Vacinação começará ao mesmo tempo em todos os estados, diz ministério

O Ministério da Saúde informou nesta quarta-feira (13), durante coletiva de imprensa, que a vacinação contra a covid-19 deverá começar simultaneamente em todos os estados do país. Segundo o secretário-executivo da pasta, Élcio Franco, os imunizantes devem ser distribuídos assim que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) validar o uso emergencial. A reunião da Anvisa que vai bater o martelo sobre os pedidos do Instituto Butantan, em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceira com o consórcio Astrazeneca/Oxford, será realizada no próximo domingo (17).

“É uma diretriz e nós iremos iniciar a vacinação simultaneamente nos 26 estados e no Distrito Federal. Então, não vai começar por um estado, ela começará em todos os estados ao mesmo tempo. Isso dentro de uma gestão tripartite, uma vez que quem executa a imunização é o município. É feita distribuição logística para os estados, secretarias estaduais de saúde, e destas para as secretarias municipais e para os postos de vacinação, até termos a capilaridade em nossos 38 mil postos de vacinação”, informou. De acordo com Franco, todos os 5.570 municípios receberão doses de vacinas, começando pelas capitais.

“Estamos aguardando ansiosamente autorização para uso emergencial e temporário das duas vacinas que foram solicitadas, a do Instituto Butantan, vacina produzida pelo laboratório Sinovac; e a da Fiocruz, vacina produzida pelo laboratório Astrazeneca em consórcio com Univesidade de Oxford”, destacou o secretário-executivo. As primeiras doses a serem distribuídas são de vacinas importadas: seis milhões da CoronaVac (Sinovac/Instituto Butantan) e dois milhões de doses da vacina da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz. Nos próximos meses, por acordo de transferência de tecnologia, tanto a Fiocruz quanto o Instituto Butantan vão produzir doses da vacina em território nacional para dar continuidade ao plano nacional de imunização. Questionado se o governo tem uma data para iniciar a vacinação, o secretário-executivo disse que isso ainda não foi definido.

Requisição de seringas: Élcio Franco também informou que o governo federal fez uma nova requisição administrativa de 30 milhões de seringas a empresas do setor, após uma reunião com representantes da Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios (Abimo). “Nessa reunião com a Abimo, ficou acertado que, por meio de requisição administrativa, eles poderiam disponibilizar, até o final de janeiro, 30 milhões de seringas. Lembrando que o tempo todo nossa preocupação foi em usar os excedentes preservando os contratos [estoques] que haviam sido feitos com estados e municípios. Então, foi feita mais uma requisição administrativa com 30 milhões de seringas de 3 mililitros (ml), e mais 30 [milhões] de 1 ml”, disse. Na semana passada, após reunião do presidente Jair Bolsonaro com os três principais fabricantes do país, o governo já havia requisitado outros 30 milhões de seringas e agulhas. Com as duas requisições administrativas, o governo afirma ter assegurado 60 milhões seringas, além dos estoques armazenados por estados e municípios. O primeiro lote desta requisição deve ser entregue até o final de janeiro.

Repasses: Durante a coletiva, o secretário-executivo do Ministério da Saúde informou que desde o início da pandemia a pasta habilitou 19.517 leitos de UTI e prorrogou outros 19.334. Além disso, habilitou 1.914 leitos de suporte ventilatório. Elcio Franco disse ainda que foram encaminhados mais de 306 milhões de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para as redes de saúde. Em relação aos testes, segundo a pasta, foram distribuídos 11,7 milhões de kits RT-PCR, tendo sido realizados 8,6 milhões pela rede pública. Na rede privada, foram processados 6,4 milhões.

Brasil vai buscar 2 milhões de doses de vacina na Índia

Uma missão coordenada pelo Ministério da Saúde vai até a Índia para buscar dois milhões de doses da vacina contra a covid-19 desenvolvida pelo consórcio da farmacêutica britânica AstraZeneca e da Universidade de Oxford. O lote foi fabricado pelo laboratório indiano Serum. A missão sai amanhã (14) em um avião que parte da cidade do Recife e fará uma viagem de 15 horas de duração até a cidade indiana de Mumbai. A aeronave deve retornar ao Brasil no sábado (16). A chegada será no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro.

Segundo o Ministério da Saúde, os documentos de importação já estão prontos. O procedimento compreenderá apenas a chegada ao país e o carregamento das doses. A carga está estimada em 15 toneladas. A distribuição da vacina, contudo, só poderá ocorrer após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) dar a autorização em caráter emergencial. O órgão avalia o pedido feito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que firmou parceria com a AstraZeneca e a Universidade de Oxford.

A Anvisa informou que a reunião para tomada da decisão sobre a concessão ou não da autorização em caráter emergencial está prevista para este domingo (17). A agência também decidirá sobre a solicitação feita pelo Instituto Butantan. Caso a Anvisa dê a autorização, a previsão do Ministério da Saúde é que em até cinco dias as vacinas sejam distribuídas aos estados. Para além das duas milhões de doses da vacina da AstraZeneca, o governo informou que estariam disponíveis também, caso a Anvisa permita, mais seis milhões de doses da vacina CoronaVac, do Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.

Paraná está pronto para iniciar vacinação contra a Covid-19, diz governador

O governador Carlos Massa Ratinho Junior vistoriou nesta quarta-feira (12) o estoque dos chamados insumos secos que o Paraná já tem disponível para iniciar o processo de vacinação contra a Covid-19. São agulhas, seringas, máscaras, luvas, aventais e algodão, entre outros itens, que estão centralizados em dois pontos principais em Curitiba: o Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar) e o Ginásio de Esportes do Tarumã. Apenas entre agulhas e seringas, o Estado conta atualmente com 11 milhões de unidades em estoque, quantidade que vai saltar para 27 milhões nos próximos dias com a compra de mais 16 milhões, em fase final de aquisição pela Secretaria de Estado da Saúde. O material garante as duas doses de vacinação de toda a população do Estado.

“Estamos prontos. Temos agulhas, seringas, mais de 1.800 pontos de vacinação e uma logística pronta para os imunizantes chegarem nos municípios. A ideia desta visita foi justamente para dar início à distribuição deste material aos 399 municípios do Paraná”, afirmou o governador. “É um planejamento que está sendo construído há dias para que possamos começar a imunizar os paranaenses assim que a Anvisa garantir a qualidade técnica de uma vacina”, acrescentou.

Coronavírus em SC: Matriz de Risco aponta 13 regiões em estado gravíssimo

Matriz de Risco Potencial divulgada nesta quarta-feira, 13, pelo Governo de Santa Catarina e Secretaria de Estado da Saúde (SES) classifica 13 das 16 regiões de saúde do estado como em alerta gravíssimo (cor vermelha) para transmissão do novo coronavírus. No último boletim, divulgado no dia 7, eram 10 regiões em estado gravíssimo.

As regiões da Grande Florianópolis, Carbonífera e Alto Vale do Itajaí foram classificadas em nível grave (cor laranja). Em relação aos dados da última semana, cinco regiões apresentaram agravamento da situação: Alto Uruguai Catarinense, Extremo Oeste, Extremo Sul, Laguna e Serra Catarinense, que foram reclassificadas para o nível gravíssimo (cor vermelha). A região do Alto Vale do Itajaí manteve a classificação no nível grave.

>> Confira a matriz na íntegra

A transmissibilidade apresentou praticamente todas as regiões em nível gravíssimo, à exceção das regiões da Serra e Carbonífera. De acordo com a epidemiologista Maria Cristina Willemann, a maioria das regiões apresentada ocupação de leitos acima dos 70%. “O que mais chamou a atenção foi um aumento no número de casos confirmados durante a semana, o que possivelmente é um indicativo de como a pandemia pode se encaminhar nas próximas semanas”, completa.

Comitê de emergência da OMS analisa variantes do novo coronavírus

O comitê de emergência da Organização Mundial da Saúde reúne-se hoje (14), antes do previsto, para discutir as variantes do novo coronavírus, que são mais contagiosas e têm preocupado as autoridades no mundo inteiro. As reuniões do comitê ocorrem normalmente de três em três meses, mas, “agora, o diretor-geral [da OMS] convocou os membros duas semanas antes do previsto para analisar assuntos que necessitam de um debate urgente. Trata-se das variantes recentes e do uso de certificados de vacinação e de testes para viagens internacionais”, disse um comunicado da OMS, divulgado em Genebra.

O comitê de peritos, presidido pelo francês Didier Houssin, vai reunir-se nesta quinta-feira, e as recomendações para a OMS e países membros serão publicadas após o encontro. As variantes do coronavírus – identificadas inicialmente no Reino Unido e na África do Sul – são particularmente contagiosas e circulam agora por dezenas de países, com uma nova vaga de contaminações e confinamentos, enquanto ocorrem as campanhas de vacinação.

Números: Segundo a OMS, o número de países e territórios onde já foi detectada a variante britânica pode passar de 50 e a variante identificada na África do Sul surgiu em 20, mas a organização considera que esta avaliação pode estar subestimada. Uma terceira mutação, originária da Amazónia brasileira e cuja descoberta foi anunciada no domingo pelo Japão, está sendo analisada e pode impactar a resposta imunitária, segundo a OMS, que fala no seu boletim semanal numa “variante preocupante”. A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.963.557 mortos resultantes de mais de 91,5 milhões de casos de infecção em todo o mundo.

EUA e China passam de 10 milhões de vacinas de Covid aplicadas

Estados Unidos e China se tornaram os dois primeiros países a ultrapassar a marca de 10 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 aplicadas, aponta levantamento do projeto “Our World in Data”, ligado à Universidade de Oxford. Quase 30 milhões de doses foram administradas em todo o mundo até quarta-feira (13), e as duas maiores economias do planeta lideram a vacinação até o momento, com os EUA um pouco à frente (10,28 milhões contra 10 milhões). Na sequência, com mais de um milhão de doses aplicadas, vêm Reino Unido (3,07 milhões), Israel (2,99 milhões) e Emirados Árabes Unidos (1,39 milhão). Completam o top dez: Itália (800,7 mil), Rússia (800 mil), Alemanha (758 mil), Espanha (581 mil) e Canadá (388 mil).

Câmara aprova impeachment de presidente dos EUA

A Câmara dos Deputados dos Estados Unidos aprovou, hoje (13), o impeachment do presidente Donald Trump. Trump foi acusado formalmente de incitar uma insurreição contra o governo dos Estados Unidos. O impeachment na Câmara desencadeia um julgamento no Senado. O único artigo do impeachment foi aprovado pela Câmara, de maioria democrata, por 232 a 197. Dez votos foram de republicanos, partido do presidente, que está nos últimos dias de seu mandato.

A votação realizada com as forças da Guarda Nacional e a polícia protegendo o Capitólio, que foi cercado por uma cerca de segurança erguida após o tumulto de 6 de janeiro. O processo segue agora para o Senado, atualmente de maioria republicana. O Senado retorna do recesso em 19 de janeiro. No dia 6, uma multidão invadiu o Capitólio e interrompeu a certificação formal da vitória do presidente eleito, Joe Biden, na eleição de 3 de novembro. Cinco pessoas morreram durante a invasão, inclusive um policial. Biden deve assumir o cargo em 20 de janeiro.

Aprendizagem pode retroceder até quatro anos, diz estudo

Pesquisa da Fundação Getulio Vargas (FGV), encomendada pela Fundação Lemann, mostra que a educação brasileira pode retroceder até quatro anos nos níveis de aprendizagem devido à necessidade de suspensão das aulas presenciais na pandemia, com o agravante da dificuldade no acesso ao ensino remoto. Esse é considerado o pior cenário, em que os estudantes não teriam aprendido o conteúdo durante o ensino remoto. O impacto é maior entre negros e alunos com mães que não concluíram o ensino fundamental. A partir de dados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), foi possível simular uma perda equivalente ao retorno à proficiência brasileira na avaliação de quatro anos atrás em língua portuguesa e de três anos em matemática, do 5º ao 9º ano do ensino fundamental, considerando o pior dos cenários, chamado de pessimista.

Em uma estimativa intermediária, os componentes curriculares teriam uma queda equivalente ao retorno à proficiência brasileira de três anos atrás. Mesmo no cenário otimista, em que os alunos teriam aprendido por meio do ensino remoto tanto quanto aprendem no presencial, a educação também pode ter perdido três anos em língua portuguesa. Em outro modelo de apresentação de resultados, o estudo mostrou que tanto alunos dos anos finais (do 5º ao 9º) do ensino fundamental quanto aqueles do ensino médio podem ter deixado de aprender o equivalente a 72% do aprendizado de um ano típico, em língua portuguesa e matemática, considerando o pior cenário. No cenário intermediário, o percentual ficou em 34% e 33%, respectivamente. Considerando o cenário otimista, a perda no aprendizado ficaria em 14% e 15%.

O diretor de Políticas Educacionais na Fundação Lemann, Daniel de Bonis, considera que o ensino remoto reduz os prejuízos do fechamento das escolas, mas não é um substituto da escola, do professor e do ensino presencial. “A simulação mostra que, dependendo da qualidade do ensino remoto e do nível de dedicação dos estudantes, ele pode reduzir até substancialmente esse prejuízo com o fechamento das escolas, mas não substitui a escola, você vai continuar tendo um prejuízo”, diz. A primeira conclusão do estudo é que a interrupção das aulas leva a uma redução significativa no aprendizado dos alunos. “Em segundo lugar, entendemos que, em um cenário de interrupção das aulas presenciais, o aprendizado dos alunos depende do acesso ao ensino remoto e esse acesso é desigual no Brasil, como evidenciado pelos dados da Pnad Covid-19”, afirmou André Portela, pesquisador líder do estudo e professor titular de Políticas Públicas da Escola de Economia de São Paulo, da FGV. “Por fim, analisando dados do Saeb, concluímos que, em 2020, o crescimento do aprendizado dos alunos brasileiros poderá desacelerar ou mesmo retroceder. Esse resultado ocorre de maneira desigual no país, afetando mais fortemente os menos favorecidos. Assim, esforços para mitigar essa perda e garantir o acesso a um ensino remoto de qualidade a todos são urgentes, de modo a evitar a perda de aprendizado e o aumento das desigualdades educacionais”, acrescentou Portela.

Desigualdade: Os grupos populacionais mais prejudicados foram os do sexo masculino, pardos, pretos e indígenas, com mães que não finalizaram o ensino fundamental. Os menos prejudicados são, na maioria dos casos, do sexo feminino, que se declararam brancas, com mães com pelo menos ensino médio completo. “No caso daqueles que não tiveram acesso nem mesmo a ensino remoto, esse prejuízo pode ser muito grande. É claro que a gente sabe que, em uma realidade como a brasileira, essa situação acaba sendo muito desigual, porque nem todas as famílias têm condições de ter esse acesso e com qualidade”, disse o diretor da Fundação Lemann.

Ele citou a questão da oferta de conectividade como fator determinante para que os estudantes de famílias mais pobres tenham acesso a videoaulas, que são disponibilizadas de forma online, em sites ou aplicativos. “O acesso a um aplicativo exige consumo de dados e nem todos os estados brasileiros conseguiram financiar as famílias para que elas pudessem usar os aplicativos sem consumir do seu plano”. “Em São Paulo, o estado conseguiu fazer um acordo com as telefônicas, pagando dentro do seu contrato, para que o uso do aplicativo da Secretaria de Educação não fosse contabilizado como consumo do plano de dados, mas isso é porque foi colocado recurso público. Em nível nacional, não tivemos uma iniciativa semelhante, então depende de cada estado ter financiado isso para as famílias”, acrescentou. A desigualdade aparece também nos cálculos feitos para cada um dos estados brasileiros. Em ambas as etapas de ensino, os alunos das regiões Norte e Nordeste deixaram de aprender mais que alunos do Sul e Sudeste.

Treze cidades do Amapá voltaram a ficar sem energia elétrica 

Um novo apagão elétrico atingiu o Amapá na tarde de hoje (13). O problema teve origem em um trecho da linha de transmissão pertencente à empresa Linhas de Macapá Transmissora de Energia (LMTE) e afetou as mesmas 13 cidades que, entre outubro e novembro de 2020, passaram 21 dias sem energia elétrica devido a um incêndio em uma subestação energética de Macapá pertencente a LMTE. A empresa concessionária do serviço público informou que o problema foi rapidamente sanado e o fornecimento restabelecido. Em nota, a LMTE classificou o problema na linha de transmissão energética de Laranjal a Macapá como uma “ocorrência externa ao seu controle”.

Sem fornecer detalhes sobre a causa do problema, a empresa se limitou a informar que “tal evento ocorre diariamente no Brasil” e “expõe a fragilidade do sistema de energia do Amapá, que não conta com redundância [de sistemas] devido à questão de planejamento setorial”. Ainda de acordo com a empresa, não houve danos à subestação de Macapá ou aos três transformadores em funcionamento na capital. Também em nota, a Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), responsável por distribuir a energia para todo o estado, informou que aguardará por informações do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e que o problema não teve qualquer relação com a distribuição. De acordo com a companhia, o fornecimento começou a ser restabelecido perto das 16h20 (17h20 em Brasília).

Eleições 2020: termina hoje prazo para justificar ausência no 1º turno

O eleitor que não compareceu às urnas no primeiro turno das eleições municipais de novembro tem até esta quinta-feira (14) para justificar a ausência. Caso o procedimento não seja realizado, será preciso pagar uma multa. Quem não regularizar a situação pode ficar sujeito a restrições. Para o segundo turno, o limite é 28 de janeiro. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recomenda que a justificativa seja feita, preferencialmente, por meio do aplicativo e-Título, disponível para celulares com sistemas operacionais Android ou iOS. O procedimento pode ser feito também pela internet, em um computador, por meio do Sistema Justifica. Ou ainda de modo presencial, no Cartório Eleitoral. Em todo caso, o eleitor precisará preencher um Requerimento de Justificativa Eleitoral (RJE), descrevendo porque não votou. O TSE pede que seja anexada documentação que comprove a razão da falta.

Isso porque o RJE pode ser recusado pela Justiça Eleitoral, se a justificativa não for plausível ou se o formulário for preenchido com informações que não permitam identificar corretamente o eleitor, por exemplo. Se tiver o requerimento negado, para regularizar sua situação o eleitor precisará pagar a mesma multa de quem perdeu o prazo para a justificativa. A multa pode variar de acordo com o valor estipulado pelo juízo de cada zona eleitoral. Existe a possibilidade de o eleitor solicitar isenção, se puder comprovar que não tem recursos para arcar com a penalidade. Cada justificativa é válida somente para o turno ao qual o eleitor não compareceu por estar fora de seu domicílio eleitoral.

Ou seja, se não tiver votado no primeiro e no segundo turno da eleição, terá de justificar a ausência a cada um, separadamente, obedecendo aos mesmos requisitos e prazos de cada turno. Nas eleições 2020, foi registrada abstenção recorde tanto no primeiro (23,14% do eleitorado) quanto no segundo turno (29,5%). Quando foram realizadas as votações, o Brasil tinha 147.918.483 eleitores aptos a votar. A justificativa para a ausência é necessária porque o voto é obrigatório para quem tem entre 18 e 70 anos, conforme o Artigo 14 da Constituição. Quem não justificar e não pagar a multa para regularizar a situação na Justiça Eleitoral fica sujeito a uma série de restrições legais.

Governos afastam necessidade de cartão para vacinação de covid-19

O Ministério da Saúde, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) divulgaram hoje (13) nota de esclarecimento sobre o uso do Cartão Nacional de Vacinação e cadastramento no aplicativo Conecte SUS Cidadão para ter acesso a vacinas contra a covid-19. O acesso a vacinas por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), diz o texto, não está condicionado ao cadastramento em aplicativo ou plataforma. Isso inclui também as vacinas contra a covid-19. O direito decorre da gratuidade e universalidade do SUS.

O comunicado das autoridades de saúde ressalta que diante da importância da identificação das pessoas que serão imunizadas, a orientação é que as pessoas atualizem, preferencialmente, o número do CPF ou do Cartão Nacional de Vacinação. “Entretanto, se no momento da imunização contra a covid-19 o cidadão não esteja de posse de nenhuma identificação, o estabelecimento de saúde, em sua plataforma CadSus, poderá efetuar o devido cadastro e o processo de imunização ocorrerá normalmente. Ninguém que pertence ao público prioritário da campanha, definido naquele momento, deixará de ser vacinado”, destaca a nota.

O Aplicativo Conecte SUS Cidadão é uma ferramenta de uso facultativo pelos cidadãos, sublinha o informe do ministério e dos conselhos. O seu uso pode facilitar a identificação no momento de vacinação, agilizando o fluxo de atendimento. “Além das funcionalidades atuais, será possível emitir pelo aplicativo Conecte SUS Cidadão o Certificado Nacional de Vacinação de maneira optativa à emissão do referido certificado pelos serviços de saúde”, completa a nota.

Covid-19: Brasil acumula 205,9 mil mortos e 8,25 milhões de infectados

Os mortos em consequência do novo coronavírus desde o início da pandemia somam 205.964 pessoas. Em 24 horas, desde o boletim de ontem (12) foram registradas 1.274 vidas perdidas em decorrência da covid-19. Ainda há 2.672 falecimentos em investigação por equipes de saúde, este último dado relativo a esta terça-feira. O número de pessoas infectadas desde o início da pandemia totalizou 8.256.536. Entre ontem e hoje, as autoridades de saúde registraram 60.899 novos diagnósticos positivos. Ontem, o número de pessoas infectadas desde o início da pandemia subiu para 8.195.637. Os dados foram divulgados em entrevista coletiva pela equipe Ministério da Saúde no fim da tarde desta quarta-feira (13).

O balanço é feito a partir de informações sobre casos e mortes coletadas e enviadas pelas secretarias estaduais de saúde. Ainda há 733.628 pessoas com casos ativos em acompanhamento por profissionais de saúde. Segundo a pasta, são 7.316.944 os que se recuperaram da doença. Em geral, os registros de casos e mortes são menores aos domingos e segundas-feiras, em razão da dificuldade de alimentação dos dados pelas secretarias de saúde aos fins de semana. Já às terças-feiras, os totais tendem a ser maiores pelo acúmulo das informações de fim de semana que são enviadas ao Ministério da Saúde.

Covid nos Estados

Na lista de estados com mais mortes o topo é ocupado por São Paulo (48.985), Rio de Janeiro (27.241), Minas Gerais (12.894), Ceará (10.189) e Pernambuco (9.919). As Unidades da Federação com menos óbitos são Roraima (800), Acre (829), Amapá (987), Tocantins (1.286) e Rondônia (1.965).

SC: Estado confirma 529.389 casos, 503.449 recuperados e 5.765 mortes por Covid-19

O Governo de Santa Catarina informou que há 529.389 pessoas com teste positivo para Covid-19, das quais 503.449 estão recuperadas e 20.175 permanecem em acompanhamento. O número foi divulgado nesta quarta-feira, 13. Desde o início da pandemia, 5.765 óbitos foram causados pelo novo coronavírus. A taxa de letalidade é de 1,09%.

Houve um crescimento de 243 no número de casos ativos e há 58 óbitos adicionais na comparação com o boletim anterior. O total de confirmados aumentou 3.365, enquanto 3.064 pessoas passaram a se enquadrar nos critérios para serem consideradas recuperadas.

>>> Confira aqui o boletim diário desta quarta-feira, 13
>>> Confira o detalhamento dos óbitos por data
>>> Saiba mais sobre as fontes e os conceitos dos dados

Já foram confirmados casos em todos os 295 municípios catarinenses e 267 cidades registraram pelo menos um óbito. A estimativa do Governo do Estado é que 288 tenham casos ativos. O local com a maior quantidade de pessoas que já contraíram Covid-19 é Joinville, que registra 48.754 casos. Em seguida, estão Florianópolis (45.363), Blumenau (28.112), São José (22.246), Criciúma (20.139), Palhoça (15.790), Balneário Camboriú (15.490), Itajaí (15.207), Chapecó (14.382) e Brusque (13.629). Dos 1.535 leitos de UTI existentes pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Santa Catarina, há 1.218 ocupados, sendo 538 por pacientes com confirmação ou suspeita de Covid-19. A ocupação é de 79,3% e há 317 leitos vagos atualmente.

Saúde divulga mais 2.896 casos e 31 mortes pela Covid-19 no Paraná

A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta quarta-feira (13) mais 2.896 diagnósticos confirmados e 31 mortes em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus no Paraná. Os dados acumulados do monitoramento da Covid-19 mostram que o Paraná soma 483.024 casos  e 8.842 mortos em decorrência da doença, desde o início da pandemia. Os casos divulgados nesta quarta-feira são de janeiro de 2021 (2.528) e dos seguintes meses de 2020: maio (1), junho (1), julho (1), agosto (2), setembro (3), outubro (6), novembro (61) e dezembro (293).

INTERNADOS – O boletim relata que há 1.325 pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 internados. São 1.082 pacientes em leitos SUS (548 em UTI e 534 em enfermaria) e 243 em leitos da rede particular (112 em UTI e 131 em leitos de enfermaria). Há outros 1.376 pacientes internados, 502 em leitos UTI e 874 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos das redes pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2.

ÓBITOS – A Secretaria Estadual da Saúde informa a morte de mais 31 pacientes. São 12 mulheres e 19 homens, com idades que variam de 36 a 90 anos. Os óbitos ocorreram entre 31 de agosto de 2020 a 13 de janeiro de 2021. Os pacientes que foram a óbito residiam em Astorga (2), Castro (2), Chopinzinho (2), Maringá (2), Paranaguá (2).  A Secretaria da Saúde registra ainda a morte de uma pessoa que residia em cada um dos municípios de Almirante Tamandaré, Arapongas, Campo Mourão, Catanduvas, Cianorte, Faxinal, Fazenda Rio Grande, Foz do Iguaçu, Guamiranga, Ibaiti, Inajá, Ivaiporã, Marialva, Ponta Grossa, Rolândia, Santa Fé, São Miguel do Iguaçu, Sarandi, Umuarama, União da Vitória e Ventania.

FORA DO PARANÁ – O monitoramento da Saúde registra 3.819 casos de residentes de fora, sendo que 74 pessoas foram a óbito.

Confira o informe completo clicando   AQUI

EUA vão exigir teste negativo de covid para entrada a partir do dia 26

A entrada nos Estados Unidos (EUA) só será permitida, a partir de 26 de janeiro, a passageiros que apresentem um teste de covid-19 negativo, anunciaram as autoridades. De acordo com o Centro para o Controle de Doenças (CDC, na sigla em inglês), o teste só será aceito se tiver sido realizado nos três dias anteriores à partida do voo para os Estados Unidos. As companhias aéreas serão obrigadas a impedir o embarque de passageiros que não possuam teste negativo ou, em alternativa, prova de que tenham se recuperado de uma infeção do novo coronavírus.

Em comunicado divulgado pelo CDC, o diretor do Centro, Robert R. Redfield, admite que os testes “não eliminam todos os riscos” de propagação do vírus, mas “quando combinados com um período de isolamento e precauções cotidianas, como o uso de máscaras e distanciamento social, podem tornar as viagens mais seguras, saudáveis e responsáveis, contendo a propagação nos aviões, aeroportos e locais de destino”. A determinação do CDC vem na sequência de medidas anteriores para passageiros provenientes do Reino Unido, depois de ter sido detectada no país uma nova estirpe de covid-19, mais infecciosa do que a conhecida.

Até hoje, os Estados Unidos registravam mais de 22 milhões de casos de covid-19 e um total de mais de 375 mil mortes. A pandemia provocou pelo menos 1.945.437 mortes resultantes de mais de 90,8 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo balanço da AFP. Em Portugal, morreram 8.080 pessoas dos 496.552 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde. O estado de emergência decretado em 9 de novembro para combater a pandemia foi renovado com efeitos desde a 0h de 8 de janeiro, até o dia 15. A doença é transmitida pelo novo coronavírus, detectado no fim de dezembro de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

LOTERIA

Mega-Sena sai para apostador da Bahia

Um apostador de Serrinha, na Bahia, acertou as seis dezenas do Concurso 2.334 da Mega-Sena, realizado nessa quarta-feira (13), no Espaço Loterias Caixa, em São Paulo. Ele vai receber R$ 11.854.874,71. Os números sorteados foram 04, 13, 20, 22, 25, 60. O prêmio estimado para o próximo sorteio, no sábado (16), é de R$ 13 milhões. A quina teve 66 ganhadores, com prêmio individual de R$ 34.602,68. Foram 4.609 apostas ganhadoras da quadra, e o prêmio para cada uma é R$ 707,86. As apostas na Mega-Sena podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio em lotéricas ou pela internet. A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 4,50.

FUTEBOL

Santos atropela Boca e garante final brasileira na Libertadores

O Santos se classificou à decisão da edição 2020 da Libertadores com enorme autoridade. Dominante do começo ao fim dos 90 minutos, o Peixe atropelou o Boca Juniors (Argentina) por 3 a 0 nesta quarta-feira (13), na Vila Belmiro, em Santos (SP). Há uma semana, no jogo de ida do confronto pelas semifinais, em Buenos Aires, as equipes empataram sem gols. Campeão em 1962, 1963 e 2011, e vice em 2003, o Alvinegro terá pela frente o rival Palmeiras em uma inédita final 100% paulista, no próximo dia 30, às 17h (horário de Brasília), no estádio do Maracanã (Rio de Janeiro).

Brasileiro: Corinthians goleia Fluminense por 5 a 0 em São Paulo

O Corinthians goleou o Fluminense por 5 a 0, nesta quarta-feira (13) na Neo Química Arena, em jogo que encerrou a 29ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com este resultado, chegou ao fim uma sequencia de 4 triunfos seguidos do Tricolor sobre o Timão na competição. Além de quebrar a incômoda escrita, com a vitória, o Corinthians alcançou os 42 pontos, na 8ª posição da classificação, chegando a uma sequência de 7 jogos sem derrotas na competição. Já o Fluminense, com o revés, permaneceu com 43 pontos, na 7ª posição.

Fonte: Agência Nacional/EBC – Agências de Notícias dos estados de SC e Paraná.