Copom define taxa básica de juros nesta semana
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) realiza nesta terça (7) e quarta-feira (8) a última reunião do ano para definir a taxa básica de juros, a Selic. Atualmente, a taxa está em 7,75% ao ano. Com a alta da inflação, a expectativa do mercado financeiro, consultado pelo BC, é que os juros básicos subam 1,5 ponto percentual para 9,25% ao ano. O atual ciclo de alta da Selic começou em março deste ano, quando a taxa subiu de 2% para 2,75% ao ano.
A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas da economia. É o principal instrumento do Banco Central para manter a inflação sob controle. O BC atua diariamente por meio de operações de mercado aberto – comprando e vendendo títulos públicos federais – para manter a taxa de juros próxima ao valor definido na reunião. Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Ao reduzir a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.
Entretanto, as taxas de juros do crédito não variam na mesma proporção da Selic, pois a Selic é apenas uma parte do custo do crédito. Os bancos também consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. O Copom reúne-se a cada 45 dias. No primeiro dia do encontro, são feitas apresentações técnicas sobre a evolução e as perspectivas das economias brasileira e mundial e o comportamento do mercado financeiro. No segundo dia, os membros do Copom, formado pela diretoria do BC, analisam as possibilidades e definem a Selic.
Inflação: Para 2021, a meta de inflação (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA), que deve ser perseguida pelo BC, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,75%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2,25% e o superior é 5,25%. Segundo os últimos dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA ficou em 10,67%, no resultado acumulado de 12 meses encerrados em outubro deste ano.
Covid-19: Brasil registra 22,1 milhões de casos e 615,6 mil mortes
Dados do Ministério da Saúde divulgados neste domingo (5) apontam que o país registrou 4.884 novos diagnósticos de covid-19 em 24 horas. O número eleva para 22.143.091 o número de pessoas infectadas pela doença desde o início da pandemia no país. Ontem (4), o painel de estatísticas marcava 22.138.247 casos acumulados.
Já as mortes pelo novo coronavírus ao longo da pandemia somam 615.636. Em 24 horas, as autoridades sanitárias notificaram 66 novos óbitos. Ontem, o painel de informações marcava 615.570 mortes acumuladas. O balanço apontou ainda 164.902 pacientes em acompanhamento e 21.362.553 recuperados da doença.
Estados
Os estados com mais mortes são os seguintes: São Paulo (154.362), Rio de Janeiro (69.140), Minas Gerais (56.321), Paraná (40.809) e Rio Grande do Sul (36.203). Já as unidades da Federação com menos óbitos são Acre (1.849), Amapá (2.004), Roraima (2.056), Tocantins (3.922) e Sergipe (6.047).
SC: Estado confirma 1.235.222 casos, 1.211.423 recuperados e 20.035 mortes
O Governo do Estado relatou que há um total de 1.235.222 pacientes com teste positivo para Covid-19 em Santa Catarina, sendo que 1.211.423 estão recuperados e 3.764 continuam em acompanhamento. O número foi divulgado neste domingo, 5. O novo coronavírus causou 20.035 óbitos no estado desde o início da pandemia. A taxa de letalidade é de 1,62%.
Há 2 óbitos a mais em comparação com o dia anterior. O total de confirmados subiu 141, enquanto 298 pessoas passaram a se enquadrar nos critérios para serem consideradas recuperadas. O número de casos ativos registrou uma redução de 159.
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A estimativa do Governo do Estado é que 78 municípios não tenham caso ativo algum. A região com a maior quantidade de casos ativos hoje, proporcionalmente à população, é a de Xanxerê, que tem 100 para cada 100 mil habitantes. Em seguida, estão Grande Florianópolis (88) e Extremo-Sul (80). As que menos têm são Alto Uruguai Catarinense (17), Planalto Norte (22) e Alto Vale do Itajaí (26).
Dos 1.239 leitos de UTI Adulto existentes pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Santa Catarina, há 752 ocupados, sendo 191 por pacientes com confirmação ou suspeita de Covid-19. A ocupação é de 60,7%.
Matriz de Avaliação de Risco Covid-19 aponta 13 regiões no nível moderado
Pela nona semana consecutiva, nenhuma região do Estado foi classificada nos níveis de risco Grave (laranja) ou Gravíssimo (vermelho). A Matriz de Risco Potencial Regionalizado divulgada no dia 04 de dezembro aponta 13 regiões como risco potencial moderado (cor azul) e 4 regiões como risco potencial alto (cor amarela). A última vez que a Matriz classificou uma região no nível Grave foi no dia 01 de outubro e, no nível Gravíssimo, no dia 11 de setembro. De lá para cá, houve avanço na vacinação que, alinhado a uma redução na taxa de ocupação de leitos de UTI Adulto com pacientes diagnosticados com Covid-19 e na taxa de mortalidade, vem mantendo a tendência de redução da gravidade da pandemia em todas as regiões do estado.
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Houve melhora nos indicadores das regiões Alto Vale do Itajaí, Nordeste e Oeste, a partir da redução no número de óbitos aliada à redução da taxa de hospitalizações (casos graves), aumento da cobertura vacinal e menor variação do número de casos na semana, resultando na melhora das dimensões gravidade e monitoramento. Com isso, estas regiões, que na semana anterior estavam classificadas como nível alto (amarelo), passaram a ser classificadas como nível moderado (azul), se juntando às regiões do Alto Uruguai Catarinense, Alto Vale do Rio do Peixe, Carbonífera, Extremo Oeste, Laguna, Meio Oeste, Planalto Norte, Serra Catarinense e Vale do Itapocu, que se mantiveram no nível moderado.
Por outro lado, houve uma piora nos indicadores das regiões Médio Vale do Itajaí e Xanxerê a partir da elevação na detecção de casos novos e a persistência de uma cobertura vacinal da população acima de 12 anos abaixo da média estadual, que provocaram uma piora na dimensão monitoramento. Com isso, estas regiões, que na semana anterior estavam classificadas como nível moderado passaram a ser classificadas como nível alto, juntamente com as regiões Extremo Sul e Grande Florianópolis, que permanecem com alta taxa de casos infectantes (ativos) por 100 mil habitantes.
Ocupação de leitos de UTI Adulto Covid-19
A taxa de ocupação de leitos de UTI Adulto de pacientes com diagnóstico de Covid-19 em Santa Catarina é de 18% no total, com uma ocupação de 264 leitos, em um total de 1.449 disponíveis, o que classifica a capacidade de atenção do Estado como nível moderado. Em relação às regiões, duas estão com uma ocupação acima de 40%, com 63 leitos ocupados dos 150 leitos disponíveis (42%) na região Nordeste e 42 leitos ocupados dos 100 disponíveis (40%) na região Oeste, assim classificados como risco grave.
As regiões Grande Florianópolis, Extremo Oeste, Xanxerê e Laguna estão com taxas de ocupação de leitos entre 20 a 40%, sendo classificados como risco alto, e as demais estão todas abaixo de 20%, ou seja, moderado (Tabela1). A análise deste indicador torna possível uma melhor gestão da ocupação de leitos de UTI no estado, servindo tanto para monitorar a situação de gravidade da pandemia de forma regionalizada como de parâmetro para a retomada das cirurgias eletivas, paralisadas durante o período mais crítico da pandemia.
Balanço da vacinação
Até o momento, já foram aplicadas 11.344.973 doses e vacinas contra a Covid-19 em todo o estado. Dessas, um total de 5.758.861 foram primeira dose, equivalente a 94,05% da população vacinável (acima de 12 anos) ou 79,41% da população geral, e 5.037.204 segunda dose ou dose única, equivalendo a 82,27% da população vacinável ou 69,45% da população total completamente imunizada. Outras 529.280 doses foram utilizadas como dose de reforço e 19.628 como dose adicional. Considerando o número de doses aplicadas por faixa etária, o índice de cobertura vacinal ultrapassou 83% na população com 30 a 39 anos, superou 93% nas populações de 40 a 59 anos, e alcançou 100% na população de 60 anos ou mais.
Para os adultos jovens, de 18 a 19 anos e 20 a 29 anos, a cobertura ainda é de 69,8% e 74,8%, respectivamente, o que demonstra que muitos ainda não retornaram para completar o esquema vacinal com as duas doses. Já em relação aos adolescentes, 79,1% já receberam a primeira dose e 22,6% a segunda dose. Este foi o último grupo a ser inserido na campanha nacional, e vem tendo uma boa adesão até o momento de acordo com os prazos.
A homogeneidade vacinal é um importante indicador de desempenho do Programa Nacional de Imunizações (PNI) e demonstra a proporção de municípios que alcançam a meta estabelecida de uma campanha de vacinação. A meta estabelecida para a Campanha de Vacinação contra a Covid-19 é de 85% de cobertura vacinal da população em geral. Nesse quesito, 56 municípios (19%) já alcançaram a meta. Outros 76 municípios (26%) estão entre 75 e 84%, 104 municípios (35%) estão entre 65 e 74%, 50 municípios (17%) estão entre 55 e 64% e apenas 9 municípios (3 %) estão com coberturas abaixo de 55% (Tabela 3).
Saúde confirma mais 808 casos e 17 óbitos em decorrência da Covid-19
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou neste domingo (5) mais 808 casos confirmados e 17 mortes em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus. Os números se referem aos meses ou semanas anteriores e não representam a notificação das últimas 24 horas. Os dados acumulados do monitoramento da Covid-19 mostram que o Paraná soma 1.576.385 casos confirmados e 40.588 mortos pela doença.
Os casos confirmados divulgados nesta data são de dezembro (115), novembro (33), outubro (1), setembro (2), agosto (3), julho (4), junho (3), maio (2), abril (123), março (268), fevereiro (102) e janeiro (151) de 2021 e novembro (1) de 2020. Os óbitos divulgados nesta data são de outubro (2), setembro (2), agosto (4), julho (2), junho (2), maio (1), abril (1), março (1) e fevereiro (1) de 2021 e dezembro (1) de 2020.
INTERNADOS – 152 pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 estão internados. São 92 pacientes em leitos SUS (43 em UTIs e 49 em leitos clínicos/enfermarias) e 60 em leitos da rede particular (34 em UTIs e 26 em leitos clínicos/enfermarias).
Há outros 527 pacientes internados, 251 em leitos de UTI e 276 em enfermarias, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos das redes pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2.
ÓBITOS – A Sesa informa a morte de mais 17 pacientes. São 6 mulheres e 11 homens, com idades que variam de 36 a 90 anos. Os óbitos ocorreram entre 13 de dezembro de 2020 e 7 de outubro de 2021. Os pacientes que foram a óbito residiam em Curitiba (3), Ponta Grossa (2), Sarandi, Pitanga, Londrina, Iretama, Guarapuava, Foz do Iguaçu, Diamante D’Oeste, Colombo, Campina Grande do Sul, Cambé, Araucária e Arapoti.
FORA DO PARANÁ – O monitoramento da Sesa registra um total de casos confirmados de 6.253 casos de residentes de fora do Estado, sendo que 221 foram a óbito.
Confira aqui o informe completo.
Piso salarial dos professores do Paraná pode ter reajuste de até 48,7% em 2022
O governo do Paraná deve anunciar na próxima segunda-feira (06) os detalhes de uma proposta de reajuste salarial para os professores da Rede Estadual de Ensino. Segundo informações do jornal Boa Noite Paraná, da RPC, o reajuste para quem está no início da carreira pode chegar a 48,7%. Já o reajuste médio da categoria, de acordo com a proposta, é de aproximadamente 20%.
O valor atual do piso de salário para o professor em início de carreira no Paraná é de R$ 3,7 mil. Se o reajuste ocorrer, esse valor poderia chegar a R$ 5,5 mil. O governador Carlos Massa Ratinho Junior e o secretário de Educação e do Esporte, Renato Feder, apresentam nesta segunda-feira (6) o pacote de valorização profissional dos professores do Paraná, tanto do quadro próprio como do Processo Seletivo Simplificado (PSS). A apresentação acontece nesta segunda-feira (06), às 11 horas; no Palácio Iguaçu.
Líder deposta de Myanmar é condenada a quatro anos de prisão
A líder deposta Aung San Suu Kyi foi condenada hoje (6) em Myanmar (antiga Birmânia) a quatro anos de prisão, por incitar a agitação popular e violar regulamentos sanitários da covid-19, disse fonte da junta militar. Aung San Suu Kyi, de 76 anos, “foi condenada a dois anos de prisão ao abrigo da secção 505(b) e a dois anos de prisão ao abrigo da Lei sobre Desastres Naturais”, disse o porta-voz da junta militar, Zaw Min Tun. O antigo presidente Win Myint foi condenado à mesma pena, acrescentou. Os dois ex-governantes, no entanto, não irão para a prisão imediatamente.
“Eles ainda têm de responder a outras acusações, a partir dos locais onde se encontram atualmente”, afirmou. Desde o golpe militar, em 1º de fevereiro, a líder deposta tem sido alvo de várias acusações, incluindo incitamento à corrupção, sedição e fraude eleitoral. Ela pode ter de cumprir dezenas de anos de prisão se vier a ser condenada pelos crimes de que é acusada. Os jornalistas não podem assistir aos julgamentos do tribunal especial, e os advogados de Suu Kyi foram proibidos de conceder entrevistas. Desde o golpe de Estado que depôs Aung San Suu Kyi, o Exército reprimiu violentamente as manifestações contra o regime, em ações que levaram à detenção de cerca de 10 mil pessoas e à morte de pelo menos 1.300 civis, de acordo com a organização não governamental Associação de Assistência aos Presos Políticos.
Falta de documentação afasta parte da população africana da vacinação
A insuficiência de registros civis na África poderá excluir milhões de pessoas da vacinação contra a covid-19 por falta de acesso a documentação e serviços de saúde, indica estudo da Fundação Mo Ibrahim, que promove a qualidade da governança na região. Segundo o estudo “Covid-19 na África: um caminho difícil para a recuperação”, mais de 50% das crianças nascidas no continente não têm existência legal por falta de registro, serviço que foi prejudicado ou interrompido durante a pandemia. Estimativas dos autores do estudo mostra que o número ultrapassará 100 milhões de crianças sem registro até 2030, se não houver investimento no setor.
Atualmente, o registro de nascimento é gratuito em apenas quatro dos 24 países da África Ocidental e Central, e os custos podem desincentivar o seu uso e prejudicar a campanha de vacinação. Sem registro civil, os cidadãos não têm documentos de identificação, nem acesso aos serviços de saúde públicos, o que pode inviabilizar o acesso à imunização. O trabalho cita a Organização Mundial da Saúde, que estima que o número de casos de infecção e mortes associadas à covid-19 no continente estão bastante acima do que é notificado oficialmente. A insuficiência nos registros civis tem impacto nas medidas para controlar a pandemia ou avaliar os resultados, alertam os autores.
“Enquanto não houver dados relevantes e robustos, é muito difícil definir uma política pública e avaliar se ela está na direção certa. É por isso que criamos o Índice Ibrahim de Governança Africana e temos defendido constantemente, no últimos dez anos, o investimento nos sistemas de registo civil”, afirmou a diretora executiva da Fundação Mo Ibrahim, Nathalie Delapalme. Cabo Verde é o país africano com melhor desempenho nessa área, tendo Moçambique, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, Angola e Guiné Equatorial registrado melhorias desde 2010. Entre os desafios identificados no continente estão cuidados de saúde mais acessíveis, maior preparação para futuras pandemias, investimento na educação e sistemas de apoio social, combate à discriminação de gênero, promoção da liberdade de imprensa e do acesso à internet, expansão das redes elétricas e infraestrutura de transporte.
Hamilton vence duelo contra Verstappen, com batida e punição na Arábia Saudita
Lewis Hamilton conquistou neste domingo sua terceira vitória consecutiva na reta final da temporada, no GP da Arábia Saudita, em um duelo de tirar o fôlego da primeira até a 50ª volta. A prova teve vários incidentes e até uma colisão do inglês com Max Verstappen nas disputas diretas que a dupla protagonizou, com o piloto da Mercedes ultrapassando o rival no fim da corrida. Valtteri Bottas completou o pódio, em terceiro.
Com isso, a decisão do título da Fórmula 1 em 2021 vai para a última prova do ano, no GP de Abu Dhabi, já que Hamilton empatou com Verstappen no campeonato de pilotos: os dois somam agora 369,5 pontos. O holandês soma nove triunfos no ano, contra oito do adversário.
O Circuito de Jeddah não falhou com as expectativas dos pilotos de ser uma pista feroz, que não perdoa erros: a prova teve três largadas, com quatro pilotos abandonando ainda nas primeiras 20 voltas. O primeiro incidente se deu na 10ª volta, com Mick Schumacher, da Haas. Além dele, Sebastian Vettel, Sergio Pérez, Nikita Mazepin e George Russell também deixaram a corrida.
A disputa foi paralisada por mais de 30 minutos somando as duas bandeiras vermelhas acionadas, além de vários acionamentos do safety car virtual, em incidentes de Yuki Tsunoda e Vettel, e para a remoção de detritos na pista.
A Mercedes chegou a ser beneficiada com o primeiro carro de segurança da prova, que deu a Hamilton e Bottas a vantagem de substituir os pneus médios pelos duros sem grandes consequências na classificação da prova. A RBR, porém, viu o jogo virar com a primeira bandeira vermelha, mantendo Verstappen na liderança herdada após o pit stop do heptacampeão e também fazendo sua troca.
Na segunda relargada, Verstappen tomou a frente do rival por fora da pista e por isso, teve que largar da terceira colocação no último reinício da corrida. Quando as luzes vermelhas se apagaram pela terceira vez, Lewis ficou cercado por Max e Esteban Ocon, e precisou esperar até as últimas voltas para atacar.
A partir da volta 40, não faltaram lances polêmicos nas tentativas de ultrapassagens de Hamilton, com direito a espalhada, batida e punição de 5s para o holandês. Vale destacar que ainda há outro incidente entre os dois a ser investigado após a corrida. A ultrapassagem chave da prova veio no 43º giro.
Para a RBR, que ainda esperava a chance de superar a Mercedes no campeonato de construtores, o abandono de Pérez foi calamitoso, já que a rival alemã pontuou com seus dois pilotos – com Valtteri Bottas na terceira colocação, ultrapassando Esteban Ocon nos últimos metros da volta final. O time alemão lidera o campeonato de pilotos com 587,5 pontos contra 559,5 da rival austríaca.
Bahia respira, Grêmio agoniza
Três jogos abriram, neste domingo (4), a 37ª e penúltima rodada do Campeonato Brasileiro. Na Neo Química Arena, em São Paulo, o empate por 1 a 1 entre Corinthians e Grêmio complicou os gaúchos, que dependem de outros resultados para não serem rebaixados à Série B nesta segunda-feira (6). Em Salvador, na Arena Fonte Nova, o Bahia superou o Fluminense por 2 a 0, saindo provisoriamente do Z4. Já o Atlético-MG, campeão por antecipação, derrotou o Red Bull Bragantino por 4 a 3 no Mineirão, em Belo Horizonte, festejando o título ao lado da torcida.
Na capital paulista, o Grêmio saiu na frente aos 38 minutos do primeiro tempo, com Diego Souza. Ele aproveitou a sobra de um cruzamento do também atacante Ferreira pela esquerda, que o lateral Fábio Santos não tirou, para balançar as redes do goleiro Cássio. Aos 40 da etapa final, o meia Renato Augusto acertou um belo chute de fora da área, no ângulo do goleiro Gabriel Grando, evitando a derrota alvinegra.
O Tricolor foi a 40 pontos e permanece na décima oitava posição. Se Cuiabá e Juventude, que estão três pontos à frente, ao menos empatarem com Fortaleza e São Paulo, respectivamente, nesta segunda, a queda à segunda divisão será decretada. O Alvinegro, por sua vez, subiu para 57 pontos e assegurou vaga direta à fase de grupos da próxima Libertadores.
O Corinthians foi beneficiado pela derrota do Fluminense para o Bahia. Os cariocas seguem em sétimo, abrindo a zona da pré-Libertadores, com 51 pontos. O Esquadrão de Aço foi a 43 pontos, na décima quinta posição, deixando o Z4, ultrapassando Cuiabá e Juventude (que têm a mesma pontuação) por ter mais vitórias.
O atacante Gilberto foi o protagonista do triunfo baiano, marcando os dois gols dos anfitriões. Aos 38 minutos do primeiro tempo, o camisa nove abriu o placar cobrando pênalti. Aos 46, ele encobriu o goleiro Marcos Felipe, que estava adiantado, definindo o placar em Salvador.
Atlético-MG vence o Bragantino
No Mineirão, Keno colocou o Atlético-MG à frente do Bragantino aos 19 minutos da etapa inicial, de fora da área. Aos 38, o também atacante Ytalo aproveitou rebote do goleiro Everson para deixar tudo igual. Na volta do intervalo, logo a um minuto, o atacante Arthur virou o placar na sequência de uma cobrança de escanteio. Quatro minutos depois, o meia Matías Zaracho empatou de novo. Já aos 32, o atacante Jefferson Savarino, de cabeça, decretou a virada. Aos 42 minutos, o atacante Hulk ampliou. Nos acréscimos, Arthur descontou para os paulistas.
A festa atleticana continuou após o apito final, com a torcida vendo a equipe levantar a taça do Brasileiro, que não conquistava há 50 anos, no gramado do Mineirão. Os mineiros foram a 84 pontos, 11 à frente do vice-líder Flamengo. O Bragantino permanece com 53 pontos e aguarda o complemento da rodada para saber se já garante vaga à próxima Libertadores. O Massa Bruta é o sexto colocado.
Os jogos da última rodada serão disputados nesta quinta-feira (9), às 21h30 (horário de Brasília). O Grêmio recebe justamente o Atlético na Arena, em Porto Alegre. O Corinthians pega o Juventude no estádio Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul (RS). O Bahia visita o Fortaleza na Arena Castelão, na capital cearense. O Bragantino encara o Internacional no estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista (SP).
Fonte: Agência Nacional/EBC – Agência Senado – Agência Câmara dos Deputados – Agências de Notícias dos estados de SC e Paraná.
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