Brasil registra 99 mortes por coronavírus nas últimas 24 horas

O último boletim do Ministério da Saúde, divulgado neste domingo (12), indica que houve 99 mortes e 1.442 novos casos de contaminação provocados pela Covid-19 nas últimas 24 horas. Assim, o número de mortos pelo novo coronavírus chegou a 1.223 de um total de 22.169 casos confirmados. O Estado de São Paulo segue o mais afetado, seguido por Rio de Janeiro, Ceará e Amazonas.

Governo de SC divulga 776 casos confirmados de coronavírus, com 24 mortes

O governo de Santa Catarina divulgou o boletim na noite deste domingo (12) com 776 casos confirmados de Covid-19, a doença provocada pelo novo coronavírus, e 24 mortes. Antes, no final da tarde, o Ministério da Saúde havia informado que o estado pode ter números diferentes, devido a demora para a obtenção dos resultados e confirmação da secretaria de estado.

Paraná tem 31 mortes e 750 casos confirmados, diz secretaria

As mortes causadas pelo novo coronavírus no Paraná aumentaram de 27 para 31 entre o sábado (11) e este domingo (12), de acordo com o boletim da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). Foram confirmados mais 62 casos da Covid-19, saindo de 688 para 750. Segundo o boletim, as quatro novas mortes confirmadas foram em Curitiba, Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba, Londrina, no norte, e Jussara, no noroeste. Campo Largo e Jussara confirmaram os primeiros óbitos pela doença neste domingo.

Isolamento social em São Paulo é de 55%, indica governo 

A adesão da população de São Paulo ao isolamento social como forma de evitar a propagação do novo coronavírus ficou em 55% neste sábado, 11. Na quinta-feira, o índice de isolamento social atingiu apenas 47%. O governo de São Paulo afirma que o ideal é 70% de isolamento para conter o avanço da doença no Estado, o mais afetado no País, com o maior número de mortes e casos confirmados. A taxa de isolamento vem sendo medida pelo governo paulista com o apoio das operadoras de telefonia e é referente a 40 cidades com população acima de 30 mil habitantes.

Mandetta: ‘Brasiileiro não sabe se escuta ministro ou presidente’ 

Em entrevista ao ‘Fantástico’, da TV Globo, neste domingo (12), o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, reforçou o pedido para manter o isolamento social para conter o avanço do novo coronavírus. Em um recado direto ao presidente Jair Bolsonaro, o médico cobrou ‘fala única’ sobre o problema para evitar confundir a população, que ‘não sabe se escuta o ministro da saúde ou o presidente’.

Ministério da Saúde quer fazer 50 mil testes diários em postos remotos

O Ministério da Saúde espera instalar diversos postos remotos de coleta de testes da covid-19 pelo Brasil. O objetivo da pasta é realizar cerca de 50.000 testes por dia e possibilitar a identificação de pessoas com sintomas leves da doença. Atualmente, a média de testes diários no país é de apenas 4.200. “Não é verdade que estamos testando pouco no Brasil. O que nós vamos fazer é testar mais, baseado numa estratégia de centros de coleta de emergência, com postos volantes para os casos leves”, disse o secretário de vigilância em saúde, Wanderson Kleber de Oliveira.

Bolsonaro: Covid-19 ‘está começando a ir embora’

O presidente Jair Bolsonaro disse ontem durante uma celebração de Páscoa com líderes religiosos, que o novo coronavírus ‘está começando a ir embora’. ‘Tenho dito desde o começo, há 40 dias. Temos dois problemas pela frente, o vírus e o desemprego. Quarenta dias depois, parece que está começando a ir embora a questão do vírus, mas está chegando e batendo forte o desemprego’, afirmou o presidente, ao final da celebração, realizada por videoconferência.

Médica: não há remédio à cura da Covid-19

A médica Ludhmila Hajar diz que ainda não há comprovação que a cloroquina seja capaz de curar pacientes infectados com o coronavírus. “Até o momento, não tem uma medicação cientificamente comprovada capaz de curar as pessoas infectadas com o coronavírus. A cloroquina pode ser que seja. A gente aguarda resultados de estudos científicos”, disse a pesquisadora em entrevista ao Poder em Foco que vai ao ar neste domingo (12.abr.2020). O programa é uma parceria editorial do jornal digital Poder360 com o SBT. A cloroquina é o remédio mais difundido por alguns especialistas para 1 possível tratamento da covid-19. É utilizado contra a malária, artrite reumatoide e lúpus.

Associações condenam uso indiscriminado de cloroquina 

A Associação Brasileira de Ciências (ABC) e a Associação Nacional de Medicina (ANM) divulgaram neste domingo (12) uma nota conjunta em que condenam o uso indiscriminado de cloroquina e hidroxicloroquina no tratamento da Covid-19. Os especialistas, ao contrário do presidente Jair Bolsonaro, afirmam que o remédio ‘não está apoiado em achados científicos robustos’. A nota ressalta os efeitos colaterais significativos: arritmia cardíaca, toxicidade hepática e problemas de visão.

Banco Mundial prevê queda de 5% no PIB brasileiro em 2020 

Uma projeção do Banco Mundial publicada neste domingo (12) indica que o Brasil deve registrar uma retração de 5% do PIB neste ano. Se confirmada, seria a maior retração desde 1962. Entre as razões à queda estão a queda de demanda da China em decorrência da pandemia de Covid-19.

Coronavírus pode dobrar o desemprego no Brasil, diz estudo

Estudo do Ibre/FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas) aponta que a crise da covid-19 deixará 12,6 milhões de pessoas desempregadas no país, elevando a taxa a 23,8%. O nível atual é de 11,6%. Os pesquisadores também disseram que a crise do coronavírus provocará a contração recorde de até 15% na renda dos trabalhadores. O levantamento afirma que o prejuízo atingirá o máximo previsto caso o governo não amplie os programas de transferência de renda e de ajuda a empresas para evitar demissões em massa. As medidas já aprovadas somam R$ 170 bilhões. Mesmo assim, a massa salarial deve cair 5,2%, recorde da série histórica iniciada em 2003. Sem os incentivos, o prejuízo poderia chegar a 10%.

Isolamento desde o início salvaria vidas, diz médico da Casa Branca

Infectologista da força-tarefa criada pela Casa Branca contra a pandemia de Covid-19, Anthony Fauci afirmou no domingo que os Estados Unidos ‘poderiam ter salvado vidas’ se tivessem adotado medidas de isolamento mais cedo. ‘Se tivéssemos, desde o início, fechado tudo, as coisas poderiam ter sido um pouco diferentes’. O país registra mais de 547 mil casos e mais de 21 mil mortes.

Equador: 700 corpos são removidos de residências 

O governo do Equador informou neste domingo que conseguiu remover pelo menos 700 corpos de pessoas que morreram nas últimas semanas em suas casas em Guayaquil, o epicentro do coronavírus no país e onde os hospitais e os funerais foram afetados pela pandemia. “A quantidade que coletamos, com a força-tarefa nas casas, excedeu 700 pessoas” mortas, disse Jorge Wated, que lidera uma equipe de policiais e militares criada pelo Executivo diante do caos desencadeado em Guayaquil pela COVID-19, o que atrasou a transferência de corpos.

Reino Unido passa de 10 mil mortes por Covid-19

O Reino Unido passou no domingo a marca de 10 mil mortes causadas pela Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus. Foram 753 mortes registradas nas últimas 24 horas, o que torna o país o 4º europeu mais afetado pela doença, atrás de Itália, Espanha e França.

Infectado com coronavírus, Boris Johnson recebe alta

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, recebeu alta do hospital neste domingo (12) depois de passar por cuidados na UTI com covid-19, a doença causada pelo coronavírus, segundo o governo britânico. Johnson, de 55 anos, estava sendo tratado no Hospital St. Thomas, em Londres, desde domingo passado.

ESPORTES

Morre Sir Stirling Moss, lenda da Fórmula 1

Morreu na manhã de domingo, aos 90 anos, o inglês Sir Stirling Moss, um dos grandes pilotos da história da Fórmula 1. O piloto correu entre 1951 e 1961, quando conquistou 16 vitórias, 24 pódios e 16 pole positions. Apesar de ser considerado um dos grandes da história do automobilismo, Moss nunca foi campeão mundial. Consagrou-se quatros vezes vice-campeão entre 1955 e 1958.

CBF: jogadores da Série A devem aceitar redução salarial

Em meio à paralisação do futebol brasileiro por tempo indeterminado em virtude da pandemia do coronavírus, o secretário-geral da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Walter Feldman. Neste sábado (12), o dirigente da CBF falou no programa Domingo Esportivo, da Rádio Bandeirantes. No decorrer da entrevista, Feldman afirmou que as férias dos jogadores que atuam no futebol brasileiro podem ser estendidas de 20 para 30 dias, em virtude da pandemia. Além disso, comentou sobre um tema que repercutiu bastante nos últimos dias: uma possível redução salarial dos jogadores. “Já existe um trabalho de relação direta entre os clubes, com a participação dos sindicatos e atletas pra ver a possibilidade da redução de salário. Há medidas legais pra isso. Mas evidente que um acordo facilitaria bastante”, iniciou.