade, escoltado pela Polícia Federal. Ele estava internado desde o início de setembro com um quadro de infecção urinária e dores na lombar. Jefferson foi submetido também a um cateterismo para desobstrução de uma artéria. Ontem (13), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu que Jefferson deveria deixar o hospital e voltar ao presídio Bangu 8, no Complexo de Gericinó, depois de receber alta hospitalar.  Para o ministro, “a prisão deve ser mantida para a garantia da ordem pública e o devido prosseguimento do processo”.

Jefferson teve a prisão preventiva decretada no dia 13 de agosto, por determinação de Moraes por suposta participação em uma organização criminosa que atuaria para desestabilizar a democracia e divulgar mentiras sobre ministros do STF. Em 4 de setembro, Moraes havia autorizado a transferência de Jefferson da prisão para um hospital particular para que fosse submetido a tratamento médico. O advogado de defesa, Luiz Gustavo Cunha, disse que o plenário virtual do STF julga de amanhã (15) a 22 de outubro um habeas corpus de Jefferson questionando a prisão preventiva. O relator do pedido é o ministro Edson Fachin.

Ao furar a fila Flávio Bolsonaro é xingado ao tomar segunda dose de vacina contra Covid-19

O senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) foi vaiado por pessoas que esperavam na fila de vacinação contra a Covid-19 em Brasília, nesta quinta-feira (14). O filho do presidente Jair Bolsonaro esteve UBS (Unidade de Saúde Básica) 1, na Asa Sul, região central do DF, para tomar a segunda dose do imunizante. Detalhe o senador “furou a fila”. Expressões como “miliciano”, “fora Bolsonaro”, “assassino” e vaias podem ser ouvidas em vídeo do momento, compartilhado pelo deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ) nas redes sociais. O senador foi vacinado com a primeira dose no Rio de Janeiro em julho deste ano, no período de repescagem para a idade. Flávio estava acompanhado do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Hoje, em resposta aos comentários, o parlamentar fez um gesto obsceno.

Covid-19: 150 milhões de pessoas foram vacinadas com a primeira dose

O Ministério da Saúde anunciou na noite desta quinta-feira (14) que o Brasil alcançou a marca de 150 milhões de pessoas vacinadas com pelo menos uma dose de vacina contra a covid-19. Ao todo, foram aplicadas 150.179.756 doses, de acordo com o balanço mais recente da pasta. O número representa cerca de 93% dos 160 milhões de brasileiros que fazem parte do público-alvo da campanha, a partir dos 12 anos de idade.

Já o ciclo vacinal completo com duas doses ou dose única da vacina da Janssen está se aproximando de 62% do público-alvo, segundo a pasta. São 100.632.085 doses aplicadas até agora. Somando primeira e segunda doses, além da dose única, foram aplicadas, até agora, um total de 250.811.841 vacinas. O Ministério da Saúde informa ainda que 310.498.347 doses já foram distribuídas aos estados.

Covid-19: casos sobem para 21,6 milhões e mortes, para 602 mil

O total de casos de pessoas que contraíram covid-19 atingiu 21.612.237. Nas últimas 24 horas, foram registrados 14.288 novos casos da doença. Ontem, o sistema marcava 21.597.949 casos acumulados. Ainda conforme as autoridades de saúde, há 251.541 casos em acompanhamento, de pessoas que tiveram o quadro de covid-19 confirmado. O total de pessoas que não resistiram à covid-19 subiu para 602.099. De ontem para hoje, as autoridades de saúde registraram 525 mortes por covid-19. Ontem, o painel de informações trazia 601.574 óbitos.

Ainda há 3.131 óbitos em investigação. Essa situação ocorre pelo fato de haver casos em que o paciente faleceu, mas a investigação da causa ainda demanda exames e procedimentos. As informações estão na atualização do Ministério da Saúde, divulgada na noite desta quinta-feira (14). O balanço sistematiza as informações sobre casos e mortes levantadas pelas secretarias municipais e estaduais de saúde. Até o momento, 20.758.597 pessoas já se recuperaram da covid-19. O número corresponde a 96% das pessoas que foram infectadas pelo novo coronavírus desde o princípio da pandemia.

Estados

Segundo o balanço do Ministério da Saúde, no topo do ranking de estados com mais mortes por covid-19 registradas até o momento estão São Paulo (150.938), Rio de Janeiro (67.342), Minas Gerais (55.064), Paraná (39.654) e Rio Grande do Sul (35.118). Já os estados com menos óbitos resultantes da pandemia são Acre (1.841), Amapá (1.986), Roraima (2.006), Tocantins (3.825) e Sergipe (6.020).

Boletim epidemiológico covid-19

SC: Estado confirma 1.203.243 casos, 1.177.566 recuperados e 19.457 mortes

Há 1.203.243 pacientes com teste positivo para Covid-19 em Santa Catarina, sendo que 1.177.566 se recuperaram e 6.220 estão em acompanhamento. O balanço foi divulgado nesta quinta-feira, 14. Desde o início da pandemia, 19.457 óbitos foram causados pelo novo coronavírus. Com isso, a taxa de letalidade é de 1,62%.

Em comparação com o dia anterior, houve mais 26 óbitos registrados. Aos casos confirmados se somaram 974, enquanto a estimativa de recuperados cresceu 797. O número de casos ativos registrou um aumento de 151.

>>> Confira aqui o boletim diário desta quinta-feira, 14
>>> Confira o detalhamento dos óbitos por data
>>> Saiba mais sobre as fontes e os conceitos dos dados

O Governo do Estado estima que haja 59 municípios sem casos ativos. A região com a maior quantidade de casos ativos hoje, proporcionalmente à população, é a de Xanxerê, que tem 123 para cada 100 mil habitantes. Na sequência, aparecem Foz do Rio Itajaí (111) e Grande Florianópolis (109). As que menos têm são Alto Uruguai Catarinense (39), Alto Vale do Rio do Peixe (40) e Meio-Oeste (49).

Atualmente, há 1.389 leitos de UTI Adulto ativos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o estado, dos quais 858 estão ocupados, sendo 299 por pacientes com confirmação ou suspeita de Covid-19. A taxa de ocupação de UTI Adulto é de 61,8%.

Dia do Professor: governador anuncia bolsas de pós-graduação e incentivo para  capacitação dos educadores

Em comemoração ao Dia do Professor, o governador Carlos Moisés anunciou nesta sexta-feira, 15, novas ações para a qualificação dos profissionais da educação de Santa Catarina. O investimento do Governo do Estado inclui 1,1 mil bolsas de pós-graduação para professores, lançamento da Política para Formação Continuada e mais 900 bolsas de licenciatura em todas as regiões do Estado.

“Hoje é um dia especial para todos os professores de Santa Catarina. Como reconhecimento do trabalho desses profissionais, já implementamos a remuneração mínima de R$ 5 mil. E na próxima terça-feira iremos entregar à Alesc o projeto de lei da descompactação da tabela salarial dos professores, que vai fazer com que o professor doutor em fim de carreira não receba menos de R$ 11 mil. É valorização para qualificar a educação”, afirma o governador.


Fotos: Ricardo Wolffenbüttel /Secom

O secretário de Estado da Educação, Luiz Fernando Vampiro, destacou o trabalho dos professores para garantir o retorno das aulas presenciais, em 18 de fevereiro. “O esforço da categoria foi reconhecido pelo governador com a remuneração mínima e nos vários investimentos que temos em andamento. Mas estamos atuando em outras áreas, como as oportunidades de formação e aperfeiçoamento, uma reivindicação antiga da categoria e que irá contribuir com a melhora do ensino catarinense”.


Reprodução / Secom

Bolsas para professores da rede: Os professores terão a oportunidade de qualificação com as 1.100 bolsas de cursos de especialização, mestrado e doutorado. O edital irá priorizar os profissionais que atuam na rede estadual e será divulgado nos próximos dias no âmbito do Programa de Bolsas Universitárias de Santa Catarina (Uniedu).

Serão abertas 650 vagas para especialização em Tecnologia Digitais aplicadas à Educação e 250 vagas para Especialização em Educação Ambiental, além de 100 vagas para Mestrado e 100 vagas para Doutorado. O investimento será de R$ 15,5 milhões. Considerando as bolsas de pós-graduação concedidas desde o início do ano, o investimento chega a R$ 28,6 milhões com 1,8 mil beneficiados.

Secretaria da Saúde confirma mais 1.156 casos e 52 óbitos em decorrência da Covid-19

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou nesta quinta-feira (14) mais 1.156 casos e 52 mortes em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus. Os casos são referentes também a meses ou semanas anteriores e não representam a notificação das últimas 24 horas. Os dados acumulados do monitoramento mostram que o Paraná soma 1.526.326 casos e 39.438 óbitos pela doença.

Os casos confirmados nesta data são de outubro (707), setembro (272), agosto (85), julho (26), junho (44), maio (13), março (4), fevereiro (4) de 2021, e novembro (1) de 2020. Os óbitos são de outubro (28), setembro (1), agosto (1), julho (1), junho (1), março (14) e fevereiro (4) de 2021; e junho (1) e dezembro (1) de 2020.

INTERNADOS –  De acordo com o boletim, 484 pacientes com diagnóstico confirmado estão internados. São 364 em leitos SUS (237 em UTIs e 127 em clínicos/enfermarias) e 120 em leitos da rede particular (61 em UTIs e 59 em clínicos/enfermarias). Há outros 1.160 pacientes internados, 655 em leitos de UTI e 505 em enfermarias, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos das rede públicas e particular e são considerados casos suspeitos.

MORTES – A Sesa informa a morte de mais 52 pacientes. São 25 mulheres e 27 homens, com idades que variam de 17 a 104 anos. Os óbitos ocorreram entre 10 de junho de 2020 e 14 de outubro de 2021. Os pacientes que morreram residiam em Londrina (8), Curitiba (5), Cascavel (5), Foz do Iguaçu (2) e Colorado (2), além de um óbito em cada um dos seguintes municípios: Ventania, Terra Boa, São Jorge d’Oeste, Sarandi, Santa Izabel do Oeste, Quedas do Iguaçu, Porto Vitória, Ponta Grossa, Paranaguá, Moreira Sales, Marmeleiro, Marechal Cândido Rondon, Lidianópolis, Leópolis, Lapa, Ivaí, Irati, Imbituva, Ibiporã, Guapirama, Francisco Beltrão, Fazenda Rio Grande, Dois Vizinhos, Cianorte, Cerro Azul, Carambeí, Campo Magro, Campo Largo, Arapoti e Apucarana.

FORA DO PARANÁ – O monitoramento da Secretaria da Saúde registra 6.124 casos de não residentes no Estado – 216 pessoas morreram.

Confira o informe completo.

Explosão em mesquita xiita deixa pelo menos sete mortos em Kandahar

Pelo menos sete pessoas morreram e 13 ficaram feridas em uma explosão ocorrida hoje (15) numa mesquita xiita da cidade de Kandahar, no sul do Afeganistão, segundo fonte médica. “Até agora, sete mortos e 13 feridos foram trazidos para o nosso hospital”, disse à agência France Presse um médico do Hospital Central de Kandahar, que não quis ser identificado. A explosão atingiu o local de culto xiita, situado no centro da cidade, quando se realizava a oração principal da semana, a de sexta-feira, à qual assiste geralmente um grande número de fiéis, disse Bilal Karimi, um porta-voz dos talibãs.

Uma testemunha que não quis ser identificada contou à AFP ter ouvido três explosões, uma na porta principal da mesquita, outra no seu lado sul e a última na área onde os crentes vão fazer a ablução (rito de purificação). Dezoito ambulâncias se deslocaram para o local, e as forças de segurança talibãs foram destacadas para a região da mesquita, cujo acesso foi bloqueado. A explosão na mesquita Fatemieh, também conhecida como Imã Bargah, ocorre exatamente uma semana após um atentado suicida contra uma mesquita xiita em Kunduz (nordeste), reivindicado pelo grupo extremista Estado Islâmico e que causou dezenas de mortes.

China enviará três astronautas a estação espacial no sábado

A China enviará três astronautas a uma estação espacial em construção na manhã de sábado (16), incluindo a primeira mulher a visitar a instalação em que a tripulação deve permanecer durante seis meses. Será a segunda de quatro missões tripuladas planejadas à estação, que deve ser finalizada até o fim do ano que vem. A espaçonave Shenzhou-13 será lançada à 0h23 de sábado (horário de Pequim), disse Lin Xiqiang, porta-voz do Programa Espacial Tripulado da China. Zhai Zhigang, de 55 anos, que integrou a primeira leva de astronautas chineses no fim dos anos 90, será o comandante da missão, informou Lin.

Zhai será acompanhado por Wang Yaping e Ye Guangfu, ambos de 41 anos. Wang será a primeira mulher astronauta a visitar a estação chinesa. A missão conhecida como Shenzhou-13, “Embarcação Divina” em chinês, será a segunda missão espacial de Zhai e Wang e a primeira de Ye. A China começou a construiu o que será sua primeira estação espacial permanente em abril, com o lançamento do Tianhe, o primeiro e maior de seus três módulos. Ligeiramente maior do que um ônibus, o Tianhe será o alojamento assim que a estação espacial estiver pronta. A tripulação de três pessoas da missão anterior Shenzhou-12 se hospedou em Tianhe durante 90 dias, entre julho e setembro.

São Paulo empata com Ceará na reestreia de Rogério Ceni

O São Paulo empatou em 1 a 1 com o Ceará, na noite desta quinta-feira (14) no estádio do Morumbi, na partida que marcou a reestreia do técnico Rogério Ceni pelo Tricolor. O São Paulo volta a jogar pelo Brasileiro na próxima segunda (18), quando faz clássico com o Corinthians. Um dia antes o Ceará recebe o Bragantino no Castelão.

Cuiabá superou o Sport por 1 a 0 na Arena Pantanal

Na outra partida do Brasileiro desta quarta o Cuiabá superou o Sport por 1 a 0, na Arena Pantanal, graças a gol de Elton, em cobrança de pênalti. Com o triunfo o Dourado sobe para a 9ª posição com 34 pontos. Já a equipe pernambucana fecha a rodada na 18ª posição com 26 pontos. O Cuiabá volta a jogar pela competição no domingo (17), quando visita o Flamengo. No mesmo dia o Sport recebe o Santos.

Eliminatórias: Seleção Brasileira goleia Uruguai

Com uma boa atuação de Neymar e Raphinha, o Brasil retomou o caminho das vitórias nas Eliminatórias para a Copa de 2022 (Catar) ao golear o Uruguai por 4 a 1, na noite desta quinta-feira (14) na Arena da Amazônia, em Manaus. O Brasil volta a jogar pelas Eliminatórias para a Copa em Novembro, quando enfrenta a Colômbia e a Argentina.

Fonte: Agência Nacional/EBC – Agência Senado – Agência Câmara dos Deputados – Agências de Notícias dos estados de SC e Paraná.

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