Pesquisa: 79% dos brasileiros apoiam vacinação de crianças de 5 a 11 anos contra Covid

Foto: Governo do Estado de SP

Oito em cada dez brasileiros (79%) apoiam a vacinação de crianças de 5 a 11 anos contra a Covid-19, aponta pesquisa Datafolha divulgada nesta segunda-feira (17). Outros 17% rejeitam a imunização para essa faixa etária.

A pesquisa de opinião foi realizada por telefone entre os dias 12 e 13 de janeiro, com 2.023 pessoas com 16 anos ou mais, em todas os estados do país. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

A pergunta feita aos entrevistados foi:

Na sua opinião, crianças de 5 a 11 anos deveriam ou não ser vacinadas contra a Covid?

  • Sim: 79%
  • Não: 17%
  • Não sabe: 4%
O Datafolha perguntou também se os entrevistados eram responsáveis por alguma criança na faixa etária de 5 a 11 anos e se pretendiam ou não levá-las para serem vacinadas contra a Covid-19.

Sete em cada dez participantes da pesquisa (71%) disseram não ser responsáveis por nenhuma criança nessa faixa etária. Dos 27% que disseram ser responsáveis, 22% pretendem levá-la(s) para serem imunizadas e 5% não pretendem vaciná-las.

A pergunta feita aos entrevistados foi:

Você é o principal responsável ou um dos responsáveis por alguma criança de 5 a 11 anos? Pretende levar essa(s) criança(s) para vacinar contra a Covid?

  • É responsável pela criança e pretende vaciná-la: 22%
  • É responsável pela criança e não pretende vaciná-la: 5%
  • Não sabe: 2%
  • Não é responsável por nenhuma criança de 5 a 11 anos: 71%
O Datafolha perguntou também se os pais e responsáveis deveriam levar as crianças para a escola neste momento, com a explosão no número de casos confirmados de Covid-19 causada pela variante ômicron, que é mais contagiosa. A maioria acha que sim (53%), e 44% acreditam que não.

A pergunta feita aos entrevistados foi:

Na sua opinião, os pais e responsáveis deveriam ou não levar as crianças para a escola neste momento?

  • Sim: 53%
  • Não: 44%
  • Não sabe: 4%

A pesquisa Datafolha mostrou também que a maioria dos brasileiros (58%) acredita que o presidente Jair Bolsonaro mais atrapalha do que ajuda a vacinação de crianças contra a Covid-19. Para um quarto dos entrevistados (25%), Bolsonaro mais ajuda do que atrapalha.

Covid-19: procura por vacina infantil no DF é grande no primeiro dia

O Distrito Federal (DF) começou a vacinar as crianças contra a covid-19 neste domingo (16), com alta procura nos 11 postos de saúde em que o imunizante pediátrico da Pfizer foi colocado à disposição.  Logo cedo, houve registro de longas filas e até o meio-dia, 2.341 doses já haviam sido aplicadas. Neste primeiro dia, a vacinação foi aberta para crianças de 5 anos a 11 anos com comorbidades e de 11 anos sem comorbidades. A primeira criança a ser vacinada no DF foi o menino Carlos Adalberto, de 8 anos, que tem paralisia cerebral. Sua mãe, Cleci Pereira da Silva, de 37 anos, contou ter chegado ainda de madrugada à Unidade Básica de Saúde 5 (UBS5), na região administrativa de Taguatinga.

Segundo na fila, o motorista Arthur Gilberto Souza, de 55 anos, disse ter chegado às 2h30 para garantir a vacinação de seu filho Davi Borges, de 11 anos. “Valeu a pena. É uma celebração, um alívio”, afirmou. O governador em exercício, Paco Britto, esteve presente no local e garantiu que, apesar de o DF ainda não ter recebido doses suficientes para atender nem mesmo todo o público-alvo da primeira fase, “todas as crianças vão ser vacinadas”. “Não há necessidade de chegar de madrugada nas nossas unidades”, disse o governador em exercício. Neste primeiro momento, foram distribuídas 10 mil doses do imunizante pediátrico para os 11 postos abertos no DF. Mais 6,3 mil doses desta primeira remessa foram reservadas para vacinação itinerante, sendo aplicadas por equipes da Secretaria de Saúde do DF em crianças sob a tutela do Estado.

Covid-19: Brasil registra 23 milhões de casos e 621 mil mortes

O número de mortes por covid-19 no Brasil subiu para 621.045. Em 24 horas, foram registradas 74 mortes. Já o total de pessoas infectadas pelo novo coronavírus desde o início da pandemia chegou a 23.000.657. Em 24 horas, foram confirmados pelas autoridades sanitárias 24.934 novos casos. Os dados estão na atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada na noite deste domingo (16). O balanço é produzido a partir de informações fornecidas pelas secretarias estaduais de saúde. Há, ao todo, 710.670 pessoas com casos ativos da doença em acompanhamento por profissionais de saúde e 21.668.942 pacientes já se recuperaram.

Estados

Na lista de estados com mais mortes estão São Paulo (155.729), Rio de Janeiro (69.585), Minas Gerais (56.810) e Paraná (40.933). As unidades da Federação com menos óbitos são Acre (1.854), Amapá (2.030), Roraima (2.078) e Tocantins (3.967). Em número de casos, São Paulo também lidera (4.500.516), seguido por Minas Gerais (2.349.381), Paraná (1.699.378) e Rio Grande do Sul (1.581.887).

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covid_16.01 – 16/01/2022/Divulgação/ Ministério da Saúde

SC: Estado confirma 1.301.160 casos, 1.236.564 recuperados e 20.279 mortes

O Governo do Estado relatou que há um total de 1.301.160 casos confirmados de Covid-19 em Santa Catarina, dos quais 1.236.564 estão recuperados e 44.317 permanecem em acompanhamento. O dado foi divulgado neste domingo, 16. Até esta data, 20.279 óbitos foram causados pelo coronavírus. A taxa de letalidade é de 1,56%.

Houve mais 11 óbitos registrados em comparação com a última atualização diária. Registrou-se um crescimento de 2.303 na quantidade de confirmados. Já a estimativa de recuperados subiu 3.676. São 1.384 casos ativos a menos.

>>> Confira aqui o boletim diário deste domingo, 16
>>> Confira o detalhamento dos óbitos por data
>>> Saiba mais sobre as fontes e os conceitos dos dados

A estimativa do Governo do Estado é que 15 municípios não tenham caso ativo algum. Atualmente, a regional de saúde com mais casos ativos proporcionalmente à população é a Grande Florianópolis, com 1.133 para cada 100 mil habitantes. Na sequência, aparecem Oeste (838) e Extremo-Sul (759). As que menos têm são Alto Uruguai Catarinense (134), Alto Vale do Itajaí (235) e Planalto Norte (331).

A taxa de ocupação dos leitos de UTI Adulto pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Santa Catarina é de 64,6%. Isso significa que, dos 1.114 leitos existentes no estado para adultos, 720 estão ocupados, sendo 144 por pacientes com confirmação ou suspeita de Covid-19.

Matriz de Risco acompanha alta de casos e passa a apontar 15 regiões no nível alto e 2 no moderado

A Matriz de Risco Potencial Regionalizado divulgada neste sábado, 15, aponta 15 regiões classificadas como risco potencial alto (cor amarelo) e duas no nível moderado (cor azul). Em um comparativo com o relatório divulgado na semana anterior, as regiões do Vale do Itapocu e Alto Uruguai Catarinense se mantiveram no nível moderado e as regiões Grande Florianópolis e Carbonífera se mantiveram no alto. No entanto, houve piora nos indicadores das demais.

::: Confira a Matriz de Risco deste sábado, 15

As regiões do Alto Vale do Itajaí, Alto Vale do Rio do Peixe, Extremo Oeste, Extremo Sul Catarinense, Foz do Rio Itajaí, Laguna, Médio Vale do Itajaí, Meio Oeste, Nordeste, Oeste, Planalto Norte, Serra Catarinense e Xanxerê, que estavam classificadas como nível moderado no boletim anterior, passaram para o nível alto nessa semana.

A mudança no mapa de risco foi causada principalmente pelo aumento no número de casos confirmados de Covid notificados nestas duas últimas semanas, que tiveram reflexo principalmente na dimensão transmissibilidade, que monitora o número de casos ativos que foram notificados no período e a velocidade de transmissão. Houve um aumento de 208% nos casos ativos registrados na sexta, 14/01 (45.915) quando comparado com o da sexta passada, dia 7/01 (14.884). Chama atenção que o número de casos ativos atualmente é o maior registrado em toda a série histórica, que foi de 39.017 casos em 22 de março de 2021.

Na dimensão de gravidade, que contempla os indicadores de mortalidade e tendência de internação por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), em relação ao boletim anterior, houve piora apenas na região carbonífera, que passou a ser classificada como nível grave (laranja). As demais regiões permaneceram na mesma classificação de risco alto (amarelo), com exceção de Xanxerê, que permanece no nível moderado (azul). Portanto, observa-se que, mesmo com o aumento vertiginoso no número de casos ativos, não houve impacto direto na internação e mortalidade por Covid-19. Na dimensão Monitoramento, que reflete a cobertura vacinal e a variação semanal de casos, todas as regiões foram classificadas com risco moderado (azul), condição que mantêm em relação a semana anterior. Apesar do Ministério da Saúde ainda não ter restabelecido o acesso aos dados do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização (SIPNI), a cobertura vacinal da população vacinável (acima de 12 anos) até o dia 09 de dezembro de 2021 era de 83,49%. Com essa cobertura, observa-se que boa parte da população se encontra protegida contra formas graves da Covid-19, sendo possível superar tanto a onda de infecções de Covid-19 provocadas pela variante Delta, durante o segundo semestre de 2021, quanto a onda de transmissão provocada pela variante Ômicron, a partir do início de 2022.

Já em relação a capacidade de atenção, que monitora a ocupação de leitos de UTI adulto com pacientes em tratamento para Covid-19, houve piora na classificação da região Oeste, que na semana anterior estava como nível moderado e hoje está no nível grave, com taxa de ocupação de 44%. As regiões Foz do Rio Itajaí, Grande Florianópolis, Laguna e Nordeste foram classificadas como nível alto, com taxas de ocupação entre 20 a 40% e as demais permaneceram como nível moderado, com ocupação abaixo de 20%. Excetuando-se a relativa piora da capacidade de atenção na região Oeste, que já compromete 14 dos 32 leitos de UTI adulto disponíveis na região, as demais regiões apresentam leitos de UTI disponíveis tanto para atendimento de pacientes com Covid-19, comp para tratamento de demais patologias, sem comprometer a realização de cirurgias eletivas, por exemplo.  Portanto, mesmo com a disseminação da variante Ômicron, não existe comprometimento da capacidade de atenção de alta complexidade até o momento.

Por fim, observa-se que o atual momento de piora nos indicadores da Matriz se reflete no aumento da procura por atendimento em centros de saúde e unidades de atenção primária, além da superlotação de centros de triagem em diversos municípios. Considera-se como elemento chave a elevada capacidade de transmissão da variante Ômicron do vírus SARS-CoV-2, cuja transmissão comunitária foi detectada no final de 2021. Além da presença da variante Ômicron, o cenário epidemiológico apontado nessa semana pode ser considerado como resultado das aglomerações ocorridas durante o período de natal e réveillon. A Secretaria de Estado da Saúde emitiu uma série de alertas às prefeituras sobre a importância da manutenção das medidas de prevenção, como uso de máscaras, distanciamento físico, evitar aglomerações e buscar ambientes ventilados. Também foram emitidos alertas sobre o risco de promoção de eventos superespalhadores, sem respeito as normas sanitárias, em especial o protocolo Evento Seguro, que prevê a participação de pessoas vacinadas ou testadas, mantendo o uso de máscaras durante a realização do mesmo. Felizmente as elevadas taxas de cobertura vacinal tem reduzido o risco de hospitalizações e óbitos, que se concentram no momento em pessoas que não completaram o ciclo vacinal, incluindo a dose de reforço. O principal objetivo da Matriz de risco é ser uma ferramenta de tomada de decisão. A nota final do mapa de risco considera um intervalo de variação mais adaptado para cada nível, sendo de 1 a 1,9 como moderado, 2 a 2,9 como alto, 3 a 3,9 como grave e igual a 4 como gravíssimo.

Paraná: Saúde confirma mais 5.528 casos e duas mortes em decorrência da Covid-19

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou neste domingo (16) mais 5.528 casos e duas mortes pela Covid-19 no Paraná. Os números são referentes aos meses ou semanas anteriores e não representam a notificação das últimas 24 horas. Os dados acumulados do monitoramento mostram que o Paraná soma 1.691.324 casos confirmados e 40.709 óbitos pela doença.

Os casos confirmados divulgados nesta data são de janeiro (5.498) de 2022; dezembro (3), novembro (1), julho (3), junho (3), maio (2), abril (1) e janeiro (5) de 2021; e dezembro (2), novembro (1), outubro (1), setembro (2), agosto (3) e julho (3) de 2020. Os óbitos confirmados nesta data são de janeiro (2) de 2022.

MONITORAMENTO – A Sesa está monitorando a situação epidemiológica do Paraná e o crescimento no número de casos diários. Neste momento, o aumento está diretamente ligado com a maior circulação de pessoas em todo o Estado, devido às festividades de fim de ano. Além disso, deve-se considerar um atraso no envio de amostras para os laboratórios credenciados do Estado, como o Laboratório Central do Paraná (Lacen/PR) e Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP), na última semana, também relacionado com os recessos e feriados. A secretaria reforça que as medidas de prevenção como uso de máscaras, lavagem das mãos e uso do álcool em gel permanecem necessárias, juntamente com a continuidade da vacinação contra a Covid-19.

INTERNADOS – 61 pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 estão internados, todos em leitos SUS (29 em UTI e 32 em leitos clínicos/enfermaria). Há outros 840 pacientes internados, 280 em leitos UTI e 560 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos das redes pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2.

ÓBITOS – A Sesa informa a morte de mais dois pacientes. Trata-se de dois homens de 29 e 71 anos, residentes em Jacarezinho e Foz do Iguaçu, respectivamente. As mortes ocorreram nos dias 16 e 15 de janeiro de 2022.

FORA DO PARANÁ – O monitoramento da Secretaria da Saúde registra 8.054 casos de não residentes no Estado – 224 pessoas foram a óbito.

Confira o informe completo.

Paraná inicia campanha de vacinação infantil contra a Covid-19

Isadora Libânio Despensieri, de 6 anos, foi a primeira criança vacinada contra a Covid-19 no Paraná. O Estado iniciou a imunização infantil contra a doença no último sábado (15), em Londrina, município em que ocorreu o início simbólico da proteção contra o coronavírus para o púbico de 5 a 11 anos. “Estávamos esperando muito a vacina, pois eu sei que a vacina é uma maneira de proteger a Isadora. As crianças sofreram muito com a pandemia, sem entender o que está acontecendo. Então, nós sabemos da importância da vacinação” disse a mãe, Gisele Libânio. Ainda na sexta-feira (14), o Estado enviou o lote de 65.500 vacinas para as 22 Regionais de Saúde em menos de cinco horas. O quantitativo descentralizado representa cerca de 5% da população infantil do Estado, estimada em 1.075 milhão.

O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, esteve em Londrina para acompanhar o início da imunização infantil. “Mais uma vez, o governador Ratinho Junior cumpriu aquilo que havia prometido. Em poucas horas do recebimento da vacina pelo Ministério da Saúde, já havíamos descentralizado o lote para todo o Estado” destacou. “A campanha seguirá acontecendo nos próximos meses. Temos mais de 1 milhão de crianças em todo o Paraná e esse é um passo importante para a proteção de todas” reforçou. O secretário municipal de Saúde de Londrina Felippe Machado, elogiou a agilidade na distribuição das vacinas no Estado.

“Temos que ressaltar toda a logística em relação à distribuição de vacinas. Nenhum outro Estado se organizou como o Paraná. Agradeço ao governador Ratinho Junior e ao secretário de Saúde Beto Preto para que pudéssemos iniciar a vacinação das crianças” frisou. A vacinação seguirá diretrizes semelhantes às dos adultos, sendo iniciada por crianças com comorbidades e deficiência permanente, seguidas de indígenas e quilombolas, as que vivem em lares com pessoas com alto risco para evolução grave de Covid-19 e, então, em ordem decrescente de idade, iniciando pelos 11 anos até chegar aos 5 anos. Outros municípios do Paraná devem começar a vacinação infantil hoje segunda-feira (17).

Inglaterra estende dose de reforço contra covid para 16 e 17 anos

O sistema de saúde da Inglaterra informouu que vai expandir o programa de reforço na vacinação contra a covid-19, para incluir jovens de 16 e 17 anos, a partir de hoje (17). Até agora, as doses de reforço eram limitadas a jovens de 16 e 17 anos com comorbidades. “Mais de quatro em cada cinco adultos na Inglaterra já receberam reforço, o que ajuda a protegê-los de doenças graves”, disse o ministro da Saúde britânico, Sajid Javid, em comunicado.

“Agora estamos estendendo o programa para jovens de 16 e 17 anos, para que eles possam aumentar a imunidade no inverno, manter sua segurança e a de seus amigos. Desde que o programa de vacinação foi lançado por faixa etária em agosto, mais de 889 adolescentes – ou sete em cada 10 pessoas com idade entre 16 e 17 anos – tiveram sua primeira dose e mais de 600 mil receberam a segunda.

Áustria torna vacinação obrigatória a partir de fevereiro

A Áustria vai ser o primeiro país da Europa a tornar a vacinação contra a covid-19 obrigatória para adultos. O chanceler austríaco disse que será aplicada multa pesada a quem não cumprir a determinação. “Conforme planejado, vamos tornar a vacinação obrigatória no início de fevereiro”, disse, em entrevista coletiva, o conservador Karl Nehammer, que chefia o governo austríaco em coligação com os verdes. Durante toda a semana, o tema gerou debates acalorados, quer no Parlamento, quer na sociedade.

A medida divide profundamente a sociedade austríaca, no momento em que altura em que 71,5% da população elegível tem o ciclo de vacinação completo, um número baixo se comparado com o de outros países europeus. Nesse sábado (15), 27 mil pessoas manifestaram-se contra a medida em Viena, a capital, acusando o governo de desrespeitar as liberdades individuais. “É um projeto sensível”, mas “de acordo com a Constituição”, afirmou o chanceler.

O projeto de lei deverá ser aprovado quinta-feira (20) pelo Parlamento, onde conservadores e verdes têm larga maioria e, para essa medida, contam ainda com os líderes dos partidos social-democrata e liberal. Só a extrema-direita é contra. Karl Nehammer adiantou que haverá “uma fase de adaptação” até meados de março e, a partir daí, controle e aplicação de multa aos não vacinados. Há exceções para grávidas e os que não podem ser vacinados por razões médicas.

No Vaticano, papa Francisco diz rezar por vítimas das chuvas no Brasil

Em mensagem após oração do Angelus, na Praça de São Pedro, no Vaticano, o papa Francisco disse neste domingo (16) que reza pelas vítimas das tempestades e enchentes que atingiram o Brasil nas últimas semanas. “Expresso minha solidariedade às pessoas atingidas pelas fortes chuvas e inundações em várias regiões do Brasil nas últimas semanas. Rezo em especial pelas vítimas e seus familiares e por quem perdeu a casa. Que Deus ampare o esforço de quem está levando ajuda”, declarou o pontífice.

Desde o fim do ano passado, as regiões do sul e extremo sul da Bahia e partes de Minas Gerais foram fortemente atingidas por chuvas com precipitações acima da média, que deixaram dezenas de milhares de pessoas desabrigadas ou desalojadas e causaram ao menos 51 mortes.

Após período de trégua, áreas de instabilidade voltaram a assustar os mineiros no fim do sábado (15) e início deste domingo. No estado, 164 municípios já declararam estado de emergência. A Defesa Civil de MG confirmou até o momento 25 mortes causadas pelas fortes chuvas, enquanto 100 mil pessoas encontram-se desabrigadas ou desalojadas. Na Bahia, a Defesa Civil confirmou ao menos 26 mortes entre dezembro e janeiro, em decorrências das fortes chuvas e das enchentes. Em outros estados, como Pará, Maranhão e Tocantins, cheias muito acima da média também têm obrigado milhares de pessoas a deixarem suas casas.

Rayssa Leal fatura STU de Criciúma, 1ª etapa do circuito brasileiro

O domingo (16) foi bom para Rayssa Leal, de 13 anos, que conquistou o título do skate street do STU de Criciúma (SC), etapa de abertura do circuito nacional skate de 2022. Medalha de prata na Olimpíada de Tóquio (Japão), a maranhense de Imperatriz superou na superfinal a paulista Pâmela Rosa, bicampeã mundial, ao alcançar 15.24 pontos. Pâmela terminou em segundo lugar (14.08) e Gabi Mazetto em terceiro (9.38). O evento ocorreu sob forte calor e com presença de público no Parque Municipal Prefeito Altair Guidi, cuja pista é considerada uma das mais modernas do país pela Confedração Brasileira de Skate (CBSk).

Antes da superfinal, que reuniu as quatro melhores do street do STU Criciúma, oito atletas disputaram a final. Marina Gabriela avançou à superfinal junto com  Rayssa,  Pâmela, e Gabi. As outras quatro – Giovana Dias, Karen Feitosa, Rafaela Murbach, Virgínia Fortes Água –  foram eliminadas. Na disputa masculina, quem brilhou foi o cerarense Lucas Rabelo, de 22 anos, campeão do STU Open Rio no ano passado. O skatista conseguiu na superfinal nota 8.81, a mais alta da etapa e travou disputa acirrada com o paranaense Wilton Souza que cravou 8.21.  Mas na soma final Rabelo levou a melhor com nota final 23.33, se sagrando campeão da primeira etapa do circuito nacional de street. Souza terminou em segundo e Eduardo Neves em terceiro.

Copinha: Santos vence e passa às quartas de final

Em um duelo com emoção até o fim, o Santos levou a melhor sobre o Fluminense e venceu o confronto por 2 a 1, neste domingo (16), em Araraquara (SP), garantindo vaga nas quartas de final da Copa São Paulo de Futebol Júnior. Os gols do Peixe foram marcados ainda no primeiro tempo. O Tricolor diminuiu na etapa complementar. O Santos abriu o placar aos 16 minutos em um lance, no mínimo, polêmico. Rwan, em posição duvidosa, recebeu lançamento de Ed Carlos, avançou pela esquerda e chutou forte. A bola desviou na zaga, explodiu na trave direita do goleiro Thiago e, na sobra, Lucas Barbosa soltou a bomba de canhota para marcar.

O Fluminense tentou reagir, mas o Peixe chegou ao segundo novamente com Lucas Barbosa. Aos 40 minutos, o camisa 11 avançou pela direita, ajeitou para bater de perna esquerda e bateu com categoria, de fora da área, para ampliar a vantagem. No segundo tempo, o Tricolor partiu para cima em busca do empate. A equipe carioca diminuiu a vantagem santista aos 24 minutos, com John Kennedy. Ele recebeu passe de Wallace e deu belo toque por cima na saída do goleiro Diógenes. O Fluminense teve a grande chance do empate aos 44 minutos, com John Kennedy, mas Diógenes salvou o Santos. Com a vitória, o Santos terá pela frente o Mirassol, que goleou o Bahia na manhã deste domingo (16) por 5 a 1.

América-MG encara Botafogo nas quartas

À tarde, o América-MG avançou às quartas da Copinha ao derrotar o Novorizontino por 5 a 2, em Jaú (SP). Depois de um primeiro tempo disputado, com um gol para cada equipe, a equipe mineira voltou para a etapa complementar com mais disposição e deslanchou. Aos 13, Rodolfo Moisés aproveitou rebote da defesa após cobrança de escanteio e marcou. No minuto seguinte, foi a vez de Vinícius Gabriel anotar o terceiro.

A vitória virou goleada aos 24 minutos, quando Mateus Henrique, de pênalti, fez o quarto. O Coelho chegou ao quinto com Heitor, que aproveitou um lançamento longo e bateu fraco, mas o goleiro João Vitor falhou e deixou a bola passar. O Novorizontino descontou no fim da partida com Kauã Vinícius, de cabeça. Nas quartas de final, o América enfrenta o Botafogo, que também se classificou neste domingo (16) após superar o Resende, na disputa de pênaltis.

Fonte: Agência Nacional/EBC – Agência Senado – Agência Câmara dos Deputados – Agências de Notícias dos estados de SC e Paraná  

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