Caixa paga auxílio emergencial a 6,15 milhões nesta segunda-feira
A Caixa Econômica Federal libera, nesta segunda-feira, 20, o pagamento de 600 reais do auxílio emergencial a, pelo menos, 6,15 milhões de pessoas. Entre eles beneficiários do Bolsa Família que tem o número do benefício terminado em 3 e informais inscritos pelo app da Caixa. Dos informais inscritos no app do ‘coronavoucher’, 4.230.900 de pessoas recebem na Poupança Social Digital Caixa. O dinheiro será creditado a informais que não estavam no CadÚnico, MEIs e autônomos que contribuem para o INSS e se cadastraram no sistema entre o dia 9 e o dia 11 de abril.
TCU faz auditoria nos gastos para Covid-19 e aponta incoerência
Com o avanço das medidas para o combate da Covid-19, o Tribunal de Contas da União (TCU) iniciou um plano especial de acompanhamento com lupa das ações econômicas do governo Jair Bolsonaro na crise. Com a auditoria, o tribunal quer evitar que se repitam os erros da crise financeira que abalou o mundo em 2008.
Atirador mata ao menos 16 pessoas no Canadá
Ao menos 16 pessoas foram mortas a tiros, incluindo um policial, durante as 12 horas em que um assassino múltiplo aterrorizou uma pequena cidade da província de Nova Escócia, na costa atlântica do Canadá, entre sábado e domingo. A polícia identificou o assassino como Gabriel Wortman, de 51 anos. Ao meio-dia de domingo desconheciam-se os motivos ou as circunstâncias do tiroteio. É o maior assassinato múltiplo no Canadá em mais de 30 anos. As primeiras informações da polícia, na madrugada de domingo, indicavam que buscava um suspeito que dirigia um carro de polícia e estava disfarçado de agente. Citavam Wortman e alertavam que era considerado “armado e perigoso”.
Bolsonaro participa de manifestação no QG do Exército
O presidente Jair Bolsonaro voltou a desafiar as recomendações de autoridades sanitárias e compareceu no início da tarde deste domingo, (19), a uma manifestação em frente ao QG do Exército, em Brasília. O protesto organizado por bolsonaristas no Dia do Exército tinha como motes ataques ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e pedidos como o de intervenção militar e de volta do AI-5. No início da tarde, Bolsonaro deixou o Palácio da Alvorada. O destino era desconhecido, mas pouco depois as redes sociais do presidente exibiram transmissão ao vivo que o mostra chegando à manifestação e cumprimentando populares. Na manifestação, centenas de pessoas estavam aglomeradas, prática desaconselhada diariamente pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em tempos de pandemia, e manifestantes, em sua maioria, sem máscara. Um cordão de isolamento de forças de segurança, sem equipamentos contra o contágio, teve de ser montado de última hora com a chegada do presidente. Aos gritos de “mito”, “queremos intervenção”, manifestantes portavam bandeiras do Brasil e faixas com dizeres como “Intervenção militar com Bolsonaro”, “fora Maia”, em referência ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e “A voz do povo é soberana”. No protesto, ouviam-se apelos pelo fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF).
“Defender a ditadura é flertar com o caos”, afirma Rodrigo Maia
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), repudiou neste domingo (19) os atos em defesa a ditadura que ocorreram em diversos pontos do país. Mais cedo, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) participou de um ato em Brasília onde os manifestantes pediam a volta do AI-5, decreto mais duro da Ditadura Militar. “O mundo inteiro está unido contra o coronavírus. No Brasil, temos de lutar contra o corona e o vírus do autoritarismo. É mais trabalhoso, mas venceremos. Em nome da Câmara dos Deputados, repudio todo e qualquer ato que defenda a ditadura, atentando contra a Constituição”, escreveu Maia. O deputado também afirmou que para vencer o coronavírus é preciso “ordem, disciplina democrática e solidariedade com o próximo”. “Defender a ditadura é estimular a desordem. É flertar com o caos. Pois é o Estado Democrático de Direito que dá ao Brasil um ordenamento jurídico capaz de fazer o País avançar com transparência e justiça social”, afirmou.
Discurso de Bolsonaro ‘incentiva desobediência’ e é ‘escalada antidemocrática’, dizem políticos
Lideranças políticas criticaram, neste domingo, (19), o discurso do presidente Jair Bolsonaro em uma manifestação que pedia o fechamento do Congresso e intervenção militar em Brasília. Os políticos classificaram como “grave”, “incentivo à desobediência” e “escalada antidemocrática” a atitude de Bolsonaro de ir a um protesto antidemocrático e de incentivar a aglomeração de pessoas. Na tarde deste domingo, o presidente voltou a descumprir as medidas de isolamento social, provocou aglomeração em frente ao Quartel General do Exército, na capital federal, e se dirigiu aos manifestantes do alto de uma caminhonete. “Eu estou aqui porque acredito em vocês, vocês estão aqui porque acreditam no Brasil. Nós não iremos negociar nada”, disse, enquanto a multidão pedia o fechamento do Congresso Nacional, a volta do AI-5 e as Forças Armadas nas ruas.
Militares reprovam participação de Bolsonaro em ato antidemocrático
A presença do presidente Jair Bolsonaro na manifestação em frente ao Quartel General do Exército contra o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF), na tarde deste domingo, provocou um “enorme desconforto” na cúpula militar. Ao Estado, oficiais-generais destacaram que não se cansam de repetir que as Forças Armadas são instituições permanentes, que servem ao Estado Brasileiro e não ao governo. Na avaliação dos generais ouvidos, o protesto que chegou a pedir intervenção militar não poderia ter ocorrido em lugar pior. “Se a manifestação tivesse sido na Esplanada, na Praça dos Três Poderes ou em qualquer outro lugar seria mais do mesmo”, observou um deles. “Mas em frente ao QG, no dia do Exército, tem uma simbologia dupla muito forte. Não foi bom porque as Forças Armadas estão cuidando apenas das suas missões constitucionais, sem interferir em questões políticas.”
Governadores divulgam carta em repúdio a discurso de Bolsonaro em ato pelo AI-5
Governadores divulgaram carta aberta neste domingo (19), repudiando participação e discurso do presidente Jair Bolsonaro em ato pelo fechamento do Congresso Nacional e do STF (Supremo Tribunal Federal) e contra as medidas de isolamento social pela epidemia do coronavírus. A carta está em nome do Fórum Nacional de Governadores, mas foi assinada por governadores de 20 Estados: Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins. A carta não foi assinada pelos governadores do Acre, Amazonas, Distrito Federal, Minas Gerais, Paraná, Rondônia e Roraima. Na carta, os governadores manifestam apoio aos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Davi Alcolumbre (DEM-AP), respectivamente.
Casos de coronavírus e número de mortes no Brasil em 20 de abril
As secretarias estaduais de Saúde divulgaram, até as 6h40 desta segunda-feira (20), 39.144 casos confirmados do novo coronavírus (Sars-Cov-2) no Brasil, com 2.484 mortes. Balanço divulgado pelo Ministério da Saúde no fim da tarde de domingo apontava 38.654 casos no país e 2.462. Em várias capitais do país, as ofertas de leitos vem diminuindo. No Amazonas, por exemplo, os hospitais públicos já entraram em colapso. Em Manaus, até nas unidades básicas de saúde, há pacientes em estado grave.
Santa Catarina tem 1.025 pessoas contaminadas e 35 mortes por Covid-19
O Governo de Santa Catarina atualizou os números do novo coronavírus neste domingo (19). Esta é a primeira atualização em que o Estado ultrapassou a marca de 1 mil casos confirmados. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, há 1.025 pessoas contaminadas. A Covid-19 já causou 35 mortes no estado desde o início da pandemia. Os óbitos mais recentes são de três homens, residentes em Braço do Norte (37 anos), Camboriú (68) e Tangará (56). Todos faziam parte de grupo de risco.
Paraná tem quase mil casos de coronavírus; 50 pessoas morreram
O Paraná já registra no total 987 casos confirmados de pessoas com coronavírus e 50 mortes, revela boletim divulgado neste domingo (19) pela Secretaria Estadual da Saúde. De acordo com o levantamento, dos 50 mortos, três não residiam no estado. Na comparação com o boletim anterior, de sábado (18), são mais 42 casos confirmados e mais três mortes, em apenas 24 horas. Os pacientes que morreram são dois homens de Apucarana (com 47 anos e 51 anos) e uma mulher de Londrina (de 56 anos). Todos os pacientes estavam internados.
Em videoconferência do G20, Teich diz que ‘não tem caminho fácil’ para saída da crise do coronavírus
O ministro da Saúde, Nelson Teich, afirmou neste domingo (19), durante uma videoconferência que reuniu ministros da Saúde de países do G20, que não há “caminho fácil” para que o mundo saia da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus, e que os sistemas de saúde não serão mais os mesmos. Teich assumiu o ministério na última sexta (17), no lugar de Luiz Henrique Mandetta, demitido pelo presidente Jair Bolsonaro em meio a embate público envolvendo as medidas de isolamento – defendidas por Mandetta e criticadas por Bolsonaro para controle do vírus no Brasil.