Anvisa autoriza nova fábrica a produzir vacina da Pfizer para o Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a possibilidade de produção de vacinas contra a covid-19 em uma fábrica da empresa Hospira, no estado de Kansas, nos Estados Unidos. A medida é necessária para que o imunizante seja usado no Brasil. A unidade poderá ser utilizada na fabricação de doses da vacina desenvolvida pelo consórcio da Pfizer e da BioNTech, que já recebeu autorização para uso no Brasil e que teve contrato de aquisição de 200 milhões de doses neste ano com o Ministério da Saúde.

A autorização reconheceu o que a agência chama de “boas práticas de fabricação” da planta produtiva. Este é uma das exigências para que uma fábrica possa ser incluída no registro de um imunizante e possa ser utilizada no seu processo produtivo. Com isso, o consórcio Pfizer/BioNTech pode ampliar a capacidade de fabricação de doses, o que abre espaço para acelerar a disponibilização de lotes para o Brasil.

Sputnik V: Hoje a Anvisa também disponibilizou para assinatura os termos de compromisso com governos do Nordeste que adquiriram lotes da vacina russa Sputnik V. Os termos fazem parte das exigências definidas pela agência quando da autorização da importação excepcional do imunizante. Deverão assinar os termos os estados que importaram lotes do imunizante: Bahia, Maranhão, Sergipe, Ceará, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Alagoas e Paraíba. Além desta obrigação, outros condicionantes foram determinados pela Anvisa para o uso da Sputnik V.

Entre eles estão a submissão de documentos e insumos ao Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde da Fiocruz para análise das amostras; submissão à agência de medidas de mitigação de risco pela ausência de validação de uma das fases no exame do pedido de importação e envio à Anvisa do relatório final de produção do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA). Segundo a Anvisa, a análise pelo instituto da Fiocruz é condição sem a qual as vacinas não poderão ser aplicadas na população. A partir do momento que tiver início a aplicação, deverá haver um acompanhamento pelas autoridades de saúde dos estados com estudos de efetividade.

Covid-19: MP investiga pessoas que tomaram até quatro doses de vacina

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) informou hoje (8) que vai investigar denúncias sobre a prática da chamada revacinação. A medida foi tomada após denúncias de que pessoas chegaram a tomar até quatro doses de vacinas contra a covid-19. Em nota técnica emitida aos promotores do estado, o MP reforçou a necessidade de coibir a prática, que, segundo o órgão, compromete o Plano Nacional de Imunização (PNI), “desviando doses que deveriam ser direcionadas ao restante da população ainda não vacinada”. De acordo com o Ministério Público, quem pratica a revacinação pode ser responsabilizado por estelionato ao enganar os profissionais de saúde para tomar mais doses que o indicado pelos laboratórios que produzem os imunizantes. A pena para o crime é de reclusão de um a cinco anos e pode ser aumentada em um terço por ser praticado contra o Poder Público.

Um dos casos que serão investigados ocorreu em Viçosa (MG), onde um homem de 61 anos tomou três doses de vacinas. No município, ele foi imunizado com duas doses da Coronavac e uma da Pfizer. A quarta dose, produzida pela Astrazeneca, foi aplicada no Rio de Janeiro. O caso foi descoberto após o homem ter procurado uma equipe de aplicadores apenas com o número do CPF e ter informado que não sabia a data correta de sua vacinação. Bastam duas doses da mesma vacina para completar a imunização. Em nota, a prefeitura de Viçosa repudiou a atitude do cidadão e afirmou que está reforçando a conferência dos dados da população para evitar novos casos de revacinação. “A Prefeitura de Viçosa, imediatamente após a constatação do fato, acionou sua Procuradoria Geral, para a tomada de medidas de cunho cível e administrativo, e também o Ministério Público, para fins criminais. O município está agora dando total suporte ao caso, para que todas as providências necessárias sejam tomadas em consonância com os princípios da legalidade e devido à gravidade do momento que a população mundial está passando”, declarou.

Covid-19: Brasil tem mais de 530 mil mortes; casos somam 18,9 milhões

O Brasil bateu a marca de 530 mil mortes por covid-19 desde o início da pandemia. Em 24 horas, secretarias de Saúde registraram 1.639 óbitos. Com isso, o total de vidas perdidas para a pandemia de covid-19 chegou a 530.179.Os dados estão na atualização diária do Ministério da Saúde divulgada nessa quinta-feira (7), que consolida informações levantadas pelas secretarias estaduais de Saúde.

O número de casos acumulados desde o início da pandemia alcançou 18.962.762, se aproximando da marca dos 19 milhões. Entre ontem e hoje, foram confirmados pelas autoridades de saúde 53.725 diagnósticos positivos de covid-19. Há 1.009.729 casos em acompanhamento, ou seja, pacientes que ainda podem evoluir para diferentes quadros, inclusive graves. O número de pessoas que se recuperaram da covid-19 somou 17.422.854 (91,9%).

Estados

O balanço diário do Ministério da Saúde também traz informações por estado. No alto do ranking de mais mortes por covid-19 estão São Paulo (131.478), Rio de Janeiro (56.498), Minas Gerais (47.596), Rio Grande do Sul (32.053) e Paraná (32.030). Na ponta de baixo estão Acre (1.761), Roraima (1.770), Amapá (1.862), Tocantins (3.290) e Alagoas (5.483). Acre e Roraima não registraram novas mortes na atualização do Ministério da Saúde de hoje.

Vacinação

Conforme o painel do Ministério da Saúde sobre a operacionalização da campanha de imunização contra a covid-19, até o momento distribuídas cerca de 144 mil doses para as unidades da federação. No total, foram aplicadas 110,1 milhões de doses, sendo 81,1 milhões da primeira dose e 28,9 milhões, da segunda ou dose única.

Situação epidemiológica da covid-19 no Brasil

SC: Estado confirma 1.071.810 casos, 1.036.549 recuperados e 17.222 mortes

O Governo de Santa Catarina informou que há 1.071.810 pacientes com confirmação de infecção pelo novo coronavírus, dos quais 1.036.549 estão recuperados e 18.039 permanecem em acompanhamento. O balanço foi divulgado nesta quinta-feira, 8. Desde o início da pandemia, 17.222 óbitos foram causados pela Covid-19. A taxa de letalidade atual é de 1,61%. Esses números representam um crescimento de 600 no número de casos ativos e há 46 óbitos a mais em comparação com o dia anterior. A quantidade de casos confirmados subiu 2.988 e outras 2.342 pessoas passaram a ser consideradas recuperadas, segundo estimativa do Governo do Estado.

>>> Confira aqui o boletim diário desta quinta-feira, 8
>>> Confira o detalhamento dos óbitos por data
>>> Saiba mais sobre as fontes e os conceitos dos dados

Estima-se que haja casos ativos em 289 municípios. Considerando dados proporcionais à população, a regional com a maior quantidade de casos ativos atualmente é a Serra (334 para cada 100 mil habitantes). Em seguida, estão Meio-Oeste (329) e Carbonífera (323). A taxa de ocupação dos leitos de UTI Adulto pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Santa Catarina é de 87,9%. Isso significa que, dos 1.443 leitos existentes no estado para adultos, 1.269 estão ocupados, sendo 787 por pacientes com confirmação ou suspeita de Covid-19.

Vacinação em SC: Estado recebeu mais 157 mil doses da vacina contra a Covid-19 nesta quinta

Foto: Doia Cercal / Secom

Duas novas remessas de vacinas contra a Covid-19, um total de 157.250 doses, chegam a Santa Catarina nesta quinta-feira, 8. O primeiro lote, com 122.850 doses da Pfizer, chegou ao aeroporto de Florianópolis às 18h15. O segundo lote, com 34.400 doses da vacina Coronavac, tem previsão de chegar à Capital por volta das 23h50. Com essas duas remessas, SC soma um total de 5.194.030 doses recebidas desde o início da vacinação. “Atualizamos o nosso calendário para que até o fim de agosto todos os moradores acima de 18 anos de Santa Catarina tenham recebido pelo menos a primeira dose e estamos empenhados para cumprir esta meta. As doses já serão distribuídas nesta sexta para que os municípios deem continuidade ao cronograma e avancem nas faixas etárias”, ressalta o governador Carlos Moisés.

Foto: Ricardo Wolffenbüttel / Secom

O Governo de Santa Catarina começa a distribuição dessas doses na manhã de sexta-feira, 9. Serão enviadas para as 17 centrais regionais, para entrega aos municípios, metade das doses recebidas da vacina Coronavac (17.200) para aplicação da primeira dose (D1). A outra metade ficará armazenada na Rede de Frio Estadual para garantir a aplicação da segunda dose (D2) no intervalo adequado de 28 dias. Com relação às vacinas Pfizer, todas as doses recebidas nesta remessa (122.850) serão distribuídas para aplicação da D1. As vacinas recebidas nesta quinta-feira serão utilizadas para dar continuidade à vacinação da população em geral por faixa etária, além do grupo dos trabalhadores industriais. Para isso, os municípios devem destinar 30% das doses recebidas para a vacinação dos trabalhadores industriais e 70% para a população por faixa etária.

Boletim da Covid-19 confirma 3.991 novos casos e 187 óbitos

A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta quinta-feira (8) mais 3.991 casos confirmados e 187 mortes pela Covid-19 no Paraná. Os números são referentes aos meses ou semanas anteriores e não representam a notificação das últimas 24 horas. Os dados acumulados do monitoramento da doença mostram que o Estado soma 1.309.098 casos confirmados e 31.856 óbitos. Os casos confirmados divulgados nesta data são de janeiro (9), fevereiro (50), março (214), abril (77), maio (181), junho (588) e julho (2.872) de 2021.

INTERNADOS – O informe relata que 1.944 pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 estão internados. São 1.517 pacientes em leitos SUS (836 em UTI e 681 em enfermaria) e 427 em leitos da rede particular (219 em UTI e 208 em enfermaria). Há outros 2.145 pacientes internados, 958 em leitos UTI e 1.187 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão na rede pública e rede particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2.

ÓBITOS – A Secretaria da Saúde informa a morte de mais 187 pacientes. São 89 mulheres e 98 homens, com idades que variam de 19 a 94 anos. Os óbitos ocorreram de 08 de fevereiro a 8 de julho de 2021. Os pacientes que foram a óbito residiam em: Colombo (23), Curitiba (15), Maringá (8), Guarapuava (7), Rio Branco do Sul (7), Piraí do Sul (6), Foz do Iguaçu (5), Guaíra (5), Francisco Beltrão (4), Peabiru (4), São José dos Pinhais (4), Apucarana (3), Campo Largo (3), Castro (3), Fazenda Rio Grande (3), Ibiporã (3), Mamborê (3), Telêmaco Borba (3), Arapongas (2), Cafelândia (2), Cambé (2), Campo Mourão (2), Faxinal (2), Juranda (2), Londrina (2), Matelândia (2), Paranavaí (2), Pinhais (2), Piraquara (2) e Ponta Grossa (2).

A Sesa registra ainda a morte de uma pessoa que residia em cada um dos seguintes municípios: Almirante Tamandaré, Ampére, Arapuã, Assis Chateaubriand, Atalaia, Boa Vista da Aparecida, Borrazópolis, Cambará, Cantagalo, Cascavel, Cornélio Procópio, Dois Vizinhos, Goioerê, Guaratuba, Ibaiti, Ipiranga, Irati, Itaperuçu, Ivaí, Jaboti, Jaguariaíva, Lapa, Lupionópolis, Mangueirinha, Marechal Cândido Rondon, Matinhos, Medianeira, Nova Cantu, Ortigueira, Palmas, Palmeira, Palmital, Palotina, Paranaguá, Pato Branco, Presidente Castelo Branco, Prudentópolis, Ribeirão do Pinhal, Rio Bom, Rolândia, Salgado Filho, Salto do Itararé, Santa Mariana, Sarandi, Sertanópolis, São João do Ivaí, São Pedro do Iguaçu, Tamarana, Terra Boa, Tupãssi, Ubiratã, Umuarama, União da Vitória e Wenceslau Braz.

FORA DO PARANÁ – O monitoramento registra 6.938 casos de residentes de fora do Estado, sendo que 174 pessoas foram a óbito.

Confira o informe completo

Paraná recebeu 173,1 mil doses contra a Covid-19, todas para população em geral

Mais um lote com vacinas contra Covid-19 desembarcou no Paraná na tarde desta quinta-feira (8). A remessa, parte do 30º lote de distribuição do governo federal, possui 173.160 doses do imunizante produzido pela Pfizer/BioNTech e será utilizada para o avanço da vacinação da população em geral por faixa etária. Na madruga desta sexta-feira (9) está prevista, ainda, a chegada de mais 47.800 doses da CoronaVac, da parceria Butantan/Sinovac, que também será utilizada para a imunização da população geral e para D2 por causa do prazo de aplicação (três semanas).

A Secretaria de Estado da Saúde está avaliando o quantitativo que será distribuído para os 399 municípios, de acordo com o novo critério. Após a análise será realizada a distribuição de forma equitativa para as 22 Regionais de Saúde, provavelmente já a partir desta sexta-feira (9). “A vacinação está avançando no Estado e já começamos a ver os números de internações diminuindo. É importante que a população esteja atenta ao chamamento de seu município e não deixe de se imunizar, seguindo também os protocolos de segurança, como higienização das mãos, distanciamento social e uso de máscara”, alertou o secretário de Saúde, Beto Preto.

CPI da Pandemia cobra de Bolsonaro resposta sobre denúncias do deputado Luis Miranda

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia protocolou um ofício nesta quinta-feira (8) no Palácio do Planalto, cobrando posicionamento do presidente da República, Jair Bolsonaro, sobre as acusações apresentadas à comissão pelo deputado federal Luis Miranda (DEM-DF). A carta é assinada pelo presidente da CPI da Pandemia, senador Omar Aziz (PSD-AM), pelo relator, senador Renan Calheiros (MDB-AL), e pelo vice-presidente, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

A mensagem endereçada ao presidente da República registra que Luis Miranda, em depoimento à CPI em 25 de junho, afirmou que Bolsonaro citou o nome do também deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), que é líder do governo, quando soube de possíveis irregularidades na compra de vacinas anticovid. A cúpula da CPI registra na carta, ainda, que Bolsonaro não se manifestou sobre a acusação até o momento. “Solicitamos, em caráter de urgência, diante da gravidade das imputações feitas a uma figura central desta administração, que Vossa Excelência desminta ou confirme o teor das declarações do deputado Luis Miranda”, pede a carta.

Sob pressão Presidente ameaça a realização de eleições

Sob pressão da CPI da Covid no Senado, do inquérito do qual é alvo por prevaricação, da queda de popularidade e do crescimento dos atos de rua que pedem seu impeachment, o presidente Jair Bolsonaro subiu ontem o tom das críticas ao atual sistema de urna eletrônica e fez novas ameaças. “Ou fazemos eleições limpas no Brasil ou não temos eleições”, disse ele a apoiadores, em frente ao Palácio da Alvorada. A afirmação do presidente foi feita diante da perspectiva de ver sua bandeira do voto impresso derrotada no Congresso. O aumento da escalada de críticas e acusações de Bolsonaro à urna eletrônica, sem apresentar provas, ocorre num momento de queda de popularidade e desgaste do governo diante das denúncias de corrupção na CPI da Covid. Além disso, manifestações de rua estão mais frequentes. No sábado passado houve protestos em todas as capitais e novos atos estão sendo convocados. O MBL e o Vem Pra Rua, dois dos grupos que lideraram as manifestações pelo impeachment da então presidente Dilma Rousseff, marcaram ato para o dia 12 de setembro.

Na última terça-feira, também em conversa com eleitores, o presidente havia dito, mais uma vez, que o voto no Brasil é fraudável. “Se não tiver o voto impresso, não interessa mais o voto de ninguém”, afirmou. Em transmissão ao vivo nas redes sociais, há uma semana, Bolsonaro disse que, se for derrotado nas eleições de 2022, só entregará a faixa presidencial se o seu adversário tiver vencido de “forma limpa”, termo usado novamente por ele ontem. Dias depois, Bolsonaro acusou o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, de fazer articulações no Congresso contra a aprovação da emenda que permite o voto impresso – chamado por ele de “voto auditável” – nas eleições de 2022. A votação da proposta na Comissão Especial da Câmara, que analisa o assunto, estava prevista para ontem, mas foi adiada para o próximo dia 15. “Não podem botar em votação (agora) porque vão perder, por causa da interferência do ministro Barroso. Um péssimo ministro”, criticou.

Dois institutos diferentes apontaram ontem que o índice de reprovação de Bolsonaro é o maior desde a posse, além da diminuição de sua aprovação. Pesquisa XP/Ipesp também indicou que 52% dos entrevistados consideram a administração como ruim ou péssima. Em outubro, eram 31%. Os que classificam o governo como bom ou ótimo caíram de 39% a 25%. Segundo o Datafolha, 51% avaliam o governo como ruim ou péssimo, 6 pontos porcentuais a mais do que o último levantamento, em maio. Aqueles que veem a gestão como regular somam 24% da população, 6 pontos a menos do que há dois meses. Já os que avaliam como bom ou ótimo são 24%, índice estável desde o levantamento passado.

Ex-coordenadora do PNI diz que ‘líder da nação’ prejudicou vacinação

A ex-coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde Francieli Fantinato responsabilizou o presidente Jair Bolsonaro pela “politização” e pelo atraso na vacinação contra o coronavírus. Em depoimento à CPI da Pandemia nesta quinta-feira (8), a enfermeira disse que “o líder da nação” colocou em dúvida a eficácia dos imunizantes. — Não dá para colocar em dúvida a vacinação como um meio efetivo para o controle da pandemia. Ter uma politização do assunto por meio do líder da nação, que traz elementos que muitas vezes colocam em dúvida… Enquanto coordenadora do PNI, preciso de apoio favorável à vacinação. Quando o líder da nação não fala favorável, a minha opinião pessoal é que isso pode trazer prejuízos — disse. Francieli disse que pediu exoneração do cargo depois que “a politização do assunto chegou a um limite”. Ela afirmou que, durante a gestão do PNI, não recebeu do Poder Executivo vacinas suficientes e campanhas publicitárias efetivas para assegurar a imunização da população.

— Por que o maior programa de vacinação do mundo teve dificuldades em executar o seu papel? Faltou quantitativo suficiente [de vacinas] para uma execução rápida e faltou campanha publicitária. O PNI, estando sob qualquer coordenação, não consegue fazer uma campanha exitosa sem vacinas e sem comunicação. Para um programa de vacinação ter sucesso é simples: é necessário ter vacinas e campanha publicitária efetiva. Infelizmente, não tive nenhum dos dois — disse. A enfermeira coordenou o PNI de maio de 2019 até o início desta semana. Francieli reconheceu que “existia um cenário de escassez mundial” de vacinas. Mas disse que o PNI organizou um plano para iniciar a campanha de vacinação mesmo com um número reduzido de doses, atendendo inicialmente a grupos prioritários.

— Em junho de 2020, a gente avaliou que inicialmente precisaria, para controlar a transmissão, de um quantitativo de 55% de cobertura vacinal, que poderia variar até 95%. A gente sabia naquele momento que poderia enfrentar um cenário de escassez. Então, a gente fez um segundo cenário trazendo grupos prioritários para iniciar pelas populações mais vulneráveis — afirmou. Francieli disse que, desde julho de 2020, participou de reuniões técnicas com representantes das vacinas Pfizer, AstraZeneca e Covaxin. O PNI emitiu notas técnicas em que recomendava a compra dos imunizantes, desde que autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Todas as notas foram encaminhadas ao então secretário-executivo do Ministério da Saúde, o coronel Élcio Franco. No entanto, segundo ela, “as vacinas não chegaram”.

A ex-coordenadora do PNI assegurou não saber se as notas técnicas que recomendavam a compra dos imunizantes chegaram ao então ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, ou ao presidente da República. Mas o relator da CPI da Pandemia, senador Renan Calheiros (MDB-AL), criticou a postura de Jair Bolsonaro no episódio. — Nesse exato momento, o governo estava recusando as ofertas da Pfizer, da Organização Mundial da Saúde [OMS] e do Butantan. Desdenhava da eficácia das vacinas, sobretudo daquelas que tinham compliance, que tinham controle. Preferia priorizar as negociações de vacinas tipo essa Covaxin, que tinha inclusive um atravessador. Em janeiro deste ano, o presidente da República surpreendentemente manda uma mensagem ao primeiro ministro da Índia pedindo para comprar 20 milhões de doses [da Covaxin]. Ora, se tivessem andado as negociações a partir da Pfizer, da OMS e do Butantan, teríamos tidos ainda no ano que passou uma oferta de quase 170 milhões de doses — criticou. Fonte: Agência Senado.

CPI da Covid ouve hoje servidor do Ministério da Saúde sobre pressões na negociação da Covaxin

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid recebe nesta sexta-feira, 9, mais um servidor do Ministério da Saúde. Desta vez, quem depõe é o técnico da divisão de importação da Pasta, William Amorim Santana. A sessão está marcada para 9h. A expectativa é de que o servidor apresente esclarecimentos sobre possíveis pressões no contrato firmado entre o governo federal e a Bharat Biotech, representada no Brasil pela Precisa Medicamentos para o fornecimento de 20 milhões de doses da vacina Covaxin. A convocação de William foi feita a pedido do vice-presidente da CPI da Covid, Randolfe Rodrigues (Rede-AP). “O convocado é servidor do Ministério da Saúde e, nessa condição, tem conhecimento de informações relevantes sobre esse contrato, daí a importância do depoimento”, destacou o senador no requerimento.

Segundo Regina Célia, William teria sido designado para fiscalizar os valores e especificações do “invoice” (espécie de faturas para negociações internacionais) da Covaxin. Também em depoimento à CPI, o chefe do órgão, Luis Ricardo Miranda, a quem William é subordinado, afirmou que se recusou a assinar a autorização para importação do imunizante em função dos indícios de irregularidades. Segundo relatou o irmão do deputado Luis Miranda (DEM-DF), houve “pressão atípica” de seus superiores hierárquicos para aprovação rápida da negociação com a Bharat.

Projetos de reajustes para professores e forças de Segurança Pública são encaminhados à Alesc

Foto: Peterson Paul/Secom

O Governo do Estado encaminhou para a Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), nesta quinta-feira, 8, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) e o Projeto de Lei Complementar (PLC) que tratam, respectivamente, da remuneração mínima de R$ 5 mil aos integrantes da carreira do magistério público estadual que possuam ensino superior e da recomposição salarial aos servidores da segurança pública. “A valorização do trabalho dos professores é fundamental para a qualidade do ensino em Santa Catarina. São eles os grandes agentes de transformação e formação das gerações. O Governo do Estado hoje trata a educação como prioridade, com investimentos históricos”, destaca o governador.

Segundo ele, o reajuste à segurança pública faz jus aos bons resultados apresentados nos últimos anos, com redução significativa dos principais índices de criminalidade. “Santa Catarina tem, atualmente, a melhor segurança pública do Brasil, por isso é justo que tenhamos os profissionais com a melhor remuneração também”, expõe. Os projetos foram entregues ao presidente da Alesc, deputado Mauro de Nadal. Os parlamentares José Milton Scheffer, Maurício Eskudlark, Dirce Heidersheidt e Silvio Dreveck acompanharam o ato, assim como o chefe da Casa Civil, Eron Giordani, os secretários de Estado Jorge Eduardo Tasca (Administração) e Luiz Fernando Vampiro (Educação), o procurador-geral do Estado, Alisson de Bom de Souza, o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Dionei Tonet, o delegado-geral de Polícia Civil, Paulo Koerich, o perito-geral Giovani Adriano, e o chefe do Estado-Maior Geral do Corpo de Bombeiros Militar, Marcos Aurélio Barcelos.

Planos de saúde individuais terão reajuste negativo pela 1ª vez

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) confirmou hoje (8), na reunião da sua diretoria colegiada, que o reajuste anual dos planos de saúde individuais e familiares será negativo. A queda é de 8,19%. A decisão foi tomada por unanimidade pelos cinco diretores. O índice negativo reflete a queda da demanda por serviços que ocorre em meio ao isolamento social decorrente da pandemia de covid-19. O mapa assistencial da saúde suplementar referente à 2020 foi apresentado na reunião. Ele mostrou que, no ano passado, houve uma queda de 25,1% no número de consultas, de 14,6% nos exames e de 14,7% nas internações. O reajuste anual definido pela ANS fixa o percentual máximo que as operadoras podem usar para atualizar as mensalidades. Nesse caso, significa que elas deverão sofrer uma redução de, pelo menos, 8,19%. É a primeira vez que um reajuste negativo é anunciado pela ANS desde sua criação, em 2000.

“As operadores não podem deixar de reduzir os valores das mensalidade. Elas não têm essa opção”, disse o diretor-presidente da ANS, Rogério Scarabel Barbosa. “Representa uma medida justa, visto que houve redução dos atendimentos assistenciais em 2020”. A gerente econômico-financeira e atuarial de produtos da ANS, Daniele Rodrigues, que realizou a apresentação técnica sobre o cálculo do índice, disse que como o modelo brasileiro se baseia em uma média ponderada de toda a carteira de planos individuais, não existe risco sistêmico sobre o setor de saúde suplementar.

A decisão não se aplica aos planos coletivos, sejam empresariais ou por adesão. Ela incide apenas nas mensalidades dos contratos individuais e familiares firmados a partir de janeiro de 1999. São aproximadamente 8,1 milhões de beneficiários, o que corresponde a cerca de 17% do mercado de saúde suplementar. Para planos adquiridos antes de janeiro de 1999, mantidos por quatro operadoras, foram definidos os seguintes percentuais: -7,83% para Amil e -7,24% para Bradesco, Sulamérica e Itauseg. O valor final das mensalidades dependerá ainda do reajuste do ano passado, que começou a ser cobrado nesse ano. A ANS permitiu que as operadoras subissem até 8,14% o preço dos planos, porém suspendeu os aumentos entre setembro e dezembro de 2020 devido à pandemia. Os valores referentes a esse reajuste anterior puderam voltar a ser cobrados em janeiro desse ano, parcelados em 12 vezes.

Campanha de vacinação contra gripe imuniza mais 1,6 milhão de pessoas

erca de 1,6 milhão de pessoas foram imunizadas contra a gripe desde segunda-feira (5), registra o painel de dados Influenza 2021, do Ministério da Saúde. Desde segunda-feira (5) até esta quinta-feira (8), a terceira e última etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza 2021 passou de 41,4% para 43,5%  da cobertura vacinal, subindo a aplicação de 34.578.318 para 36.237.937 doses – um aumento de cerca de 1,6 milhão de pessoas imunizadas. “Campanhas de imunização são prioridade do Ministério da Saúde e resolvemos ampliar a vacinação contra a Influenza para todos os grupos. O nosso objetivo é reduzir os casos graves de gripe que também pressionam o nosso sistema de saúde”, afirmou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em nota.

Campanha contra influenza: A terceira fase da campanha de vacinação termina amanhã (9), e visa imunizar 79.744.770 brasileiros. Segundo a plataforma que disponibiliza os dados da campanha, mais de 73 milhões de doses foram enviadas para estados e municípios. Na semana passada, a pasta informou que autorizou a ampliação da campanha para todas as faixas etárias a partir de 6 meses de idade. Segundo o Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (PNI), o número de pessoas imunizadas com dose única passou de 31.951.312 para 33.518.387 (aumento de 1.867.075 nos últimos três dias). De acordo com o Programa Nacional de Imunização (PNI), São Paulo lidera o ranking de vacinados, seguido de Minas Gerais e Rio de Janeiro. A plataforma LocalizaSUS divulga, ainda, informações sobre o número de doses aplicadas em grupos prioritários, população infantil (abaixo de 17 anos) , população de puérperas , povos indígenas, gestantes e os idosos brasileiros já vacinados.

Como ser vacinado; O Ministério da Saúde recomenda que quem está prestes a ser vacinado contra a covid-19 tome primeiramente o imunizante contra o novo coronavírus. Feito isso, é necessário esperar por, no mínimo, 14 dias para se vacinar contra a gripe. Segundo as orientações sanitárias oficiais, para receber a vacina basta comparecer a um posto de saúde portando caderneta de vacinação e documento com foto. Não ter a caderneta de vacinação em mãos não é impeditivo para tomar as vacinas ofertadas pelo Ministério da Saúde, mas é necessário ter o cadastro no SUS, que também pode ser feito durante o atendimento. A população que ainda não estiver pré-cadastrada no PNI ou no sistema do SUS pode realizar o procedimento pelo aplicativo Conecte SUS, disponível para as plataformas iOS e Android.

Biden anuncia fim de missão dos EUA no Afeganistão para 31 de agosto

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, defendeu nesta quinta-feira (8) de maneira firme sua decisão de retirar as forças militares norte-americanas do Afeganistão, dizendo que o povo afegão precisa decidir seu próprio futuro, ao invés de sacrificar mais uma geração de americanos em uma guerra invencível. Discursando na Casa Branca, Biden afirmou que as Forças Armadas afegãs têm a capacidade de repelir o Taliban, cujos grandes avanços nas últimas semanas aumentaram os temores de que o país entre em uma guerra civil. Biden estabeleceu a meta de 31 de agosto para a retirada final das forças norte-americanas, com exceção de 650 militares, que irão providenciar segurança para a embaixada dos EUA em Cabul.

Há muito um cético em relação à presença dos militares norte-americanos no país, que já dura 20 anos, Biden disse que os Estados Unidos haviam há muito tempo atingido seu objetivo original ao invadir o país em 2001: o de erradicar a militância da al-Qaeda e evitar um novo ataque aos Estados Unidos como o que aconteceu em 11 de setembro de 2001. O idealizador do ataque, Osama Bin Laden, foi morto por uma equipe militar norte-americana em 2011. “Nós atingimos esses objetivos, foi por isso que fomos até lá. Não fomos ao Afeganistão para construir um país. E é o direito e a responsabilidade do povo afegão decidir seu futuro e como eles irão comandar o país”, disse.

Suspeitos de assassinato do presidente do Haiti são mortos a tiros

Quatro pessoas supostamente envolvidas no assassinato do presidente haitiano, Jovenel Moise, foram mortas pela polícia e mais duas foram detidas nessa quarta-feira, anunciou o diretor-geral da polícia, Léon Charles. A operação também libertou três agentes da polícia que tinham sido sequestrados pelos possíveis assassinos. “Quatro suspeitos foram mortos, dois foram detidos e estão sob o nosso controle Três policiais que tinham sido feitos reféns foram libertados”, afirmou Charles. Segundo o secretário da Comunicação, Frantz Exantus, eles foram detidos pela polícia após intenso tiroteio em Pelerin, onde fica a residência de Moise.

O ministro da Cultura, Pradel Henriquez, disse que os suspeitos do assassinato são estrangeiros, falam espanhol e inglês, mas não forneceram detalhes sobre sua nacionalidade ou identidade. O primeiro-ministro interino, Claude Joseph, afirmou que a situação de segurança no país está “sob controle”, acrescentando que o relatório sobre a morte de Moise foi concluído e que o seu corpo foi transferido para um necrotério na capital. Em relação ao estado de saúde da primeira-dama, Martine Moise, também ferida no ataque, Joseph assegurou que ela está “fora de perigo”, depois de ter sido transferida para um hospital em Miami, nos Estados Unidos.

Fora de casa, Corinthians consegue três pontos em cima da Chapecoense

O Corinthians derrotou a Chapecoense, por 1 a 0 na noite desta quinta-feira (8), na Arena Condá, em Santa Catarina. O jogo encerrou a 10ª rodada do Campeonato Brasileiro. Na 11ª rodada, o Timão visita o Fortaleza no próximo domingo (11) no Castelão. No mesmo dia a Chapecoense mede forças com o Flamengo no Maracanã.

Prefeitura libera 10% de público no Maracanã na final da Copa América

A Prefeitura do Rio de Janeiro autorizou a participação de público no estádio do Maracanã na final da Copa América. A presença de torcedores será limitada a 10% da capacidade do estádio. O jogo entre Brasil e Argentina vai acontecer no sábado (10). A decisão foi publicada na edição desta sexta-feira (9) do Diário Oficial do município. O pedido de liberação foi analisado e aceito pela Secretaria Municipal de Saúde. O público sentado deverá obedecer um espaçamento mínimo de dois metros entre cada pessoa ou família. O organizador do evento, a Conmenbol, ficará responsável por fazer teste de Covid-19 em todos que entrarem no estádio, no prazo de 48 horas antes do jogo: quem testar positivo, não pode entrar.

Ônibus do time do Umuarama Futsal tomba e deixa 2 mortos e 20 feridos

Um acidente envolvendo o ônibus que levava a equipe do Umuarama Futsal deixou dois mortos, duas pessoas gravemente feridas e outros 18 feridos leves na manhã desta quinta-feira (8), na BR-376 em Guaratuba, no litoral do Paraná. De acordo com a concessionária que administra o trecho da via, os feridos foram levados para o Hospital São José de Joinville e o Pronto-Atendimento de Garuva, em Santa Catarina. O micro-ônibus tombou na altura do km 667, na descida da Serra do Mar, no sentido Santa Catarina, atingindo uma carreta e um automóvel. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), morreram no acidente o motorista do ônibus e um passageiro, cujas identificações serão realizadas pelo Instituto Médico Legal (IML).

O time do Umurarama Futsal viajava para Jaraguá do Sul (SC) onde enfrentaria amanhã (9) o clube da cidade, pelas quartas de final da Copa do Brasil. Em nota de pesar, publicada no Instagram, o Jaraguá Fakini Futsal, lamentou o ocorrido e anunciou o cancelamento da partida.  “Com muito pesar anunciamos que o jogo de amanhã contra o Umuarama está cancelado. A caminho de Jaraguá do Sul o ônibus do nosso adversário sofreu um grave acidente. Na sexta, dia 9 aconteceria o jogo pelas quartas de final da Copa do Brasil.”

Uefa pode punir Inglaterra por uso de caneta laser contra Schmeichel

A Uefa iniciou procedimentos disciplinares contra a Inglaterra nesta quinta-feira (8) por causa do uso de uma caneta laser contra o goleiro da Dinamarca, Kasper Schmeichel, durante o momento decisivo da semifinal da Euro 2020 entre as seleções dos dois países. Imagens de televisão mostraram que Schmeichel foi alvo de um torcedor que usou um laser verde quando o capitão inglês, Harry Kane, foi bater um pênalti na prorrogação para dar ao time da casa uma vitória de 2 a 1 na partida de quarta-feira em Wembley. O goleiro defendeu o chute inicial de Kane, mas não conseguiu impedir o rebote, que colocou o time de Gareth Southgate na final de domingo (11) contra a Itália.

A Uefa disse que também está investigando a Inglaterra por causa de torcedores que lançaram fogos de artificio e atrapalharam o hino nacional. Torcedores vaiaram quando o hino dinamarquês foi tocado antes da partida. Também foram ouvidas vaias quando o hino alemão foi executado em Wembley na semana passada, quando os ingleses derrotaram o elenco de Joachim Loew nas oitavas de final. “O caso será tratado pelo Comitê de Controle, Ética e Disciplina da Uefa no devido momento”, informou a entidade em um comunicado. A Inglaterra almeja conquistar seu primeiro grande troféu desde a Copa do Mundo de 1966.

Olimpíada não terá público após Tóquio declarar estado de emergência

Tóquio – Olímpiadas – RNC Divulgação

Os Jogos Olímpicos de Tóquio não terão espectadores, anunciaram os organizadores nesta quinta-feira (8), à medida que o ressurgimento da pandemia de covid-19 obrigou o Japão a declarar estado de emergência para a capital que vigorará durante o período do evento. Embora amplamente esperado, o movimento marcou uma mudança de tom brusca em relação às semanas anteriores, quando os organizadores disseram que pretendiam realizar o espetáculo desportivo mundial com uma quantidade limitada de espectadores. O primeiro-ministro japonês, Yoshihide Suga, disse nesta quinta-feira (8) que é essencial evitar que Tóquio, onde a variante altamente infecciosa Delta da covid-19 está se espalhando, se torne fonte de outra onda de infecções.

Os locais fora da grande área metropolitana de Tóquio permitiriam um número limitado de espectadores, e a política para os eventos paralímpicos será decidida no próximo mês, disse o governo. Mas a decisão desta quinta-feira (8) praticamente rouba os Jogos de seu último vestígio de esplendor e espetáculo público. “É lamentável que estejamos realizando os Jogos em um formato muito limitado, enfrentando a disseminação de infecções por coronavírus”, disse o presidente da Tóquio-2020, Seiko Hashimoto, após conversas entre autoridades do governo, organizadores de Tóquio e representantes olímpicos e paralímpicos. “Sinto muito por aqueles que compraram ingressos e todos nas áreas locais.” Os Jogos Olímpicos, que foram adiados em um ano devido à pandemia, acontecerão de 23 de julho a 8 de agosto.

Alerta médico: Especialistas médicos dizem há semanas que não ter espectadores na Olimpíada seria a opção menos arriscada em meio aos temores públicos de que a chegada de milhares de atletas e autoridades desencadeará uma nova onda de infecções. O revezamento da tocha foi reduzido ou retirado das vias públicas e os eventos promocionais cancelados. Tóquio –que vinha contando com uma explosão recorde no turismo– não experimentou o burburinho e a agitação que normalmente caracterizam as cidades-sede dos Jogos. As prefeituras de Kanagawa, Saitama e Chiba, vizinhas de Tóquio, também não permitirão espectadores em seus eventos olímpicos, disse o governo.

Badminton: definidos os adversários dos brasileiros na Olimpíada

RNC Divulgação

Os atletas brasileiros Ygor Coelho e Fabiana Silva do badminton conheceram nesta quinta-feira (8) quem serão seus adversários na primeira fase da Olimpíada de Tóquio (Japão). Ygor caiu no grupo I, junto com Kanta Tsuneyama (Japão) e Georges Paul (Ilhas Maurício). Na competição feminina, Fabiana terá como rivais as atletas Beiwen Zhang (Estados Unidos) e Maria Ulitina (Ucrânia). Os brasileiros tiveram suas vagas em Tóquio confirmadas em 29 de maio, pela Federação Internacional de Badminton (BWF, sigla em inglês). Aos 24 anos, o carioca Ygor Coelho disputará os Jogos pela segunda vez na carreira. Ele fez história na Rio 2016 ao se tornar o primeiro atleta brasileiro a representar o país na modalidade. Em 2019, Ygor conquistou o primeiro ouro para o Brasil nos Jogos Pan-Americanos, na edição de Lima (Peru). A competição de badminton em Tóquio 2020 ocorrerão de 24 de julho a 2 de agosto. Confira AQUI a lista de vagas confirmadas pelo Brasil na Olimpíada.

Fonte: Agência Nacional/EBC – Agência Senado – Agências de Notícias dos estados de SC e Paraná.