Auxílio de R$ 600: governo desiste de antecipar 2ª parcela

Após anunciar a antecipação da segunda parcela do auxílio emergencial de R$ 600, o Ministério da Cidadania voltou atrás e disse que não poderá adotar a medida por falta temporária de dinheiro. O calendário da segunda parcela agora deve ficar para maio, informou o ministério. O recurso disponível para cada uma das três parcelas é de R$ 32,7 bilhões, sendo que já foram transferidos R$ 31,3 bilhões da primeira parcela praticamente o “teto” para o gasto com o benefício.

Dólar sobe e fecha acima de R$ 5,40 pela primeira vez

O dólar bateu novos recordes históricos nesta quarta-feira, aproximando-se de 5,42 reais, em parte por um ajuste ao movimento do câmbio global na véspera, mas sobretudo pela escalada das apostas de corte de juros no Brasil, que faz minguar ainda mais as expectativas para o fluxo cambial. O dólar à vista subiu 1,71%, a 5,4094 reais na venda, um recorde nominal para encerramento de sessão. Durante os negócios, a cotação foi a 5,4160 reais, também um patamar histórico.

Senado aprova ampliação de auxílio para mais grupos

O Senado aprovou ontem o projeto que estende o auxílio emergencial de R$ 600 a outros grupos, como mães adolescentes, por exemplo. O projeto determina que chefes de família solteiros, independente do sexo, terão direito a duas cotas (R$ 1.200) do benefício por mês. Portanto, esclarece que o auxílio valerá para mães e também pais ‘solo’. A proposta depende agora de sanção do presidente Jair Bolsonaro para entrar em vigor e alterar as regras do pagamento.

Câmara aprova linha de crédito para empresas

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira, 22, o texto-base de um projeto que cria uma linha de crédito para ajudar micro e pequenas empresas durante a crise do novo coronavírus. Até a última atualização desta reportagem, os parlamentares não tinham concluído a votação dos destaques (propostas de alteração do texto-base). O projeto já passou pelo Senado, mas, como foi alterado pelos deputados, precisará ser votado novamente pelos senadores.

Brasil registra 165 novas mortes por Covid-19 em 24h

O Brasil registrou na quarta-feira 165 novas mortes provocadas pelo novo coronavírus e 2.678 novos casos da doença em 24 horas, segundo informações do Ministério da Saúde . A taxa de letalidade está em 6,4%. Com isso, em todo o País, o número de mortes de pessoas infectadas chegou a 2.906, com um total de 45.757 casos confirmados. O boletim médico foi fechado às 15h30 de ontem. Até terça-feira, o número total era de 2.741 vítimas fatais e 43.079 casos confirmados.

Coronavírus em SC: Governo do Estado confirma 1.115 casos e 39 óbitos por Covid-19

Santa Catarina tem 1.115 casos confirmados de Covid-19. O número foi divulgado por meio de entrevista coletiva nesta quarta-feira, 22, concedida pelo governador Carlos Moisés. O coronavírus já causou 39 mortes no estado desde o início da pandemia. As mortes mais recentes foram as de dois homens do Sul do Estado, um de Balneário Arroio do Silva, 81 anos, e outro de Cocal do Sul, 68. Ambos apresentavam comorbidades.

Paraná tem 58 mortes e 1063 casos confirmados, diz secretaria

Subiu para 58 o número de mortes causadas pela Covid-19 no Paraná, segundo boletim desta quarta-feira (22) publicado pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesa). Ainda conforme o levantamento, o estado tem 1.063 casos confirmados da doença. Outros 549 casos estão em investigação. As novas mortes, conforme a Sesa, são de três homens de 73, 85 e 93 anos, que moravam em Curitiba, um homem de 61 anos, que residia em São João do Ivaí, e uma moradora de Londrina, que tinha 82 anos.

Sete governadores já afrouxaram isolamento social

Governos estaduais e prefeituras começaram a estabelecer a flexibilização de medidas restritivas decretadas para conter a propagação do novo coronavírus. O afrouxamento e liberação de atividades comerciais são defendidos pelo presidente Jair Bolsonaro. Até quarta-feira (22), ao menos sete governadores haviam afrouxado o isolamento social, com autorização de abertura de comércios.

PDT apresenta pedido de impeachment de Bolsonaro

O PDT apresentou ontem pedido de impeachment do presidente da República, Jair Bolsonaro. O partido alega que o presidente cometeu crime de responsabilidade em mais de uma ocasião. O documento é assinado pelo presidente do partido, Carlos Lupi, e pelo vice, Ciro Gomes. Para o PDT, Bolsonaro atenta contra os direitos e garantias individuais dos cidadãos. Essa conduta teria se configurado na participação do presidente em manifestações de cunho autoritário, como as do último fim de semana.

Flerte com Centrão irrita aliados de Bolsonaro

Muita gente ficou sem entender quando o presidente Jair Bolsonaro gritou “não vamos negociar nada”, durante a manifestação a que se juntou no domingo 19 em frente do quartel-general do Exército, em Brasília. O que parecia apenas a repetição de um de seus mantras de campanha foi, na verdade, uma espécie de ação preventiva, na tentativa de neutralizar as notícias que já vinham circulando, mas tomariam volume esta semana de que o governo está em plena negociação de cargos com partidos do Centrão, o maior bloco de de deputados federais, em busca de apoio no Congresso. Não adiantou. “Diante da inépcia de seus articuladores políticos, o governo está dobrando os joelhos à velha política”, resumiu o deputado federal Delegado Waldir (PSL-GO), que, na condição de líder do partido que já abrigou Bolsonaro e que o levou ao poder na eleição de 2018 sempre foi um defensor do atual governo.

Bolsonaro pede apoio do MDB no pós-pandemia, diz deputado

O presidente do MDB, deputado Baleia Rossi (SP), afirmou, nesta quarta-feira (22/04), que o presidente Jair Bolsonaro pediu o apoio do partido para a implementação de uma “agenda pós-pandemia” do novo coronavírus. O parlamentar prestou a informação à imprensa no Palácio do Planalto, minutos depois de ter se reunido com Bolsonaro e o líder do MDB no Senado, Eduardo Braga (MDB-AM). Segundo Rossi, Bolsonaro disse que gostaria de “contar com o apoio do MDB nessas questões que são importantes para o enfrentamento da pandemia e, depois, para uma agenda pós-pandemia de recuperação da economia. Está todo mundo preocupado”.

Alcolumbre garante CPMI das Fake News e frustra governo

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), garantiu uma sobrevida maior para a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News no Congresso Nacional. Na prática, o colegiado terá quase sete meses de funcionamento após o retorno das sessões presenciais, ainda sem data para ocorrer. A decisão é uma derrota para o governo e para os filhos do presidente Jair Bolsonaro, que se movimentam contra o avanço da comissão. Em resposta a um pedido do presidente da CPMI, senador Angelo Coronel (PSD-BA), Alcolumbre decidiu congelar o prazo de funcionamento das comissões temporárias “do dia 20 de março de 2020 até que sejam retomadas as atividades regulares do Congresso Nacional”.

Governador de NY critica ação do Brasil na pandemia

O governador do estado americano de Nova York, Andrew Cuomo, fez críticas à atuação do Brasil no combate à pandemia do novo coronavírus, em coletiva de imprensa na tarde desta quarta-feira (22/4). Para ele, a estratégia adotada por Brasil e Suécia está permitindo um alto índice de mortalidade por covid-19. “Nesses países, você deixa acontecer. Quem for infectado, foi infectado. Quem morrer, morreu. Mas, dessa forma, muitas pessoas morrem”, declarou, em tom crítico, após defender que a flexibilização das medidas de isolamento social no estado seja gradual, para evitar um salto no número de casos da doença.

Merkel alerta par o perigo do relaxamento do isolamento social

A chanceler Angela Merkel alertou na quinta-feira (23) que a Alemanha corre o risco de jogar fora os bons resultados que obteve na contenção da propagação do novo coronavírus se o país suspender muito rapidamente as medidas de isolamento social. “Esse resultado intermediário é frágil”, disse Merkel ao parlamento alemão, fazendo referência os relativamente baixos índices de contaminação e morte no país. Recentemente, o governo alemão autorizou o relaxamento de algumas restrições de isolamento social e autorizou a reabertura de estabelecimentos comerciais. Merkel ainda lembrou os parlamentares que “vamos conviver com o vírus por muito tempo”. “Não podemos voltar à vida cotidiana como antes do vírus. Vamos permanecer atentos e cuidadosos durante a pandemia”.

Brasileirão pode acabar só em 2021

Na última reunião, via internet, os clubes da Série A do Campeonato Brasileiro conversaram sobre as questões relacionadas à volta do futebol no País. E a possibilidade do Brasileirão acabar em janeiro de 2021 foi tratada como uma das possibilidades. O jornalista Marcel Rizzo escreveu em sua coluna que a CBF não descarta este cenário, mas não é a única opção. Muito pelo contrário, a entidade tem mais de 30 esboços de como pode elaborar o calendário nacional quando a volta futebol for possível.