CPI da Covid quer ouvir pelo menos 24 atuais e ex-nomes do governo

Após a instalação da CPI da Covid no Senado, senadores já registraram pelo menos 173 requerimentos que ainda precisam ser apreciados pelo colegiado. Entre documentos sobre processos administrativos, aquisições de vacinas e contratações, os parlamentares sugeriram convocar para depoimentos pelo menos 24 pessoas, entre integrantes e ex-integrantes do governo Bolsonaro durante a pandemia, entre eles ministros ou ex-titulares da Saúde, Economia e Relações Exteriores. As informações são do jornal O Globo. Entre os nomes solicitados para serem ouvidos pela CPI da Covid estão o atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e os ex-chefes da pasta, Luiz Henrique Mandetta, Nelson Teich e o general Eduardo Pazuello. O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da CPI, enviou um requerimento para convocar como testemunha o ex-secretário de Comunicação Social da Presidência, Fabio Wajngarten, que disse em uma entrevista que o Brasil não comprou antes vacinas da Pfizer por “incompetência” e “ineficiência”.

Ainda segundo O Globo, outro nome requerido para testemunhar na CPI é o de Carlos da Costa, secretário Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade, órgão ligado ao Ministério da Economia. O intuito é questioná-lo sobre as tratativas para compra de vacinas que ocorreram no âmbito da pasta. Senadores também apresentaram requerimento para convocar diversos auxiliares da gestão de Eduardo Pazuello no Ministério da Saúde, tanto para tratar de assuntos relacionados à publicidade quanto para falar sobre a política de distribuição de meios para proteção individual, máscaras e álcool em gel, além da crise que levou à falta de oxigênio para pacientes de Manaus. O ex-ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e o assessor internacional da presidência, Filipe Martins, também tiveram seus nomes citados nos requerimentos dos senadores, assim como o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, e o ministro da Economia, Paulo Guedes.

Guedes nega pressão política para trocar secretários

Minutos depois de confirmar a substituição de três secretários e uma assessora especial, o ministro da Economia, Paulo Guedes, negou que a troca tenha ocorrido por pressões políticas. Em entrevista na portaria do ministério, ele disse que as trocas representaram um remanejamento após avaliações periódicas da equipe. “Não há problema pessoal com ninguém. Não houve nenhuma pressão política para se fazer esse movimento”, declarou Guedes, acompanhado pelo novo secretário especial de Fazenda, Bruno Funchal, e pelo antigo titular do cargo, Waldery Rodrigues, que virou assessor especial do gabinete do ministro. De acordo com Guedes, os cargos no ministério serão periodicamente trocados, dependendo tanto do desempenho dos titulares como de eventuais convites recebidos para cargos no exterior. “Vamos fazer outras adaptações. Tem gente nossa sendo convidada para trabalhar lá fora”, disse. A secretária especial do Programa Piloto de Investimentos, Martha Seillier, deve assumir um cargo em breve no Banco Mundial.

O ministro negou desavenças na equipe, mas admitiu que, durante a discussão em torno da sanção do Orçamento de 2021, “muitas pessoas da equipe foram desgastadas”. “Os políticos têm mais interesse de conversar com quem oferece mais alternativas sobre Orçamento. O Tesouro Nacional e a Secretaria de Fazenda são os que mais apanham, por terem de dizer não e segurar o caixa”, justificou. Apesar do desgaste, Guedes reafirmou ter escolhido uma equipe competente. “Essa decisão não significa que tem um ministro demitindo alguém competente, leal e responsável”, declarou. “Foram tantos combates que estamos ligados. O que está acontecendo agora é um remanejamento da equipe. Somos companheiros e estamos no combate com o presidente Bolsonaro à frente. E às vezes tem remanejamento.”

Bolsonaro relança programa de redução de salários e jornada

O presidente Jair Bolsonaro assinou nesta terça-feira (27) a medida provisória (MP) que viabiliza a retomada do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego (BEm), que permite a empresas a realização de acordos para redução de jornada e salário de funcionários ou a suspensão dos contratos de trabalho. O programa entra em vigor de forma imediata e terá duração inicial de 120 dias. De acordo com o governo, no ano passado o programa preservou o emprego e a renda de cerca de 10,2 milhões de trabalhadores em acordos que tiveram a adesão de mais 1,5 milhão de empresas. O benefício foi pago com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). A retomada do BEm era uma demanda de empresários por causa do agravamento da crise econômica em decorrência da pandemia.

A redução de salários ou a suspensão dos contratos serão feitas nos mesmos moldes de 2020, segundo o governo. Os acordos individuais entre patrões e empregados poderão ser de redução de jornada de trabalho e salário apenas nos percentuais de 25%, 50% ou 70%. Como contrapartida, o governo pagará mensalmente ao trabalhador o Benefício Emergencial, que corresponde ao valor do percentual reduzido tendo como referência a parcela do seguro-desemprego a que o empregado teria direito. Na prática, um trabalhador que tiver redução de 25% do salário receberá 25% do valor do seguro-desemprego que ele teria direito em caso de demissão, e assim sucessivamente. No caso da suspensão temporária dos contratos de trabalho, o governo pagará ao empregado 100% do valor do seguro-desemprego a que ele teria direito.

Petrobras registra queda de 5% na produção no 1º trimestre do ano

No primeiro trimestre de 2021, a produção média da Petrobras de óleo e líquidos de gás natural (LGN) e gás natural foi de 2,720 milhões de barris por dia. O relatório de produção e vendas divulgado hoje (27) pela estatal mostra uma queda de 5% na comparação com os primeiros três meses do ano passado. Considerando só a produção em solo brasileiro, a redução foi de 4,8%. Levando em conta apenas óleo e LGN produzidos no país, houve uma queda de 5,3%. Individualmente, a produção nacional média de gás natural também caiu, fechando em 523 milhões de barris de óleo equivalentes por dia (boe/dia), 2,4% inferior na comparação com o primeiro trimestre de 2020. Na comparação com o quarto trimestre de 2020, no entanto, a produção cresceu 3,1% considerando óleo, LGN e gás natural. Em nota, a estatal considerou que os resultados mostram um sólido desempenho operacional, apesar do agravamento da pandemia de covid-19.

“O que motivou esse resultado foi principalmente o crescimento da produção da plataforma P-70, no campo de Atapu”, diz o texto. Os campos do pré-sal, entre os quais se inclui o campo de Atapu, responderam por 69% da produção no período. Nos primeiros três meses do ano passado, eles produziram 63% do total. “Apesar da continuidade do cenário de contingência, temos conseguido operar com segurança e eficiência e manter um bom desempenho”, registra o relatório. O documento aponta alguns fatores que influenciaram a queda nos volumes produzidos. Houve declínio natural da produção em 11% dos projetos da estatal que já haviam atingido o pico. Além disso, o relatório revela que os campos em terra e águas rasas tiveram produção 30,6% inferior ao primeiro trimestre de 2020. Esses campos têm sido um dos principais alvos de desinvestimentos da estatal.

Caixa paga hoje auxílio emergencial a nascidos em novembro

Trabalhadores informais nascidos em novembro começam a receber hoje (28) a nova rodada do auxílio emergencial. O benefício terá parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo da família. Também hoje, beneficiários do Bolsa Família com o Número de Inscrição Social (NIS) de dígito final 8 poderão sacar o benefício. O pagamento também será feito a inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos no mesmo mês. O dinheiro será depositado nas contas poupança digitais e poderá ser movimentado pelo aplicativo Caixa Tem. Somente de duas a quatro semanas após o depósito, o dinheiro poderá ser sacado em espécie ou transferido para uma conta corrente. O saque da primeira parcela foi antecipado em 15 dias. O calendário de retiradas, que iria de 4 de maio a 4 de junho, passou para 30 de abril a 17 de maio.

Ao todo, 45,6 milhões de brasileiros serão beneficiados pela nova rodada do auxílio emergencial. O calendário de pagamentos foi divulgado pelo governo no fim de março e atualizado há duas semanas. O auxílio será pago apenas a quem recebia o benefício em dezembro de 2020. Também é necessário cumprir outros requisitos para ter direito à nova rodada (veja guia de perguntas e respostas no último parágrafo). Para os beneficiários do Bolsa Família, o pagamento ocorre de forma distinta. Os inscritos podem sacar diretamente o dinheiro nos dez últimos dias úteis de cada mês, com base no dígito final do NIS. O pagamento da primeira parcela aos inscritos no Bolsa Família começou no último dia 16 e segue até o dia 30. O auxílio emergencial somente será pago quando o valor for superior ao benefício do programa social.

Senado aprova vacinação obrigatória em fins de semana e feriados

O Senado aprovou hoje (27) um Projeto de Lei (PL) que obriga os postos de vacinação a funcionarem todos os dias da semana, inclusive em fins de semana e feriados, na ocorrência de epidemias e situações de calamidade na saúde pública, incluindo a atual pandemia da covid-19. O projeto segue para análise da Câmara dos Deputados. O projeto determina que a vacinação, nos casos descritos, ocorra todos os dias até que se atinjam as metas definidas pelos respectivos planos de ação para cada grupo, em cada fase de vacinação. A vacinação diária, segundo o projeto, poderá ser interrompida caso não haja vacina em estoque ou nos casos em que for necessária a reserva de segunda dose para aplicação subsequente nos grupos em que foram ministradas doses anteriormente. A relatora do projeto no Senado, Maria do Carmo Alves (DEM-SE), viu a necessidade de incluir outra possibilidade para a não vacinação em fins de semana e feriados. Assim, a vacinação em feriados e fins de semana pode também não ocorrer caso haja inviabilidade técnica e justificada para tanto, fato que deverá ser avaliado pelo gestor local do Sistema Único de Saúde (SUS).

Segundo a senadora, existe uma diversidade de situações potencialmente impeditivas do funcionamento dos serviços de saúde. Por exemplo, a indisponibilidade de transportes nas localidades ou até mesmo de profissionais de saúde. Por isso, deverá caber ao gestor local certa liberdade para decidir sobre a operação da saúde pública. Maria do Carmo Alves ainda citou o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) de que as medidas adotadas pelo governo federal no combate à pandemia não afastam a competência nem a tomada de providências de governadores e prefeitos. Segundo o autor do projeto, senador Chico Rodrigues (DEM-RR), pessoas em todo país estão se aglomerando “porque em muitos lugares a vacinação contra a covid-19 nem sempre tem ocorrido aos finais de semana e feriados”. Ainda na visão do senador por Roraima, a suspensão de vacinação nesses dias dificulta o atendimento para quem trabalha ou precisa de acompanhamento para ir até o local de imunização.

Responsáveis pela vacina Sputnik V questionam decisão da Anvisa

O Instituto Gamaleya e o Fundo de Investimento Direto da Rússia, responsáveis pela produção da vacina Sputnik V, divulgaram nota hoje (27) questionando a decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de negar a importação de doses do imunizante, tomada ontem. Segundo as instituições, a decisão da Anvisa “nada tem a ver com o acesso do regulador à informação ou à ciência”. Na nota, as organizações rebatem as ponderações e críticas feitas pela equipe técnica e conselheiros da Anvisa. De acordo com as entidades russas, não foram encontrados adenovírus competente para replicação, um dos pontos levantados pela Agência. Apenas os vetores adenovirais E1 e E3 são usados na fabricação da vacina, ambos inofensivos para o corpo humano. A qualidade e segurança, acrescenta o comunicado, seriam garantidas por uma tecnologia de purificação de quatro estágios.

Sobre a falta de acesso aos locais de fabricação por técnicos da Anvisa, a nota das entidades diz que a equipe teve acesso “a todos os documentos relevantes, bem como aos locais de pesquisa e produção”. Sobre dúvida em relação aos processos de esterilização, a nota das instituições coloca que os locais inspecionados “forneceram protocolos de avaliação de risco e também a carta oficial de compromisso que dizia claramente que a validação da filtração esterilizante será realizada e os resultados serão enviados à Anvisa”. O Fundo e o Instituto Gamaleya argumentam que a eficácia e segurança foram confirmados por 61 reguladores nacionais em países onde a vacina foi autorizada. Ainda conforme os autores da nota, estudo com 3,8 milhões de pessoas teria apontado eficácia de 97,6%. O comunicado menciona estudos realizados em diferentes países com resultados favoráveis ao imunizante russo, como um realizado pelo governo da Hungria, outro do governo do México e outro do Ministério da Saúde da Argentina.

Gerente da Anvisa diz haver espaço para aprovação da Sputnik

O gerente-geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Gustavo Mendes Lima, disse hoje (27) ainda haver espaço para a aprovação e liberação da importação da vacina Sputnik V. Ontem (26), a agência reguladora rejeitou um pedido de nove estados para a aquisição da vacina, produzida pelo Instituto Gamaleya, da Rússia. Ao barrar a entrada do imunizante, os diretores da Anvisa alegaram faltar dados técnicos e pendências na documentação apresentada pelo fabricante para verificar se a vacina é segura e eficaz e que, dessa forma, pode trazer riscos à saúde. Além disso, foram apontadas falhas. De acordo com o gerente-geral, a Anvisa pode rever a posição se conseguir acesso às informações técnicas que considera faltantes. Essa mudança pode ocorrer na avaliação de pedidos de importação pendentes da Sputnik.

“Os pedidos de importação excepcional, os que não definimos ontem, estão em aberto e também o pedido para autorização para uso emergencial. Então, existe espaço para a entrada [da vacina]. As portas não estão fechadas. Além disso, toda as decisões da Anvisa são passíveis de recurso”, disse Mendes durante audiência na Câmara dos Deputados para debater a situação dos imunizantes no país. Os pedidos barrados pela Anvisa foram para Bahia, Acre, Rio Grande do Norte, Maranhão, Mato Grosso, Piauí, Ceará, Sergipe, Pernambuco e Rondônia. Já os que estão pendentes de avaliação são para os estados de Sergipe, Tocantins, Amapá e Pará, e os municípios de Niterói (RJ) e Maricá (RJ). Ao todo, esses pedidos somam 66 milhões de doses, que poderiam vacinar cerca de 33 milhões de pessoas, por meio de duas doses.

Segundo Mendes, a Anvisa detectou, nos lotes apresentados pela empresa, problemas considerados como críticos e relativos a pontos como a caracterização da qualidade da vacina e também a presença de adenovírus com capacidade de reprodução no composto, o que traz riscos à saúde. A tecnologia utilizada na fabricação da Sputnik V é a do adenovírus vetor. “O importante é isso: nós não inviabilizamos a vacina que, pela tecnologia e pela proposta que foi apresentada, faz muito sentido científico” disse. “A tecnologia do adenovírus é amplamente conhecida. Claro que [pelos dados] uma série de ajustes precisam ocorrer”, afirmou.

General Ramos diz que se vacinou escondido

O ministro da Casa Civil, general Luiz Eduardo Ramos, afirmou nesta terça-feira, 27, que tomou escondido a vacina contra a Covid-19. Durante reunião do Conselho de Saúde Suplementar, no Palácio do Planalto, ele explicou que foi orientado a tomar a vacina escondido, mas que a informação acabou vazando. “Tomei escondido, né, porque a orientação era… (inaudível), mas vazou. Não ​tenho vergonha, não. Eu tomei e vou ser sincero, porque, eu, como qualquer ser humano, eu quero viver. E se a ciência e a medicina estão dizendo que é a vacina, né, Guedes, quem sou eu para me contrapor?”, disse Ramos também disse que o presidente Jair Bolsonaro coloca a vida em risco ao não se vacinar e que tenta convencê-lo a tomar o imunizante. “Estou envolvido pessoalmente tentando convencer o nosso presidente, independente de todos os posicionamentos, que nós não podemos perder o presidente para um vírus desse. A vida dele, no momento, corre risco, ele tem 65 anos”, disse Ramos.

Na verdade, Jair Bolsonaro tem 66 anos. Ramos não sabia que a reunião, em que também estavam os ministros da Economia, Paulo Guedes, e da Saúde, Marcelo Queiroga, estava sendo transmitida ao vivo pela internet. Em nota, a Casa Civil disse que o general foi vacinado no dia 18 de abril com a primeira dose da vacina da AstraZeneca “como cidadão comum, em seu carro e enfrentando fila como qualquer brasileiro. Ao dizer, de maneira informal, que teria tomado a vacina ‘escondido’, o ministro se referia ao fato de ali estar um dos mais de 38 milhões de brasileiros que já se vacinaram e não um ministro de Estado. O ministro, portanto, não tomou a vacina de forma escondida e nunca foi orientado a não relatar tal fato. Apenas não quis fazer desse momento um ato político”, encerra o texto, que acrescenta que a imunização do ministro foi divulgada na imprensa.

Ministério da Saúde inclui grávidas no grupo prioritário de vacinação

O Ministério da Saúde decidiu incluir as grávidas e puérperas (mulheres no período pós-parto) no grupo prioritário para receber a vacina contra a covid-19, informou hoje (27) a coordenadora do Programa Nacional de Imunização (PNI) do ministério, Franciele Francinato. Em audiência na Câmara dos Deputados para debater a situação das vacinas no país, a coordenadora disse que a medida foi tomada em razão da situação preocupante da pandemia no Brasil e visto que grávidas e puérperas têm risco maior de hospitalização por covid-19.  “A vacinação deve começar a partir do dia 13 de maio”, informou. Em 15 de março, o governo já tinha incluído as gestantes com comorbidades. De acordo com Franciele, uma nota técnica foi encaminhada ontem (26) aos secretários estaduais de Saúde, com as novas orientações.

“Nossa indicação é que, nesse momento, vamos alterar um pouco a recomendação da OMS [Organização Mundial de Saúde] que hoje indica a vacinação, de acordo com o custo x benefício. Mas, hoje, o risco de não vacinar gestantes no país já justifica a inclusão desse grupo para se tornar um grupo de vacinação nesse momento”, afirmou. Apesar da mudança, de acordo com a pasta, em um primeiro momento, devem ser vacinadas as grávidas com doenças pré-existentes. De acordo com a coordenadora, serão usados as vacinas Coronavac, AstraZeneca e da Pfizer. Neste caso, o primeiro lote de entregas do imunizante deve chegar na próxima quinta-feira (29) e 1,3 milhão de doses serão distribuídos para utilização nas capitais.

Covid-19: mortes totalizam 395 mil e casos, 14,4 milhões

O total de vidas perdidas para a pandemia do novo coronavírus alcançou 395.022. Nas últimas 24 horas, foram confirmados 3.086 novos óbitos. Ontem (26), o balanço diário marcava 391.936 pessoas que não resistiram à pandemia. Ainda há 3.692 mortes em investigação por equipes de saúde. Isso porque há casos em que o diagnóstico sobre a causa só sai após o óbito do paciente. Já a soma de pessoas infectadas desde o início da pandemia chegou a 14.441.563. Ontem e hoje, foram confirmados 72.140 novos diagnósticos positivos. Ontem, o painel do Ministério da Saúde marcava 14.369.423 casos acumulados.

As informações estão na atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada na noite desta terça-feira (27). O balanço é elaborado com base dos dados sobre casos e mortes levantados pelas autoridades locais de saúde. O número de pessoas recuperadas está em 12.992.442. Já a quantidade de pacientes com casos ativos, em acompanhamento por equipes de saúde, ficou em 1.054.099. Os dados em geral são mais baixos no domingo e na segunda-feira porque é há menos trabalhadores para fazer os registros de casos e mortes. Na terça-feira, porém, os dados tendem a ser mais altos porque. já que neste dia o balanço recebe o acúmulo das informações não processadas no fim de semana.

Situação epidemiológica da covid-19 no Brasil.
Situação epidemiológica da covid-19 no Brasil. – Ministério da Saúde

Covid nos Estados

O ranking de estados com mais mortes pela covid-19 é liderado por São Paulo (93.842), Rio de Janeiro (43.288), Minas Gerais (32.497), Rio Grande do Sul (24.458) e Paraná (21.805). Já as unidades federativas com menos óbitos são Roraima (1.494), Acre (1.500), Amapá (1.524), Tocantins (2.488) e Alagoas (4.159).

Vacinação

Até o início da noite desta terça-feira, haviam sido distribuídos 57,9 milhões de doses de vacinas contra a covid-19. Deste total, foram aplicados 39,8 milhões de doses, sendo 27,7 milhões da primeira e 12,1 milhões da segunda dose.

SC: Estado confirma 878.215 casos, 846.542 recuperados e 13.301 mortes

Há 878.215 casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus em Santa Catarina, sendo que 846.542 estão recuperados e 18.372 continuam em acompanhamento. O dado foi divulgado nesta terça-feira, 27 de abril.  A Covid-19 causou 13.301 mortes no estado desde o início da pandemia. A taxa de letalidade é de 1,5%. Esses números representam um acréscimo de 111 óbitos em comparação com o último boletim. Registrou-se uma alta de 3.445 na quantidade de confirmados.

>>> Confira aqui o boletim diário desta terça-feira, 27
>>> Confira o detalhamento dos óbitos por data
>>> Saiba mais sobre as fontes e os conceitos dos dados

Casos de infecção pelo novo coronavírus já foram confirmados em todos os 295 municípios de Santa Catarina. No total, 292 municípios registraram óbitos. Mais uma vez as maiores altas foram registradas em Joinville, com 354 casos, Jaraguá do Sul, com 175 casos, Criciúma, com 141 casos. Itajaí, com 132 e Brusque, com 119 casos, completam a lista das cidades que passaram de uma centenas de novas infecções confirmadas. Os detalhes podem ser acessados no BI disponível no site www.coronavirus.sc.gov.br,  no menu do topo, opção Transparência e escolhendo Painéis: casos e óbitos. A lista completa de pacientes que aguardam transferência pode ser acessada aqui.

Coronavírus em SC: Nova Portaria define critérios para retomada das práticas esportivas

Foto: Divulgação / Fesporte

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) e a Fundação Catarinense de Esporte (Fesporte) publicaram nesta terça-feira, 27, uma portaria conjunta que define critérios para retomada das competições, treinamentos esportivos e práticas esportivas em Santa Catarina de acordo com as medidas de enfrentamento da disseminação da Covid-19. O assunto será tratado em uma coletiva de imprensa nesta quarta-feira, 28.

>>> Leia a portaria na íntegra aqui

“Viemos avançando nas discussões e hoje mais uma vez, em relação aos esportes, trazemos novas medidas, com todos os cuidados para que as pessoas tenham suas práticas esportivas asseguradas”, ressaltou a governadora Daniela Reinehr. A Portaria nº 441 revoga a Portaria Conjunta nº 386, de 12 de abril, e regulamenta as práticas de esporte de rendimento, participação de lazer e educacional, de acordo com as modalidades. Ela ainda leva em consideração a Matriz de Risco Potencial Regional. Nos anexos da portaria há um formulário que deve ser preenchido por atletas, comissão técnica e arbitragem envolvidos em competições esportivas.

Paraná: Boletim da Sesa soma 929.005 casos confirmados de Covid-19 no Estado

A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta terça-feira (27) mais 3.322 casos confirmados e 157 mortes pela Covid-19 no Paraná. Os números são referentes aos meses ou semanas anteriores e não representam a notificação das últimas 24 horas. Os dados acumulados do monitoramento da doença mostram que o Estado soma 929.005 casos confirmados e 21.660 óbitos. Há ajustes ao final do texto. Os casos confirmados divulgados nesta data são de janeiro (71), fevereiro (156), março (192) e abril (2.802) de 2021, e dos seguintes meses de 2020: junho (3), julho (4) agosto (4), setembro (1), outubro (4), novembro (5) e dezembro (80).

INTERNADOS – O informe relata que 2.408 pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 estão internados. São 1.947 pacientes em leitos SUS (932 em UTI e 1.015 em enfermaria) e 461 em leitos da rede particular (265 em UTI e 196 em enfermaria). Há outros 2.380 pacientes internados, 918 em leitos UTI e 1.462 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão na rede pública e rede particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2.

ÓBITOS – A Secretaria da Saúde informa a morte de mais 157 pacientes. São 68 mulheres e 89 homens, com idades que variam de 24 a 95 anos. Os óbitos ocorreram de 25 de dezembro a 26 de abril de 2021. Os pacientes que foram a óbito residiam em: Curitiba (29), Londrina (16), Maringá (11), Almirante Tamandaré (9), Imbaú (8), Araucária (7), Campo Largo (4), Guarapuava (4), Cianorte (3), Paranaguá (3), Piraquara (3), Quatro Barras (3), Cascavel (2), Contenda (2), Jacarezinho (2), Marialva (2), Medianeira (2), Ortigueira (2), Pinhais (2), Pinhão (2), Pitanga (2), Salto do Itararé (2), Tijucas Do Sul (2) e Umuarama (2).

A Sesa registra ainda a morte de uma pessoa que residia em cada um dos seguintes municípios:  Antônio Olinto, Araruna, Bandeirantes, Cambará, Cândido de Abreu, Catanduvas, Colombo, Cruzeiro do Oeste, Dois Vizinhos, Faxinal, Fazenda Rio Grande, Flor da Serra do Sul, Guaíra, Ibaiti, Ibema, Inácio Martins, Irati, Itaperuçu, Lapa, Mandaguaçu, Mandaguari, Mandirituba, Manoel Ribas, Marechal Cândido Rondon, Palmeira, Palotina, Peabiru, Reserva do Iguaçu, Rio Branco do Ivaí, Sabaudia, São Jeronimo da Serra, Tamboara e Wenceslau Braz.

FORA DO PARANÁ – O monitoramento registra 5.656 casos de residentes de fora, sendo que 143 pessoas foram a óbito.

Confira o informe completo.

Paraná se aproxima de 1 milhão de vacinados com as duas doses contra a Covid-19

O Paraná ultrapassou 900 mil pessoas que receberam as duas doses da vacina contra a Covid-19 e se aproxima do marco de 1 milhão de cidadãos completamente imunizados. Na noite desta terça-feira (27), o número dos duplamente vacinados havia chegado a 903.343 pessoas, o que corresponde a 54,45% dos que já receberam a primeira dose (1.658.736 pessoas). O número de segundas doses aplicadas corresponde a 8,65% da população total do Estado, enquanto o número de primeiras doses representa 15,88%. Segundo o ranking de vacinação da Secretaria Estadual de Saúde, os municípios com maior percentual de população vacinada com ambas as doses são Nova Laranjeiras (18,54%), Tamarana (17,11%), São Jorge D’Oeste (17,04%), Rio Bom (15,99%) e Flórida (15,22%).

“A segunda dose é estratégica. Reforço que é tão importante quanto a primeira para garantir a proteção dos paranaenses contra o vírus e, por isso, é necessário tomar esse reforço na data correta”,  afirma o secretário estadual da Saúde, Beto Preto. “Também insisto com os prefeitos e secretários municipais de saúde para que possamos ter o controle dessa aplicação na ponta do lápis. É esse controle que vai garantir a imunização completa da população, potencializando a eficácia das vacinas”, destaca o secretário.

Portugal suspende estado de emergência por covid-19 na sexta-feira

O estado de emergência decretado em Portugal no maior nível de alerta por causa do novo coronavírus termina sexta-feira (30), anunciou o presidente Marcelo Rebelo de Sousa, em meio a uma queda brusca do número de infecções e preparativos para afrouxar um rígido lockdown imposto há mais de três meses. Declarado em meados de janeiro para combater o que era então a pior alta do planeta em número de infecções, o estado de emergência permite que o governo imponha medidas duras para suspender direitos e liberdades da população.

“Sem o estado de emergência, é necessário manter ou adotar todas as medidas essenciais para evitar retrocessos”, disse o presidente, em pronunciamento transmitido pelo rádio e a televisão nessa nesta terça-feira(27). “Se for necessário, eu não hesitarei em declarar novo estado de emergência”, acrescentou. Portugal fará a transição para o estado de “calamidade”, que permite que o governo imponha algumas medidas para reduzir o risco de contágio, mas as regras que podem ser decretadas são mais limitadas e precisam ser justificadas. Portugal, que tem mais de 10 milhões de habitantes, registrou um total de 16.970 mortes pela covid-19. O número total de casos da doença é de 834.991, 353 a mais do que notificado um dia antes. Na última segunda-feira (26), o país não registrou nenhuma morte relacionada ao novo coronavírus pela primeira vez desde agosto.

Bélgica fecha fronteiras a viajantes do Brasil, Índia e África do Sul

As autoridades belgas decidiram hoje (27) proibir a entrada no país de viajantes provenientes do Brasil, da Índia e África do Sul, para tentar prevenir a propagação das variantes locais da covid-19, anunciou o gabinete do primeiro-ministro, Alexander De Croo. A decisão, tomada num comitê de concertação realizado por videoconferência, será formalizada “em breve” por meio de um despacho do Ministério do Interior, que detalhará as modalidades da medida, que prevê apenas algumas exceções, especialmente para diplomatas ou membros de organizações internacionais cujas viagens sejam consideradas essenciais. A Bélgica detectou recentemente 20 casos da variante indiana da covid-19 em um grupo de estudantes provenientes da Índia, que se somam a pelo menos mais sete casos registados em diferentes pontos do país. De acordo com as autoridades sanitárias belgas, a variante britânica continua a ser a predominante na Bélgica, representando cerca de 85% dos casos de infecção, enquanto as variantes brasileira e sul-africana representam, cada, menos de 5% dos casos positivos.

Com uma população de 1,3 bilhão de habitantes, a Índia enfrenta surto devastador, durante o qual registrou recordes diários de mortes e de contágios durante cinco dias consecutivos, o que levou vários países a oferecerem ajuda. Desde o início da pandemia, a Índia já registrou 197.894 óbitos e 17,6 milhões de casos, situando-se, em número de mortos, apenas atrás dos Estados Unidos, do Brasil e México. A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.122.150 mortes no mundo, resultantes de mais de 147,7 milhões de casos de infeção, segundo balanço feito da agência francesa AFP. Em Portugal, morreram 16.965 pessoas dos 834.638 casos de infecção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde. A doença é transmitida por um novo coronavírus detectado no fim de 2019, em Wuhan, cidade no centro da China.

Libertadores: Flamengo goleia La Calera por 4 a 1 no Maracanã

Em sua primeira partida em casa na atual edição da Taça Libertadores, o Flamengo derrotou o Unión La Calera (Chile) por 4 a 1 nesta terça-feira (27) no estádio do Maracanã. Com este triunfo, o Rubro-Negro permanece na liderança isolada do Grupo G da competição com 6 pontos conquistados.

Internacional se recupera na Libertadores com vitória sobre Táchira

O Internacional superou o Deportivo Táchira (Venezuela) por 4 a 0 nesta terça-feira (27) no estádio do Beira Rio, em Porto Alegre. Com o primeiro triunfo na atual edição da competição, o Colorado fica na liderança do Grupo B, com 3 pontos.

Libertadores: Santos é superado pelo Boca na Bombonera

No primeiro jogo após a saída do técnico argentino Ariel Holan, o Santos foi derrotado por 2 a 0 pelo Boca Juniors (Argentina), em partida realizada nesta terça-feira (27) no estádio da Bombonera. O resultado deixa o Peixe na lanterna do Grupo C da Copa Libertadores sem ponto algum.

Palmeiras mantém 100% de aproveitamento na Libertadores

O Palmeiras manteve 100% de aproveitamento na atual edição da Libertadores após golear, nesta terça-feira (27) em São Paulo, o Independiente del Valle (Equador) por 5 a 0 em jogo do Grupo A. Com este resultado, o Verdão ficou na liderança da sua chave com 6 pontos conquistados, pois na estreia superou o Universitario (Peru) por 3 a 2.

Atlético-MG derrota América de Cali na Libertadores

O Atlético-MG derrotou o América de Cali (Colômbia) por 2 a 1, na noite desta terça-feira (27) no estádio do Mineirão, e assumiu a liderança do Grupo H da Copa Libertadores com 4 pontos.

Fonte: Agência Nacional/EBC – Agências de Notícias dos estados de SC e Paraná.