Recessão Técnica: Economia brasileira cai 0,1% no terceiro trimestre deste ano

O Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, recuou 0,1% no terceiro trimestre deste ano, na comparação com o trimestre anterior. O PIB, no período, somou R$ 2,2 trilhões. Os dados foram divulgados hoje (2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com o terceiro trimestre de 2020, no entanto, houve uma alta de 4%. O PIB também acumula alta no período de 12 meses (3,9%). Na passagem do segundo para o terceiro trimestre deste ano, a queda foi puxada pelo setor agropecuário, que teve perdas de 8%. Segundo a pesquisadora Rebeca Palis, do IBGE, o resultado foi influenciado pelo encerramento da safra de soja, que fica mais concentrada no primeiro semestre do ano.

“Como ela é a principal commodity brasileira, a produção agrícola tende a ser menor a partir do segundo semestre. Além disso, a agropecuária vem de uma base de comparação alta, já que foi a atividade que mais cresceu no período de pandemia e, para este ano, as perspectivas não foram tão positivas, em ano de bienalidade negativa para o café e com a ocorrência de fatores climáticos adversos na época do plantio de alguns grãos”, afirma a pesquisadora. A indústria manteve-se estável no período. Por outro lado, a alta de 1,1% do setor de serviços evitou um recuo maior do PIB no terceiro trimestre. A construção cresceu 3,9% e evitou uma queda da indústria.

A alta dos serviços foi puxada por outras atividades de serviços (4,4%), informação e comunicação (2,4%), transporte, armazenagem e correio (1,2%) e administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (0,8%). As atividades imobiliárias mantiveram-se estáveis, enquanto atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados e comércio tiveram quedas de 0,5% e 0,4%, respectivamente. Sob a ótica da demanda, a formação bruta de capital fixo, isto é, os investimentos, caiu 0,1%. O consumo das famílias cresceu 0,9%, enquanto o consumo do governo subiu 0,8%. No setor externo, houve quedas nas exportações (-9,8%) e importações (-8,3%) de bens e serviços. O IBGE também divulgou uma revisão do desempenho do PIB em 2020. A taxa de queda de 4,1%, informada anteriormente, foi corrigida para um decréscimo de 3,9%.

 

Com votação apertada Plenário do Senado aprova indicação de André Mendonça ao STF

O plenário do Senado Federal aprovou, por 47 votos a 32, a indicação do ex-ministro da Justiça e ex-advogado-geral da União André Mendonça para a vaga do Supremo Tribunal Federal (STF) deixada pela aposentadoria do ministro Marco Aurélio Mello. A indicação ficou parada na CCJ por mais de quatro meses, o maior tempo registrado até hoje. A senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), foi a primeira mulher a relatar uma indicação de ministro aos Supremo.  Antes da votação no plenário, Eliziane disse que nenhuma outra indicação foi carregada de tanta polêmica quanto de André Mendonça. Segundo ela, viu-se o debate religioso assumindo o lugar do debate sobre a reputação ibilida e o notório saber jurídico do candidato. “Ninguém pode ser vetado por sua orientação religiosa”, disse.

Mais cedo, Mendonça foi sabatinado pelos integrantes da Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) da Casa. Lá, a aprovação se deu por com 18 votos a favor e outros 9 contra. Antes de votar, muitos senadores declararam publicamente seu apoio a Mendonça. A sabatina durou mais de sete  horas. Nela, Mendonça se comprometeu a defender a democracia e “respeitar as instituições democráticas, em especial a independência e harmonia entre os poderes da República”. Afirmou entender que o Judiciário “deve atuar como agente pacificador dos conflitos sociais e garantidor da legítima atuação dos demais poderes, sem ativismos ou interferências indevidas”.

“A automoderação do Poder Judiciário é corolário lógico do próprio princípio estado democrático de direito. Desse modo, afirmo meu compromisso em respeitar as decisões e as ações, tanto do Poder Legislativo, quanto do Poder Executivo, sempre que adotadas no exercício regular das suas atribuições e conforme a Constituição”, afirmou Sobre a comunidade LGBTQIA+, Mendonça defendeu ser inaceitável qualquer tipo de discriminação. “Em relação à situação da violência LGBT, não se admite qualquer tipo de discriminação. É inconcebível qualquer ato de violência física, moral e verbal em relação a essa comunidade. Logicamente, também com a ressalva trazida no Supremo Tribunal Federal, em relação à liberdade religiosa, mas, ainda assim, fazendo-se com o devido respeito a todas as pessoas”, disse. O sabatinado se comprometeu com a laicidade do Estado e com a separação das suas manifestações religiosas das possíveis funções de ministro. “Vou preservar minha manifestação individual e silenciosa. Compreendendo a separação que deve haver entre a manifestação religiosa e a função pública”, prometeu.

Nomeação de André Mendonça para o STF é publicada no Diário Oficial

Edição extra do Diário Oficial da União desta quinta-feira (2) traz a nomeação de André Mendonça como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Indicado ao cargo pelo presidente Jair Bolsonaro, ele teve o nome aprovado ontem (1º) pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e pelo plenário da Casa.

André Mendonça vai ocupar a cadeira deixada pelo ministro Marcelo Aurélio, que foi aposentado compulsoriamente em julho deste ano ao completar 75 anos. A posse do novo ministro deve acontecer no próximo dia 16, às 16h. A data foi definida após reunião entre Mendonça e o presidente da Corte, Luiz Fux.

PEC do calote: Senado aprova em dois turnos PEC dos Precatórios

Com uma votação folgada, o Senado aprovou, no início da tarde desta quinta-feira (2), em dois turnos, a chamada PEC do Calote. No primeiro turno, o placar foi de 64 votos favoráveis e 13 contrários, já em segundo turno foram 61 votos a favor e 10 contra. Para viabilizar a votação do texto e garantir o mínimo de 49 votos necessários em cada turno no plenário do Senado, o líder do governo na Casa e relator da proposta, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), fez de última hora mudanças significativas na última versão do texto que havia sido aprovado na última terça-feira (30) pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

O governo tinha urgência na aprovação da proposta para tirar do papel ainda este ano o Auxílio Brasil. O programa que vai substituir o Bolsa Família terá pagamento de parcelas com valor médio de R$ 400. Já ficou definido pela matéria que o teto nesse valor do benefício terá caráter permanente e não temporário, apenas em 2022, como a equipe econômica propôs inicialmente. A expectativa é que o programa atenda 17 milhões de famílias. Na prática, a PEC adia o pagamento de precatórios – dívidas reconhecidas pela Justiça em ações que não cabem mais recurso – pela União. Em 2022, a dívida prevista é de R$ 89,1 bilhões. Com a PEC o governo passa a ter uma folga financeira para financiar o Auxílio Brasil.  Pela proposta o valor máximo a ser pago em precatórios no ano que vem é de aproximadamente R$ 39,9 bilhões. Para aumentar o fôlego fiscal, o texto também altera o cálculo do Teto de Gastos – limite do aumento dos gastos federais ao Orçamento do ano anterior, corrigido pela inflação.

Mudanças: No rol de principais modificações feitas pelo relator está a redução do prazo de vigência do limite no Orçamento destinado ao pagamento dos precatórios. Pelo texto aprovado o teto de gastos, que restringe o crescimento das despesas à inflação, terá que ser rediscutido novamente em 2026, a medida contraria o que desejava o ministro da Economia, Paulo Guedes. “Em vez de vigorar por todo o tempo do Novo Regime Fiscal, ou seja, até 2036, o sub limite para precatórios irá até 2026, dando tempo suficiente para o Poder Executivo melhor acompanhar o processo de apuração e formação dos precatórios e seus riscos fiscais, mas sem criar um passivo de ainda mais difícil execução orçamentária”, explicou o relator sobre a sexta versão do texto.

Outra alteração feita por Bezerra exclui da PEC medidas relacionadas à securitização de dívidas tributárias. “A medida, apesar de meritória, não encontrou consenso no Senado Federal, não havendo prejuízo deixar essa discussão para outro momento”, avaliou.  Ainda segundo a proposta, o espaço fiscal aberto com a restrição do pagamento dos precatórios e a mudança no cálculo do teto de gastos do governo – um total de R$ 106 bilhões – será inteiramente destinado para fins sociais, como programas de combate à pobreza e extrema pobreza, saúde, assistência social e previdência. Pressionado por diversos parlamentares o governo já havia retirado do teto de gastos os precatórios do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef). Os recursos devidos a estados e municípios serão pagos em três parcelas anuais. O pagamento será feito conforme uma fila de prioridade organizada por tipo de precatório. As Requisições de Pequeno Valor (RVPs) de até R$ 66 mil. Na sequência, virão as dívidas de natureza alimentícia idosos, pessoas com deficiência e doenças graves.

Rito: Como sofreu alterações, a PEC dos Precatórios terá que voltar para a análise da Câmara dos Deputados. A proposta só pode ser promulgada pelo Congresso Nacional e passa a valer quando deputados e senadores chegarem a um consenso e aprovarem o mesmo texto.

Prazo para solicitar reaplicação do Enem termina hoje

Os participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021, que deixaram de fazer o exame por motivo de doença infectocontagiosa ou por problema de logística ou de infraestrutura, previstos nos editais das versões impressa e digital, têm até as 23h59 de hoje (3) para solicitar a reaplicação. Ela deve ser feita na Página do Participante, onde também será divulgado se o pedido foi aprovado. “São doenças infectocontagiosas consideradas como condições para a reaplicação: coqueluche, difteria, doença invasiva por Haemophilus influenza, doença meningocócica e outras meningites, varíola, Influenza humana A e B, poliomielite por poliovírus selvagem, sarampo, rubéola, varicela e covid-19. É obrigatório inserir documento legível que comprove a doença”.

Na documentação a ser enviada, por meio da Página do Participante, deve constar o nome completo da pessoa, o diagnóstico com a descrição da condição de saúde, o código correspondente à Classificação Internacional de Doença (CID 10), além da assinatura e da identificação do profissional competente, com o respectivo registro do Conselho Regional de Medicina (CRM), do Ministério da Saúde (RMS) ou de órgão competente, assim como a data do atendimento. De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), podem também solicitar a replicação os candidatos que não conseguiram fazer o exame por problemas logísticos, de infraestrutura ou outras ocorrências específicas. Entre elas estão desastres naturais que prejudicaram a aplicação do exame, devido ao comprometimento da infraestrutura do local, à falta de energia elétrica que comprometa a visibilidade da prova pela ausência de luz natural, falha no dispositivo eletrônico fornecido ao participante ou erro de execução de procedimento de aplicação, que incorra em comprovado prejuízo ao inscrito.

Aprovação: Segundo o Inep, quem tiver a solicitação aprovada poderá participar do exame nos dias 9 e 16 de janeiro de 2022. Nessas datas, o instituto também aplicará o exame para Pessoas Privadas de Liberdade ou sob medida socioeducativa que inclua privação de liberdade (Enem PPL) 2021 e para os participantes que se inscreveram entre 14 e 26 de setembro, após nova oportunidade destinada às pessoas isentas da taxa de inscrição que faltaram ao Enem 2020.

Confirmado cinco casos da variante Ômicron no Brasil

O Ministério da Saúde confirmou nesta quinta-feira (2) cinco casos da variante Ômicron no Brasil – três em São Paulo e dois no Distrito Federal. São quatro homens e uma mulher, todos vacinados contra a covid-19. Eles estão isolados e pelo menos um apresenta sintomas leves. A maioria está assintomática. De acordo com a pasta, há ainda oito casos da variante em investigação no país, sendo um em Minas Gerais, um no Rio de Janeiro e seis no Distrito Federal.

Hoje, temos uma situação sanitária bem mais equilibrada, mas lidamos com a imprevisibilidade biológica desse vírus, que sofre mutações. A vigilância em saúde está atenta e atuante pra que essas variantes sejam identificadas e pra que se avalie o potencial dessa variante complicar o cenário pandêmico”, disse o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

Covid-19: Brasil registra 215 óbitos e 12,9 mil novos casos

O boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde na noite de hoje (2) mostra que o Brasil registrou, em 24 horas, 215 novas mortes em decorrência de covid-19. Com isso, o país chegou a 615.179 mortes durante a pandemia. O levantamento mostra que 12.910 novos casos da doença foram registrados no sistema de monitoramento da doença. No total, o país registrou até o momento 22.118.782 casos de infecção pelo novo coronavírus. O informativo também traz os dados sobre óbitos em decorrência de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), que somam 144 casos, enquanto outras 2.862 mortes estão sob investigação de órgãos de saúde.

Boletim epidemiológico do Ministério da Saúde atualiza as informações sobre a pandemia no Brasil.
Boletim epidemiológico do Ministério da Saúde atualiza as informações sobre a pandemia no Brasil. – Ministério da Saúde

O país tem 152.098 casos ativos de covid-19 em monitoramento. O número diz respeito a casos diagnosticados que estão sob supervisão médica ou em isolamento. O número de recuperados é de 21.351.505 casos, o que corresponde a 96,5% do total de infectados.

Estados

ranking de mortes por estado segue inalterado. São Paulo lidera com 154.213 óbitos; Rio de Janeiro em segundo lugar, com 69.102; Minas Gerais está em terceiro, com 56.266; Paraná em quarto, com 40.803 e Rio Grande do Sul contabiliza 36.165 mortes por covid-19. Os estados que menos registraram mortes por covid-19 foram o Acre (1.849), o Amapá (2.004) e Roraima (2.054).

Vacinação

O painel de vacinação do Ministério da Saúde registra, no momento da reportagem, 372.577.092 doses de vacina distribuídas por todo o país. Os números são referentes ao dia 1º de dezembro. A ferramenta informa que destas, 312.814.788 doses foram aplicadas, sendo 159,19 milhões referentes à primeira dose e 139,52 referentes à segunda dose ou dose única. Segundo a pasta, 13.512.680 doses de reforço já imunizaram os brasileiros. O Brasil conta com 18,8 mil leitos de UTI autorizados para o tratamento de covid-19 e SRAG. O ministério registra, ainda, que o governo federal já investiu cerca de R$ 208,1 bilhões em vacinas.

SC: Estado confirma 1.234.048 casos, 1.210.025 recuperados e 20.010 mortes

O Governo do Estado informou que há 1.234.048 casos confirmados de Covid-19 em Santa Catarina, dos quais 1.210.025 estão recuperados e 4.013 permanecem em acompanhamento. O balanço foi divulgado nesta quinta-feira, 2. O coronavírus causou 20.010 óbitos no estado até agora. A taxa de letalidade é de 1,62%.

Em relação ao último boletim, houve mais 10 óbitos registrados. Aos casos confirmados se somaram 532, enquanto a estimativa de recuperados cresceu 572. Registrou-se uma redução de 50 no número de casos ativos.

>>> Confira aqui o boletim diário desta quinta-feira, 2
>>> Confira o detalhamento dos óbitos por data
>>> Saiba mais sobre as fontes e os conceitos dos dados

O Governo do Estado estima que haja 70 municípios sem casos ativos. Considerando dados proporcionais à população, a regional com a maior quantidade de casos ativos atualmente é a de Xanxerê (104 para cada 100 mil habitantes). Na sequência, aparecem Extremo-Sul (97) e Grande Florianópolis (91). As que menos têm são Alto Uruguai Catarinense (22), Planalto Norte (23) e Alto Vale do Itajaí (23).

Dos 1.238 leitos de UTI Adulto existentes pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Santa Catarina, há 777 ocupados, sendo 199 por pacientes com confirmação ou suspeita de infecção por coronavírus. A ocupação é de 62,8%.

SC: estado ultrapassa 5 milhões de pessoas com esquema vacinal completo

Santa Catarina tem mais de 5 milhões de pessoas completamente imunizadas com a segunda dose ou dose única da vacina contra a Covid-19. De acordo com a última atualização do vacinômetro, agora já são 5.011.080 pessoas completamente imunizadas, o que corresponde a 81,84% da população vacinável (12 anos ou mais) ou 69,09% da população total do estado. A marca foi alcançada na última quarta-feira, 1º de dezembro.

Considerando o número de doses aplicadas por faixa etária, o índice de cobertura vacinal ultrapassou 80% na população com 30 anos ou mais. Para os adultos jovens, de 18 a 19 anos e 20 a 29 anos, a cobertura ainda é de 68,76% e 74,14% respectivamente, o que mostra que muitos ainda não retornaram para completar o esquema vacinal com as duas doses.

Fotos: Ricardo Wolffenbüttel / Secom

 

“Os números mostram um avanço significativo da vacinação em Santa Catarina, mas precisamos progredir ainda mais. E por isso pedimos aos que ainda não completaram o esquema vacinal que retornem e façam isso. A vacina é o caminho da volta à normalidade”, ressalta o governador Carlos Moisés.
“O Estado de Santa Catarina segue como um dos que mais vacina no país e o resultado disso é a redução nos índices da pandemia. No entanto, não podemos nos descuidar e precisamos avançar. Estamos agora reforçando com os municípios as estratégias para ampliar ainda mais a vacinação”, afirma o secretario de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro.

:: Os dados estão no vacinômetro estadual

Com relação aos adolescentes, 78,6% já receberam a primeira dose e 20,73% completaram o esquema vacinal. O superintendente de vigilância em saúde, Eduardo Macário, explica que, tendo em vista que este grupo foi o último a ser incluído no Plano Nacional de Vacinação contra a Covid-19, considera-se uma boa adesão na primeira dose, restando a importância de retorno para a segunda no momento adequado.

O superintendente também avalia que, além de adequadas coberturas vacinais, elas também precisam ser homogêneas. “A homogeneidade vacinal é um importante indicador de desempenho do Programa Nacional de Imunizações (PNI) e demonstra a proporção de municípios que alcançam a meta estabelecida de uma Campanha de Vacinação. A meta estabelecida para a campanha contra a Covid-19 é de 85% de cobertura vacinal da população em geral. Nesse quesito, 53 municípios (18%) alcançaram a meta. Outros 72 municípios (24,4%) estão entre 75 e 84%, 109 municípios (36,9%) estão entre 65 e 74%, 52 municípios (17,6%) estão entre 55 e 64% e apenas 9 municípios (3,1%) estão com coberturas abaixo de 55%”, ressalta o superintendente.

Segundo o painel Vacinômetro SC, elaborado a partir dos registros de vacinação que alimentam o banco de dados do Ministério da Saúde, os nove municípios que apresentam as coberturas abaixo de 55% são: Entre Rios (53,95%), Schroeder (53,64%), Araquari (52,39%), Timbó Grande (48,05%), Bom Jesus (46,12%), São João Batista (44,92%), São Lourenço do Oeste (42,66%), Ipiaçu (38,05%) e Calmon (19,01%).

O superintendente destaca que, para esses municípios, foram encaminhados ofícios solicitando informações sobre os motivos de apresentarem coberturas vacinais tão baixas, quando comparado com os demais. “Os municípios de Entre Rios, Araquari e Ipuaçu possuem população indígena cujos registros não estão sendo contabilizados. Já o município de Calmon informou que estão providenciando os ajustes no sistema”, explica Macário.

Vacinação e queda de óbitos

A vacinação contra a Covid-19 começou no dia 18 de janeiro de 2021, e até fevereiro, pouco mais de 63.543 catarinenses estavam com o esquema vacinal completo. Na medida em que a vacinação foi avançando, o número de mortes por Covid-19 foi gradualmente reduzindo. Nos meses de março a maio foram registrados 7.914 óbitos, enquanto 762.904 pessoas estavam com o esquema vacinal completo. Nos meses de junho a agosto houve 3.290 mortes, quando 2.472.827 pessoas estavam vacinadas. Isso representa uma queda de 58,4% dos óbitos e um aumento de 224% no número de pessoas vacinadas, quando comparado os períodos de março-maio com junho-agosto. Já no período de setembro a novembro foram registradas 1.188 mortes, com um total de 5.011.080 pessoas completamente vacinadas. Comparando com o período anterior, houve uma redução de 63,9% nos óbitos por Covid-19, paralelo a um aumento de 103% na vacinação.

Saúde confirma mais 905 casos e 14 óbitos pela Covid-19 no Paraná

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou nesta quinta-feira (2) mais 905 casos e 14 mortes em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus. Os casos são referentes aos meses ou semanas anteriores e não representam a notificação das últimas 24 horas. Os dados acumulados do monitoramento da Covid-19 mostram que o Paraná soma 1.574.004 casos e 40.582 óbitos pela doença. Os casos confirmados divulgados nesta data são de dezembro (29), novembro (6), outubro (1), setembro (7), maio (3), abril (112), março (325), fevereiro (96) e janeiro (221) de 2021; e dezembro (71), novembro (21), outubro (5), setembro (7), agosto (4) e julho (4) de 2020. Os óbitos são de dezembro (5), novembro (6), outubro (1) e junho (1) de 2021.

INTERNADOS – 163 pacientes com diagnóstico confirmado estão internados. São 103 em leitos SUS (57 em UTIs e 46 em clínicos/enfermarias) e 60 em leitos da rede particular (34 em UTIs e 26 em clínicos/enfermarias). Há outros 569 pacientes internados, 247 em leitos de UTI e 322 em enfermarias, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos das redes pública e particular e são considerados casos suspeitos.

ÓBITOS – A Sesa informa a morte de mais 14 pacientes. São nove mulheres e cinco homens, com idades que variam de 50 a 88 anos. Os óbitos ocorreram entre 11 de junho e 2 de dezembro de 2021. Os pacientes que morreram residiam em Ponta Grossa (5), Tapejara, Sarandi, Rondon, Pitanga, Marialva, Mandirituba, Londrina, Itaipulândia e Guarapuava.

FORA DO PARANÁ – O monitoramento da Sesa registra 6.250 casos de não residentes no Estado – 221 pessoas morreram.

Confira em breve o informe completo AQUI.

Covid-19: vacina será obrigatória na Alemanha e restrições crescem

A vacinação contra a covid-19 na Alemanha poderá ser obrigatória a partir do próximo ano, anunciou hoje (2)  a chanceler Angela Merkel. Em paralelo, serão também impostas medidas mais restritivas para a população que ainda não se vacinou. Ela ficará impedida de ter acesso a grande parte de serviços de cultura e lazer. A decisão foi anunciada durante uma conferência que reuniu a atual chanceler e o sucessor, Olaf Scholz, que deverá ser eleito no Bundestag [parlamento] na próxima semana. Merkel e Scholz concordaram na elaboração de um projeto de lei para tornar a vacinação obrigatória. O documento será submetido ao parlamento para entrar em vigor entre fevereiro e março.

Os dois líderes chegaram também a um acordo com os representantes dos 16 estados federados da Alemanha para impedir o acesso de quem ainda não se vacinou a serviços de cultura e lazer, com a exceção apenas de estabelecimentos essenciais como supermercados, farmácias ou padarias. Este novo sistema proíbe o acesso de pessoas ainda não vacinadas a bares, restaurantes, teatros, cinemas, recintos desportivos ou comércio não essencial. Além disso, eles ficam também limitados ao contato no máximo com duas pessoas fora do seu agregado familiar.

Números alarmantes: A Alemanha conta até ao momento com 68,7% da população vacinada (80% da população adulta). Nos últimos dias, os números da covid-19 no país estabilizaram, mas continuam alarmantes, com muitos hospitais perto de um ponto de ruptura. A emergência de uma nova variante, a Ômicron, só veio adensar ainda mais os riscos de sobrecarga dos hospitais nos próximos dias. “A quantidade de trabalho dos hospitais está perto de atingir limites”, alertou Angela Merkel. A chanceler alemã apelou à vacinação e disse que as novas regras são “um ato de solidariedade nacional” com o objetivo de reduzir o número diário de novas infecções.

Olaf Scholz, que deverá suceder a Angela Merkel a partir da próxima quarta-feira, reconhece que a situação de saúde no país é “muito, muito difícil” e que os números de infecção estabilizaram, “mas a um nível demasiado elevado”. Hoje, a Alemanha registrou mais 73 mil novas infecções e 388 mortes por covid-19. O futuro chanceler alemão disse, ainda, que a prioridade agora é “convencer quem ainda não se vacinou”. O governo de Merkel e Scholz pretende aplicar mais 30 mil doses de vacinas até o Natal.

Anticorpos de infecção anterior não impedem doença por Ômicron

Os anticorpos resultantes de uma primeira infecção de covid-19 não impedem uma pessoa de contrair novamente a doença com a variante Ômicron, afirmou hoje (2) a pesquisadora Anne von Gottber, na entrevista coletiva virtual semanal do escritório da Organização Mundial da Saúde (OMS) na África. “Acreditamos que a infecção anterior não protege contra a Ômicron”, disse Anne, especialista em doenças infecciosas do Instituto Nacional de Doenças Transmissíveis da África do Sul. Há ainda muitas incógnitas sobre essa nova forma do coronavírus, anunciada na semana passada, que tem 32 mutações, incluindo o seu potencial de propagação e a sua resistência às vacinas. A investigação está apenas começando, mas as observações iniciais sugerem que pessoas anteriormente infectadas podem ter sido vítimas da forma mutante do vírus, muitas vezes com sintomas menos graves, disse ela.

A variante, presente até agora em pelo menos 22 países – segundo a OMS -, foi detectada inicialmente na África do Sul e em Botsuana e relatada em mais dois países africanos – Gana e Nigéria. O número de casos oficiais de covid-19 no continente aumentou 54% nos últimos sete dias, até 30 de novembro, em comparação com o mesmo período anterior, devido ao aumento exponencial de infecções na África do Sul. A previsão é que exceda 10 mil casos nas próximas 24 horas, de acordo com a OMS África. O número de casos de infecção diminuiu em todas as outras sub-regiões. Há 15 dias, a África do Sul registrava cerca de 300 casos por dia. Na quarta-feira (1º), o país comunicou 8.561 novos casos, contra 4.373 no dia anterior.

Nesta fase, “não sabemos de onde vem a variante”, disse o especialista da OMS Ambrose Talisuna. Depois do anúncio da detecção da nova variante B.1.1.529 na semana passada, denominada Ômicron, a África do Sul e o conjunto dos países vizinhos da África Austral foram alvo de proibições de viagem por parte de muitas nações. A OMS reiterou hoje o seu apelo à suspensão das restrições, que considera “injustas” e sem qualquer justificação científica. “A detecção e a comunicação da nova variante por parte de Botsuana e da África do Sul mobilizou o mundo. Temos uma janela de oportunidade, mas temos de agir rapidamente e aumentar as medidas de detecção e prevenção”, afirmou Matshidiso Moeti, diretora regional da OMS para África, citada em comunicado da organização, divulgado após a coletiva. “Os países devem ajustar a sua resposta à covid-19 e impedir que um surto de casos se espalhe por toda a África e sobrecarregue eventualmente instalações de saúde já saturadas”, acrescentou. A África do Sul e Botsuana são responsáveis por 62% dos casos de infecção com a Ômicron, tendo relatado, respectivamente, 172 e 19 casos.

Grêmio derrota São Paulo e ganha fôlego na luta contra o rebaixamento

O Grêmio ganhou sobrevida na luta pela permanência na Série A do Campeonato Brasileiro. Nesta quinta-feira (2), os gaúchos bateram o São Paulo por 3 a 0 na Arena, em Porto Alegre, pela 35ª rodada da competição. O Tricolor gaúcho segue na zona de rebaixamento, na 18ª posição, agora com 39 pontos, três atrás do Athletico-PR, primeiro time fora do Z4 e que joga sexta-feira (3) contra o Cuiabá, às 19h (horário de Brasília), na Arena da Baixada, em Curitiba. O Dourado também é concorrente direto dos gremistas na luta contra a queda, já que soma 43 pontos, na 15ª colocação. O São Paulo, por sua vez, perdeu a chance de se livrar de vez do risco de rebaixamento. O Tricolor paulista está em 12º lugar, com 45 pontos, cinco a menos que o Bahia, 17º colocado e primeiro time no Z4.

Atlético-MG vence Bahia e após 50 anos volta a ser campeão brasileiro 

Cinquenta anos depois, o torcedor do Atlético-MG pode, enfim, comemorar o título brasileiro. Nesta sexta-feira (2), o Galo derrotou o Bahia por 3 a 2 na Arena Fonte Nova, em Salvador, assegurando o bicampeonato nacional por antecedência. Os cinco gols da noite saíram em um segundo tempo eletrizante, com destaque ao atacante Keno, que balançou as redes duas vezes e decretou a virada do campeão. O Alvinegro foi a 81 pontos e não tem mais como ser alcançado pelo vice-líder Flamengo, que tem 70 pontos e ainda pode chegar a 79.

Sem chance de título, Flamengo cumpre tabela contra rebaixado Sport

O embate desta sexta-feira (3), entre Sport e Flamengo, é válido pelo Campeonato Brasileiro deste ano, mas não é exagero dizer que os dois times vão a campo pensando em 2022. O Rubro-Negro pernambucano está rebaixado à Série B, enquanto o carioca não tem mais chances de alcançar o Atlético-MG, que assegurou o título nacional na última quinta-feira (2). A bola rola na Ilha do Retiro, em Recife, a partir das 20h (horário de Brasília).

Outros Jogos

Outras três partidas movimentam o Brasileiro nesta sexta-feira. Às 19h, o Athletico-PR recebe o Cuiabá na Arena da Baixada, em Curitiba, em confronto direto para fugir do Z4. Às 20h, o Atlético-GO visita a já rebaixada Chapecoense na Arena Condá, em Chapecó (SC), podendo sacramentar a permanência na Série A se vencer. Já às 21h tem Fortaleza e Juventude na Arena Castelão, na capital cearense. O Leão do Pici encaminha a vaga à Libertadores em caso de triunfo, enquanto o Papo tenta respirar na luta contra a queda à segunda divisão.

Fonte: Agência Nacional/EBC – Agência Senado – Agência Câmara dos Deputados – Agências de Notícias dos estados de SC e Paraná.

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