Copom eleva juros básicos da economia para 10,75% ao ano

Em meio ao aumento da inflação de alimentos, combustíveis e energia, o Banco Central (BC) apertou ainda mais os cintos na política monetária. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa Selic, juros básicos da economia, de 9,25% para 10,75% ao ano. A decisão era esperada pelos analistas financeiros. A taxa atingiu os dois dígitos pela primeira vez desde julho de 2017, quando também estava em 10,25% ao ano. Esse foi o oitavo reajuste consecutivo na taxa Selic. De março a junho do ano passado, o Copom tinha elevado a taxa em 0,75 ponto percentual em cada encontro. No início de agosto, o BC passou a aumentar a Selic em 1 ponto a cada reunião. Com a alta da inflação e o agravamento das tensões no mercado financeiro, o reajuste passou para 1,5 ponto nas três últimas reuniões.

Em comunicado, o Copom indicou que continuará a elevar os juros básicos até que a inflação esteja controlada no médio prazo. O órgão, no entanto, informou que reduzirá o ritmo das altas da taxa Selic nas próximas reuniões, porque a economia ainda está sentindo o impacto dos aumentos anteriores. “Em relação aos seus próximos passos, o Comitê antevê como mais adequada, neste momento, a redução do ritmo de ajuste da taxa básica de juros. Essa sinalização reflete o estágio do ciclo de aperto, cujos efeitos cumulativos se manifestarão ao longo do horizonte relevante”, destacou a nota do Copom. Com a decisão de hoje (2), a Selic continua num ciclo de alta, depois de passar seis anos em ser elevada. De julho de 2015 a outubro de 2016, a taxa permaneceu em 14,25% ao ano. Depois disso, o Copom voltou a reduzir os juros básicos da economia até que a taxa chegasse a 6,5% ao ano em março de 2018. A Selic voltou a ser reduzida em agosto de 2019 até alcançar 2% ao ano em agosto de 2020, influenciada pela contração econômica gerada pela pandemia de covid-19. Esse era o menor nível da série histórica iniciada em 1986.

Inflação: A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em 2020, o indicador fechou em 10,06%, no maior nível desde 2015, pressionado pelo dólar, pelos combustíveis e pela alta da energia elétrica. O valor está acima do teto da meta de inflação, que era de 5,25% no ano passado. Para 2022, o Conselho Monetário Nacional (CMN) fixou meta de inflação de 3,5%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. O IPCA, portanto, não podia superar 5% neste ano nem ficar abaixo de 2%.

No Relatório de Inflação divulgado no fim de dezembro pelo Banco Central, a autoridade monetária estimava que, em 2021, o IPCA fechará 2022 em 4,7% no cenário base. A projeção, no entanto, pode estar desatualizada com as tensões internacionais que elevam a cotação do petróleo e com fatores climáticos que prejudicam as safras em diversas partes do Brasil.
As previsões do mercado estão mais pessimistas. De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo BC, a inflação oficial deverá fechar o ano em 5,38%. A projeção oficial só será atualizada no próximo Relatório de Inflação, que será divulgado no fim de março.

Crédito mais caro: A elevação da taxa Selic ajuda a controlar a inflação. Isso porque juros maiores encarecem o crédito e desestimulam a produção e o consumo. Por outro lado, taxas mais altas dificultam a recuperação da economia. No último Relatório de Inflação, o Banco Central projetava crescimento de 1% para a economia em 2022. O mercado projeta crescimento um pouco maior. Segundo a última edição do boletim Focus, os analistas econômicos preveem expansão de 1,55% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos pelo país) neste ano.

A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o Banco Central segura o excesso de demanda que pressiona os preços, porque juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Ao reduzir os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas enfraquece o controle da inflação. Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de subir.

Setor produtivo critica aumento da taxa Selic

A elevação da taxa Selic (juros básicos da economia) para 10,75% ao ano desagradou ao setor produtivo. Na avaliação de entidades da indústria, o retorno dos juros a dois dígitos não combate corretamente as causas da inflação e prejudica a recuperação econômica, após a pior fase da pandemia de covid-19. Em nota, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) chamou de excessiva e equivocada a alta da Selic. A CNI adverte para o risco de que o aperto monetário gere recessão em 2022. “Isso inibe a atividade econômica e deve continuar a desacelerar a inflação nos próximos meses. Essa intensificação do ritmo de aperto da política monetária aumenta o risco de recessão em 2022, com efeitos negativos sobre a produção, o consumo e o emprego”, destacou no comunicado o presidente da CNI, Robson de Andrade. Segundo a CNI, indicadores preliminares mostram estagnação da atividade econômica, como o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), que em novembro estava 0,6% abaixo do índice de junho.

Fiesp

Para a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), a alta da Selic não representa o melhor instrumento para combater a inflação. Isso porque, na avaliação da entidade, os preços estão subindo por pressão de custos, como energia e alimentos, não por excesso de demanda. “O novo patamar da Selic incomoda, e muito, já que a inflação que visa combater não apresenta um perfil condizente para um tratamento exclusivo via aumento dos juros”, criticou a Fiesp. “A expansão da renda e a geração de empregos de qualidade são características da indústria de transformação, com impactos positivos generalizados, do agronegócio aos serviços. Por isso, a Fiesp afirma: é preciso pensar para além do Copom”, acrescentou a federação.

Firjan

A elevação da taxa Selic de 9,25% para 10,75% ao ano pode comprometer a recuperação da atividade econômica em 2022, diz a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). Segundo a Firjan, o aumento da taxa básica de juros em 1,5 ponto percentual já era esperado, mas pode comprometer a recuperação consistente da atividade econômica em 2022. A Firjan diz ainda que as incertezas quanto à sustentabilidade fiscal de longo prazo continuam contribuindo para uma percepção ainda muito elevada de risco no país, o que reduz a confiança de empresários e investidores. “Assim, é impreterível o resgate da credibilidade fiscal com a aprovação das reformas necessárias, que são capazes de sinalizar a boa conduta no caminho da sustentabilidade das contas públicas. Só assim conseguiremos resgatar a, já muito abalada, confiança dos empresários e promover um crescimento sólido da atividade econômica”, acrescenta a nota da Firjan.

Alta da Selic encarece crédito e prestações, diz Anefac

A elevação da taxa Selic (juros básicos da economia), decidida hoje (2) pelo Banco Central, continuará a encarecer o crédito e as prestações, diz a Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). Apesar de o impacto na ponta final ser diluído por causa da diferença muito grande entre a taxa básica e os juros efetivos de prazo mais longo, o tomador de empréstimo sente os efeitos do aperto monetário. Segundo a Anefac, o juro médio para pessoa física passa de 110,17% para 113,03% ao ano. Para pessoa jurídica, a taxa média sai de 50,93% para 53,05% ao ano. A Selic passou de 9,25% para 10,75% ao ano.

No financiamento de uma geladeira de R$ 1,5 mil em 12 prestações, o comprador desembolsará R$ 13,79 a mais com a nova taxa Selic. O cliente que entra no cheque especial em R$ 1 mil por 20 dias pagará R$ 0,80 a mais. Na utilização de R$ 3 mil do rotativo do cartão de crédito por 30 dias, o cliente gastará R$ 3,60 a mais. Um empréstimo pessoal de R$ 5 mil por 12 meses cobrará R$ 44,20 a mais após o pagamento da última parcela. Caso seja feita em financeira, a operação sairá R$ 28,87 mais cara. No financiamento de um automóvel de R$ 40 mil por 60 meses, o comprador pagará R$ 33,11 a mais por parcela e R$ 1.986,41 a mais no total da operação. Quanto às pessoas jurídicas, as empresas pagarão R$ 185,81 a mais por empréstimo de capital de giro de R$ 50 mil por 90 dias, R$ 74,47 pelo desconto de R$ 20 mil em duplicatas por 90 dias e R$ 8 a mais pelo uso de conta garantida no valor de R$ 10 mil por 20 dias.

Poupança

A Anefac também fez simulações sobre o impacto da nova Selic sobre os rendimentos da poupança. Com a taxa de 10,25% ao ano, a caderneta só rende mais que os fundos de investimento quando o prazo da aplicação é curto e a taxa de administração cobrada pelos fundos, alta. Segundo as simulações, a poupança rende mais que os fundos em dois cenários. O primeiro é para aplicações de até um ano em relação a fundos com taxa de 2,5% ao ano. O segundo é para aplicações de até dois anos em relação a fundos com taxa de administração de 3% ao ano. A vantagem dos fundos ocorre mesmo com a cobrança de Imposto de Renda e de taxa de administração. Isso porque a poupança, apesar de ser isenta de tributos, rende apenas 6,17% ao ano (0,5% ao mês) mais a Taxa Referencial (TR), que aumenta quando a Selic sobe. Esse rendimento da poupança é aplicado quando a Selic está acima de 8,5% ao ano, o que ocorre desde dezembro de 2021.

Prova de vida do INSS: governo publica portaria com novas regras

O Instituto Nacional do Seguro Social publicou as novas regras para a prova de vida nesta quinta-feira (3). Os segurados não precisarão mais sair de casa para comprovar que têm direito ao benefício. De acordo com a portaria, serão considerados válidos como prova de vida realizada:

  • acesso ao aplicativo Meu INSS com o selo ouro ou outros aplicativos e sistemas dos órgãos e entidades públicas que possuam certificação e controle de acesso, no Brasil ou no exterior;
  • realização de empréstimo consignado, efetuado por reconhecimento biométrico;
  • atendimento presencial nas agências do INSS, ou por reconhecimento biométrico nas entidades ou instituições parceiras;
  • perícia médica por telemedicina ou presencial e no sistema público de saúde ou rede conveniada;
  • vacinação;
  • cadastro ou recadastramento nos órgãos de trânsito ou segurança pública;
  • atualizações no Cadastro Único, somente quando for efetuada pelo responsável pelo grupo;
  • votação nas eleições;
  • emissão/renovação de documentos como passaporte, carteira de identidade, carteira de motorista, carteira de trabalho, alistamento militar ou outros documentos oficiais que necessitem da presença física do usuário ou reconhecimento biométrico;
  • recebimento do pagamento de benefício com reconhecimento biométrico;
  • declaração de Imposto de Renda como titular ou dependente

A prova de vida é obrigatória para aposentados, pensionistas e para quem recebe benefícios do INSS por meio de conta corrente, poupança ou cartão magnético. O procedimento serve para evitar fraudes e garante a manutenção do pagamento. Segundo o presidente do INSS, José Carlos Oliveira, atualmente 36 milhões de brasileiros se deslocam para fazer a prova de vida, dos quais 5 milhões têm mais de 80 anos de idade.

De acordo com o governo, o INSS tem até 31 de dezembro deste ano para implementar as mudanças necessárias. “Até essa data, o bloqueio de pagamento por falta da comprovação de vida fica suspenso”, informou o governo. Atualmente, não há pessoa bloqueada por falta de prova de vida e a família do beneficiário será informada que a prova de vida deu certo. O governo informou ainda que a cada 10 meses, entre um aniversário e outro do beneficiário, o INSS terá a obrigação de encontrar a prova de que a pessoa está viva.

Justiça decreta prisão de acusados do assassinato de Moïse Kabagambe

Foi decretada hoje (2) a prisão de três homens envolvidos no espancamento e na morte do imigrante congolês Moïse Mugenyl Kabagambe. O crime ocorreu no dia 24, no quiosque Tropicália na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. A ordem de prisão foi dada na madrugada pela juíza do Plantão Judiciário, Isabel Teresa Pinto Coelho Diniz. A prisão temporária de Aleson Cristiano de Oliveira Fonseca, o “Dezenove”; Brendon Alexander Luz da Silva, o “Totta”; e Fábio Pirineus da Silva, o “Belo”, foi pedida ontem pela Polícia Civil ao Ministério Público. Segundo o titular da Delegacia de Homicídios da Capital, Henrique Damasceno, eles responderão por homicídio duplamente qualificado.

De acordo com o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), os acusados foram identificados após o depoimento de testemunhas que presenciaram o espancamento, feito com barras de madeira. Após a violência, a vítima ainda foi amarrada com uma corda por um dos indiciados. Na decisão, a juíza ressalva que são necessárias mais investigações para esclarecer os fatos. “Contudo, ainda existem diligências e atos investigativos a serem realizados a fim de que os fatos sejam melhor elucidados. A prisão temporária é espécie de medida cautelar que visa assegurar a eficácia das investigações para, posteriormente, possibilitar o fornecimento de justa causa para a instauração de um processo penal.

Não se trata de prisão preventiva, obedecendo a hipóteses diversas, sendo uma espécie de prisão cautelar ainda mais restrita”. As imagens do quiosque mostram que três homens participaram da sessão de violência contra Moïse, que foi brutalmente agredido a pauladas, após o início uma aparente discussão. As circunstâncias da briga ainda estão sendo apuradas pela polícia. Parentes do congolês sustentam que ele tinha ido ao local cobrar uma dívida. Já os agressores afirmam que ele havia iniciado uma briga dentro do estabelecimento.

PF diz que houve crime em vazamento, mas não indicia presidente

A Polícia Federal (PF) concluiu o inquérito sobre o vazamento de uma investigação sigilosa sobre um ataque hacker ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sem indiciar o presidente Jair Bolsonaro. A Advocacia-Geral da União (AGU) argumentou no inquérito que o presidente não divulgou documentos sigilosos. Em relatório enviado ao ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), a delegada Denisse Dias Rosas Ribeiro afirmou que os elementos colhidos na investigação indicam que Bolsonaro agiu de forma direta e consciente ao cometer o crime de violação de sigilo funcional, por ter divulgado informações sobre o inquérito do TSE em uma de suas lives pelas redes sociais, em 4 de agosto de 2021.

Contudo, a delegada escreveu que não procederia ao indiciamento do presidente em razão de seu foro privilegiado. Para justificar o não indiciamento, ela afirmou seguir entendimento do próprio Supremo, segundo o qual haveria necessidade de autorização da Corte para indiciar o presidente da República. O mesmo entendimento foi aplicado ao deputado federal Filipe Barros (PSL-PR), que na condição de relator da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do Voto Imprenso (135/2019), obteve acesso à investigação sigilosa da PF e a disponibilizou ao presidente por intermédio do tenente-coronel do Exército Mauro Cesar Barbosa Cid, ajudante de ordens da Presidência da República.

Ela indiciou, contudo, o ajudante de ordens Mauro Cesar Barbosa Cid, que disse não ter foro privilegiado. Para a delegada, ele também teve acesso à documentação, em razão de seu cargo. Por fim, a delegada disse que a ausência de Bolsonaro ao depoimento marcado por Alexandre de Moraes na superintendência da PF em Brasília, “não trouxe prejuízo ao esclarecimento dos fatos”. Nesta quarta-feira (2), Moraes proferiu despacho encaminhando os autos do processo ao procurador-geral da República, Augusto Aras, para que tome as providências que considerar cabíveis.

Presidentes da Câmara e do Senado discursam em sessão inaugural

O Congresso Nacional iniciou hoje (2) o ano legislativo. Durante a cerimônia, líderes dos Três Poderes discursaram sobre a pandemia, sobre pautas relevantes aprovadas em 2021 e também sobre as eleições. O presidente da República, Jair Bolsonaro, foi o primeiro a discursar, seguido do presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux. Os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e do Senado Federal, Rodrigo Pacheco falaram logo em seguida.

Senado

O presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco, fez uma longa fala na sessão solene de abertura dos trabalhos legislativos em 2022. Pacheco fez um apanhado de projetos aprovados no ano passado e projetou o Congresso para os próximos meses. Ele fez coro ao presidente da Câmara, Arthur Lira, e falou em um Congresso em plena atividade, voltado às pautas importantes para o país e não antecipando o debate eleitoral. “Precisamos romper com o paradigma de que, em ano eleitoral, há um engessamento do Poder Legislativo. Precisamos compreender as dificuldades que enfrentamos, as necessidades que nós temos e, também, nossas responsabilidades como representantes do povo. Não podemos deixar questões urgentes em estado de latência”, afirmou.

O presidente do Congresso destacou, entre pautas importantes para este ano, a aprovação de uma reforma administrativa ou, ao menos, projetos pontuais de “modernização do setor público”. Citou também a reforma tributária. “Precisamos promover a simplificação do sistema de arrecadação”, disse. Atualmente, o tema está na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e deve ser tratado como prioridade pelo presidente da comissão, o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP).

Pacheco afirmou que o Congresso promoverá “um ambiente normativo estável e seguro, que permita a geração de empregos, bem como o combate estrutural à inflação”. Ele também dedicou uma parte da fala às eleições e à defesa da democracia. O senador, que é o favorito para ser o candidato do PSD à Presidência da República, pediu um pleito limpo, sem “manipulações de disparos em massa através robôs”. Também deu um recado aos candidatos: “aos perdedores, respeitar o resultado das urnas”. Em seguida, pediu o debate de ideias e propostas concretas.

Balanço de 2021

Em sua fala, Pacheco condenou as tentativas de parte da sociedade em disseminar desinformação sobre a pandemia. Para ele, essas pessoas utilizaram a velocidade dos meios de comunicação para “a difusão impressionante de desinformação.” Comemorou, contudo, o hábito das políticas de isolamento, uso de máscara e a vacinação. Além disso, exaltou a rápida adaptação do Congresso à nova realidade imposta pela pandemia. “O Congresso Nacional, portanto, soube adaptar-se às circunstâncias impostas pela pandemia e conseguiu não apenas manter, mas aumentar sua produtividade, seja trabalhando remotamente, presencialmente ou de forma híbrida. Aliás, fomos o primeiro Parlamento do mundo a implementar um sistema remoto de deliberação.”

Pacheco também lembrou alguns projetos aprovados no Congresso que auxiliaram o Poder Público a combater a pandemia. Entre eles, as autorizações para o governo assumir riscos de responsabilidade civil nos contratos de aquisição de vacinas e aderir ao Instrumento de Acesso Global de Vacinas Covid-19, o Covax Facility, da Organização Mundial da Saúde (OMS). Citou projetos de concessão de crédito a micro e pequenas empresas e o auxílio emergencial a trabalhadores do setor cultural, conhecida como Lei Paulo Gustavo, em homenagem ao ator e comediante morto pela covid-19. Pacheco também mencionou a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição conhecida como PEC dos Precatórios, como instrumento de atenção às metas fiscais do país. Segundo ele, a aprovação da PEC demonstrou o compromisso do Parlamento com a responsabilidade fiscal.

Câmara

O presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PL-AL), afirmou que a Casa foi “a grande fiadora da estabilidade” no país em 2021. Para o congressista, o Legislativo é “Poder mais transparente e democrático da República.” “A Câmara dos Deputados, no ano que passou, apesar das turbulências, foi a grande fiadora da estabilidade. Segurou trancos e sobressaltos, arrefeceu crises e diminuiu a pressão. Além disso, a despeito de algum descrédito, costuramos vários acordos para votação de matérias polêmicas, que eu chamaria aqui, de matérias de enfrentamento, no sentido de modernização de leis e códigos que passavam da hora de serem atualizados”, disse.

Lira destacou projetos aprovados em 2021, como a autonomia do Banco Central, a regulamentação fundiária, o licenciamento ambiental, a modulação do pagamento de precatórios, a alteração da lei improbidade administrativa. “Também tipificamos os crimes contra o Estado Democrático de Direito, aprovamos o novo Código Eleitoral, a lei que altera a incidência do ICMS sobre combustíveis, entre outros”, complementou. Segundo o deputado, desemprego e inflação serão os dois focos da Câmara em 2022. Além disso, incluiu a reforma tributária como prioridade dos parlamentares neste ano.

“Ainda existem mais de 12 milhões de brasileiros desempregados, o que nos obriga a continuar na direção das reformas, para melhorar o ambiente de negócios, otimizar a organização do Estado e gerar emprego e renda”, afirmou. Arthur Lira destacou ainda a polêmica em torno da precificação dos combustíveis no país e a necessidade de criar instrumentos para diminuir o impacto do preço do petróleo no valor repassado aos consumidores brasileiros. No ano passado, a Câmara aprovou medida que modifica o cálculo do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), para que seja calculado por unidade de medida do combustível e não mais sobre o seu valor.

“Esta Casa entende que a solução mitigaria em parte as variações dos preços do petróleo. Sabemos que existe quem defenda solução diversa. Não há problema, podemos discutir e evoluir para a construção de uma solução conjunta. O que não se pode fazer, em nossa visão, é protelar indefinidamente o assunto e ignorar os efeitos de seus impactos perversos sobre a economia nacional e a sociedade brasileira”, discursou.

Casos de síndrome respiratória grave tendem a crescer em 23 estados

O número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) tende a crescer em 23 unidades da federação, segundo o boletim semanal Infogripe, divulgado hoje (2) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com dados referentes até 29 de janeiro. Especialistas monitoram as tendências de casos de SRAG como um dos indicadores da pandemia, porque a síndrome é uma das complicações da covid-19. Em 2022, quase 80% dos 16 mil casos de SRAG viral já confirmados foram causados pelo coronavírus SARS-CoV-2. Casos de SRAG em que foram confirmadas infecções por vírus já causaram 2.861 mortes neste ano, sendo 88,5% com diagnóstico de covid-19.

Segundo a Fiocruz, o cenário é de crescimento dos casos de SRAG em todas as faixas etárias da população adulta, desde o final de novembro e início de dezembro, até o presente momento, exceto para a faixa etária de 20 a 29 anos. Apesar disso, o boletim informa que é possível observar uma redução no ritmo de crescimento nos grupos abaixo de 70 anos. Entre crianças e adolescentes, os pesquisadores apontam manutenção na tendência de queda iniciada na virada do ano. O coordenador do Infogripe, Marcelo Gomes, explica que o aumento dos casos SRAG está associado à covid-19 e que a epidemia provocada pelo vírus Influenza parece já ter atingido o pico de casos no fim de dezembro e se encerrado na maior parte dos estados.

“Mesmo na população infantil [0-9 anos], para a qual os vírus sincicial respiratório (VSR) e Influenza A ainda prevaleciam, também se observa tendência de aumento nos casos positivos para covid-19, já superando os demais que mantêm tendência de queda”, disse o pesquisador à Agência Fiocruz de Notícias. A tendência de crescimento dos casos de SRAG foi observada pelos pesquisadores em 20 estados na análise de longo prazo, que leva em conta as últimas seis semanas. Na Bahia, Pará e Pernambuco, o crescimento ainda não aparece na tendência de longo prazo, mas já é percebido na de curto prazo, que considera as últimas três semanas.

Para o Distrito Federal, a tendência é de estabilidade nos casos de SRAG tanto no longo quanto no curto prazo, enquanto no Espírito Santo, Rondônia e Sergipe, a tendência de queda no longo prazo já se converteu em estabilidade no curto prazo. Nos demais estados, a tendência de crescimento foi detectada na análise de longo prazo. Entre as capitais, há 19 com tendência de aumento dos casos de SRAG na análise das últimas seis semanas, sendo 15 delas com probabilidade de mais de 95%: Brasília e arredores (DF), Boa Vista (RR), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Macapá (AP), Maceió (AL), Manaus (AM), Natal (RN), Palmas (TO), Porto Alegre (RS), Rio Branco (AC) e Rio de Janeiro (RJ).

Brasil tem 172 mil novos casos e 893 mortes por covid-19, em 24 horas

O Brasil registrou 172.903 novos diagnósticos positivos de covid-19 nas últimas 24 horas, segundo boletim divulgado hoje (2) pelo Ministério da Saúde. O número de pessoas infectadas desde o início da pandemia chegou a 25.793.112. Já o número acumulado de mortes, segundo os dados oficiais, é de 628.960, sendo 893 apenas nas últimas 24 horas.

No total, 22.464.029 pessoas (87,1% do total) se recuperaram da doença. Há 2.700.123 casos em acompanhamento por equipes de saúde. Ainda há 3.195 mortes em investigação, em casos que demandam exames e procedimentos posteriores para saber se a causa foi a covid-19.

Boletim epidemiológico do Ministério da Saúde mostra a evolução dos números da pandemia no Brasil.
Ministério da Saúde

Estados

São Paulo é o estado que concentra o maior número de casos (4,6 milhões) e de mortes (158,5 mil). No número de casos, o estado é seguido por Minas Gerais (2,7 milhões) e Paraná (2 milhões). No número de mortes, o segundo estado com mais óbitos é o Rio de Janeiro (69.970), seguido por com Minas Gerais (57.440). O menor número de casos está no Acre (102,8 mil), em Roraima (143,5 mil) e no Amapá (154,3 mil). Os três estados também têm o menor número de mortes: Acre (1.877), Amapá (2.054) e Roraima (2.099).

SC: Estado confirma 1.458.544 casos, 1.375.945 recuperados e 20.664 mortes

Santa Catarina tem 1.458.544 pacientes com confirmação de infecção pelo novo coronavírus, sendo que 1.375.945 se recuperaram e 61.935 estão em acompanhamento. O balanço foi divulgado nesta quarta-feira, 2. A doença respiratória causou 20.664 mortes no estado desde o início da pandemia. A taxa de letalidade atual é de 1,42%.

Houve uma diminuição de 5.101 no número de casos ativos e há 35 óbitos adicionais na comparação com o boletim anterior. Aos casos confirmados se somaram 3.521, enquanto a estimativa de recuperados cresceu 8.587.

>>> Confira aqui o boletim diário desta quarta-feira, 2
>>> Confira o detalhamento dos óbitos por data
>>> Saiba mais sobre as fontes e os conceitos dos dados

O Governo do Estado estima que haja 291 municípios com casos ativos. Considerando dados proporcionais à população, a regional com a maior quantidade de casos ativos atualmente é a Serra (1.485 para cada 100 mil habitantes). Em seguida, estão Oeste (1.269) e Meio-Oeste (1.204). As que menos têm são Planalto Norte (452), Foz do Rio Itajaí (469) e Alto Uruguai Catarinense (497).

Atualmente, há 1.051 leitos de UTI Adulto ativos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o estado, dos quais 933 estão ocupados, sendo 308 por pacientes com confirmação ou suspeita de Covid-19. A taxa de ocupação de UTI Adulto é de 88,8%.

Coronavírus em SC: taxa de óbitos entre idosos não vacinados ou com esquema incompleto é 47 vezes maior

Um estudo realizado pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) com dados de novembro de 2021 a janeiro de 2022 aponta que o risco de hospitalização e morte é maior entre pessoas não vacinadas ou que estão com a vacinação incompleta quando comparadas àquelas que receberam o reforço. Durante o período ocorreram 871 mortes por Covid-19.

A taxa de óbitos por Covid-19 em idosos não vacinados ou com vacinação incompleta foi 47 vezes maior do que naqueles que receberam a dose de reforço. No período do estudo, a taxa na população acima de 60 anos que ainda não se vacinou ou se encontra com a vacinação incompleta foi de 836,4 óbitos por 100 mil pessoas vacinadas. Entretanto, quando se observa a taxa de óbitos entre os idosos que completaram o esquema e receberam a dose de reforço, a taxa de óbito cai para 17,7 óbitos por 100 mil pessoas imunizadas.

Foto: Ricardo Wolffenbüttel /Secom

Já em relação aos adultos (18 a 59 anos), a taxa de mortalidade entre os não vacinados ou com vacinação incompleta foi 39 vezes maior do que naqueles que receberam a dose de reforço. A taxa de óbitos é de 27,3 óbitos por 100 mil pessoas entre os que não têm o reforço, contra 0,7 óbitos por 100 mil pessoas entre aqueles com esquema vacinal completo mais a dose de reforço.

:: Veja aqui os gráficos do estudo.

“Nós temos vacinas em número suficiente para atender a toda a população catarinense. Nós precisamos vacinar e todos precisam ter ciência de que essa é a melhor forma para sairmos dessa pandemia. Quando olhamos para os pacientes que estão evoluindo de forma grave com o coronavírus, observamos que a maioria possui um esquema vacinal incompleto e neste sentido é imprescindível que a população busque a dose de reforço e que os municípios facilitem o acesso a vacina ampliando e flexibilizando os horários de atendimento”, afirma o secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro.

Em Santa Catarina, 1.110.860 idosos com 60 anos completaram o esquema primário de duas doses. No entanto, apenas 651.489 idosos receberam a dose de reforço, o que representa pouco mais de 59% de cobertura para esta população. São cerca de 459 mil idosos atrasados para receber a dose de reforço. O resultado dessa baixa cobertura tem se refletido nos últimos dias no aumento da taxa de ocupação de leitos hospitalares e de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) respiratória em todo o estado, ocasionando também no aumento da mortalidade nesse grupo.

“Os dados demonstram a importância da dose de reforço para se garantir uma proteção mais ampla contra formas graves da Covid-19, reduzindo hospitalizações e mortes principalmente na população acima de 60 anos, mas também na população de 18 a 59 anos, num contexto de alta transmissibilidade promovida pela variante Ômicron”, explica o superintendente de Vigilância em Saúde, Eduardo Macário.

Internações : Nos casos de hospitalização, no período do estudo foram registradas 2.501 internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) com confirmação para Covid-19. A taxa de hospitalização em idosos não vacinados ou com vacinação incompleta foi 31 vezes maior do que entre os idosos que já receberam a dose de reforço. Já entre os adultos, a taxa entre os não vacinados ou com vacinação incompleta foi 20 vezes maior.

Boletim epidemiológico: Segundo boletim epidemiológico da Covid-19 divulgado na terça-feira, 1º, houve um aumento de 95% no registro de mortes por Covid-19 em Santa Catarina entre a semana epidemiológica 3 (16 a 22 de janeiro) que registrou 93 óbitos, e a semana epidemiológica 4 (23 a 29 de janeiro), que registrou 181 óbitos. O maior número de óbitos computados nessa semana vem ocorrendo em idosos, principalmente os que ainda não receberam a dose de reforço.

Santa Catarina teve um aumento de 68% nas hospitalizações de SRAG por Covid-19 em relação a última semana de 2021, passando de 221 na semana Epidemiológica 52/2021 (26/12 a 01/01/2022) para 641 na semana epidemiológica 03/2022 (16 a 22/01).

Dose de reforço: Todas as pessoas acima de 18 anos que já completaram quatro meses do esquema vacinal primário de duas doses devem receber o reforço. Para isso, são utilizadas vacinas do laboratório Pfizer, mas também dos laboratórios Janssen e AstraZeneca.

De acordo com o diretor da Dive, João Fuck, é preciso haver uma maior mobilização. “Hoje recebemos mais doses do Ministério da Saúde, e com isso esperamos que haja uma maior busca da população para receber as doses de reforço, além de um empenho maior dos municípios no sentido de promover estratégias para sua aplicação”, enfatiza.

Dados do levantamento: O estudo aponta que, em Santa Catarina, no período de 1º de novembro de 2021 a 30 de janeiro de 2022, a taxa de hospitalização por Covid-19 na população acima de 60 anos que ainda não se vacinou ou se encontra com a vacinação incompleta foi de 1.567,8 casos por 100 mil pessoas vacinadas. Entretanto, quando se observa a taxa de hospitalização entre os idosos que completaram o esquema e receberam a dose de reforço, a taxa de hospitalização cai para 50,2 por 100 mil pessoas imunizadas. Isso representa um risco 31 vezes maior nos não completamente vacinados do que nos que receberam o reforço.

Em relação à população adulta (18 a 59 anos), a taxa de hospitalização por Covid-19 foi 20 vezes maior entre a população não vacinada ou com vacinação incompleta (116,0 casos por 100 mil pessoas) quando comparada com a população que completou o esquema vacinal mais a dose de reforço (5,9 casos por 100 mil pessoas). “As taxas de hospitalização e óbito por Covid-19 utilizada no estudo é calculada por meio do número de hospitalizações e mortes por coronavírus em relação ao status vacinal da população catarinense. É uma medida que informa o quanto uma determinada população não completamente imunizada apresenta risco em relação a uma população devidamente imunizada”, explica Macário.

Paraná registra 19.352 novos casos confirmados e 39 mortes pela Covid-19

A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta quarta-feira (2) mais 19.352 casos confirmados e 39 mortes em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus. Os casos não necessariamente representam a notificação das últimas 24 horas. Os dados acumulados do monitoramento da Covid-19 mostram que o Paraná soma 2.005.886 casos confirmados e 41.095 mortos pela doença.

Os casos são de fevereiro (13.469) e janeiro (5.836) de 2022; e dezembro (17), novembro (5), setembro (9), agosto (2), julho (3), junho (1), maio (2), março (2), fevereiro (3) e janeiro (3) de 2021. Os óbitos são de fevereiro (15) e janeiro (24) de 2022.

INTERNADOS – 170 pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 estão internados em leitos SUS (65 em UTIs e 105 em leitos clínicos/enfermaria) e nenhum em leitos da rede particular (UTI ou leitos clínicos/enfermaria). Há outros 1.448 pacientes internados, 485 em leitos de UTI e 963 em enfermarias, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos das redes pública e particular e são considerados casos suspeitos.

ÓBITOS – A Sesa informa a morte de mais 39 pacientes. São 16 mulheres e 23 homens, com idades que variam entre 4 e 91 anos. Os óbitos ocorreram entre 25 de janeiro e 2 de fevereiro de 2022. Os pacientes que morreram residiam em Curitiba (7), Londrina (4), Cascavel (3), Wenceslau Braz (2), Paranaguá (2), Marialva (2), Guaratuba (2), Almirante Tamandaré (2); Toledo, Terra Rica, Sarandi, Realeza, Pérola, Piraquara, Pinhais, Paranavaí, Mandaguari, Guarapuava, Faxinal, Califórnia, Cafelândia, Apucarana e Altamira do Paraná.

FORA DO PARANÁ – O monitoramento da Sesa registra 9.614 casos de residentes de fora do Estado, 225 pessoas morreram.

Confira o informe completo clicando AQUI

Paraná recebe mais 79,2 mil vacinas pediátricas contra a Covid-19

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) recebeu nesta quarta-feira (2) mais 79.200 vacinas pediátricas contra a Covid-19 da CoronaVac. Os imunizantes são parte de um lote com 159.880 doses infantis destinadas ao Paraná, conforme a 83ª pauta de distribuição do Ministério da Saúde e o 81º Informe Técnico. As doses desembarcaram no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, às 13h50 e foram encaminhadas para o Centro de Medicamentos do Paraná para conferência e armazenamento até que sejam descentralizadas para as Regionais de Saúde e posteriormente aos municípios.

O restante do lote deve chegar ao Estado no voo 1124 com previsão de pouso às 19h30 no aeroporto. Esta remessa estava programada para recebimento durante a manhã, mas precisou ser adiada por problemas logísticos da companhia aérea. Os imunizantes fazem parte de um pacote com 944.530 vacinas destinadas ao Estado nesta semana. Duas remessas já chegaram: 97 mil doses pediátricas da Pfizer, na noite desta terça-feira (1º), e 332.750 vacinas da AstraZeneca para dose de reforço (DR), na manhã desta quarta-feira (2). O Paraná aguarda ainda o recebimento de mais 354.900 doses da Janssen para DR da população adulta. As vacinas têm previsão para envio nesta quinta-feira (3) em dois horários: 9h30 e 13h50.

Santos supera o Corinthians no Paulista

O primeiro clássico do Campeonato Paulista de 2022 terminou com vitória de 2 a 1 do Santos sobre o Corinthians graças ao brilho de um jovem atacante, Marcos Leonardo. O garoto de 18 anos marcou os dois gols do Peixe na partida disputada nesta quarta-feira (2) na Neo Química Arena, em São Paulo, válida pela 3ª rodada da competição. Com esta vitória a equipe da Vila Belmiro assumiu a ponta da classificação do Grupo D com 4 pontos conquistados. Já o Timão permaneceu em primeiro do Grupo A mesmo com o revés. As duas equipes voltam a entrar em campo no próximo domingo (6), com o Santos visitando o Guarani e o Corinthians enfrentando o Ituano.

Marinho marca na estreia e Flamengo bate Boavista por 3 a 0

Com gol do estreante Marinho, o Flamengo derrotou o Boavista por 3 a 0, nesta quarta-feira (2) no estádio Raulino Oliveira, em Volta Redonda, e ficou na liderança da Taça Guanabara do Campeonato Carioca com 7 pontos. Tendo o técnico português Paulo Souza pela primeira vez na beira do gramado, o Rubro-Negro entrou em campo com uma formação diferente, atuando com três zagueiros e com vários jogadores que não eram considerados titulares na última temporada, entre eles Vitinho, que se destacou com três assistências. O Flamengo volta a entrar em campo pelo Carioca no domingo (6), quando disputa clássico com o Fluminense no estádio Nilton Santos.

Vasco vence o Nova Iguaçu

A vice-liderança da competição está com o Vasco, que, em São Januário, bateu o Nova Iguaçu por 3 a 2 contando com o brilho de Nenê, que marcou dois gols. O camisa 9 Raniel marcou o terceiro. Samuel Granada garantiu os gols dos visitantes. Com o resultado o Cruzmaltino tem os mesmos 7 pontos do Flamengo, mas um saldo de gols pior.

Grêmio supera São José por 2 a 1 no Gaúcho

O Grêmio derrotou o São José por 2 a 1, nesta quarta-feira (2) em Porto Alegre, pela 3ª rodada do Campeonato Gaúcho. Esta foi a primeira oportunidade na qual o Tricolor contou com a equipe considerada titular. Com este resultado o Grêmio assumiu a vice-liderança da competição com 7 pontos. A liderança da competição é do Internacional, que, jogando com uma equipe alternativa no estádio 19 de Outubro, ficou no 0 a 0 com o São Luiz também nesta quarta.

Primeiro Ba-Vi do ano termina em igualdade por 1 a 1

O estádio do Barradão foi palco nesta quarta-feira (2) do primeiro Ba-Vi do ano. Porém, o confronto entre Bahia e Vitória, válido pela 4ª rodada do Campeonato Baiano, terminou em igualdade de 1 a 1, um resultado que não foi bom para ninguém. O resultado deixou o Esquadrão de Aço na 4ª posição da classificação, com 6 pontos (3 pontos a menos do líder Jacuipense). Já o Rubro-Negro aparece uma posição abaixo na tabela, com 5 pontos. O Esquadrão de Aço volta a entrar em campo pela competição apenas na próxima quarta-feira (9), quando mede forças com o Barcelona de Ilhéus. Quatro dias depois o Rubro-Negro visita o Vitória da Conquista.

CBF divulga tabela detalhada da primeira fase da Copa do Brasil

A edição 2022 da Copa do Brasil começa no dia 22 de fevereiro, uma terça-feira, com o duelo entre Pouso Alegre e Paraná, no estádio Irmão Gino Maria Rossi, em Pouso Alegre (MG), a partir das 16h30 (horário de Brasília). A tabela detalhada da primeira fase da competição foi anunciada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) nesta quarta-feira (2). Os demais 39 confrontos estão distribuídos por seis dias. No dia 22, serão seis partidas. As primeiras equipes da Série A do Campeonato Brasileiro a estrearem serão Santos e Avaí. Os paulistas visitam o Salgueiro às 21h30, em local a ser definido.

No mesmo horário, os catarinenses encaram a URT no estádio Zama Maciel, em Patos de Minas (MG). No dia 23 estão previstos mais nove jogos. Destaque para os duelos de Cuiabá e Cruzeiro contra ASA e Sergipe, respectivamente. O Dourado enfrenta os alagoanos às 19h, no estádio Coaracy Fonseca, em Arapiraca (AL), enquanto a Raposa visita os sergipanos no Batistão, em Aracaju. As estreias de Coritiba e São Paulo serão as atrações do dia 24, que terá seis partidas. O Coxa encara o Bahia de Feira na Areja Cajueiro, em Feira de Santana (BA), às 19h. Mais tarde, às 21h30, o Tricolor pega o Campinense no Amigão, em Campina Grande (PB). A primeira fase prossegue no dia 1º de março, com quatro jogos. De volta à Série A, o Goiás estreia diante do Sousa, às 21h30, em local indefinido. No mesmo horário, o Grêmio, que foi rebaixado à Série B, visita o Mirassol no estádio José Maria de Campos Maia, em Mirassol (SP). O quinto dia de confrontos da Copa do Brasil é também aquele com mais jogos.

Serão 13 partidas ao longo de 2 de março. Os destaques são as estreias de Vasco e Ceará, que visitam Ferroviária e São Raimundo-RR, respectivamente, às 21h30. O Cruzmaltino jogará na Arena da Fonte Luminosa, em Araraquara (SP). O compromisso do Vozão será no Canarinho, em Boa Vista. Por fim, em 3 de março, quatro duelos encerram a primeira fase, com dois times da Série A em campo. Às 19h, o Atlético-GO joga fora de casa contra o União Rondonópolis, ainda sem local confirmado. Em seguida, Às 21h30, o Internacional pega o Globo na Arena das Dunas, em Natal – vale lembrar que o clube anfitrião é de Ceará-Mirim (RN), cidade a 33 quilômetros da capital potiguar. Os confrontos serão definidos em jogo único. Em caso de empate no tempo normal, a equipe visitante, mais bem colocada no ranking da CBF, avança à segunda fase.

Confira abaixo os 40 confrontos da primeira fase da Copa do Brasil (sempre pelo horário de Brasília).

22 de fevereiro (terça-feira)

16h30 – Pouso Alegre x Paraná
19h – FC Cascavel x Ponte Preta
19h – Lagarto x Figueirense
21h30 – URT x Avaí
21h30 – Salgueiro x Santos

23 de fevereiro (quarta-feira)

15h30 – Tuntum x Volta Redonda
15h30 – Glória x Brasil
16h – Azuriz x Botafogo-SP
16h – Atlético-BA x CSA
19h – ASA x Cuiabá
19h – Altos x Sport
21h30 – Sergipe x Cruzeiro
21h30 – Tocantinópolis x Náutico
22h – Humaitá x Brasiliense

24 de fevereiro (quinta-feira)

15h30 – Fluminense-PI x Oeste
16h – Nova Iguaçu x Criciúma
16h30 – São Raimundo-AM x Manaus
19h – Bahia de Feira x Coritiba
21h30 – Campinense x São Paulo

1º de março (terça-feira)

16h – Maricá x Guarani
19h – Moto Club x Chapecoense
21h30 – Mirassol x Grêmio
21h30 – Sousa x Goiás

2 de março (quarta-feira)

15h30 – Icasa x Tombense
15h30 – Ceilândia x Londrina
15h30 – Real Noroeste x Operário-PR
15h30 – Tuna Luso x Novorizontino
16h – Portuguesa-RJ x CRB
16h30 – Costa Rica-MS x ABC
16h30 – Operário-MT x Sampaio Corrêa
18h – Rio Branco-AC x Vila Nova
19h – Porto Velho x Juventude
20h30 – Grêmio Anapolis x Juazeirense
20h30 – Trem x Paysandu
21h30 – Ferroviária x Vasco da Gama
21h30 – São Raimundo-RR x Ceará

3 de março (quinta-feira)

15h30 – Nova Venécia x Ferroviário
16h – Castanhal x Vitória
19h – União Rondonópolis x Atlético-GO
21h30 – Globo x Internacional

Fonte: Agência Nacional/EBC – Agência Senado – Agência Câmara dos Deputados – Agências de Notícias dos estados de SC e Paraná  

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