Pedido para criação da CPI do MEC é protocolado no Senado

Com 31 assinaturas, quatro a mais que o mínimo de 27 necessárias, senadores da oposição protocolaram hoje (28), na Secretaria-Geral da Mesa do Senado, o requerimento de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar na Casa um suposto esquema de tráfico de influência no Ministério da Educação (MEC). A pressão para a instalação de uma CPI aumentou nos últimos dias diante de suspeitas de interferência do presidente Jair Bolsonaro nas investigações contra o ex-ministro da pasta Milton Ribeiro que, na semana passada, foi preso durante a Operação Acesso Pago, da Polícia Federal (PF), para sair do papel, a comissão depende do sinal verde do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) que precisa ler o pedido no plenário da Casa.

Pelas redes sociais, no último domingo, o Ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, disse que não tratou com o presidente sobre as operações da PF em viagem aos Estados Unidos. “Diante de tanta especulação sobre minha viagem com o presidente Bolsonaro para os EUA, asseguro categoricamente que, em momento algum, tratamos de operações da PF. Absolutamente nada disso foi pauta de qualquer conversa nossa, na referida viagem”. Segundo o autor do requerimento, Randolfe Randrigues (Rede – AP), há um desejo no Senado de que esse “esquema escandaloso” que se instalou no MEC tenha uma séria investigação. “Desde a semana passada, é de conhecimento de todos, em áudio do próprio senhor Milton Ribeiro, de que o presidente da República interveio de forma clara para impedir que a investigação avançasse, em um claro crime, conforme o Código Penal, de obstrução às investigações e de uso de informações privilegiadas” , justificou.

MPF investiga Pedro Guimarães, presidente da Caixa, por assédio sexual

O Ministério Público Federal (MPF) investiga denúncias de assédio sexual contra o presidente da Caixa, Pedro Guimarães. O caso está sob sigilo. Mais cedo, na tarde desta terça-feira (28), o site Metrópoles publicou relatos de cinco funcionárias da Caixa denunciando Pedro Guimarães por assédio sexual. Ao site Metrópoles, a Caixa disse que “não tem conhecimento das denúncias apresentadas, que adota medidas de eliminação de condutas relacionadas a qualquer tipo de assédio e que possui canal de denúncias por meio do qual são apuradas quaisquer supostas irregularidades atribuídas à conduta de qualquer empregado, independente da função hierárquica, que garante o anonimato, o sigilo e o correto processamento das denúncias”. Segundo relatos das funcionárias da Caixa à TV Globo, (que preferiram não se identificar), confirmaram o comportamento de Guimarães. Algumas dessas mulheres dizem que simplesmente desistiram de usar o canal de denúncias oferecido pela Caixa. Elas afirmam que souberam de outros casos que não teriam sido levados adiante e contam que as vítimas até sofreram retaliações.

Dívida Pública sobe 2,01% em maio e fica em R$ 5,7 trilhões

O baixo volume de vencimentos e a alta dos juros fizeram a Dívida Pública Federal (DPF) subir em maio. Segundo números divulgados hoje (28) pelo Tesouro Nacional, a DPF passou de R$ 5,59 trilhões em abril para R$ 5,702 trilhões no mês passado, alta de 2,01%. Os números de maio foram divulgados dentro do prazo, mas as estatísticas de abril foram apresentadas com um mês de atraso por causa da greve dos analistas do Tesouro Nacional. No mês retrasado, a DPF tinha crescido 0,45%, por causa da apropriação de juros. Apesar do resultado de maio, a DPF permanece abaixo dos R$ 5,73 trilhões registrados em fevereiro. O Tesouro prevê que a DPF subirá nos próximos meses. De acordo com o Plano Anual de Financiamento (PAF), apresentado no fim de janeiro, o estoque da DPF deve encerrar 2022 entre R$ 6 trilhões e R$ 6,4 trilhões.

A Dívida Pública Mobiliária (em títulos) interna (DPMFi) subiu 2,17%, passando de R$ 5,36 trilhões em abril para R$ 5,476 trilhões em maio. No mês passado, o Tesouro emitiu R$ 65,4 bilhões em títulos a mais do que resgatou, principalmente em papéis prefixados (com juros fixos) e em papéis corrigidos pela taxa Selic (juros básicos da economia). Além da emissão líquida, houve a apropriação de R$ 50,81 bilhões em juros. Por meio da apropriação de juros, o governo reconhece, mês a mês, a correção dos juros que incide sobre os títulos e incorpora o valor ao estoque da dívida pública. Com a taxa Selic (juros básicos da economia) subindo desde agosto do ano passado, a apropriação de juros aumenta.

No mês passado, o Tesouro emitiu R$ 86,06 bilhões em títulos da DPMFi. No entanto, os resgates somaram R$ 20,67 bilhões, quase a totalidade em títulos corrigidos pela inflação, que costumam vencer no segundo mês de cada trimestre. A queda do dólar em maio também contribuiu para diminuir o endividamento do governo. A Dívida Pública Federal externa (DPFe) caiu 1,71%, passando de R$ 230,19 bilhões em abril para R$ 226,27 bilhões em maio. O principal fator foi a queda de 3,87% do dólar no mês passado.

Petrobras tem novo presidente; posse é questionada por petroleiros

O ex-secretário especial de Desburocratização do Ministério da Economia Caio Mário Paes de Andrade tomou posse hoje (28) como Conselheiro de Administração e presidente da Petrobras. O ato interno foi realizado na sede da companhia, no Rio de Janeiro. Andrade foi aprovado para os dois cargos durante reunião realizada ontem (27) pelo conselho e se tornou o quinto titular da companhia no governo do presidente Jair Bolsonaro. Segundo informou a Petrobras, o mandato como conselheiro se estenderá até a realização da próxima Assembleia Geral de Acionistas, ainda sem data agendada, enquanto o mandato de presidente irá até o dia 13 de abril de 2023.

Paes de Andrade é formado em comunicação social pela Universidade Paulista, possui pós-graduação em administração e gestão pela Harvard University e mestrado em administração de empresas pela Duke University. Segundo a empresa, o novo presidente é “empreendedor com sucessos comprovados em tecnologia de informação, mercado imobiliário e agronegócio”. Na área social, fundou o Instituto Fazer Acontecer, que atende cerca de 4 mil crianças e adolescentes no semiárido baiano através do esporte. Em 2019, assumiu a presidência do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), tornando-se, no ano seguinte, secretário especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, onde coordenou a elaboração da reforma administrativa e da Plataforma Gov.br.

Representação: A Associação Nacional dos Petroleiros Minoritários da Petrobras (Anapetro) entrou com representação ontem (27) na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) pedindo investigação quanto à legalidade da nomeação de Caio Paes de Andrade como presidente da companhia. Na avalição do presidente da Anapetro, Mário Dalzot, o novo presidente não tem experiência nem a formação necessária para dirigir a Petrobras. Na representação, os minoritários apontam “eventuais atos lesivos ao patrimônio da empresa Petrobras e aos interesses de seus acionistas.”

Para os petroleiros, “o Sr. Caio de Andrade não pode tomar posse como presidente da Petrobras, por não possuir requisitos legais para tal e, consequentemente, apresentar risco à companhia e a seus acionistas minoritários”. Dalzot mencionou também que não foram cumpridos alguns prazos para a nomeação de Andrade, o que também está incluído no processo administrativo que servirá de base para o processo judicial que a Anapetro pretende dar entrada ainda nesta terça-feira. Em nota, a CVM confirmou o recebimento da representação, mas afirmou que não comenta casos específicos.

Combustíveis: STF tenta novo acordo entre União e estados sobre ICMS

O ministro Gilmar Mendes promoveu ontem (28) uma audiência de conciliação na tentativa de fechar um acordo entre União, estados e Distrito Federal acerca da cobrança do Imposto sobre Circulação de Bens e Serviços (ICMS) dos combustíveis. Na reunião, realizada por videoconferência, os estados e o DF fizeram uma proposta com quatro pontos para tentar um acordo com a União, que se comprometeu a estudar e responder até o fim desta quarta-feira (29).

O encontro aconteceu no âmbito de uma ação direta de inconstitucionalidade (ADI) aberta pela União para obrigar estados e DF a limitarem suas alíquotas de ICMS sobre combustíveis, conforme regras aprovadas pelo Congresso e sancionadas pelo presidente Jair Bolsonaro. Entre as propostas, está que o cálculo do ICMS sobre o diesel esteja vinculado a uma média de cobrança nos últimos 60 meses. Outro ponto defendido por governadores é que a cobrança do imposto sobre operações de fornecimento de combustíveis passe a ser maior do que o cobrado sobre as demais operações de bens e serviços a partir de 2024.

Os governadores propuseram ainda que a alíquota geral de ICMS não esteja vinculada à essencialidade dos combustíveis, conforme prevê a Lei Complementar 192/2022, recém-sancionada. Por último, foi proposta a retirada de duas tarifas específicas do cálculo do ICMS sobre os combustíveis, tema que se encontra em discussão no Superior Tribunal de Justiça (STJ). “Iniciados os trabalhos e proposta a conciliação entre as partes, a mesma restou infrutífera, por ora. Todos os entes federativos puderam expressar-se, por meio de seus representantes, e ficou acertado que as partes se manifestariam no prazo de até 24 (vinte e quatro) horas. Todos saíram devidamente intimados”, diz o Termo de Audiência sobre o teor da reunião.

Uma outra tentativa de conciliação sobre a cobrança do ICMS sobre combustíveis já havia sido tentada pelo ministro do Supremo André Mendonça, porém sem sucesso. O caso tratava da unificação das alíquotas praticadas pelos estados e o DF. Relator de uma outra ADI sobre o assunto, Mendonça acabou por atender em parte os pedidos da União e conceder uma liminar para unificar a cobrança de ICMS sobre combustíveis a partir de 1° de julho.

Sancionada lei que devolve PIS/Cofins cobrado na conta de luz

Os consumidores de energia elétrica terão aumentos menores nas contas de luz. O presidente Jair Bolsonaro sancionou, sem vetos, a Lei 14.385, publicada hoje (28) no Diário Oficial da União. Aprovado pela Câmara dos Deputados no início do mês, o texto estabelece a devolução do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), imposto estadual, incluído na base de cálculo do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), tributos federais. A lei alterou as normas da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para agilizar a devolução dos valores cobrados a mais no PIS/Cofins. A devolução será feita por meio de aumentos menores nas tarifas de energia.

Em 2017, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a exclusão do ICMS do preço que serve como base de cálculo do PIS/Cofins. A corte entendeu que havia dupla tributação (cobrança de um mesmo imposto duas vezes). Em 2021, o STF definiu o alcance da medida, que reveria ser retroativa a 15 de março de 2017. Segundo a Câmara dos Deputados e o Senado, a União deveria devolver R$ 60,3 bilhões em créditos de PIS/Cofins às distribuidoras. Desse total, R$ 12,7 bilhões já foram devolvidos pela Aneel em revisões tarifárias desde 2020, que teriam impedido as contas de luz de aumentarem, em média, 5% desde então. Ainda há R$ 47,6 bilhões a serem ressarcidos aos consumidores.

Servidores do BC manterão greve até segunda-feira

Em greve há quase três meses, os servidores do Banco Central (BC) manterão o movimento até a próxima segunda-feira (4). Em assembleia, a categoria decidiu continuar parada até o último dia possível para a concessão de aumentos salariais determinado pela Lei de Responsabilidade Fiscal. De acordo com o Sindicato Nacional de Funcionários do BC (Sinal), os servidores farão um ato virtual pela valorização da carreira no dia 4, com protestos contra o que consideram intransigência na postura do presidente da instituição, Roberto Campos Neto. Na terça-feira (5), os funcionários farão nova assembleia para decidir os rumos do movimento. Pela Lei de Responsabilidade Fiscal, o Congresso precisaria aprovar, até 30 de junho, reajustes que reponham perdas com a inflação, com a lei entrando em vigor em 4 de julho. Para cumprir esse prazo, no entanto, o governo precisaria ter enviado projeto de lei ou medida provisória ao Congresso no fim de maio ou na primeira semana de junho.

Reivindicações: Em greve desde 1º de abril, os funcionários do BC reivindicam a reposição das perdas inflacionárias nos últimos anos, que chegam a 27%. Eles também pedem a mudança da nomenclatura de analista para auditor e a exigência de nível superior para ingresso de técnicos no BC. Em 19 de abril, a categoria suspendeu a greve, mas retomou o movimento por tempo indeterminado desde 3 de maio. Desde então, só serviços considerados essenciais estão sendo executados, como as reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) e a divulgação do déficit primário no primeiro quadrimestre.

A divulgação de estatísticas, como o boletim Focus (pesquisa semanal com instituições financeiras), o fluxo cambial, o Relatório de Poupança e a taxa Ptax diária (taxa média de câmbio que serve de referência para algumas negociações), foi suspensa ou ocorre com bastante atraso. Projetos especiais, como a expansão do open banking e a segunda fase de consultas de saques de valores esquecidos, estão suspensos. Desde o início do ano, diversas categorias do funcionalismo federal trabalham em esquema de operação padrão ou fazem greve porque o Orçamento de 2022 destinou R$ 1,7 bilhão para reajuste a forças federais de segurança. No fim de abril, o governo confirmou que estudava aumento linear de 5% para todo o funcionalismo, mas, no início do mês, o ministro da Economia, Paulo Guedes, descartou a concessão de reajustes em 2022.

Dólar sobe para R$ 5,26 e fecha no maior valor desde fevereiro

A possibilidade de os Estados Unidos entrarem em recessão fez o mercado financeiro ter um dia de nervosismo em todo o planeta. O dólar subiu e fechou no maior nível desde fevereiro. A bolsa de valores chegou a abrir em alta, mas perdeu fôlego no meio da sessão. O dólar comercial encerrou esta terça-feira (28) vendido a R$ 5,266, com alta de R$ 0,032 (+0,6%). A cotação iniciou o dia em baixa, chegando a cair para R$ 5,19 na mínima do dia, por volta das 11h, mas reverteu a tendência durante a tarde, à medida que o pessimismo se consolidou no mercado internacional e local.

A moeda norte-americana está no maior valor desde 4 de fevereiro, quando tinha sido vendida a R$ 5,32. Nos últimos 16 pregões, o dólar subiu em 13. A divisa acumula alta de 10,79% em junho. Em 2022, recua 5,56%. No mercado de ações, o dia também foi marcado pelo nervosismo. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 100.591 pontos, com queda de 0,17%. Apesar da alta de ações de mineradoras e petroleiras, o indicador não resistiu à queda nas bolsas norte-americanas. No início do dia, o mercado financeiro estava animado com o alívio nas medidas de lockdown contra a covid-19 na China. No entanto, a divulgação de que a confiança dos consumidores norte-americanos caiu para o menor nível desde fevereiro de 2021 trouxe pessimismo aos investidores, ao reforçar a expectativa de que os Estados Unidos podem entrar em recessão.

Fiocruz desenvolve índice para medir desigualdade social na pandemia

O Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), sediado em Salvador, desenvolveu índice que possibilita a avaliação dos efeitos das desigualdades sociais na pandemia de covid-19. Ele mostra que a maioria dos municípios que melhoraram a situação encontra-se nas regiões Sudeste e Sul. Ao mesmo tempo, revela que mais de 90% dos municípios do Norte e Nordeste continuam registrando os piores cenários de desigualdade. O trabalho foi viabilizado por meio do financiamento de edital internacional, lançado no âmbito da Aliança Internacional para Dados sobre Covid-19 (Icoda) pelo Health Data Research UK, institituto nacional do Reino Unido dedicado à ciência de dados em saúde. O índice será lançado oficialmente amanhã (30) às 15h, em evento online, e poderá ser acompanhado por qualquer interessado, mediante inscrição.

Todos os dados ficarão disponíveis na internet e poderão ser visualizados em um painel dinâmico. A ferramenta permitirá a exploração de forma a comparar regiões, estados, macrorregiões de saúde, capitais e municípios. O Índice de Desigualdades Sociais para Covid-19 (IDS Covid-19), com foi batizado, foi obtido a partir do cruzamento de informações de diferentes fontes, tais como o Censo Demográfico de 2010, o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), o Índice Brasileiro de Privação (IBP) e levantamentos do Instituto Brasileiro de Georgrafia e Estatística (IBGE). Foram levados em conta dados variados, entre eles a distribuição demográfica, as características das macrorregiões de saúde e a disponibilidade de respiradores e de leitos de unidades de Terapia Intensiva (UTI), além de indicadores sociais como percentual de população de baixa renda, taxa de analfabetismo e quantidade de pessoas vivendo em domicílios inadequados.

“Esperamos contribuir para monitorar a pandemia, aprofundando o conhecimento sobre o impacto das desigualdades sociais em saúde na covid-19 e em outras emergências de saúde pública”, diz a epidemiologista Maria Yuri, vice-coordenadora do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde da Fiocruz. O índice foi calculado para quatro momentos: primeiro para fevereiro de 2020, antes do início da pandemia no Brasil, e depois para julho de 2020, março de 2021 e janeiro de 2022. Dessa forma, foi possível comparar as diferenças ao longo do tempo, levando em conta a classificação em quintis, indo de 1 a 5: quanto maior, pior é a situação da desigualdade.

Covid-19: Brasil registra 316 óbitos e 76,6 mil casos em 24 horas

As secretarias estaduais e municipais de Saúde registraram 76.638 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas em todo o país. Foram confirmadas no mesmo período  316 mortes por complicações associadas à doença. Os dados estão na atualização do Ministério da Saúde divulgada nesta terça-feira (28). Com as novas informações, o total de pessoas infectadas pelo novo coronavírus durante a pandemia já soma 32.206.954. O número de casos de covid-19 em acompanhamento está em 771.183. O termo é usado para designar casos notificados nos últimos 14 dias em que o paciente não teve alta e não houve morte.

Com os números de hoje, o total de óbitos alcançou 670.848, desde o início da pandemia. Ainda há 3.266 mortes em investigação. As ocorrências envolvem casos em que o paciente faleceu, mas a investigação da causa da morte ainda demanda exames e procedimentos complementares. Até agora, 30.764.923 pessoas se recuperaram da covid-19. O número corresponde a 95,5% dos infectados desde o início da pandemia.

Boletim Epidemiológico
Divulgação/ Ministério da Saúde
.

Estados

Segundo o balanço do Ministério da Saúde, no topo do ranking de estados com mais mortes por covid-19 registradas até o momento estão São Paulo (170.736), Rio de Janeiro (74.092), Minas Gerais (62.064), Paraná (43.707) e Rio Grande do Sul (39.974). Já os estados com menos óbitos resultantes da pandemia são Acre (2.002), Amapá (2.140), Roraima (2.153), Tocantins (4.162) e Sergipe (6.357).

SC: Estado confirma 1.788.508 casos, 1.754.332 recuperados e 22.013 óbitos

O Governo de Santa Catarina informou que há 1.788.508 pacientes com teste positivo para Covid-19, sendo que 1.754.332 estão recuperados e 12.163 continuam em acompanhamento. Desde o início da pandemia, 22.013 mortes foram causadas pelo novo coronavírus. A taxa de letalidade é de 1,24%.

Clique aqui para acessar os dados abertos.

Paraná: Boletim da Covid-19 confirma mais 3.783 casos e 52 óbitos pela doença no Estado

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou nesta terça-feira (28) mais 3.783 casos confirmados e 52 mortes em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus. Nas últimas 24 horas foram 2.431 casos e um óbito. Segundo a Sesa, o aumento de mortes representa o acumulado de ocorrências em junho e que foram notificados apenas neste boletim. Os dados do monitoramento da Covid-19 mostram que o Paraná soma 2.604.971 casos confirmados e 43.467 mortos pela doença.

Os casos são de junho (3.219), maio (369), abril (41), março (12), fevereiro (40) e janeiro (53) de 2022; dezembro (1), novembro (2), setembro (2), agosto (3), julho (2), junho (5), maio (2), abril (2), março (7), fevereiro (5) e janeiro (2) de 2021; e dezembro (5), novembro (4), outubro (3), setembro (1) e julho (3) de 2020. Os óbitos divulgados nesta data são de junho (23), março (1), fevereiro (5) e janeiro (2) de 2022; novembro (1), junho (1), abril (3), março (2) e fevereiro (3) de 2021; e dezembro (4), novembro (1), outubro (3), setembro (1) e julho (2) de 2020.

INTERNADOS – Os dados de internamentos incluem todos os pacientes com casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e suspeitos ou confirmados da Covid-19. Nesta data, 689 pessoas estão internadas nos leitos SUS (167 em UTIs e 522 em leitos clínicos/enfermaria), seja por suspeita ou diagnóstico de Covid-19 ou de outras SRAGs. Estes dados podem ser consultados diariamente clicando aqui.

ÓBITOS – A Sesa informa a morte de mais 52 pacientes. São 25 mulheres e 27 homens com idades entre 26 e 95 anos. Os óbitos ocorreram entre 15 de julho de 2020 e 28 de junho de 2022.

Os pacientes residiam em Curitiba (10), Maringá (7), São Miguel do Iguaçu (2), São João do Ivaí (2), Marumbi (2), Londrina (2), Curiúva (2), Santo Antônio do Sudoeste, Santo Antônio da Platina, Santa Helena, Rolândia, Rio Negro, Renascença, Quitandinha, Prado Ferreira, Ponta Grossa, Pinhais, Paranavaí, Maria Helena, Mandirituba, Guaraci, Francisco Beltrão, Fernandes Pinheiro, Doutor Ulysses, Cornélio Procópio, Corbélia, Cerro Azul, Capanema, Campina Grande do Sul, Cambará, Bela Vista do Paraíso e Ampére.

FORA DO PARANÁ – O monitoramento da Sesa registra 11.389 casos de residentes de fora do Estado – 240 pessoas foram a óbito.

Confira o informe completo clicando aqui.

Informe da dengue confirma mais 5.528 casos e seis óbitos pela doença

O boletim epidemiológico da dengue nº 44, da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), divulgado nesta terça-feira (28) por meio da Coordenadoria Estadual de Vigilância Ambiental, registra 5.528 novos casos da doença e seis mortes no Paraná. De acordo com o Informe de Arboviroses, que corresponde ao período sazonal da doença iniciado em 1º de agosto de 2021 e que segue até julho de 2022, o Estado soma 65 óbitos, com 110.120 casos confirmados, 149.058 em investigação e 229.084 notificações.

Os seis novos óbitos ocorreram entre os dias 2 de maio e 1º de junho de 2022. São cinco mulheres e um homem, com idades entre 48 e 87 anos. Três deles tinham comorbidades. Os pacientes que morreram residiam em Cascavel (2), Rolândia (1), Ibiporã (1), São Jorge do Ivaí (1) e Maringá (1).

Dos 384 municípios com notificações, 353 tiveram casos confirmados e 314 registraram autoctonia, quando a dengue é contraída no município de residência. O mosquito Aedes aegypti também é responsável, além da dengue, pela zika e chikungunya. Durante este período não houve registro de casos de zika e 22 casos de febre chikungunya foram confirmados, sendo seis autóctones e 16 importados.

Confira o Informe completo AQUI.

Corpos de 50 imigrantes são encontrados em caminhão no Texas

Cinquenta pessoas foram encontradas mortas dentro de um caminhão abandonado em uma rodovia da cidade de San Antonio, no estado do Texas, onde as temperaturas chegaram a 39,4 graus Celsius na segunda-feira (27). Esse foi um dos casos mais letais da crise de imigração ao longo da fronteira entre Estados Unidos e México na história recente. Um funcionário do Corpo de Bombeiros de San Antonio disse ter encontrado “pilhas de corpos” e nenhum sinal de água no caminhão, que foi descoberto próximo aos trilhos de uma ferrovia em uma área remota na periferia sul da cidade. Dezesseis outras pessoas encontradas dentro do caminhão foram transportadas para hospitais com insolação e exaustão, incluindo quatro menores, mas nenhuma criança estava entre os mortos, segundo os bombeiros.

“Os pacientes que vimos estavam quentes ao toque, estavam sofrendo de insolação, exaustão”, afirmou o chefe dos bombeiros de San Antonio, Charles Hood, em entrevista coletiva. “Era um caminhão-reboque refrigerado, mas não havia unidade de ar condicionado visível.” O chefe de polícia de San Antonio, que fica a cerca de 250 quilômetros da fronteira mexicana, William McManus, disse que uma pessoa que trabalha em um prédio próximo ouviu um grito de socorro e saiu para verificar. O trabalhador encontrou as portas do caminhão parcialmente abertas, olhou para dentro e encontrou vários cadáveres. Um porta-voz do Serviço de Imigração e Alfândega dos EUA (ICE) disse que sua divisão de Investigações de Segurança Interna estava apurando “um suposto evento de contrabando de seres humanos” em coordenação com a polícia local. “É indescritível”, disse o prefeito de San Antonio, Ron Nirenberg, observando que sua comunidade depende de imigrantes uma vez que há escassez de mão de obra. “É uma tragédia sem explicação.”

O presidente dos EUA, Joe Biden, em um comunicado nesta terça-feira, chamou o incidente de “horrível e comovente”. Chamando a atenção para a indústria bilionária do contrabando criminoso, Biden disse que “explorar indivíduos vulneráveis com fins lucrativos é vergonhoso”, e disse que seu governo está trabalhando para reprimir essas redes de tráfico de pessoas. Biden tem enfrentado uma crise de imigração com um número recorde de travessias de imigrantes na fronteira EUA-México desde que assumiu o cargo, em janeiro de 2021. Ao menos 22 mexicanos, sete guatemaltecos e dois hondurenhos foram identificados entre os mortos, disse o ministro das Relações Exteriores do México, Marcelo Ebrard, no Twitter, nesta terça-feira. Não havia informações sobre a nacionalidade dos outros mortos, disseram autoridades mexicanas.

F1: Hamilton se pronuncia sobre fala racista de Nelson Piquet

O piloto da Mercedes Lewis Hamilton se pronunciou sobre a menção racista da qual Nelson Piquet o chamou durante uma entrevista. Na ocasião, o ex-piloto falava sobre uma tentativa de ultrapassagem do heptacampeão mundial de F1, sobre Verstappen em 2021, em comparação com a manobra feita por Senna em 1990. Na entrevista, compartilhada inicialmente pelo canal Motorsport Talks, Piquet chamou Hamilton de “neguinho”, o trecho acabou viralizando no Canal Enerto. Através das redes sociais Hamilton se pronunciou.

“Vamos focar em mudar a mentalidade“, disse o piloto através de seu Twitter. “É mais do que linguagem. Essas mentalidades arcaicas precisam mudar e não têm lugar no nosso esporte. Fui cercado por essas atitudes e alvo de minha vida toda. Houve muito tempo para aprender. Chegou a hora da ação“, pontuou. A Federação Internacional do Automobilismo (FIA), a Fórmula 1, e a Mercedes, equipe em que Hamilton pilota, também condenaram o termo usado por Piquet.

Internacional perde para Colo-Colo e se complica na Sul-Americana

O Internacional ficou em situação muito complicada na Copa Sul-Americana após ser derrotado por 2 a 0 pelo Colo-Colo (Chile), na noite desta terça-feira (28) no estádio Monumental de Santiago, no jogo de ida das oitavas de final. Com isso, o Colorado precisará de ao menos uma vitória por três gols de vantagem daqui a uma semana no estádio do Beira-Rio, em Porto Alegre, para avançar para as quartas de final nos 90 minutos. Em caso de vitória do Inter por dois gols de vantagem a definição será na disputa de pênaltis.

Athletico-PR derrota Libertad por 2 a 1 na Arena da Baixada

O Athletico-PR superou o Libertad por 2 a 1, nesta terça-feira (28) na Arena da Baixada, em Curitiba, na partida de ida das oitavas de final da Taça Libertadores. Agora, o Furacão decide com os paraguaios quem avança para as quartas da competição daqui a uma semana no estádio Defensores del Chaco, em Assunção. Depois da vitória na Libertadores o Athletico-PR tem um difícil compromisso pelo Brasileiro, pois enfrenta o Palmeiras no sábado (2) no Allianz Parque, em São Paulo.

Corinthians fica no 0 a 0 com o Boca Juniors pela Libertadores

O Corinthians empatou sem gols com o Boca Juniors (Argentina), nesta terça-feira (28) na Neo Química Arena, em São Paulo, na partida de ida das oitavas de final da Taça Libertadores. Com isso, tudo fica indefinido para a partida de volta das equipes, daqui a uma semana, no estádio de La Bombonera, em Buenos Aires, quando será definido o classificado para as quartas de final da competição continental. Agora, antes da partida decisiva pela Libertadores, o Corinthians tem compromisso pelo Campeonato Brasileiro, no próximo sábado (2) contra o Fluminense no estádio do Maracanã.

Hulk perde pênalti e Galo empata na ida das oitavas

O Atlético-MG empatou em 1 a 1 com o Emelec (Equador), na noite desta terça-feira (28) no estádio George Capwell, em Guayaquil, pela ida das oitavas de final da Taça Libertadores da América. O resultado deixou um gosto amargo do torcedor do Galo, que viu o atacante Hulk desperdiçar uma cobrança de pênalti no final da partida. Agora, as equipes decidem quem fica com a vaga nas quartas daqui a uma semana, no estádio do Mineirão.

Brasil perde da Suécia, no último jogo antes da Copa América Feminina

A seleção feminina de futebol foi superada pela Suécia no segundo e último amistoso europeu de preparação para a Copa América. Nesta terça-feira (28), as brasileiras saíram na frente, mas não suportaram a pressão das anfitriãs e perderam de virada, por 3 a 1, na Friends Arena, em Estocolmo. A técnica Pia Sundhage (que é sueca) fez mudanças em relação ao time superado pela Dinamarca, por 2 a 1, na última quinta-feira (24), em Copenhague. O próximo compromisso do Brasil será a Copa América, na Colômbia. A estreia será no próximo dia 9 de julho, contra a Argentina. As brasileiras estão no Grupo A, com sede na cidade de Armenia, ao lado de Uruguai, Venezuela e Peru. As três melhores equipes da competição vão à Copa do Mundo do ano que vem, em Austrália e Nova Zelândia. O campeão assegura vaga na Olimpíada de Paris (França), em 2024.

Fonte: Agência Nacional/EBC – Agência Senado – Agência Câmara dos Deputados – Agências de Notícias dos estados de SC e Paraná  

Anuncie de forma simples, objetiva e descomplicada

 3642-7495