Estiagem causa prejuízos à agricultura e ameaça o abastecimento

Foto: Marcelo Camargo -Agência Brasil

Enquanto a população de parte do Brasil sofre com as chuvas e suas consequências, como o transbordo de rios e inundações, mais de 700 municípios da Região Sul do país se veem às voltas com uma onda de calor severa. Embora chuvas isoladas tenham sido registradas desde ontem (12), o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu esta manhã um alerta no qual informa que 727 cidades do Rio Grande do Sul e parte do Paraná e de Santa Catarina estão passíveis de registrar, até o próximo dia 16, temperaturas 5°C acima da média histórica desta época do ano. O alerta laranja emitido pelo instituto vale para praticamente todo o Rio Grande do Sul, para as regiões oeste e sul de Santa Catarina e para as regiões oeste, sudeste, sudoeste, centro-ocidental e centro-sul do Paraná.

Os efeitos da estiagem na Região Sul vêm se agravando desde o fim do ano passado, causando prejuízos econômicos e ameaçando o abastecimento hídrico. No Rio Grande do Sul, 200 cidades já tinham decretado situação de emergência até esta quarta-feira (12). Levantamento feito pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Rio Grande do Sul (Emater-RS) aponta que, até sexta-feira (7), mais de 195 mil propriedades rurais já contabilizavam perdas na produção. Uma das regiões gaúchas mais castigadas pela falta de chuvas é a do Alto da Serra do Botucaraí, onde, desde meados de novembro, o volume de chuvas é insuficiente para recuperar a condição dos rios e do sistema freático, o que prejudicou o plantio de soja e milho. “A soja teve que ser replantada e ainda ficou uns 30% a 35% por semear. Então, nesses 16 municípios [do Alto da Serra do Botucaraí], só na soja se chega a algo em torno de R$ 750 milhões de perdas. Somadas às perdas do milho e leite, [o prejuízo, na região] chega a R$ 850 milhões”, informou, em nota, o extensionista rural agropecuário da Emater-RS em Soledade Josemar Parise.

Em Santa Catarina, além de irregulares, as chuvas do fim do ano passado ficaram abaixo do esperado durante o mês de dezembro, deixando ao menos 17 dos 295 municípios em estado de alerta e outros nove em estado crítico no que diz respeito às condições para garantir o abastecimento hídrico urbano, principalmente nas regiões oeste e extremo oeste do estado. “Neste momento é importante que a população das regiões onde a estiagem se intensificou usem a água com consciência e evitem o desperdício. Além disso, é acompanhar as orientações e alertas dos órgãos competentes”, alertou, em nota, o secretário-executivo de Meio Ambiente, Leonardo Porto Ferreira. No Paraná, no último dia 30, o governo estadual decretou situação de emergência em função da estiagem. O objetivo da medida é agilizar a execução de medidas de apoio aos agricultores e a outros setores afetados pela falta de chuvas.

Hoje (13), a secretaria estadual da Agricultura e do Abastecimento divulgou um relatório no qual aponta que a situação já causou ao menos R$ 25,6 bilhões de prejuízos para os produtores rurais. O levantamento foi entregue à ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Tereza Cristina, que, desde ontem, está visitando áreas rurais atingidas pela crise hídrica nos três estados da Região Sul, além do Mato Grosso do Sul, na Região Centro-Oeste. Em Cascavel (PR), a ministra explicou que, de posse de um diagnóstico da situação das lavouras nos quatro estados visitados, os técnicos do Mapa e do Ministério da Economia elaborarão um plano de ajuda aos produtores. O foco, neste primeiro momento, é garantir que os agricultores atingidos pela seca tenham condições de plantar.

Criminosos aplicam golpes usando Pix e QR Code

O avanço tecnológico no campo do internet banking traz muitas comodidades para o correntista, mas com elas vêm as dores de cabeça. Criminosos encontraram uma forma de utilizar o pagamento via Pix e a tecnologia de QR Code para aplicar golpes. Criminosos estão falsificando faturas de empresas e enviando para clientes. Essas faturas trazem códigos da tecnologia QR Code, pagas pela vítima usando o Pix pelo aplicativo bancário. Em alguns casos, a fatura falsa traz um código de barras e um QR Code. Em ambos, o dinheiro vai para a conta dos criminosos. “A vantagem do Pix para os golpistas (assim como outros métodos de pagamento digitais é que eles são instantâneos, e consequentemente mais eficientes para quem usa a tecnologia de forma maliciosa”, afirmou a empresa de segurança cibernética Kaspersky, que detectou a fraude. As faturas falsas são copiadas de forma quase idêntica às originais. Além disso, cibercriminosos imitam o visual das faturas ou sites das empresas reais, criam e-mails mascarados (remetentes) para simular os oficiais. Inclusive, oferecem desconto de 5% nos pagamentos via QR Code. Além disso, os ladrões têm enviado e-mails com ofertas falsas de sites de streaming, como Netflix e Amazon Prime. O e-mail traz o QR Code para pagamento dos supostos planos mais em conta, como planos trimestrais.

Fique atento: A Kaspersky dá dicas para o consumidor não cair nesse tipo de golpe:

– Atenção ao destinatário. Apenas na primeira fraude é usada uma máscara, no segundo caso, o endereço é genérico e não tem relação com as marcas citadas no golpe.

– Atenção aos dados pessoais. Na fatura falsa não há a informação do nome do cliente, apenas o código do assinante, um número poucos sabem de cor. Além disso, a identificação do cliente é diferente. Existe um número na mensagem e outro na fatura.

– Fique de olho no código de barras. Contas de consumo (gás, energia, telefonia) sempre começam com o número 8. Por se tratar de uma fatura falsa, o código de barra começa com o número da instituição financeira na qual a fatura foi gerada ilegalmente.

– Visite o site oficial das empresas de streaming. Para a suposta promoção de filmes e séries, é importante que a pessoa cheque a veracidade da promoção no site das empresas. Se não houver nada, ainda é possível entrar em contato com eles pelos canais oficiais. Nunca use os contatos informados no e-mail, pois eles podem ser falsos também.

– Confirme os dados do destinatário antes de concluir o pagamento via Pix. Como em todos os esquemas fraudulentos, os criminosos usam nomes de laranjas para receber o dinheiro dos golpes. Apenas pagamentos legítimos mostrarão os nomes das empresas (razões sociais) corretos.

MPF vai apurar acidente que destruiu dois casarões de Ouro Preto

Deslizamento em Ouro PretoPoucas horas após parte do Morro da Forca vir abaixo e destruir duas construções no centro de Ouro Preto (MG), o Ministério Público Federal (MPF) instaurou um procedimento administrativo para apurar as circunstâncias da ocorrência. Em nota, o MPF justificou a iniciativa citando os “evidentes danos ao patrimônio cultural”, já que parte do conjunto arquitetônico municipal é tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e está inscrito na Lista do Patrimônio Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). “O MPF vai apurar as circunstâncias em que o fato se deu e pedir esclarecimentos aos órgãos envolvidos na tutela dos referidos bens quanto ao motivo do incidente, dimensão dos danos e seus efeitos”, informou o MPF, em nota. O MPF quer que a prefeitura informe se há, em Ouro Preto, outros imóveis em risco iminente de serem atingidos por novos deslizamentos ou desmoronamentos e que providências o município está adotando para impedir que isso ocorra. Já do Iphan, os procuradores esperam receber um parecer sobre a extensão do dano cultural causado pelo acidente desta quinta-feira, bem como uma relação das construções históricas em situação de risco na cidade e quais medidas já foram adotadas para proteger o conjunto arquitetônico local.

Uma das construções destruídas esta manhã foi um casarão do século 19, o Solar Baeta Neves. Segundo o Iphan, o imóvel integrava o Conjunto Arquitetônico e Urbanístico de Ouro Preto, mas estava interditado desde 2012, quando foi atingido por um deslizamento de terra que comprometeu parte da edificação. Ainda de acordo com a autarquia federal, a Defesa Civil já vinha monitorando a área desde o fim do ano passado, por conta do risco das fortes chuvas que atingem Minas Gerais causarem um acidente como o desta manhã. Apesar do prejuízo histórico e cultural, o deslizamento não feriu nenhuma pessoa. Conforme o barbeiro Fábio Rogério Alves contou à Agência Brasil, o trânsito de veículos e de pessoas próximo à área atingida tinha sido interrompido pouco antes de parte do talude cair sobre as construções. Alves foi uma das primeiras pessoas a perceber que parte do Morro da Forca viria abaixo e, junto com outras duas pessoas, incluindo uma funcionária da prefeitura, alertou quem passava pelo local.

“Antes mesmo dos bombeiros chegarem, pouco antes da queda do morro, já tínhamos isolado a passagem de veículos e de pedestres. Como o terminal [de integração localizado a cerca de 300 metros] ainda não estava funcionando, não havia muita gente circulando naquela hora”, disse Alves. Segundo ele, os dois casarões atingidos estavam embargados e lacrados há vários anos e não costumavam ser acessados por ninguém. Dono de uma barbearia de onde se vê o local do deslizamento, Alves disse que já havia testemunhado ao menos um acidente parecido, no mesmo lugar, em 2011. “O terreno ali é bastante instável”.

INSS suspende temporariamente perícias médicas

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) suspendeu temporariamente a realização de perícias médicas do Programa de Revisão de Benefícios por Incapacidade. As perícias são necessárias para revisão do benefício por incapacidade temporária, antigo auxílio-doença. A suspensão se deu em virtude do aumento de casos de covid-19 no país. A suspensão vale para perícias marcadas desde o dia 12 de janeiro deste ano. A portaria conjunta do INSS e do Ministério do Trabalho foi publicada nesta quinta-feira (13). Segundo o ministério, as perícias suspensas serão remarcadas para o segundo semestre, e o INSS comunicará aos segurados a nova data. Os segurados afetados pela suspensão das perícias continuarão recebendo os benefícios normalmente.

A portaria manteve o atendimento para os casos de mutirões de realização de perícia médica que já estavam previamente programados e com viagens definidas no âmbito da Subsecretaria da Perícia Médica Federal. O Brasil vem registrando uma curva acentuada no aumento dos casos de covid-19. Dados de ontem (12) do Ministério da Saúde registraram 87.471 casos de covid-19 em apenas 24 horas (https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2022-01/covid-19-brasil-tem-874-mil-casos-e-133-mortes-em-24-horas). Há uma semana (5), o número de diagnósticos positivos foi 27.267, três vezes menor do que o registrado na quarta-feira. Já o último dia de 2021 registrou 10.282 casos de covid-19 no Brasil em 24 horas.

CoronaVac tem eficácia contra Ômicron, mostra estudo preliminar

Um estudo realizado por pesquisadores de universidades chinesas e publicado na última segunda-feira (10) na revista Emerging Microbes & Infections, aponta que a vacina CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan e pelo laboratório chinês Sinovac, tem efetividade na neutralização da variante Ômicron. O estudo ainda á preliminar. Apesar de já ter sido publicado e passado por revisão de pares, o artigo médico-científico contém dados observados em laboratório, o que ainda não demonstra se há a mesma efetividade na população em geral. Para o estudo, os pesquisadores usaram pseudovírus contendo a proteína Spike de sete variantes do vírus Sars-CoV-2: Ômicron, Alpha, Beta, Gama, Delta, Lambda e Mu. Um pseudovírus é uma partícula viral que possui todas as propriedades do vírus, com a diferença de que ele não infecta as células. Os pseudovírus foram utilizados na pesquisa por permitir uma manipulação mais segura em laboratório.

No experimento foi utilizado plasma sanguíneo de pessoas vacinadas com a CoronaVac e também de pessoas com infecção prévia. Essas amostras são então infectadas com os pseudovírus que carregam a proteína Spike das variantes. O teste consiste em checar se anticorpos gerados em decorrência da vacina vão neutralizar, ou seja, combater o vírus nesse cultivo. O resultado é então comparado com a capacidade de neutralização dos anticorpos da linhagem de vírus que circulava no início da pandemia. Os testes de neutralização conseguem avaliar a capacidade dos anticorpos de erradicar o vírus, mas não medem outros aspectos de defesa do organismo, como por exemplo a memória do sistema imunológico.

O que diz o estudo: Após produzidos os pseudovírus das sete variantes, pesquisadores analisaram anticorpos neutralizantes de 16 pessoas convalescentes de covid-19 e também de 20 pessoas que haviam tomado duas doses da vacina CoronaVac. O estudo não incluiu pessoas que tomaram doses de reforço. No caso das pessoas que tiveram a infecção prévia, foi observada uma redução de 10,5 vezes da neutralização contra a variante Ômicron, ou seja, a neutralização pela Ômicron é 10,5 vezes pior do que para cepa original do novo coronavírus. No caso da Alfa, a redução é de 2,2 vezes; 5,4 vezes contra a Beta; 4,8 vezes contra a Gama; 2,6 vezes contra a Delta; 1,9 vez contra a Lambda; e 7,5 vezes contra a variante Mu.

Já no teste feito com os anticorpos neutralizantes das 20 pessoas que tinham tomado as duas doses da vacina CoronaVac, a redução de neutralização média foi de 12,5 vezes sobre a Ômicron; de 2,9 vezes contra a Alfa; 5,5 vezes contra a Beta; 4,3 vezes contra a Gama; 3,4 vezes contra a Delta; 3,2 vez contra a Lambda; e 6,4 vezes contra a variante Mu. Para os autores do trabalho, essa redução de neutralização de cerca de 12,5 vezes da CoronaVac frente a Ômicron – que demonstra perda de efetividade da vacina em relação à cepa original – é muito “melhor do que os trabalhos publicados sobre duas doses de vacinas de RNA mensageiro, nas quais foi observada uma diminuição de 22 vezes e de 30 até 180 vezes da neutralização em imunizados com a Pfizer”. Mesmo assim, os autores destacam que a comparação dos estudos da CoronaVac com a Pfizer pode ter problemas, já que a diferença encontrada entre eles pode ser atribuída a ensaios diferentes ou amostras diferentes.

“A CoronaVac, ou outras vacinas inativadas, induzem um repertório maior de imunidade contra covid-19. Recentemente, há evidências científicas de que a capacidade de neutralização da CoronaVac contra a variante Ômicron é maior do que a capacidade das vacinas baseadas em proteína S. A consequência disso é que as vacinas inativadas, como a CoronaVac, resistem mais às variantes”, disse Dimas Covas, presidente do Instituto Butantan. Para especialistas que leram o estudo publicado na revista científica, ainda faltam dados para que seja possível afirmar que duas doses da CoronaVac seriam suficientes para neutralizar a Ômicron. Eles destacam que faltam dados, por exemplo, de resposta celular. Eles também lembram que o resultado observado com anticorpos neutralizantes nem sempre corresponde ao que é observado em cenários epidemiológicos reais. Todas as vacinas aprovadas até este momento foram desenvolvidas para combater apenas a cepa original do SarS-CoV-2, que surgiu inicialmente na China. Todas elas apresentam, em maior ou menor grau, queda de eficácia em relação às variantes.

Covid-19: Brasil registra 22,8 milhões de casos e 620,5 mil óbitos    

O Ministério da Saúde divulgou hoje (13) novos números sobre a pandemia de covid-19 no país. De acordo com levantamento diário feito pela pasta, o Brasil tem, desde o início da pandemia, 22,8 milhões de casos confirmados da doença e 620,5 mil mortes registradas. Os casos de recuperados somam 21,7 milhões (95,2% dos casos). Nas últimas 24 horas, o ministério registrou 97,9 mil casos e 174 mortes.

O estado de São Paulo tem o maior número de casos acumulados desde o início da pandemia, com 4,4 milhões de casos e 155,5 mil óbitos. Em seguida estão Minas Gerais (2,3 milhões de casos e 56,7 mil óbitos); Paraná (1,6 milhão casos e 40,9 mil óbitos) e Rio Grande do Sul (1,5 milhão de casos e 36,5 mil óbitos). Os menores números de casos e óbitos estão no Acre (89.244 e 1.844, respectivamente), Amapá (128.212 e 2.028) e Roraima (131.529 e 2.078)

Boletim epidemiológico covid-19
Boletim epidemiológico covid-19 – 13/01/2022/Divulgação/ Ministério da Saúde

Ômicron

A pasta também informou que foram registrados 503 casos de pessoas infectadas pela variante Ômicron, com incidência confirmada em 16 unidades da Federação, com Rio de Janeiro (133) e São Paulo (121) registrando o maior número de casos. Também foram registradas duas mortes, uma em Alagoas e outra em Goiás.

SC: Estado confirma 1.286.298 casos, 1.227.962 recuperados e 20.249 mortes

Há 1.286.298 pacientes com teste positivo para Covid-19 em Santa Catarina, dos quais 1.227.962 estão recuperados e 38.087 permanecem em acompanhamento. O balanço foi divulgado nesta quinta-feira, 13. O novo coronavírus causou 20.249 óbitos no estado desde o início da pandemia. Com isso, a taxa de letalidade é de 1,57%.

>>> Confira aqui o boletim diário desta quinta-feira, 13
>>> Confira o detalhamento dos óbitos por data
>>> Saiba mais sobre as fontes e os conceitos dos dados

Estima-se que haja 16 municípios com o número de casos ativos zerado. A região com a maior quantidade de casos ativos hoje, proporcionalmente à população, é a Grande Florianópolis, que tem 872 para cada 100 mil habitantes. Em seguida, estão Extremo-Sul (803) e Carbonífera (777). As que menos têm são Alto Uruguai Catarinense (112), Alto Vale do Itajaí (196) e Planalto Norte (284).

Dos 1.145 leitos de UTI Adulto existentes pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Santa Catarina, há 732 ocupados, sendo 146 por pacientes com confirmação ou suspeita de Covid-19. A ocupação é de 63,9%.

Paraná registra 12.559 novos casos e 8 óbitos pela Covid-19

A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta quinta-feira (13) mais 12.559 casos confirmados e oito mortes em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus. Os casos são referentes aos meses ou semanas anteriores e não representam a notificação das últimas 24 horas (9.638 casos e zero óbitos). Os dados acumulados do monitoramento da Covid-19 mostram que o Paraná soma 1.661.136 casos confirmados e 40.706 mortos pela doença.

Os casos são de janeiro (12.470) de 2022; dezembro (18), novembro (6), outubro (1), setembro (4), agosto (3), julho (2), junho (6), maio (4), abril (3), março (6) e janeiro (13) de 2021; e dezembro (1), novembro (3), outubro (3), setembro (2), agosto (3) julho (5), junho (4), maio (1) e abril (1) de 2020. Os óbitos são de janeiro (6) de 2022; e março (1) e janeiro (1) de 2021.

MONITORAMENTO – A Sesa está monitorando a situação epidemiológica do Paraná e o crescimento no número de casos diários. O aumento está diretamente ligado com a maior circulação de pessoas em todo o Estado devido às festividades de fim de ano.

Além disso, deve-se considerar um atraso no envio de amostras para os laboratórios credenciados do Estado como o Laboratório Central do Paraná (Lacen/PR) e Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP) na última semana, também relacionado com os recessos e feriados.

A Secretaria lembra que as medidas de prevenção como uso de máscaras, lavagem das mãos e uso do álcool em gel permanecem sendo necessárias, juntamente com a continuidade da vacinação contra a Covid-19.

INTERNADOS – 67 pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 estão internados em leitos SUS (27 em UTIs e 40 em leitos clínicos/enfermaria) e nenhum em leitos da rede particular (UTI ou leitos clínicos/enfermaria). Há outros 734 pacientes internados, 243 em leitos de UTI e 491 em enfermarias, que aguardam resultados de exames. Estão em leitos da rede pública e particular e são considerados casos suspeitos.

ÓBITOS – A Sesa informa a morte de mais oito pacientes: quatro mulheres e quatro homens, com idades que variam entre 42 e 85 anos. Os óbitos ocorreram entre 2 de janeiro de 2021 e 11 de janeiro de 2022. Os pacientes que morreram residiam em Curitiba (4), Ponta Grossa, Maringá, Londrina e Apucarana.

FORA DO PARANÁ – O monitoramento da Sesa registra 7.734 casos de residentes de fora do Estado – 224 pessoas morreram.

Confira AQUI o informe completo.

Hong Kong proíbe trânsito aéreo de passageiros de 153 países

O aeroporto de Hong Kong anunciou hoje (14) a proibição do trânsito de passageiros de mais de 150 países a partir de domingo (16), para evitar a propagação da covid-19. A suspensão, que afeta países classificados como de “alto risco” pelas autoridades de Hong Kong, vai vigorar durante um mês. A medida amplia lista de países que já eram alvo de suspensão, incluindo agora passageiros procedentes de Portugal , Angola, Moçambique, e Cabo Verde. O objetivo é controlar a propagação da variante Ômicron, altamente contagiosa, justifica o aeroporto em seu site. Hong Kong já tinha proibido o acesso ao território, desde 8 de Janeiro, de qualquer passageiro que tivesse permanecido mais de duas horas nos últimos 21 dias em oito países – Austrália, Canadá, Estados Unidos, França, Índia, Paquistão, Filipinas e Reino Unido.

Visitantes desses países poderão ainda entrar na cidade desde que sejam vacinados e submetidos a quarentena de 21 dias. Juntamente com a China continental e Macau, Hong Kong é um dos últimos lugares do mundo a aderir à estratégia “covid zero”, que consiste em evitar a propagação do coronavírus a todo o custo, e à política de isolamento dos pacientes e de seus contatos. A estratégia permitiu à cidade, de 7,5 milhões de habitantes, registrar pouco mais de 12 mil casos da doença e apenas 213 mortes desde o início da pandemia.

As autoridades estão em alerta desde pequeno surto local da Ômicron em restaurante, que desencadeou campanhas maciças de testes, rastreio frenético de casos de contato, fechamento de bares, instalações desportivas, escolas, cinemas e museus, bem como o encerramento dos serviços de restaurantes a partir das 18h. A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detectado no fim de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China. Uma nova variante, a Ômicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi registrada na África Austral. Desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, em novembro, foram notificadas infecções em pelo menos 110 países.

Premiê britânico admite que participou de festa e pede desculpas

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, pediu “sinceras desculpas” nessa quarta-feira (12), por participar de festa na residência oficial durante o primeiro lockdown no país para combater o coronavírus. A oposição pede a sua renúncia. Pela primeira vez, Johnson admitiu que participou da festa em Downing Street em 20 de maio de 2020, quando as reuniões sociais estavam limitadas, e disse que entende a raiva que as revelações causaram. “Sei a raiva que eles sentem de mim em relação ao governo que lidero, quando pensam que em Downing Street as regras não estão sendo seguidas adequadamente pelas pessoas que as fazem”, disse Johnson ao Parlamento.

O premiê, que obteve vitória esmagadora nas eleições de 2019 com a promessa de garantir a saída do Reino Unido da União Europeia, afirmou que se arrependeu da ação e pensou que a reunião era evento de trabalho – provocando vaias de parlamentares da oposição. “Entrei naquele jardim logo depois das 18h do dia 20 de maio de 2020 para agradecer a grupos de funcionários antes de voltar ao meu escritório, 25 minutos depois, para continuar trabalhando. Pensando bem, eu deveria ter mandado todos de volta para dentro.”

O líder da oposição trabalhista, Keir Starmer, disse que Johnson agora deve renunciar e que o público o considera mentiroso. “A festa acabou, primeiro-ministro”, disse Starmer ao premiê. A indignação com a festa cresceu desde a notícia, dada pela ITV News, de que Johnson e sua esposa Carrie se reuniram com cerca de 40 membros da equipe no jardim de Downing Street, após o secretário particular Martin Reynolds enviar convite por e-mail pedindo aos participantes que trouxessem “sua própria bebida” para a festa. Diversas pessoas, incluindo alguns parlamentares, lembraram o fato de não poder estar ao lado de familiares e amigos antes de suas mortes em maio de 2020, em contraste com os eventos em Downing Street.

Aberto da Austrália terá 50% da capacidade de público

O público nas principais arenas do Aberto da Austrália será limitado a 50% da capacidade máxima, de acordo com a atualização das restrições impostas por conta do novo coronavírus (covid-19), anunciaram os organizadores nesta quinta-feira (13), enquanto autoridades batalham contra um surto de casos em Melbourne. Máscaras faciais também serão obrigatórias para todos, exceto ao consumir bebidas ou alimentos, e haverá limites de densidade de uma pessoa a cada dois metros quadrados em locais internos. A federação de tênis da Austrália (TA) disse que a limitação de 50% se aplica apenas para as vendas de ingressos na quadra central da Arena Rod Laver, e da segunda quadra, a Arena Margaret Court.

“Não há mudanças no acesso ao recinto do torneio, e ainda esperamos receber um grande público”, afirmou o executivo da TA Ben Slack em nota. “Estamos confiantes nas medidas que colocamos em vigor”, disse. O estado de Victoria, no qual fica a cidade-sede do Grand Slam, Melbourne, registrou 37.169 novos casos de covid-19 na quinta-feira, além de 25 mortes. A contagem de casos está um pouco abaixo do número de quarta-feira, que foi de 40.127 casos. O período que antecede o Aberto da Austrália, que começa na próxima segunda-feira, foi ofuscado pelas dúvidas em torno da participação do número um do mundo do tênis masculino, Novak Djokovic. O atleta sérvio teve seu visto cancelado e foi detido por autoridades alfandegárias da Austrália por vários dias até ganhar um recurso na justiça e ser liberado na última segunda-feira (10).

Igor Jesus marca nos acréscimos e classifica o Flamengo na Copinha

Em um confronto muito equilibrado, o Flamengo superou o Náutico por 1 a 0, nesta quinta-feira (13) na Arena Barueri, graças a gol do volante Igor Jesus nos acréscimos, e avançou para a terceira fase da Copa São Paulo de Futebol Júnior. Agora o Rubro-Negro encara o Oeste, equipe com a qual mediu forças na última terça-feira (11) em partida que terminou em empate de 3 a 3.

Outra equipe a vencer com o placar mínimo para se classificar foi o Cruzeiro, que bateu o Bragantino, no estádio Coronel Francisco Vieira, em Itapira, contando com gol de Alex Matos no primeiro tempo. Na terceira fase a Raposa terá pela frente o Retrô. No estádio Anacleto Campanella, em São Caetano do Sul, o São Paulo bateu o São Bernardo por 3 a 0 com gols de Léo, Caio e Maioli. A equipe do Morumbi tem pela frente agora o São Caetano.

Outros resultados desta quinta:

Audax 0 x 0 SKA Brasil (5 x 3 nos pênaltis)
Internacional 3 x 0 Flamengo-SP

Atlético-MG anuncia nome de substituto de Cuca

Um dos maiores mistérios da atual temporada do futebol brasileiro chegou ao final nesta quinta-feira (13): Quem substituiria Cuca no comando do Atlético-MG, atual campeão do Brasileiro e da Copa do Brasil? O nome escolhido pelo Galo para a tarefa foi do técnico argentino Antonio Mohamed. O treinador, que é conhecido pela alcunha de El Turco, assinou até dezembro de 2022.

Pouco conhecido no futebol brasileiro, El Turco foi apresentado pelo Atlético-MG, em nota, como técnico com “carreira vitoriosa” que dirigiu “equipes mexicanas e argentinas, com as quais conquistou os títulos da Copa Sul-Americana, Campeonato Mexicano e Copa do México”.

“O novo comandante alvinegro tem passagem pelo futebol europeu, onde dirigiu o Celta de Vigo, da Espanha. Seu último clube foi o Monterrey, do México”, diz a nota do Galo. Momentos após o anúncio, Antonio Mohamed participou de uma live promovida pela equipe mineira na qual afirmou: “Estou muito feliz por assumir um grande clube como o Atlético-MG […]. A Massa pode esperar muito esforço, garra e dedicação.

Fonte: Agência Nacional/EBC – Agência Senado – Agência Câmara dos Deputados – Agências de Notícias dos estados de SC e Paraná  

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