Anvisa autoriza uso emergencial e temporário de vacina contra covid-19

A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou uma resolução que “abre possibilidade aos laboratórios de solicitarem autorização para uso emergencial, em caráter experimental, de vacinas contra covid 19”. A decisão, deliberada hoje (10) durante a 11ª Reunião da Diretoria Colegiada, oficializa o pedido de uso emergencial de vacina anunciado no dia 2 de dezembro pela própria Anvisa. Segundo a agência, nenhum laboratório solicitou, até o momento, o uso mesmo após a Anvisa ter publicado um guia com os requisitos para esse pedido.

“Serão considerados dados de estudos não clínicos e clínicos, de qualidade, boas práticas de fabricação, estratégias de monitoramento e controle e resultados provisórios de ensaios clínicos, entre outras evidências científicas. Além disso, a empresa deve apresentar informações que comprovem que a fabricação e a estabilidade são adequadas para garantir a qualidade da vacina”, informou, por meio de nota, a Anvisa. A agência esclarece que a autorização de uso emergencial e temporária é restrita a um “público previamente definido”, não substituindo o registro sanitário. “A modalidade de uso emergencial e temporário está prevista em regulamento e pode trazer benefícios a determinados e controlados grupos, como medida adicional para o enfrentamento da pandemia. O pedido de uso emergencial e temporário deve ser submetido pela empresa desenvolvedora da vacina contra covid-19”, detalhou a Anvisa.

Funcionários da Anvisa afirmam em carta que agência ‘não serve aos interesses de governos’

Funcionários da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicaram no início da madrugada desta sexta-feira (11) uma carta aberta para afirmar que eles atuam com base em critérios científicos e que não servem “aos interesses de governos, de pessoas, de organizações ou de partidos políticos”. Os servidores estão no meio de uma disputa política provocada pela corrida para a obtenção de vacinas contra a Covid-19. A Associação dos Servidores da Anvisa (Univisa) reforça no texto que o trabalho técnico da autarquia está “acima de qualquer pressão”.

“Pressões externas são inerentes ao trabalho desenvolvido por nós, servidores da Anvisa, mas o trabalho técnico está acima de qualquer pressão”, diz trecho do documento. A Anvisa acabou sendo envolvida no embate entre o governador de São Paulo, João Doria, e o presidente Jair Bolsonaro, que divergem sobre os prazos e a forma de liberação das vacinas. Na carta, os funcionários da Anvisa informam que foi criado um comitê especial durante a pandemia para se dedicar exclusivamente à analise de dados contidos nos pedidos de registros e autorização para uso emergencial de vacinas contra o novo coronavírus. “Tal comitê tem trabalhado incansavelmente, por meio de avaliação técnica criteriosa, que inclui uma análise rigorosa dos dados laboratoriais, de produção, de estabilidade e clínicos, de forma isenta e sem se submeter a qualquer tipo de pressão política e no menor tempo possível”.

Ministério confirma primeiro caso de reinfecção por covid-19 no país

O Ministério da Saúde confirmou hoje (10) o primeiro caso de reinfecção por covid-19. Segundo a pasta, o diagnóstico ocorreu em uma profissional da área de saúde, de 37 anos, residente em Natal. Ela teve a doença em junho, se curou e teve o resultado positivo novamente em outubro, 116 dias após o primeiro diagnóstico. Em nota, o ministério informou que recebeu, no último dia 9, um relatório do Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo da Fiocruz/RJ, referência nacional para a covid-19 no Brasil, com os resultados laboratoriais de duas amostras clínicas de, até então, um caso suspeito de reinfecção da doença pelo coronavírus.

Após análise das duas amostras enviadas ao laboratório houve a confirmação dos resultados via metodologia de RT-PCR em tempo real. “As análises realizadas permitem confirmar a reinfecção pelo vírus SARS-CoV-2, após sequenciamento do genoma completo viral que identificou duas linhagens distintas”, disse a pasta por meio de nota. O ministério destacou ainda que o resultado reforça a necessidade da adoção do uso contínuo de máscaras, higienização constante das mãos e o uso de álcool em gel.

Covid-19: Brasil assina memorando com Pfizer, afirma Ministério

O governo federal assinou um memorando de entendimento com a Pfizer, empresa que desenvolve uma das vacinas contra a covid-19. Contudo, a farmacêutica ainda não deu entrada em pedido de registro ou de autorização emergencial junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A informação foi dada hoje (10) em entrevista coletiva de secretários do Ministério da Saúde, em Brasília. Segundo o secretário executivo da pasta, Élcio Franco, o memorando prevê inicialmente 8,5 milhões de doses no primeiro semestre de 2021 e 61,5 milhões no segundo semestre. São necessárias duas doses para imunizar um paciente contra a covid-19. Ele acrescentou que o memorando ainda não detalha as quantidades de doses por mês.

Perguntado sobre a afirmação do ministro Eduardo Pazuello sobre a possibilidade do início da vacinação em dezembro, o secretário respondeu que esta alternativa depende de uma conjunção de fatores. “Quando se fala em dezembro, em conseguindo a autorização em usos emergencial e conseguindo também [a Pfizer] nos disponibilizar, teríamos condição de iniciar em dezembro. Mas depende da autorização para uso emergencial da Anvisa e disponibilização das doses”, comentou. Ele acrescentou que não será toda a população. Grupos que não participaram da Fase 3, como gestantes e crianças, não têm garantia de segurança e eficácia e, portanto, ficarão de fora a menos que uma vacina esteja disponível com estudos que comprovem a ação nesses segmentos.

Franco lembrou que nem a Pfizer nem qualquer outra farmacêutica entrou ainda com pedido de registro ou autorização emergencial na Anvisa. A primeira envolve a liberação da licença normal da agência. Já a segunda consiste em uma permissão especial com requisitos específicos definidos pela Anvisa. Ela só poderá ser solicitada por empresas com testes clínicos no Brasil, em caráter temporário e para públicos específicos. A legislação também prevê a alternativa de uma análise rápida pela Anvisa caso uma vacina tenha obtido o registro em agências reguladoras de medicamentos nos Estados Unidos, União Europeia, Japão ou China. Nenhuma das vacinas em estudo pelo governo brasileiro obteve ainda registro nestes países. Além do memorando com a Pfizer, foi firmado um acordo de encomenda tecnológica com o consórcio da Universidade de Oxford e da Astrazeneca, que em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz. Ontem a presidente da instituição, Nísia Trindade, informou em um seminário que a perspectiva é de 30 milhões de doses até fevereiro, 70,4 milhões entre março e agosto e mais 100 milhões após este período, totalizando 210 milhões de doses.

SC oficializa protocolo de compra da vacina CoronaVac

A Fecam (Federação Catarinense de Municípios) oficializou às 15h30 desta quinta-feira (10), o interesse na compra da vacina CoronaVac. Com a assinatura, fica oficializado o interesse dos municípios catarinenses em adquirirem o imunizante da Sinovac, um passo inicial na distribuição do imunizante no Estado. De acordo com a Fecam, a CoronaVac deve ser distribuída em SC após receber aprovação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

É a primeira federação municipalista a assinar o protocolo da vacina produzida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan. O protocolo foi assinado pelo presidente da Fecam e prefeito de Rodeio, Paulo Roberto Weiss, e pelo diretor do Instituto Butantan, Dimas Tadeu Covas. A vacina ainda depende de um preço, a ser definido pela CMED (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos). Questões referentes à logística em torno da produção e distribuição das doses ainda precisam ser definidas. A produção da vacina começou nesta quinta-feira (10).

BB lança renegociação de parcelas do Fies em atraso

Os estudantes em atraso com o Financiamento Estudantil (Fies) no Banco do Brasil (BB) poderão renegociar as parcelas até o fim do ano. A instituição financeira lançou um programa que prevê descontos de 25% a 100% nos juros de mora. A parcela não poderá ser inferior a R$ 200. Quem quitar integralmente o financiamento ou o saldo devedor terá redução de 100%. A liquidação em quatro parcelas semestrais e o reparcelamento em até 24 meses terá desconto de 60%. A redução cai para 40% nos reparcelamentos em até 145 meses e para 25% nos reparcelamentos em até 175 meses.

Os descontos foram previstos pela Lei 14.024/2020, editada como medida de ajuda durante a pandemia de covid-19. A renegociação vale para os contratos firmados até o segundo semestre de 2017, com débitos vencidos e não pagos até 10 de julho deste ano. As parcelas começam a ser pagas em janeiro. Em caso de prorrogação do estado de calamidade pública por causa da pandemia do novo coronavírus, o pagamento da primeira parcela ficará adiado automaticamente para o mês seguinte ao seu término, como estabelece resolução do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação editada em setembro. A única exceção é para as amortizações em parcela única, que devem ser feitas até 31 de dezembro.

Aplicativo: Por enquanto, as renegociações só podem ser pedidas nas agências. Até o dia 15, o BB oferecerá a adesão pelo aplicativo da instituição. Caso o contrato seja garantido por fiança convencional ou solidária, os fiadores deverão necessariamente comparecer às agências, sem a possibilidade de renegociação no aplicativo. Uma vez formalizado o termo de adesão às condições de renegociação, não será possível cancelar ou optar por outra forma de parcelamento, ainda que antes do vencimento da primeira parcela. Mais informações podem ser obtidas pelo WhatsApp do Banco do Brasil, no número (61) 4004-0001, e pela Central de Atendimento BB (0800-729-0001).

Standard & Poor’s mantém nota da dívida do governo brasileiro

A agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P) manteve a nota da dívida pública brasileira. A decisão foi divulgada na noite desta quinta-feira (10) e ocorre oito meses depois de a agência ter reduzido de positiva para estável a perspectiva de nota do país. A perspectiva estável significa que a agência não pretende mudar a nota do país nos próximos anos. Atualmente, a S&P concede nota BB- para o Brasil, três níveis abaixo do grau de investimento, garantia de que o país não corre risco de dar calote na dívida pública. A perspectiva positiva indicava que a nota poderia ser elevada. A agência estima que o Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país) encolherá 4,7% em 2020 e crescerá 3,2% em 2021.

A S&P, no entanto, ressaltou que o fim de estímulos como o auxílio emergencial criará incertezas para o próximo ano. Em comunicado, a S&P informou que condicionou a manutenção da nota à implementação do programa de ajuste fiscal e a uma recuperação econômica “modesta”, que permita ao país conseguir financiar a dívida pública bruta, que saiu de 75,8% do PIB em 2019 e chegou a 90,7% do PIB em outubro.
Embora tenha mantido a nota da dívida brasileira, a agência de classificação de risco informou que pode elevar a classificação do país caso reformas atualmente paralisadas sejam aprovadas e a economia cresça mais que o esperado. Por outro lado, se a pressão por gastos adicionais reduzir o compromisso da classe política com o ajuste fiscal, a S&P informou que poderá piorar a avaliação do Brasil.

“É menos ruim ter inflação que um desabastecimento”, diz Bolsonaro

Em visita ao Rio Grande do Sul nesta quinta-feira (10) para na inauguração do eixo principal da nova ponte do Guaíba, em Porto Alegre, o presidente Jair Bolsonaro avaliou que “é menos ruim ter inflação que um desabastecimento”. Ao falar da disparada de preços em alguns produtos como, por exemplo, o arroz e óleo de soja, Bolsonaro afirmou que se o homem do campo tivesse ficado em casa, “teria sido um caos”. “Ainda estamos vivendo um finalzinho de pandemia. O nosso governo, levando-se em conta outros países do mundo, foi aquele que melhor se saiu, ou um dos que melhor se saíram no tocante à economia.  Prestamos todo os apoios possíveis a estados e municípios. O auxílio emergencial foi diretamente na veia, diretamente na conta de 67 milhões de brasileiros, que precisavam realmente disso aí. Isso fez também movimentar a também economia de estados e municípios”, destacou.

Comércio paranaense cresce pelo sexto mês consecutivo

O comércio paranaense cresceu 1,1% em outubro em relação a setembro e 4,7% em comparação a outubro de 2019, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta quinta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os índices são da variante ampliada, que engloba as vendas de veículos e materiais de construção e apresenta retrato mais fiel da atividade econômica. Na série com ajuste sazonal (que equilibra os dados) o avanço entre setembro e outubro é o sexto consecutivo e o oitavo do ano do comércio no Paraná. Os crescimentos foram de 2,7% em janeiro, 0,8% em fevereiro, 27,2% em maio, 3% em junho, 0,5% em julho, 3% em agosto e 1,1% em setembro. Os meses com queda foram março (-12,4%) e abril (-14,5%).

“O comércio cresce ancorado na expectativa de melhora do cenário econômico. Apesar dos números ainda tímidos, é um movimento constante e que acompanha a evolução na indústria, as contratações com carteira assinada e os investimentos do setor privado”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior. “E há um cenário otimista pela frente com as vendas de fim de ano”. Esse movimento do comércio já havia sido sentido por um estudo das secretarias estaduais da Fazenda e de Planejamento e Projetos Estruturantes que destacou que os estabelecimentos comerciais registraram em setembro, em média, aumento de 51,9% nas vendas. Foi a primeira vez que o índice ultrapassou 50%. O comércio também foi o segundo setor que mais contratou no Paraná em outubro, com 9.423 carteiras assinadas, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia. O Paraná já é o segundo estado do País em geração de emprego.

Comércio varejista catarinense cresce 11% em outubro, maior alta do Sul do país

Santa Catarina traz mais uma vez resultados positivos no comércio varejista ampliado. Conforme a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta quinta-feira, 10, pelo IBGE, o setor registrou crescimento de 11% em outubro de 2020, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Um desempenho acima da média nacional (6%) e o melhor do sul do país. Rio Grande do Sul registrou 2,2% e Paraná, 4,7%. “Somos um estado com economia diversificada e com um povo trabalhador e inovador. Por isso, mesmo em meio a uma pandemia, temos conseguido avançar nos indicadores econômicos. Nosso esforço continua para criar oportunidades aos catarinenses”, destaca o governador Carlos Moisés. Na variação do mês de outubro, com relação a setembro, na série com ajuste sazonal, o Estado teve crescimento de 1,9% no comércio ampliado. Isso representa a sexta alta consecutiva do segmento em Santa Catarina.

O crescimento, na comparação com outubro de 2019, foi impulsionado pelos segmentos de varejo de alimentos (+15,2%); de móveis e eletrodomésticos (+22,2%); de tecidos, vestuário e calçados (+5,5%); de artigos farmacêuticos (+12%); materiais de construção (+36,6%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (+11,4%). Veículos e Motocicletas registraram crescimento pelo segundo mês consecutivo, de 7,6% em setembro e de 3,9% em outubro. Com esse resultado, o varejo ampliado de Santa Catarina já acumula, no ano, um crescimento de 2,3% no volume de vendas, enquanto o nacional apresenta retração de 2,6%, quando comparado com o mesmo período de 2019. Nos últimos 12 meses, o varejo estadual cresceu 4%, enquanto a média brasileira foi de -1,4%.

Correios fazem leilão de frota obsoleta e planejam renovação

Os Correios informaram hoje (10) que concluíram o leilão de 92 vans e furgões que estavam em estado de obsolescência. Segundo a estatal, os lotes foram arrematados por R$ 1,6 milhão, por meio de leilão eletrônico, realizado pela primeira vez para esse tipo de venda. Os veículos estavam avaliados em R$ 216 mil.  Na avaliação dos Correios, o leilão é parte das medidas que estão sendo tomadas pela atual gestão da empresa para fortalecer a estatal economicamente. “Com o aumento das vendas online, a estatal segue compromissada com os padrões de qualidade dos seus serviços essenciais, buscando soluções que resultem em ganho de produtividade, melhor experiência aos clientes, redução de custos e melhores condições de trabalho aos carteiros”, declarou a empresa. Neste ano, os Correios devem renovar cerca de 20% da frota de furgões e 40% das motos que fazem as entregas de encomendas e correspondências.

Senado aprova marco regulatório para o setor de gás

O plenário virtual do Senado aprovou o novo marco regulatório para o setor de gás – Projeto de Lei (PL) 4.476/2020. O projeto dispõe sobre transporte, processamento, estocagem e comercialização de gás natural. A proposta foi aprovada com alterações e, por isso, o projeto voltará para deliberação da Câmara dos Deputados, onde iniciou a tramitação. O novo marco regulatório substituirá a Lei 11.909/2009 e permite que a exploração do serviço de transporte de gás natural e contratos para a construção de gasodutos sejam feitos mediante autorização, após empresas apresentarem projeto previsto em chamada pública e terem a aprovação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Segundo a Agência Senado, “a ANP deverá acompanhar o mercado para estimular a competitividade, usando mecanismos como a cessão compulsória de capacidade de transporte, escoamento da produção e processamento; obrigação de venda, em leilão, de parte dos volumes de comercialização detidos por empresas com elevada participação no mercado”. De acordo com especialistas, com a adoção do novo marco regulatório do gás, a expectativa é que haja barateamento do custo do insumo por causa da competição no mercado.com a adoção da nova regra, a expectativa é que haja barateamento do custo do insumo por causa da competição no mercado para a instalação de estrutura de transporte e abastecimento de gás gás natural – hoje sob monopólio da Petrobras. O Senado ainda vota destaques à matéria.

Mais Médicos para o Brasil: divulgado médicos cubanos reincorporados

O Diário Oficial da União publica, nesta sexta-feira (11), portaria do Ministério da Saúde, com a lista dos nomes de médicos cubanos, com os respectivos registros únicos, reincorporados ao Projeto Mais Médicos para o Brasil. São mais de 350 profissionais que trabalharão em municípios de 24 estados, entre eles, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins. O Mais Médicos para o Brasil objetiva o fortalecer o serviço de Atenção Básica do país, a porta de entrada preferencial do Sistema Único de Saúde (SUS), que está presente em todos os municípios e próxima de todas as comunidades. Veja a Portaria nº 71, de 10 de dezembro de 2020, com a lista dos nomes dos médicos incorporados ao Projeto Mais Médicos para o Brasil.

Covid-19: Brasil tem 179,7 mil mortes e 6,78 milhões casos acumulados

As mortes por conta da pandemia do novo coronavírus chegaram a 179.765. Nas últimas 24 horas, foram registrados 770 óbitos por covid-19. Ontem (9), o sistema de dados do Ministério da Saúde trazia 178.995 mortes. Ainda há 2.313 falecimentos em investigação. Já a quantidade de pessoas que se infectaram desde o início da pandemia chegou a 6.781.799. Entre ontem e hoje (10), as autoridades de saúde notificaram 53.347 novos diagnósticos positivos de covid-19. Foi o segundo dia seguido com mais de 50.000 novos casos por dia, retomando o ritmo de contaminação de julho e agosto. Ontem, o painel do Ministério da Saúde trazia 6.728.452 casos acumulados. Os dados foram apresentados em entrevista coletiva do Ministério da Saúde concedida no início da noite desta quinta-feira. As informações são oriundas das secretarias de saúde de todo o país. Ainda conforme a atualização do órgão, há 670.257 pacientes em acompanhamento. Outras 5.931.777 pessoas já se recuperaram da doença.

Covid-19 nos estados

A lista dos estados com mais mortes pela covid-19 é encabeçada por São Paulo (43.661), Rio de Janeiro (23.546), Minas Gerais (10.499), Ceará (9.768) e Pernambuco (9.229). As Unidades da Federação com menos óbitos pela doença são Acre (744), Roraima (749), Amapá (842), Tocantins (1.192) e Rondônia (1.628).

SC: Estado confirma 416.752 casos, 383.470 recuperados e 4.224 mortes por Covid-19

O Governo do Estado informou que há 416.752 pacientes com teste positivo para Covid-19, sendo que 383.470 estão recuperados e 29.058 continuam em acompanhamento. O dado foi divulgado nesta quinta-feira, 10. Desde o início da pandemia, 4.224 óbitos foram causados pelo coronavírus. A taxa de letalidade é de 1,01%.

>>> Confira aqui o boletim diário desta quinta-feira, 10
>>> Confira o detalhamento dos óbitos por data
>>> Saiba mais sobre as fontes e os conceitos dos dados

Já foram confirmados casos em todos os 295 municípios catarinenses e 246 cidades registraram pelo menos um óbito. Estima-se que haja casos ativos em 288. A maior quantidade de pacientes que já confirmaram infecção está em Florianópolis, com 35.463 casos. Em seguida, estão Joinville (35.037), Blumenau (22.746), São José (19.657), Criciúma (15.527), Palhoça (13.252), Balneário Camboriú (13.175), Itajaí (12.956), Chapecó (11.571) e Brusque (11.059). Atualmente, há 1.454 leitos de UTI ativos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o estado, dos quais 1.291 estão ocupados, sendo 650 por pacientes com confirmação ou suspeita de infecção por coronavírus. A taxa de ocupação geral é de 88,8% e há 163 leitos livres atualmente.

Boletim confirma 1.934 novos casos de Covid-19 e 46 óbitos

A Secretaria de Estado da Saúde confirmou nesta quinta-feira (10) mais 1.934 casos e 46 óbitos em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus. O boletim registra também 2.031 casos retroativos do período entre 25 de junho e 08 de dezembro. Eles estavam em investigação, foram confirmados e automaticamente computados no sistema. Os dados acumulados do monitoramento da Covid-19 mostram que o Paraná soma 315.047 casos e 6.595 mortes pelo novo coronavírus.

INTERNADOS – Nesta quinta-feira são 1.282 pacientes internados com diagnóstico confirmado de Covid-19. Destes, 1.081 ocupam leitos SUS (522 UTI e 559 clínicos/enfermaria) e 201 da rede particular (80 UTI e 121 clínicos/enfermaria). Há outros 1.489 pacientes internados, 534 em leitos UTI e 955 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos das redes pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2.

ÓBITOS – A secretaria estadual informa a morte de mais 46 pacientes. São 21 mulheres e 25 homens com idades que variam de 25 a 96 anos. Os óbitos ocorreram entre 25 de novembro e 10 de dezembro. Os pacientes que foram a óbito residiam em Curitiba (6), Campina Grande do Sul (4), Francisco Beltrão (4), Maringá (4), São José dos Pinhais (3), Apucarana (2), Chopinzinho (2), Foz do Iguaçu (2) e Telêmaco Borba (2). O boletim confirma, ainda, uma morte em cada um dos seguintes municípios: Araucária, Bom Jesus do Sul, Campo Largo, Colombo, Dois Vizinhos, Engenheiro Beltrão, Guaporema, Inácio Martins, Leopólis, Marilândia do Sul, Palmeira, Pato Branco, Piên, Pinhais, Pitanga, Rio Branco do Sul e Umuarama.

FORA DO PARANÁ – O monitoramento contabiliza 2.814 casos de pessoas que não moram no Estado – a 58 foram a óbito.

INTERNACIONAL

Líderes europeus chegam a acordo sobre meta climática mais rígida

Os líderes europeus, reunidos em Bruxelas, chegaram a um acordo para reduzir as emissões de dióxido de carbono (CO²) em 55% até 2030, em relação aos níveis de 1990. O acordo foi anunciado pelo presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, depois de um longo debate que se prolongou durante a madrugada. “A Europa é líder na luta contra as alterações climáticas. Decidimos reduzir as nossas emissões de gases de efeito de estufa pelo menos 55% até 2030”, escreveu Michel em sua conta no Twitter. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou que o acordo agora alcançado permite colocar a Europa “no caminho claro para a neutralidade climática em 2050”.

A nova meta visa a colocar a União Europeia (UE) no caminho certo para alcançar emissões zero até 2050, prazo que os cientistas defendem que o mundo deve cumprir para evitar os impactos mais catastróficos nas mudanças climáticas. Para Bruxelas, o acordo oferece a possibilidade de a Europa afirmar a sua liderança climática no cenário global. A União Europeia vai apresentar sua meta numa reunião virtual de líderes mundiais das Nações Unidas neste sábado (12). Em 2019, o Conselho Europeu já se tinha comprometido a atingir a neutralidade climática em 2050, tendo a Polônia – com mais de 75% de sua economia e cerca de 80 mil mineiros dependentes da indústria do carvão – se recusado assinar a declaração.

Os líderes dos 27 mantinham-se, no entanto, reticentes em aceitar a nova proposta da comissão de reduzir as emissões em 55% até 2030, substituindo a meta anteriormente estipulada na Lei Europeia do Clima que previa um corte de 40% das emissões. Já o Parlamento Europeu (PE) aumentou as ambições da comissão, pedindo um corte de 60% das emissões em 2030, na sessão plenária de outubro. Para os eurodeputados, essa é a única maneira de a União Europeia “estar em linha com a ciência”. O acordo vai permitir reformar o mercado de carbono da União Europeia, acelerar a mudança para veículos elétricos e mobilizar os investimentos de carbono extremamente baixos necessários incluindo uma exigência de investimento extra no setor da energia de 350 mil milhões de euros por ano nesta década.

Emissões mundiais de dióxido de carbono caem 7% devido à pandemia

A pandemia confinou populações, reduziu viagens e quase paralisou a economia, levando o planeta a diminuir emissões de dióxido de carbono (CO²) em 7%, a maior queda já registrada, segundo dados preliminares de um grupo de cientistas. O Projeto Carbono Global, formado por dezenas de cientistas internacionais, calculou que o mundo terá lançado 34 bilhões de toneladas de CO² na atmosfera em 2020, contra 36,4 bilhões em 2019, segundo estudo publicado nesta quinta-feira (11) na revista Earth System Science Data. De acordo com os pesquisadores, a histórica redução deve-se sobretudo ao fato de as pessoas terem ficado em casa, viajando menos de carro e de avião.

O transporte terrestre representa cerca de um quinto das emissões de dióxido de carbono, provenientes da combustão de combustíveis fósseis, principais responsáveis pelo aquecimento global que dá origem a alterações climáticas. Os cientistas alertaram, no entanto, que as emissões de gases poluentes voltarão a aumentar após o fim da pandemia. “Claro que o confinamento não é de maneira nenhuma a forma de combater as alterações climáticas”, disse Corinne LeQuere, cientista climática da Universidade de East Anglia e coautora do estudo.

O grupo de cientistas tinha previsto quedas nas emissões de 4% a 7% este ano, dependendo da progressão da pandemia de covid-19. O surgimento de novos casos da doença e as reduções contínuas nas viagens levaram a diminuição a atingir os 7%, explicou LeQuere. As emissões diminuíram 12% nos Estados Unidos e 11% na Europa, mas apenas 1,7% na China, que iniciou mais cedo o confinamento e não registrou aumento de casos, com a indústria também menos afetada que em outros países. Apesar da redução sem precedentes das emissões de CO² em 2020, o mundo colocou em média 1.075 toneladas de dióxido de carbono na atmosfera a cada segundo. Os cientistas esperam que o mundo tenha aprendido algumas lições com a pandemia.

LOTERIA

Veja as dezenas sorteadas no concurso 2.326 da Mega-Sena

Realizado na noite desta quinta-feira (10) em São Paulo, o sorteio 2.326 da Mega-Sena acumula um prêmio de cerca de R$ 34 milhões para os felizardos que acertarem as 6 dezenas. Confira os números sorteados: 10 – 16 – 27 – 34 – 36 – 57. Segundo informou a Caixa, nenhuma aposta acertou as 6 dezenas. A quina, entretanto, teve 55 vencedores – cada um receberá R$ 45.721,34. Já a quadra teve 3.883 vencedores – cada um receberá R$ 925,15. O sorteio de hoje é o 2º da chamada Mega-Semana de Natal. A Caixa sorteará no próximo sábado (12) outro prêmio, de valor ainda não divulgado. As apostas podem ser feitas em casas lotéricas ou pela internet até às 19h do dia do concurso. As apostas custam R$ 4,50 por 6 dezenas em cada bilhete. Para apostas com mais dezenas, até o limite de 15, o valor individual do bilhete pode chegar a R$ 22.522,50. As chances de acerto para a aposta com 15 dezenas são de 1 em 10.003.

FÓRMULA 1

Hamilton testa negativo para covid-19 e pode correr no GP de Abu Dhabi

O heptacampeão mundial de Fórmula 1 Lewis Hamilton voltará a correr pela Mercedes no Grande Prêmio de Abu Dhabi de domingo, que encerra a temporada, após ter resultado negativo em teste de covid-19, informou a equipe nesta quinta-feira (10). No GP de Sakhir do final de semana passado, Hamilton foi substituído pelo compatriota britânico George Russell, que não venceu a prova por azar. A Mercedes disse que Hamilton, de 35 anos, já chegou ao circuito de Yas Marina depois de concluir dez dias de quarentena no Bahrein.

Russell voltará à Williams, sua equipe regular, e o reserva Jack Aitken deixa seu lugar depois de estrear no final de semana passado. “Lewis teve um exame negative de Covid-19 na quarta-feira, antes do término do seu período de auto isolamento no Bahrein”, disse a Mercedes em um comunicado. “Isto lhe permitiu viajar a Abu Dhabi na manhã de quinta-feira, e ele teve um resultado negativo ao chegar”. “Lewis, portanto, completou os protocolos exigidos pela FIA para sua entrada nos boxes amanhã, e poderá participar do final de semana da corrida”. A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) confirmou separadamente que Hamilton terá acesso aos boxes depois de ter exames negativos no Bahrein e em Abu Dhabi. A notícia dá a Hamilton uma chance de vencer pela 12ª vez em 17 provas, um resultado que consolidaria a temporada de 2020, afetada pela pandemia, como sua mais bem-sucedida até hoje.

FUTEBOL

Klopp faz críticas sobre demora do VAR após empate do Liverpool

O técnico do Liverpool, Juergen Klopp, disse não ter mais certeza de que o uso da tecnologia do VAR seja bom para o futebol, depois que a partida da Liga dos Campeões contra o Midtjylland foi interrompida três vezes no segundo tempo, causando longas paralisações. A partida em Herning (Dinamarca), que terminou em 1 a 1, foi interrompida enquanto o VAR revisava o pênalti que levou ao empate do Midtjylland. Houve paralisações também para checagem um gol anulado para cada lado, por impedimento.

Klopp concordou com as três decisões, mas manifestou preocupação com a quantidade de tempo que os jogadores têm de esperar em campo. “Eu era uma das pessoas que dizia que o VAR é uma boa ideia. Não tenho certeza se diria isso de novo para ser honesto”, disse ele a repórteres. “Demora muito. Acho que no final das contas, as decisões foram certas, mas foi tão difícil que demorou três ou quatro minutos e estava frio para os rapazes.”

Justiça italiana confirma condenação de Robinho por crime sexual

A Corte de Apelação de Milão, na Itália, confirmou nesta quinta-feira (10) a condenação em segunda instância do atacante Robinho por crime de violência sexual. A pena é de nove anos de prisão. A defesa do jogador de 36 anos informou, em nota, que entrará com recurso à Corte de Cassação, equivalente ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) no Brasil. Em 2017, Robinho havia sido condenado em primeira instância. Ele foi acusado de ter abusado sexualmente, junto a outros quatro homens, uma mulher de origem albanesa em janeiro de 2013. Ela celebrava o aniversário de 23 anos em uma casa noturna de Milão. Na ocasião, o atacante defendia o Milan (Itália).

No comunicado à imprensa, os advogados do jogador brasileiro dizem que “foram apresentadas novas provas que contribuem ainda mais para a comprovação da inocência de Robinho, entendendo-se que essa inocência já estava claramente evidenciada nos autos desde a primeira instância de julgamento”. A nota também afirma que “neste como em muitos processos deste tipo, o perigo real é confundir direito com moral, em detrimento, sobretudo, da liberdade sexual das pessoas e, em particular, das mulheres”. No último dia 10 de outubro, Robinho foi anunciado como reforço do Santos para a sequência da temporada. A repercussão negativa da contratação, em razão da condenação na Itália, levou Alvinegro e jogador a suspenderem o vínculo. Segundo a assessoria de imprensa do Peixe, “o contrato do atleta segue suspenso, e o clube aguarda a terceira instância da Justiça italiana”.

Fonte: Agência Nacional/EBC – Agências de Notícias dos estados de SC e Paraná.