SC: Estado recebe mais 85 mil doses e pode começar imunização contra Covid-19 em idosos acima de 90 anos

Foto: Julio Cavalheiro / Secom

Santa Catarina recebeu neste domingo, 7, mais 85 mil doses da vacina contra a Covid-19. O lote é da Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório Sinovac. Trata-se da quarta remessa enviada ao Estado desde o dia 18 de janeiro, totalizando 298,1 mil unidades até o momento. As doses deste domingo chegaram em um voo no aeroporto de Florianópolis por volta de 14h30min. Elas foram recebidas pelo superintendente do Ministério da Saúde em Santa Catarina, Rogério Mendes Ribeiro e na sequência, encaminhadas para a Central Estadual de Rede de Frio da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive), em São José, na Grande Florianópolis.

>>> Mais fotos da chegada da nova remessa de vacinas

O governador Carlos Moisés ressalta que o repasse para as 17 unidades regionais da Dive será realizado já nesta segunda-feira, 8, com o apoio das forças de segurança, para que as doses cheguem com maior agilidade a todos os 295 municípios catarinenses. “Vamos repetir a fórmula de sucesso que já fizemos nas outras oportunidades, para uma distribuição rápida e eficiente. Todos os setores do Governo do Estado estão mobilizados para que a nossa campanha de vacinação contra a Covid-19 seja um sucesso. A pandemia é um desafio único para toda uma geração, mas cada chegada de um lote de vacinas nos dá esperança de que estamos mais perto de vencer este vírus”, afirma o governador.

Foto: Divulgação / Ministério da Saúde

Neste primeiro momento, apenas metade das doses recebidas neste domingo, um total de 42,5 mil, será encaminhada para as regionais. O repasse do restante ocorrerá dentro de duas a quatro semanas, o intervalo indicado entre a primeira e a segunda dose da Coronavac. Segundo o secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, a ideia é dar início à vacinação de idosos com 90 anos ou mais, além de continuar a vacinação dos trabalhadores de saúde.
Motta Ribeiro esclarece que os trabalhadores da saúde e demais grupos continuarão sendo vacinados mesmo com o início de uma nova etapa, mas a prioridade nesse momento é a vacinação imediata de todos os idosos acima de 90.

“A recomendação é que os municípios iniciem a vacinação dos idosos imediatamente após o recebimento dessas doses e que seja dada prioridade a este público. Nosso objetivo é conseguir vacinar toda essa população, que é altamente vulnerável e que precisa ser protegida, até o fim da próxima semana”, ressaltou o secretário. Os municípios que ainda não finalizaram a primeira etapa vão continuar vacinando, dentro do limite de doses que o Estado recebeu até o momento, até que todos os trabalhadores de saúde sejam contemplados.

Saiba mais sobre a nova etapa

De acordo com levantamento realizado pela Secretaria de Estado da Saúde Santa a partir dos dados informados pelos municípios, o público-alvo da próxima etapa de vacinação contra a Covid-19 – os idosos com 90 anos ou mais – é de 34.496 pessoas. Nesta fase da campanha, o planejamento é que a aplicação das doses seja feita de forma escalonada: ela será iniciada por aqueles com 90 anos ou mais, a partir do recebimento desta nova remessa de doses. Em um segundo momento, será a vez do público com idade entre 85 e 89 anos, a partir do recebimento da quinta remessa; 80 e 84 anos, na sexta remessa e, por fim, 75 a 79, com o recebimento da sétima remessa. Os demais idosos, de 60 a 74 anos de idade, também serão vacinados, conforme o recebimento de novas doses.

Para contemplar esse novo grupo prioritário, os municípios devem definir estratégias de acordo com a sua capacidade de atendimento. O cadastramento prévio, por exemplo, é uma dessas estratégias. As definições de grupos prioritários e a ordem de vacinação foram estabelecidas pelo Governo Federal, segundo os critérios de exposição à infecção e de maiores riscos para agravamento e óbito pela doença.

População de idosos em Santa Catarina

Importância do registro de doses: A Secretaria de Estado da Saúde, seguindo recomendação do Ministério da Saúde (MS), orientou todos os 295 municípios catarinenses que registrem diariamente as doses aplicadas no sistema de informação disponibilizado pelo órgão federal. Somente assim é possível contabilizar de forma clara, precisa e com transparência o processo de vacinação em todo o estado. Em caso de registro off-line, a orientação é de que o prazo para que os municípios abasteçam o sistema não ultrapasse 48 horas após a aplicação das doses. O superintendente de Vigilância em Saúde do Estado, Eduardo Macário, ressalta a importância da precisão desse registro. “Se os municípios aplicam as doses e não registram no sistema, não temos como contabilizar, de forma transparente, o número de doses aplicadas. Por esse motivo, mais uma vez, precisamos unir esforços e trabalhar em conjunto para obtermos resultados cada vez mais satisfatórios”, finaliza o superintendente.

Doses recebidas: Santa Catarina já havia recebido um total de 213.140 doses de vacinas contra o novo coronavírus. Agora, com a quarta remessa, chega a 298.140 doses recebidas. As doses foram encaminhadas pelo Ministério da Saúde (MS) ao Estado nesta ordem:

  • 18.01.2021 – 144.040 doses Butantan/Coronavac – Distribuído: (D1: 19/01 e D2: 02/02)
  • 24.01.2021 – 47.500 doses Oxford/Astrazeneca – Distribuída (D1: 25/01)
  • 25.01.2021 – 21.600 doses Butantan/Coronavac – Distribuída – metade: 10.800 (D1: 02/02)
  • 07.02.2021 – 85.000 doses Butantan/Coronavac – Distribuída – metade: 42.500 (D1: 08/02)

D1: Primeira Dose
D2: Segunda Dose

89 mil pessoas receberam a vacina contra a Covid-19

A Dive divulgou na última sexta, 5, novo balanço parcial de vacinação contra a Covid-19. No total, o estado aplicou, desde o início da campanha, no dia 18 de janeiro, um total de 89.162 doses da vacina nos seguintes grupos prioritários: trabalhadores da saúde (78.056), pessoas idosas institucionalizadas (6.992), pessoas com deficiência institucionalizadas (286) e população indígena (3.828).

>>> Confira aqui o balanço preliminar da vacinação contra a Covid-19 em SC por município 

Paraná: Com a chegada do quarto lote, Paraná começa a vacinar idosos

O Governo do Estado concluiu neste domingo (07) a distribuição de mais 71.990 doses da vacina CoronaVac/Instituto Butantan contra a Covid-19. Os imunizantes são parte do quarto lote, com um total de 147.200 doses, encaminhado ao Paraná neste fim de semana pelo Ministério da Saúde. Seguindo as recomendações do Programa Nacional de Imunizações (PNI), parte do quantitativo atenderá a imunização das pessoas acima de 90 anos, em todas as regiões do Paraná. Serão 55.430 doses destinadas a idosos desta faixa etária e 16.560 para seguir o processo de proteção aos profissionais da saúde.“Conseguimos avançar para a imunização de um novo grupo prioritário. Idosos que estão muito suscetíveis à doença, respondendo por boa parte das internações e óbitos no Paraná”, destacou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto. Infectado pelo vírus, o secretário está internado desde quinta-feira (04) em uma das unidades do Complexo do Trabalhador, comandando a operação a distância. “Na sequência poderemos aplicar em idosos com mais de 80 anos, depois com mais de 70 anos e assim em diante”, disse Beto Preto.O material já está com as 22 regionais que formam o sistema público de saúde do Paraná e ficará à disposição da população a partir desta segunda-feira (08), nas 1.850 salas de vacinação dos 399 municípios paranaenses. Diretor-geral da Secretaria de Estado da Saúde, Nestor Werner Junior explicou que como o medicamento necessita de duas aplicações em um intervalo estimado pela bula entre 14 a 28 dias, a outra parte das vacinas, com 75.210 doses, seguirá acondicionada no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), garantido a imunização por completo de quem receber. “Precisamos da segunda dose para que as pessoas tenham a completitude da imunidade. Assim, logo ali na frente, poderemos enxergar a redução dos casos graves, internamentos e dos óbitos”, afirmou. “Mas não é o momento de relaxar. Precisamos seguir com todas as orientações sanitárias de higienização e distanciamento”.LOGÍSTICA – O lote foi repassado às secretarias municipais de saúde em menos de 24 horas, reforçando a agilidade logística da Secretaria de Estado da Saúde – as doses chagaram ao Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, às 8 horas deste domingo. Em números absolutos, a 2ª Regional de Saúde, responsável pela Capital e cidades da Região Metropolitana, foi quem recebeu mais doses: 20.260. Dessas, 12.260 são apenas para Curitiba.Essa é a quarta remessa de vacinas que o Paraná recebeu do Ministério da Saúde, totalizando 538.900 doses. Foram três grupos do imunizante produzido pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, somando 452.400 doses, e 86.500 aplicações do material elaborado pela Universidade de Oxford em conjunto com o Laboratório AstraZeneca/Fiocruz. A expectativa da Sesa é que com a chegadas dos imunizantes da China para a produção das vacinas no País, tanto pelo Butantan quanto pela Fiocruz, o ritmo de imunização no Paraná ganhe maior celeridade nos próximos dias.IDOSOS – A população paranaense com mais de 90 anos é estimada pelo Governo Federal em 50.889 pessoas. Segundo avaliação do próprio Ministério da Saúde, foi observado sobrerrisco para morte por Covid-19 relacionado à faixas etárias mais avançadas, chegando a 8,5 para hospitalização e 18,3 para óbito entre os idosos com 90 anos ou mais. Ainda com esse quarto lote de imunizantes o Estado pretende equalizar a vacinação dos trabalhadores da Saúde, ressaltando a prioridade para aqueles profissionais que estão na linha de frente do combate ao vírus. A Sesa reforça a orientação para que os gestores municipais agilizem o processo de aplicação das doses dentro dos grupos estabelecidos, utilizando as 1.850 salas de vacinas distribuídas em todas as cidades paranaenses, e para que não deixem vacinas estocadas.

VACINAÇÃO – De acordo com o último boletim de vacinação, divulgado pela Secretaria da Saúde no sábado (06), o Paraná imunizou 198.310 pessoas contra a Covid-19. O número mostra que 83% do total de 238.871 das primeiras doses enviadas aos municípios foram aplicadas. O balanço é preliminar e foi divulgado pela Secretaria estadual da Saúde a partir de um levantamento interno realizado com as regionais e os respectivos municípios. Por isso, pode haver diferenças entre alguns números de um dia para o outro considerando que os municípios aplicam as doses, registram e fazem ajustes dos registros. A expectativa é que nos próximos dias o sistema integrado do Ministério da Saúde, Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI), funcione corretamente para divulgação de dados. Saiba mais sobre o trabalho do Governo do Estado em: http:///www.facebook.com/governoparana e www.pr.gov.br

Foto: Julio Cavalheiro / Secom

O secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, cobrou nesta sexta-feira, 5, que os municípios catarinenses acelerem a aplicação das vacinas contra a Covid-19 nos grupos prioritários, de acordo com o Plano de Imunização. Durante videoconferência de Boas Vindas aos Gestores Municipais, transmitida para representantes de todos os municípios do Estado, Motta Ribeiro explicou detalhes sobre a logística realizada pelo Governo e fez um apelo para que a vacinação seja acelerada. Ele trouxe detalhes da distribuição realizada em tempo recorde para todas as regionais, mas ressaltou que algumas prefeituras estão enfrentando dificuldades para realizar a imunização de forma ágil.

“Recebemos as doses e nos empenhamos para a criação de uma logística rápida para a entrega das vacinas a todos os municípios. E assim o fizemos: em cerca de 9 horas todos os lotes já haviam sido distribuídos pela Secretaria de Saúde”, disse. “Mas nesse momento, preciso fazer um apelo aos gestores municipais, pois nessa velocidade com que as vacinas estão sendo aplicadas, não atingiremos o nosso objetivo”. A distribuição das vacinas é realizada pelo Governo do Estado e a aplicação junto aos grupos prioritários é uma ação realizada pelas redes municipais de saúde. O secretário destacou que, de acordo com os balanços até então divulgados, a média de aplicação seria em torno de 5 mil doses por dia. “Não será possível neste ritmo atingirmos os objetivos da vacinação dos grupos prioritários conforme planejamento”, disse na videoconferência.

André Motta ressaltou que a aplicação deveria ocorrer com uma velocidade maior e que os registros destas doses precisam ser mais precisos e rápidos e destacou que o Estado de Santa Catarina pode auxiliar os municípios que estão enfrentando dificuldades. “Percebemos que muitas localidades já cumpriram o seu compromisso e encerraram a vacinação dentro dessa primeira prioridade, mas alguns estão enfrentando dificuldades”, destacou. A Secretaria de Estado da Saúde oficializou as cobranças por maior agilidade em ofício enviado aos órgãos representativos dos municípios. Da mesma forma, vem cobrando o Ministério da Saúde para o envio de maiores quantitativos de vacina a Santa Catarina. No balanço divulgado na noite desta sexta-feira, os municípios catarinenses aplicaram 89 mil doses das vacinas contra a Covid. Isso representa 44% das 202 mil doses distribuídas. 78.056 (87%) doses foram aplicadas nos trabalhadores da saúde, 6.992 em pessoas idosas institucionalizadas, 286 em pessoas com deficiência institucionalizadas e 3.828 na população indígena.

Butantan deve receber na quarta-feira novo lote de insumos para vacina

O Instituto Butantan, na capital paulista, deverá receber na quarta-feira (10) um novo lote de insumos, vindos da China, para a produção da vacina CoronaVac, contra a covid-19. Segundo informou o governo do estado de São Paulo, a carga está no aeroporto de Pequim pronta para o embarque. O lote tem 5,6 mil litros de Insumo Farmacêutico Ativo (IFA), produzido na China pela biofarmacêutica Sinovac, parceira do Butantan no desenvolvimento da vacina. A matéria-prima permitirá a produção em São Paulo de mais de 8,7 milhões de doses do imunizante, que serão destinadas ao Plano Nacional de Imunizações (PNI).

Na quarta-feira, 5,4 mil litros de IFA foram recebidos em São Paulo da mesma fornecedora, suficientes para a produção de 8,6 milhões de doses da vacina Coronavac. Somadas, as cargas permitirão a fabricação de 17,3 milhões de doses de imunizantes, que começarão a ser entregues ao Ministério da Saúde a partir do final deste mês. A previsão do instituto é que a produção de vacinas contra a covid-19 alcance até 600 mil doses diárias com as duas remessas de matéria-prima. Em janeiro, segundo o governo de São Paulo, o Butantan entregou 8,7 milhões de vacinas CoronaVac ao Ministério da Saúde. Foram 6 milhões de doses no dia 17, 900 mil no dia 22 e 1,8 milhão no dia 29.

Chega ao Rio remessa do IFA para produção da vacina Oxford-AstraZeneca

O primeiro lote com cerca de 90 litros do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) para a produção da vacina Oxford-AstraZeneca contra a covid-19 já está no Rio de Janeiro. O material chegou às 18h17 ao terminal de cargas do Aeroporto Internacional Tom Jobim-RIOGaleão, na zona norte da cidade. O voo saiu de Xangai, na China, e fez escala em Luxemburgo. Do aeroporto do Rio, o IFA foi levado, em um caminhão frigorífico, para a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), também na zona norte. O caminhão chegou à Fiocruz às 20h02, sob proteção da Polícia Federal. Já estavam lá para receber a remessa os ministros da Saúde, Eduardo Pazuello, das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade.

Segundo a Fiocruz, o lote do IFA, armazenado a 55ºC negativos, é suficiente para a produção de 2,8 milhões de doses. Além disso, até o fim deste mês a Fiocruz receberá mais dois lotes para fabricar, ao todo, 15 milhões de doses. Em princípio, haveria duas remessas do ingrediente para o Brasil neste mês, o que foi alterado para três lotes. A fundação informou que a divisão da remessa inicial em três lotes foi para otimizar o início da produção industrial, garantindo a fabricação dos lotes necessários à validação do processo produtivo. As chegadas dos próximos lotes, ainda neste mês, estão previstas para os dias 23 e 28. Com a chegada do IFA, a previsão da Fiocruz é entregar, em março,15 milhões de doses da vacina ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde. A primeira entrega, com 1 milhão de doses, deverá ocorrer na semana de 15 a 19 de março.

De acordo com a Fiocruz, mesmo que ocorram ajustes no início do cronograma, a produção será redefinida ao longo dos primeiros meses para que seja mantida a meta de 100,4 milhões de doses até julho deste ano. O cronograma prevê que o envase em fevereiro e no início de março contará com uma linha em operação, com capacidade para 700 mil doses por dia. No final de março, entrará em operação a segunda linha, que vai possibilitar o envase de até 1,3 milhão de doses diárias. Pelos cálculos da Fiocruz, com essa produção, as entregas em abril vão atingir, aproximadamente, 27 milhões de doses. Além da produção a partir do IFA, a Fiocruz mantém a estratégia paralela para importação de mais vacinas prontas, principalmente durante os primeiros meses de fabricação.

Até junho, a Fiocruz vai receber 14 lotes de insumo para a produção de 100,4 milhões de doses. Já com a liberação de exportação pelas autoridades chinesas dessa primeira remessa de IFA, os próximos embarques têm os trâmites alfandegários garantidos. O próximo passo é a incorporação tecnológica para a produção nacional do IFA na planta industrial do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz) a partir de abril. “A previsão é de que a validação dos processos do IFA nacional esteja concluída em julho, para que então seja solicitada a inclusão do novo local de fabricação do insumo no registro da vacina. Com isso, a partir de agosto, a Fiocruz já começará a entregar vacinas 100% produzidas em Bio-Manguinhos/Fiocruz”, afirmou a fundação.

Participantes do Enem digital podem pedir reaplicação

Candidatos que não puderam participar do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) digital por estarem com sintomas de covid-19 ou de outra doença infectocontagiosa e aqueles que não conseguiram fazer as provas por problemas logísticos podem, a partir de hoje (8), pedir, na Página do Participante, para participar da reaplicação do Enem. O prazo para que isso seja feito vai até o próximo dia 12. As provas do Enem digital foram aplicadas nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro. Nas semanas que antecederam cada uma das aplicações, os candidatos puderam enviar exames e laudos médicos ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Aqueles que ainda não o fizeram poderão, agora, acessar o sistema online. As provas da reaplicação serão nos dias 23 e 24 de fevereiro, apenas na versão impressa.

De acordo com balanço divulgado pelo Inep, 320 participantes do Enem digital já fizeram os pedidos. Foram aprovadas 194 solicitações. O prazo para os pedidos de reaplicação do Enem impresso foi entre os dias 25 e 29 de janeiro. Os resultados das análises dos pedidos, tanto dos participantes do Enem impresso quanto do digital, serão divulgados até dia 15 deste mês. Além da covid-19, podem solicitar a reaplicação participantes com coqueluche, difteria, doença invasiva por Haemophilus influenza, doença meningocócica e outras meningites, varíola, Influenza humana A e B, poliomielite por poliovírus selvagem, sarampo, rubéola, varicela.

Segundo o Inep, para a análise da possibilidade de reaplicação, a pessoa deverá inserir, obrigatoriamente, no momento da solicitação, documento legível que comprove a doença. Na documentação, deve constar o nome completo do participante, o diagnóstico com a descrição da condição, o código correspondente à Classificação Internacional de Doença (CID 10), além da assinatura e da identificação do profissional competente, com o respectivo registro no Conselho Regional de Medicina (CRM), do Ministério da Saúde (RMS) ou de órgão competente, assim como a data do atendimento. O documento deve ser anexado em formato PDF, PNG ou JPG, no tamanho máximo de 2 MB.

Problemas na aplicação: Também poderão pedir a reaplicação estudantes que tenham sido prejudicados por problemas logísticos. De acordo com o edital do Enem, são considerados problemas logísticos, por exemplo, desastres naturais que prejudiquem a aplicação do exame devido ao comprometimento da infraestrutura do local, falta de energia elétrica, falha no dispositivo eletrônico fornecido ao participante que solicitou uso de leitor de tela ou erro de execução de procedimento de aplicação que incorra em comprovado prejuízo ao participante.

No primeiro dia de aplicação do Enem digital, foi registrado problema em um servidor, o que atrasou o envio das provas para os computadores onde os participantes fariam o exame. Por causa do tempo, eles não puderam fazer as provas. Esses participantes também terão direito à reaplicação. Também terão direito à reaplicação os estudantes que fariam a prova no estado do Amazonas, onde o exame foi suspenso por causa dos impactos da pandemia. As provas do Enem digital foram também suspensas em um dos locais de prova em Macapá (AP), por conta de problemas de infraestrutura. Os pedidos de reaplicação serão analisados pelo Inep. A aprovação ou a reprovação do pedido deverá ser consultada também na Página do Participante. Os participantes também podem entrar em contato com o Inep pelo telefone 0800 616161. O Inep recomenda, no entanto, que os candidatos façam a solicitação pela internet.

Cronograma: O Enem 2020 tem uma versão impressa, aplicada nos dias 17 e 24 de janeiro, e uma digital, realizada nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro. Ao todo, cerca da metade dos inscritos no Enem impresso e aproximadamente 70% do Enem digital faltaram às provas. O Inep divulgará na quarta-feira (10) os gabaritos das questões objetivas do Enem digital. Os cadernos de prova já estão disponíveis na página da autarquia. O resultado final, tanto da versão impressa quanto da digital e da reaplicação, será divulgado no dia 29 de março. Os candidatos podem usar as notas para concorrer a vagas no ensino superior, por meio de programas como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que oferece vagas em instituições públicas de ensino superior, o Programa Universidade para Todos (ProUni), que oferece bolsas de estudo em instituições privadas, e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Supremo confirma acordo com novos prazos para INSS analisar benefícios

O Supremo Tribunal Federal (STF) homologou, por unanimidade, um acordo que estabelece novos prazos, de 30 a 90 dias, para que o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) analise pedidos de benefícios assistenciais, com o objetivo de zerar a fila de espera. O INSS tem seis meses para se adaptar às novas regras. A decisão foi tomada em sessão plenária virtual encerrada às 23h59 de sexta-feira (5). Nesse formato, os ministros do Supremo inserem os votos em um sistema remoto. Com o julgamento, foi confirmada uma liminar (decisão provisória) que havia sido concedida em dezembro pelo relator do assunto, ministro Alexandre de Moraes.

Em voto que foi seguido por todos os demais ministros do Supremo, Moraes afirmou que o acordo “assegura, de um lado, que os requerimentos dirigidos ao INSS sejam apreciados em prazos razoáveis e uniformes; e, de outra parte, intenta a extinção das múltiplas demandas judiciais referentes ao mesmo objeto”. Pelo acordo, que vale por dois anos, foi estabelecido também prazo máximo de 45 dias para a realização de perícia médica e de avaliação social no caso dos benefícios que exijam os procedimentos (tal prazo sobe para 90 dias em locais de difícil provimento). Se houver descumprimento de qualquer dos prazos previstos no acordo, uma Central Unificada de Cumprimento Emergencial de Prazos, formada por membros de INSS, Ministério Público Federal (MPF) e Defensoria Pública da União (DPU), entre outros órgãos, deve dar uma solução para o requerimento do benefício em no máximo dez dias.

Os termos do acordo foram alcançados no ano passado numa negociação envolvendo o Ministério Público Federal (MPF), a Advocacia-Geral da União (AGU) e o próprio INSS. A iniciativa partiu da Procuradoria-Geral da República (PGR), que propôs a conciliação em um recurso que tramitava no Supremo, sob a relatoria de Moraes. Nesse processo, procuradores de Santa Catarina pediam que a Justiça estabelecesse prazo máximo para realização de perícia médica pelo INSS, no caso dos auxílios e benefícios que dependem do procedimento. Com o acordo, a ação acabou extinta. Como havia repercussão geral reconhecida pelo Supremo, o mesmo deve ocorrer com os demais processos que tramitam pelo país sobre o assunto.

Confira abaixo os prazos para o INSS concluir a análise da concessão de auxílios e benefícios:

– Benefício assistencial à pessoa com deficiência – 90 dias

– Benefício assistencial ao idoso – 90 dias

– Aposentadorias, salvo por invalidez – 90 dias

– Aposentadoria por invalidez comum e acidentária (aposentadoria por incapacidade permanente) – 45 dias

– Salário maternidade – 30 dias

– Pensão por morte – 60 dias

– Auxílio reclusão – 60 dias

– Auxílio doença comum e por acidente do trabalho (auxílio temporário por incapacidade) – 45 dias

– Auxílio acidente 60 dias.

Decreto atualiza trecho da LDO sobre despesas obrigatórias da União

Um decreto que vai sair no Diário Oficial da União desta segunda-feira (8) atualiza a lista de despesas primárias obrigatórias da União que não podem sofrer limitação de empenho, conforme estabelecido na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2021. Foram incluídas na lista de despesas primárias a emenda constitucional que instituiu o novo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e a lei complementar que trata dos repasses obrigatórios da União para os estados, o Distrito Federal e os municípios.

Sancionada em dezembro de 2020, a LDO define as metas e prioridades anuais do governo federal, orienta a elaboração da lei orçamentária anual e fixa limites para os orçamentos dos poderes Legislativo e Judiciário, bem como do Ministério Público. Já as despesas primárias incluem os investimentos dos governos em bens e serviços públicos essenciais, tais como saúde e educação, além da manutenção da máquina pública e do custeio de programas governamentais. Em nota, a Secretaria-Geral da República explicou que o texto da LDO que a Câmara dos Deputados e o Senado  aprovaram em 16 de dezembro não levava em conta normas legais recém-aprovadas.

O novo decreto que o presidente Jair Bolsonaro editou ajusta três incisos da Seção I, do Anexo III da lei, ao que estabelecem a Emenda Constitucional nº 108, de agosto de 2020, e à Lei Complementar nº 176, de 29 de dezembro do ano passado. Os incisos atualizados são o X; XII e XLV, cujas redações, a partir da publicação do decreto no Diário Oficial da União, passarão a vigorar da seguinte forma, conforme a Secretaria-Geral da Presidência da República:

– inciso X – Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – FUNDEB (Emendas Constitucionais nº 53, de 19/12/2006, e nº 108, de 26/08/2020);

– inciso XII – Complementação da União ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – FUNDEB (Emendas Constitucionais nº 53, de 19/12/2006, e nº 108, de 26/08/2020); e

– inciso XLV – Transferência Temporária a Estados, Distrito Federal e Municípios (Lei Complementar nº 176, de 29/12/2020);

A principal atualização em relação ao texto anteriormente aprovado foi no inciso XLV, que passa a levar em conta a obrigação legal da União repassar R$ 58 bilhões a estados, municípios e ao Distrito Federal entre os anos de 2020 e 2037. Estabelecida pela Lei Complementar 176, a transferência temporária de recursos federais visa a compensar os outros entes da Federação pelas perdas de arrecadação causadas pela Lei Kandir, de 1996. Estas transferências estão condicionadas à renúncia a eventuais direitos contra a União. De acordo com a Lei Complementar, a União repassará os R$ 58 bilhões conforme o seguinte cronograma: R$ 4 bilhões ao ano, de 2020 e 2030. De 2031 a 2037, o repasse será reduzido progressivamente em R$ 500 milhões ao ano, até que, em 2037, seja de R$ 500 milhões. Da parcela total devida, a União entregará diretamente 75% ao próprio estado e 25% aos municípios.

O que muda nas aposentadorias e pensões em 2021

Quem está prestes a se aposentar ou requerer pensão precisa estar atento. A reforma da Previdência estabeleceu regras automáticas de transição, que mudam a concessão de benefícios a cada ano. A pontuação para a aposentadoria por tempo de contribuição e por idade sofreu alterações. Regulamentado por uma portaria de 2015, o tempo de recebimento da pensão por morte também mudou na virada do ano. Confira abaixo as mudanças que vigoram desde janeiro.

Aposentadoria por idade: A regra de transição estabelece o acréscimo de seis meses a cada ano para as mulheres, até chegar a 62 anos em 2023. Na promulgação da reforma da Previdência, em novembro de 2019, a idade mínima estava em 60 anos, passando para 60 anos e meio em janeiro de 2020. Em janeiro de 2021, a idade mínima para aposentadoria das mulheres aumentou para 61 anos. Para homens, a idade mínima está fixada em 65 anos desde 2019. Para ambos os sexos, o tempo mínimo de contribuição exigido está em 15 anos.

Aposentadoria por tempo de contribuição: A reforma da Previdência estabeleceu quatro regras de transição, das quais duas previram modificações na virada de 2020 para 2021. Na primeira regra, que estabelece um cronograma de transição para a regra 86/96, a pontuação composta pela soma da idade e dos anos de contribuição subiu em janeiro: para 88 pontos (mulheres) e 98 pontos (homens). Na segunda regra, que prevê idade mínima mais baixa para quem tem longo tempo de contribuição, a idade mínima para requerer o benefício passou para 57 anos (mulheres) e 62 anos (homens). A reforma da Previdência acrescenta seis meses às idades mínimas a cada ano até atingirem 62 anos (mulheres) e 65 anos (homens) em 2031. Nos dois casos, o tempo mínimo de contribuição exigido é de 30 anos para as mulheres e 35 anos para homens.

Pensão por morte: O tempo de recebimento do benefício mudou em janeiro, com um ano sendo acrescido nas faixas etárias estabelecidas por portaria do governo federal editada em 2015. A partir deste ano, o pensionista com menos de 22 anos de idade receberá a pensão por até três anos. O intervalo sobe para seis anos para pensionistas de 22 a 27 anos, 10 anos para pensionistas de 28 a 30 anos, 15 anos para pensionistas de 31 a 41 anos e 20 anos para pensionistas de 42 a 44 anos. Somente a partir de 45 anos, a pensão passa a ser vitalícia. A medida vale para os novos pensionistas. Beneficiários antigos estão com direito adquirido.

Brasil supera 231 mil mortes e 9,5 milhões de infectados por covid-19

As mortes por covid-19 chegaram a 231.534 desde o início da pandemia. Nas últimas 24 horas, foram registrados 522 óbitos. O número de pessoas infectadas chegou a 9.524.640. Entre ontem (6) e hoje (7), foram registrados 26.845 novos diagnósticos positivos. No total, 8.397.187 pessoas se recuperaram da covid-19.

O balanço foi divulgado neste domingo pelo Ministério da Saúde (MS). O balanço reúne as informações levantadas pelas secretarias estaduais de Saúde de todo o país.

Em geral, os registros de casos e mortes são menores aos domingos e segundas-feiras em razão da dificuldade de alimentação dos dados pelas secretarias de Saúde nos finais de semana. Às terças-feiras, os totais tendem a ser maiores pelo acúmulo das informações de fim de semana que são enviadas ao ministério.

Covid-19 nos estados

Os estados que concentram o maior número de casos tem São Paulo na liderança com 1.849.334 de pessoas contaminadas. Em seguida vem Minas Gerais (774.111) e Bahia (607.946). O Acre é a unidade da Federação com o menor número de casos (50.546), seguido de Roraima (75.712) e Amapá (78.799). São Paulo também lidera o número de mortes, com 54.614. Rio de Janeiro (30.597) e Minas Gerais (15.930) aparecem na sequência. Os estados com menos mortes são Acre (888), Roraima (896) e Amapá (1.079).

Boletim epidemiológico da covid-19- 07-02-2021
Divulgação/Ministério da Saúde

SC: Estado confirma 594.747 casos, 570.555 recuperados e 6.524 mortes por Covid-19


Há 594.747 pacientes com teste positivo para Covid-19, sendo que 570.555 estão recuperados e 17.668 continuam em acompanhamento. O número foi divulgado neste domingo, 7. O coronavírus causou 6.524 mortes no estado desde o início da pandemia. A taxa de letalidade é de 1,1%.

Em comparação com o boletim do dia anterior, houve mais 14 óbitos registrados. Aos casos confirmados se somaram 1.575, enquanto a estimativa de recuperados aumentou 1.522. Registrou-se um aumento de 39 no número de casos ativos.

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>>> Confira o detalhamento dos óbitos por data
>>> Saiba mais sobre as fontes e os conceitos dos dados

As 295 cidades catarinenses já têm casos confirmados, e 271 registraram ao menos um óbito. Estima-se que haja casos ativos em 276. A maior quantidade de pacientes que já confirmaram infecção está em Joinville, que soma 55.767 casos. Em seguida, estão Florianópolis (52.220), Blumenau (31.467), São José (23.026), Criciúma (21.320), Palhoça (17.503), Balneário Camboriú (17.299), Chapecó (16.799), Itajaí (16.538) e Brusque (16.211). A taxa de ocupação dos leitos de UTI pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Santa Catarina é de 75,5%. Isso significa que, dos 1.540 leitos existentes no estado, 377 estão vagos e 1.163 estão ocupados, sendo 480 por pacientes com confirmação ou suspeita de Covid-19.

Saúde confirma 1.558 novos casos e 11 mortes pela Covid

A Secretaria de Estado da Saúde divulgou neste domingo (07) 1.558 novos casos confirmados e 11 mortes em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus. Os dados acumulados do monitoramento mostram que o Paraná soma 565.655 casos confirmados e 10.309 mortos em decorrência da doença. Os casos divulgados neste domingo são de fevereiro (1.497) e janeiro de 2021 (34), e dos seguintes meses de 2020: maio (1), novembro (8) e dezembro (18).

INTERNADOS – 1.376 pacientes com diagnóstico estão internados. São 1.154 pacientes em leitos SUS (626 em UTI e 528 em leitos clínicos/enfermaria) e 222 em leitos da rede particular (94 em UTI e 128 em leitos clínicos/enfermaria). Há outros 1.293 pacientes internados, 440 em leitos UTI e 853 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos das redes pública e particular e são considerados casos.

MORTES – A secretaria estadual informa a morte de mais 11 pacientes. São 7 mulheres e 4 homens, com idades que variam de 34 a 96 anos. Os óbitos ocorreram entre 5 de janeiro de 2021 e 06 de fevereiro de 2021. Os pacientes que foram morreram residiam em Foz do Iguaçu (3) e um cada um dos seguintes municípios: Boa Vista da Aparecida, Castro, Guarapuava, Marechal Cândido Rondon, Paranapoema, Tamarana, Telêmaco Borba e Umuarama.

FORA DO PARANÁ – O monitoramento registra 4.256 casos de residentes de fora, 79 pessoas morreram.

Confira o informe completo acessando www.saude.pr.gov.br/Pagina/Coronavirus-COVID-19.

Grécia prorroga restrições a voos internacionais até 22 de fevereiro

A Grécia disse neste domingo (7) que está estendendo as restrições sobre voos domésticos e internacionais até 15 e 22 de fevereiro, respectivamente, para ajudar a conter a disseminação da covid-19. De acordo com as restrições, os passageiros que voam para a Grécia devem receber um teste PCR negativo 72 horas antes de sua chegada, sendo também submetidos a testes aleatórios para o coronavírus. Todos os viajantes estrangeiros são colocados em quarentena por sete dias. Os viajantes da Grã-Bretanha continuarão sendo obrigados a fazer um teste rápido após a chegada, enquanto os voos da Turquia continuam suspensos, disse a autoridade de aviação civil. A maioria dos voos de países fora da União Europeia estão proibidos, com exceção de 10 países, incluindo o Reino Unido. Nos voos domésticos, apenas viagens essenciais são permitidas.

Na sexta-feira, a Grécia apertou restrições em partes do país, incluindo Atenas, visando interromper a disseminação da covid-19, após um surto de infecções nos últimos dias. Sob as novas restrições, que entraram em vigor no sábado e vão durar pelo menos até 15 de fevereiro, as autoridades anteciparam por três horas um toque de recolher noturno no fim de semana nas áreas com mais infecções. Ele começará às 18h em vez de 21h. O país confirmou 163.213 infecções desde que detectou seu primeiro caso, há um ano, com 5.951 mortes relacionadas ao vírus.

Sobe para 14 número de mortos após rompimento de geleira na Índia

Pelo menos 14 pessoas morreram no norte da Índia, após o rompimento de parte de uma geleira no Himalaia, que provocou uma enxurrada de lama e detritos sobre duas barragens e algumas habitações, informaram hoje (8) as autoridades. “Um total de 15 pessoas foram resgatadas e 14 corpos foram encontrados em vários locais até agora”, de acordo com novo balanço do governo do estado de Uttarakhand. Pelo menos 125 pessoas continuam desaparecidas. O balanço anterior indicava três mortos.

O desastre foi provocado pelo rompimento do glaciar Nanda Devi, no estado indiano de Uttarakhand, nesse domingo (7). A Central Hidroelétrica de Rishigana, o primeiro local atingido pela enxurrada, ficou destruída, e a de Dhauliganga seriamente danificada, disse um porta-voz da guarda de fronteira indo-tibetana, Vivek Pandey. As duas barragens situam-se no rio Alaknanda, que corre do Himalaia até o Ganges. Em 2013, milhares de pessoas morreram no estado de Uttarakhand, depois de fortes chuvas terem provocado deslizamento de terras e enxurradas.

FUTEBOL

MUNDIAL DE CLUBES

Palmeiras perde para Tigres e dá adeus ao Mundial de Clubes

O Palmeiras viu o sonho de conquistar o Mundial de Clubes da Fifa chegar ao final neste domingo (7) ao ser derrotado por 1 a 0 pelo Tigres (México) pelas semifinais da competição em partida realizada no estádio Cidade da Educação, em Doha (Catar). Agora, o Tigres encara na grande decisão quem levar a melhor na outra semifinal, que será disputada entre o campeão da Liga dos Campeões da Europa, o Bayern de Munique (Alemanha), e o campeão da Liga dos Campeões Africana, Al-Ahly (Egito). Alemães e egípcios se enfrentam na próxima segunda (8), a partir das 15h (horário de Brasília).

BRASILEIRÃO – SÉRIE A

Empate com Bragantino frustra Flamengo, e Inter pode abrir distância

O Flamengo tinha a chance de assumir temporariamente a ponta da Série A do Campeonato Brasileiro e pressionar o Internacional, que ainda jogará pela 35ª rodada da competição. O Red Bull Bragantino, porém, frustrou as pretensões cariocas. Neste domingo (7), as equipes empataram por 1 a 1 no estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista (SP). O resultado, porém, não foi o ideal para nenhum dos lados. Os rubro-negros voltam a campo no próximo domingo (14), às 16h, diante do Corinthians, no Maracanã. Na outra segunda-feira (15), será a vez de o Bragantino atuar. Os paulistas visitam o Sport na Ilha do Retiro, em Recife, às 20h. Os duelos são válidos pela 36ª rodada do Brasileirão.

Fonte: Agência Nacional/EBC – Agências de Notícias dos estados de SC e Paraná.