Estados e municípios podem comprar vacinas contra covid-19, decide STF

A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu hoje (23) que estados e municípios podem comprar e fornecer à população vacinas contra a covid-19. A decisão foi proferida em uma ação protocolada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). A medida foi autorizada apenas em caso de descumprimento do Plano Nacional de Vacinação pelo governo federal ou de insuficiência de doses previstas para imunizar a população. A liberação também vale para os casos em que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não conceda autorização em 72 horas para uso de imunizantes aprovados por agências reguladoras de outros países.

Os ministros acompanharam voto proferido pelo relator, Ricardo Lewandowski. Segundo o ministro, todos os entes da Federação devem combater a pandemia.
“A Constituição outorgou a todos os entes federados a competência comum de cuidar da saúde, compreendida nela a adoção de quaisquer medidas que se mostrem necessárias para salvar vidas e garantir a higidez física das pessoas ameaçadas ou acometidas pela nova moléstia, incluindo-se nisso a disponibilização, por parte dos governos estaduais, distrital e municipais, de imunizantes diversos daqueles ofertados pela União, desde que aprovados pela Anvisa, caso aqueles se mostrem insuficientes ou sejam ofertados a destempo [fora de hora]”, afirmou.
A votação ocorreu por meio eletrônico. Nessa modalidade, os ministros computam os votos de forma eletrônica, sem reunião presencial. A ferramenta começou a ser usada antes da pandemia de covid-10.

Após decisão do STF, Anvisa pede ‘prazo justo’ de análise para vacinas

Diretores e técnicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) defenderam um “prazo justo” para a análise de vacinas contra covid-19 após o Supremo Tribunal Federal (STF) permitir que estados e municípios comprem imunizantes aprovadas por entidades reguladoras de outros países. Eles também alertaram que a falta de aval do órgão brasileiro pode gerar dificuldades de monitoramento e fiscalização. Conforme a decisão tomada hoje (23), quando a Anvisa não conceder autorização em 72 horas, a vacina poderá ser importada se já tiver o aval de agências reguladoras da Europa, dos Estados Unidos, do Japão ou da China. Segundo o entendimento da maioria dos ministros, essa compra poderá ocorrer se houver falha ou omissão do Ministério da Saúde na gestão do Plano Nacional de Imunização (PNI) ou se as doses disponibilizadas forem insuficientes para o combate à pandemia.

“Precisamos de um prazo para fazer uma análise mínima com critérios que são utilizados também por outras agências reguladoras. E é importante frisar que não pedimos um prazo justo porque queremos fazer retrabalho ou porque queremos ser burocráticos. A importância de ter um tempo adequado para a análise é porque existem questões específicas para o nosso país que precisam ser endereçadas. Existem compromissos que precisam ser feitos com a Anvisa”, disse Gustavo Mendes, gerente-geral de medicamentos e produtos biológicos da Anvisa. A questão foi levantada nesta terça-feira durante coletiva de imprensa que apresentou detalhes da concessão do registro definitivo à vacina desenvolvida em parceria pela farmacêutica norte-americana Pfizer e pela empresa de biotecnologia alemã BioNtech. A análise levou 17 dias.

Estruturas de produção: Uma questão que preocupa o órgão é que as farmacêuticas possuem diferentes estruturas de produção. Assim, os lotes enviados ao Brasil podem não ser fabricados nos mesmos locais daqueles destinados a outros países. “Temos casos em que o produto que vem para cá não é o mesmo que vai para os Estados Unidos. Cada uma dessas outras plantas fabris precisam ser avaliadas conforme os parâmetros das boas práticas de fabricação. Por isso é importante o nosso registro”, disse Ana Carolina Marino, gerente de Inspeção e Fiscalização de Produtos para a Saúde da Anvisa.

Ana alerta que, sem conhecimento dos detalhes da vacina que está sendo aplicada, haverá dificuldade para monitorar os resultados da vacinação e fiscalizar o produto. “Num contexto de fiscalização, se permitimos entradas de vacinas sem registro, em uma futura suspeita de falsificação, a Anvisa ficará completamente às cegas. Não conseguirá distinguir o que é um produto regular do que é irregular. É importante ter os dados para coibir fraudes”.

Responsabilização: Para Gustavo Mendes, a avaliação técnica não pode abrir mão do tempo necessário e do acesso aos dados. As farmacêuticas devem apresentar uma série de informações quando fazem o pedido de registro e, muitas vezes, há solicitação de complementação dos dados. “Se não tivermos acesso aos dados para tomar uma decisão, como podemos nos responsabilizar? O ato do registro é uma responsabilização da área técnica. Apresentamos o que a gente viu e o que a gente não viu. E tudo isso irá compor o parecer que aponta se a vacina pode ser utilizada. Não entramos no mérito da questão legal ou política. O que precisamos é do mínimo de confiança técnica. Nós estamos sensíveis à situação da pandemia. De forma alguma queremos inviabilizar vacinas”, afirmou.

Anvisa fala sobre registro definitivo de vacina da Pfizer

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) realiza hoje (23) um evento online para apresentar detalhes sobre a aprovação definitiva da vacina contra covid-19 desenvolvida pelo laboratório norte-americano Pfizer. Chamada Cominarty, a vacina da Pfizer é a primeira a obter registro definitivo no país, apesar de ainda não estar disponível no mercado. De acordo com a Anvisa, o registro “abre caminho para a introdução no mercado de uma vacina com todas as salvaguardas, controles e obrigações resultantes dessa concessão”. Até então, as vacinas aprovadas no Brasil são para uso emergencial: a CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, e a vacina produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com a Universidade de Oxford e o laboratório inglês AstraZeneca. O pedido de registro definitivo é o segundo que a Anvisa recebe para uma vacina contra a covid-19. O primeiro foi feito em 29 de janeiro e é relativo à vacina desenvolvida pela farmacêutica AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford, que já tem autorização para uso emergencial no país.

Em condições favoráveis, vacina da Pfizer tem validade de 60 dias

A vacina contra covid-19 desenvolvida pela farmacêutica norte-americana Pfizer em parceria com a empresa de biotecnologia alemã BioNtech tem validade de 60 dias se armazenada a uma temperatura de -60°C e protegida da luz. Mantida entre entre 2°C e 8°C, ela dura apenas 5 dias. Já na temperatura ambiente, fora de refrigeradores, deve ser usada em até duas horas. Os dados constam no relatório da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que anunciou mais cedo a concessão do registro definitivo do imunizante. As conclusões da análise, que durou 17 dias, foram apresentadas na tarde de hoje (23). Chamada de Comirnaty, a vacina é a primeira a obter o registro definitivo no Brasil em meio à pandemia de covid-19, embora ainda não esteja disponível no país.

Segundo Maria Fernanda Reis, gerente de avaliação de recursos biológicos da Anvisa, os prazos de validade foram definidos para as vacinas usadas nos estudos clínicos. Ainda haverá necessidade de continuar o monitoramento para confirmar se eles valem também para as doses produzidas em escala comercial. “Precisamos assegurar que cada lote da vacina tenha qualidade comparável ao do produto utilizado nos estudos que garantiram de fato a segurança e a eficácia”, diz Maria Fernanda. A Anvisa também afirma que cadeia de transporte entre os locais de fabricação e o Brasil ainda carece de qualificação. Os resultados de eficácia e segurança nos estudos realizados foram considerados robustos. Há, no entanto, uma observação: o imunizante se mostrou capaz de impedir a manifestação da doença, mas ainda não há certeza se ele também previne transmissão de uma pessoa para outra. O regime de aplicação da Comirnaty aprovado pela Anvisa é de duas doses com um intervalo de 21 dias entre si para indivíduos com 16 anos ou mais.

A vacina da Pfizer/BioNtech usa o RNA mensageiro, uma tecnologia inovadora: trata-se do encapsulamento em uma nanopartícula de material genético do coronavírus causador da covid-19. É um método diferente de outros mais tradicionais, que usam o vírus inativo ou um vetor viral. Os testes clínicos com a Comirnaty no Brasil envolveram 2,9 mil voluntários. No mundo todo, foram 44 mil participantes em 150 centros de seis países, incluindo África do Sul, Alemanha, Argentina, Estados Unidos e Turquia. Os resultados dos estudos da fase 3, divulgados pela Pfizer em novembro, apontaram eficácia de 95%.

Ressalvas: O relatório da Anvisa aponta que há informações limitadas relacionadas ao uso da vacina em mulheres grávidas, indivíduos imunocomprometidos e pacientes com doenças autoimunes. Também recomenda não fazer uso concomitante com outras vacinas devido à ausência de estudos. Apesar da falta desses dados, a Anvisa concluiu que não se vislumbra risco à saúde da população. A Pfizer deverá continuar realizando monitoramento e enviar novos dados, já com prazos pré-fixados. Além disso, efeitos adversos graves devem ser informados em até 72 horas. A Anvisa não identificou, nos estudos realizados até o momento, nenhuma situação que levantasse alguma preocupação com a segurança. Reações adversas foram consideradas leves e moderadas, de curta duração, como fadiga, cefaleia, calafrios e dor muscular e nas articulações.

O Brasil ainda não tem contrato para compra dessa vacina. Negociações se desenrolam desde o ano passado, mas um acordo não se concretizou. O governo federal alega que a farmacêutica faz exigências inaceitáveis. Conforme o contrato proposto, ela não se responsabiliza por eventuais reações adversas e qualquer litígio somente poderia ser resolvido nos tribunais dos Estados Unidos. A Pfizer afirma que essas condições foram aceitas pelos países onde sua vacina já está em uso. Segundo Gustavo Mendes, gerente-geral de medicamentos e produtos biológicos da Anvisa, o órgão não se envolve nas negociações e se limita a avaliar os dados, decidindo de forma técnica se o uso da vacina deve ou não ser autorizado. “Não cabe à Anvisa discutir termos para a disponibilização ou para a comercialização”, disse.

Uso emergencial: Atualmente, a vacinação no país contra a covid-19 vem sendo realizada com duas vacinas. Uma deles é a CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório farmacêutico chinês Sinovac. A outra foi desenvolvida em parceria pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica inglesa AstraZeneca. Um acordo selado com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) permitirá que esse imunizante também comece em breve a ser produzido no Brasil. As duas, no entanto, possuem por enquanto o aval da Anvisa apenas para uso emergencial. O registro definitivo ainda não foi obtido por nenhuma delas. A Pfizer já havia anunciado em dezembro do ano passado que não faria pedido para uso emergencial da sua vacina no Brasil. A farmacêutica decidiu que, tão logo concluísse os estudos exigidos e preenchesse todos os requisitos, seguiria o processo de submissão diretamente para um registro definitivo, o que libera o imunizante para uso em vacinação em massa e para distribuição tanto na rede pública quanto na rede privada.

De outro lado, a permissão para uso emergencial é concedida apenas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), delimitando o público alvo e fixando prazo. Entre os grupos prioritários que estão sendo vacinados estão profissionais de saúde e idosos. A Anvisa já tem em mãos o pedido para registro definitivo da vacina da Oxford/AstraZeneca. Ele foi recebido, inclusive, antes do que foi apresentado pela Pfizer. Gustavo Mendes afirma que não há priorização e são processos que correm em paralelo. “No caso do pedido da AstraZeneca, já era esperado que levaria um tempo maior de análise, até por parte da empresa. Fizemos uma reunião com eles na semana passada e existem ainda algumas informações a serem complementadas para que possamos prosseguir com a análise. Para que possamos tomar uma decisão sobre o registro definitivo dessa vacina, precisamos de dados dela sendo fabricada aqui no Brasil pela Fiocruz. O pedido de registro pressupõe essa produção no país. E como isso ainda não começou, não temos ainda dados relativos aos lotes fabricados aqui”, disse.

Câmara aprova MP que facilita compra de vacinas contra covid-19

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (23) a Medida Provisória (MP) 1026/21, que facilita a compra de vacinas, insumos e serviços necessários à imunização contra a covid-19, com dispensa de licitação e regras mais flexíveis para contratos. O texto será enviado ao Senado. A MP determina que a aplicação de doses deverá seguir o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 e autoriza estados e municípios a comprarem e aplicarem vacinas caso a União não adquira doses suficientes para a imunização dos grupos previstos.

Setor privado: Após negociações entre a oposição e o governo, o relator desistiu de manter no texto a previsão de entidades privadas da área de saúde comprarem vacinas e administrá-las, contanto que doassem metade ao Sistema Único de Saúde (SUS) enquanto os grupos prioritários estivessem sendo vacinados. Dessa forma, permanece a previsão de compra apenas pelo setor público.

Agências internacionais: A MP retoma a previsão de que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) conceda autorização para a importação e o uso de vacinas aprovadas por laboratórios internacionais. A novidade é que poderão ser aceitos resultados provisórios de um ou mais estudos clínicos além dos estudos de fase 3 (teste em larga escala). O texto aumenta o número de autoridades sanitárias estrangeiras que servem como base para autorização temporária de vacinas. Além das agências dos Estados Unidos, da União Europeia, do Japão, da China, do Reino Unido, do Canadá, da Coreia do Sul, da Rússia e da Argentina, o parecer do relator inclui as agências da Austrália e da Índia e demais autoridades sanitárias estrangeiras reconhecidas e certificadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Ainda conforme a MP, o prazo para a Anvisa decidir sobre a aprovação temporária de vacinas passa de cinco para sete dias úteis, mas pode chegar a 30 dias se não houver relatório técnico de avaliação da agência internacional.

Antecipação: Devido às condições especiais de competição entre os países para a compra de vacinas, o texto autoriza o uso de cláusulas especiais prevendo pagamento antecipado, inclusive com a possibilidade de perda desse valor; hipóteses de não penalização da contratada; e outras condições indispensáveis devidamente fundamentadas. O gestor deverá comprovar que as cláusulas são indispensáveis para a obtenção do bem ou serviço, mas, se houver fraude, dolo ou culpa exclusiva do fornecedor ou contratado, não serão aplicáveis as cláusulas de perda do valor adiantado e não penalização.

Caso o produto não seja entregue ou o serviço não tenha sido realizado, a administração pública deverá exigir a devolução integral do valor antecipado, atualizado monetariamente pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Adicionalmente, outras medidas de cautela deverão ser adotadas, como entrega de parte do objeto para antecipar valores remanescentes, prestação de garantias, emissão de título de crédito pelo contratado e acompanhamento da mercadoria por representante da administração pública em qualquer momento do transporte.

Receitas médicas: Por fim, a MP prevê que, até o fim da vacinação contra a covid-19, continuarão válidas receitas médicas e odontológicas de medicamentos sujeitos a prescrição e de uso contínuo, exceto os de controle especial.

Brasil registra 204 casos de variantes da covid-19

O Ministério da Saúde afirmou que tem monitorado o surgimento de variantes da covid-19 no Brasil. De acordo com levantamento realizado pela Secretaria de Vigilância em Saúde, a partir das notificações recebidas pelas secretarias estaduais de saúde, foram registrados 204 casos de variantes do vírus SARS-CoV-2 no Brasil. Os dados vão até 20 de fevereiro de 2021.

O levantamento identificou no Brasil 20 casos da variante britânica da covid-19, sendo 11 em São Paulo, seis na Bahia, dois em Goiás e um no Rio de Janeiro. Já a variante P1, encontrada pela primeira vez em Manaus, está presente em 184 casos identificados no país: Amazonas (60), São Paulo (28), Goiás (15), Paraíba (12), Pará (11), Bahia (11), Rio Grande do Sul (9), Roraima (7), Minas Gerais (6), Paraná (5), Sergipe (5), Rio de Janeiro (4), Santa Catarina (4), Ceará (3), Alagoas (2), Pernambuco (1) e Piauí (1). O Ministério da Saúde enviou nesta terça-feira (23/2) uma nota técnica  para os estados e para o Distrito Federal com informações sobre as novas variantes identificadas até o momento. O documento orienta medidas que devem ser adotadas e intensificadas pelas secretarias de Saúde estaduais, para monitorar e evitar a propagação das novas variantes no país.

SC: Estado confirma 648.017 casos, 611.484 recuperados e 7.044 mortes

Santa Catarina tem 648.017 pacientes com confirmação de infecção pelo novo coronavírus, dos quais 611.484 estão recuperados e 29.489 permanecem em acompanhamento. O dado foi divulgado nesta terça-feira, 23. A Covid-19 causou 7.044 óbitos no estado desde o início da pandemia. A taxa de letalidade é de 1,09%. Houve um crescimento de 2.902 no número de casos ativos e há 56 óbitos a mais na comparação com o boletim anterior. Aos casos confirmados se somaram 6.177, enquanto a estimativa de recuperados cresceu 3.219.

>>> Confira aqui o boletim diário desta terça-feira, 23
>>> Confira o detalhamento dos óbitos por data
>>> Saiba mais sobre as fontes e os conceitos dos dados

Todos os 295 municípios catarinenses já confirmaram ao menos um caso e 275 deles têm registros de óbitos. Estima-se que haja casos ativos em 289. O local com a maior quantidade de casos é Joinville, que registra 60.612 casos. Em seguida, estão Florianópolis (56.876), Blumenau (34.514), São José (24.972), Criciúma (22.129), Chapecó (22.046), Palhoça (19.008), Balneário Camboriú (18.223), Itajaí (17.172) e Brusque (16.704). Há 1.567 leitos de UTI ativos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o estado, dos quais 1.402 estão ocupados, sendo 753 por pacientes com confirmação ou suspeita de Covid-19. A taxa de ocupação geral é de 89,5% e há 165 leitos vagos atualmente.

Coronavírus em SC: Governador anuncia reforço na fiscalização e quase R$ 1 bi em recursos para medidas de enfrentamento à Covid-19 

Após reuniões na terça-feira (23), o governo de Santa Catarina anunciou reforço na fiscalização das medidas contra a Covid-19 e verba para a ativação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e compra de vacinas. O estado também adiantou que deve ser publicado até esta quarta (24) um novo decreto com restrições para tentar frear o contágio da doença.

Foto: Julio Cavalheiro / Secom

O governador Carlos Moisés anunciou o aumento na fiscalização e recursos para, em parceria com gestores municipais, conter o avanço da Covid-19 em Santa Catarina. Em reunião com prefeitos, representantes de Poderes e o secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, o governador confirmou que o Estado dispõe de R$ 600 milhões para ativação de leitos de UTI na rede privada, R$ 300 milhões para aquisição de vacinas e que um efetivo de 500 policiais militares atuará, exclusivamente, na fiscalização de atividades que estejam descumprindo os protocolos sanitários de prevenção ao novo coronavírus. O chefe do Executivo estadual destaca o aumento da fiscalização como estratégia fundamental de combate à Covid-19. “Estamos direcionando esta força operacional de 500 policiais militares para intensificar a fiscalização.

É uma ação importante para que a gente tenha, de fato, um movimento de impacto que ajude a frear o contágio”, frisa Carlos Moisés. Segundo o governador, o foco é coibir atividades que não estejam cumprindo as regras. Os 500 policiais estavam atuando na temporada de verão 2020/2021 e fazem parte dos mil aprovados no concurso de 2019. Durante a reunião, foram discutidos novos protocolos de enfrentamento à Covid-19. As medidas estão sendo debatidas com gestores municipais e, posteriormente, serão publicadas em decreto. Autoridades e participantes da reunião defendem a atuação conjunta entre poderes nas esferas estadual e municipal para conter o avanço da doença em Santa Catarina.

O aumento da fiscalização para combater aglomerações e festas clandestinas foi citado como uma das frentes de atuação mais importantes no atual cenário da pandemia no estado. “Há necessidade de um esforço coletivo para a mudança de comportamento das pessoas”, avalia o presidente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, Mauro de Nadal. Segundo ele, as pessoas estão se contaminando em situações que poderiam ser evitadas, como é o caso de aglomerações clandestinas ou desnecessárias.  O presidente da Fecam e prefeito de Araquari, Clenilton Pereira, reforçou que a união e o esforço coletivo em todas as esferas de poder é fundamental para salvar vidas e vencer a batalha contra a Covid-19.

Paraná: Boletim da Sesa registra 136 novos óbitos pela Covid-19 nesta terça-feira

A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta terça-feira (23) 6.253 novos casos confirmados e 136 mortes em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus. Os dados acumulados do monitoramento da Covid-19 mostram que o Paraná soma  618.936 casos confirmados e 11.206 mortos em decorrência da doença. Os casos divulgados nesta data são de janeiro (40) e fevereiro (6.141) de 2021 e dos seguintes meses de 2020: abril (2), junho (1), julho (1), agosto (4), setembro (3), outubro (1), novembro (12) e dezembro (48).
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VACINA – O Paraná já aplicou 364.633 doses, sendo 286.837 da primeira dose e 77.796 da segunda dose contra a Covid-19 até a manhã desta terça-feira, 23 de fevereiro. Portanto, 286.837 paranaenses já foram vacinados. Ao todo, o Estado recebeu 538.900 doses do Governo Federal até o momento.

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INTERNADOS – 1.464 pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 estão internados. São 1.270 pacientes em leitos SUS (582 em UTI e 688 em leitos clínicos/enfermaria) e 194 em leitos da rede particular (84  em UTI e 110  em leitos clínicos/enfermaria). Há outros 1.468 pacientes internados, 650 em leitos UTI e 818 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos das redes pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2.

ÓBITOS – A secretaria estadual informa a morte de mais 136 pacientes. São 58 mulheres e 78 homens, com idades que variam de 23 a 98 anos. Os óbitos ocorreram entre 15 de julho de 2020 a 23 de fevereiro de 2021. Os pacientes que foram a óbito residiam em: Curitiba (15), Ponta Grossa (15), Maringá (7), Apucarana (6), Andirá (5), Arapongas (5), Londrina (5), Cascavel (4), Foz do Iguaçu (4), Toledo (4), Campo Magro (3), Coronel Vivida (3), Rolândia (3), Almirante Tamandaré (2), Cambé (2), Campo Largo (2), Cornélio Procópio (2), Guaiaçá (2), Guaratuba (2), Jandaia do Sul (2), Leópolis (2), Marialva (2), Medianeira (2), Palmeira (2), Paranavaí (2), Pato Branco (2), Pinhais (2) e São José dos Pinhais (2). A Sesa registra ainda a morte de uma pessoa que residia em cada um dos seguintes municípios: Arapoti, Araucária, Braganey, Clevelândia, Faxinal, Figueira, Floresta, Foz do Jordão, Guaraci, Imbaú, Itauna do Sul, Ivaí, Jacarezinho, Jesuítas, Matinhos, Ortigueira, Palmas, Primeiro de Maio, Rancho Alegre, Ribeirão do Pinhal, Rondon, Santa Tereza do Oeste, Santana do Itararé, Sapopema, Sarandi, Tuneiras do Oeste e Turvo.

FORA DO PARANÁ – O monitoramento da Sesa 4.504 registra casos de residentes de fora, 87 pessoas foram a óbito.

Confira o informe completo clicando aqui.

Paraná receberá novos lotes de vacinas com 167,3 mil doses

O Ministério da Saúde confirmou ao Governo do Paraná na noite desta terça-feira (23) o envio de mais 167.300 doses de vacinas contra o novo coronavírus. Serão 102.500 da Universidade de Oxford em parceria com a AstraZeneca e a Fiocruz e 64.800 da CovonaVac, desenvolvida pela Sinovac em parceria com o Instituto Butantan. Ainda não foi confirmada a data da entrega. As doses da AstraZeneca/Fiocruz fazem parte da remessa de 2 milhões da Índia que chegou ao Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz). Elas passaram por conferência de temperatura e integridade e receberam etiquetas com informações em português, além do protocolo de controle de qualidade do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) da Fiocruz.

A importação dessas doses prontas é uma estratégia paralela do governo federal à produção de imunizantes a partir da chegada do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA). Mais 8 milhões de doses estão previstas pelo acordo da Fiocruz com a AstraZeneca e o Instituto Serum (Índia), mas ainda não há data prevista para o recebimento. Em janeiro, a Fiocruz já havia recebido 2 milhões de doses da vacina. As 64.800 doses da CovonaVac fazem parte de um lote de 1,2 milhão entregue pelo Instituto Butantan nesta terça-feira (23) ao Ministério da Saúde. Até o próximo domingo (28) há expectativa de fornecimento de 3,9 milhões de doses ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), para compartilhamento com os estados. Esses imunizantes já estão sendo feitos a partir do IFA enviado pelo laboratório chinês.

SOMA – O Paraná recebeu até o momento 538.900 doses de vacinas contra o novo coronavírus. Da Coronavac/Instituto Butantan foram 265.600 no 1º lote, 39.600 no 2º lote e 147.200 no 3º lote, além de mais 86.500 doses da Universidade de Oxford/AstraZeneca/Fiocruz. Com as novas remessas, serão 706.200 doses entregues ao Estado desde o começo da imunização. O Paraná atingiu nesta terça-feira (23) 286.837 pessoas vacinadas.

PÚBLICO-ALVO – Essas novas doses continuarão a ser aplicadas nos públicos prioritários, de acordo com o Plano Estadual de Vacinação contra a Covid-19. Ele segue a mesma linha do PNI, ou seja, nesta primeira etapa da vacinação continuarão a ser imunizados profissionais da saúde que atuam na linha de frente de atendimento aos doentes e idosos com mais de 80 anos. Pelo plano, seguindo a ordenação por grupos prioritários, a previsão do Paraná é de vacinar cerca de 4 milhões de pessoas até maio de 2021. A vacinação ocorrerá de acordo com o recebimento dos imunizantes, de forma gradual e escalonada. Fazem parte dos grupos prioritários, ainda, trabalhadores das forças de segurança, da educação, do transporte coletivo, portuários, caminhoneiros e idosos com mais de 60 anos. O Paraná tem 1.850 salas de vacinação nos 399 municípios. A quantidade de locais varia em cada cidade de acordo com o tamanho da população. Os municípios são responsáveis pela gestão dos profissionais para aplicação das doses da vacina.

Surto de covid-19 fecha 55 escolas em todo o Paraná

Casos confirmados de coronavírus (covid-19) entre professores e funcionários das escolas estaduais do Paraná obrigaram a rede pública a fechar pelo menos 55 escolas antes do primeiro dia de aulas presenciais, previsto para o dia 1º março. Na segunda-feira (22), as aulas on-line começaram para o ensino remoto. O ano letivo iniciou no dia 18 de fevereiro. Após o retorno dos profissionais para as escolas, para a preparação pedagógica do retorno escolar, várias instituições fecharam as portas após registrarem casos de covid-19 entre funcionários.

Na região da capital, há escolas fechadas em Curitiba, Campo Largo, Araucária, São José dos Pinhais e Fazenda Rio Grande. O fechamento é para desinfecção e cumprimento de quarentena de duas semanas. A situação preocupa o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato), que relata situações em que diretores são obrigados a manter os colégios abertos mesmo com suspeitas de covid-19 entre seus funcionários.

Segundo a APP-Sindicato, o desejo dos profissionais da Educação é de que as aulas presenciais retornem no novo formato que vem sendo discutido durante a pandemia, com o ensino híbrido, mas a diretoria questiona se o momento atual, com o contágio de coronavírus em alta nas cidades do Paraná, incluindo Curitiba, é o melhor a se fazer. “O objetivo da retomada é compreensível, é importante, mas a rede estadual não demonstra ter condições de atender a todas as exigências sanitárias necessárias para um retorno presencial seguro”, argumenta a Nádia Brixner, diretora da APP-Sindicato.

Enem tem hoje segundo dia de reaplicação de provas

Hoje (24) é o segundo dia de aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para pessoas privadas de liberdade, para candidatos que tiveram as provas canceladas por causa do agravamento da pandemia do novo coronavírus, para aqueles que não puderam fazer o exame por estar com sintomas da covid-19 ou de outra doença infectocontagiosa e para participantes que foram prejudicados por questões logísticas.

Nesta quarta-feira, os participantes farão as provas de matemática e de ciências da natureza e terão cinco horas para resolver as questões, que são todas objetivas. Ontem (23), fizeram as provas de redação, linguagens e ciências humanas. Ao todo, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), 276 mil estão inscritos para esta aplicação, que ocorre em 1.481 municípios brasileiros. Desses, 41.864 pessoas farão o Exame Nacional do Ensino Médio para adultos privados de liberdade e jovens sob medida socioeducativa que inclua privação de liberdade (Enem PPL). Mais 235 mil estavam inscritos no Enem regular, porém precisarão refazer o exame, seja por terem tido sintomas de covid ou outras doenças, seja porque foram prejudicados por questões logísticas, como falta de luz no local de prova.

Também estão inscritos os 163.444 candidatos do estado do Amazonas, os 969 participantes do município de Espigão D’Oeste e os 2.863 de Rolim de Moura, ambos em Rondônia. Nesses locais, o Enem regular, tanto impresso quanto digital, foi cancelado por causa do agravamento da pandemia do novo coronavírus. A reaplicação seguirá as mesmas regras do Enem regular. Os horários de aplicação serão os mesmos. Os portões abrem às 11h30, no horário de Brasília, e fecham às 13h. A recomendação é que os estudantes cheguem com antecedência para evitar aglomerações.

A lista do que é ou não permitido é também semelhante à aplicação regular. Os participantes deverão levar um documento oficial com foto – não é permitida a apresentação de documento digital -, caneta preta de material transparente e máscara de proteção facial. Aqueles que estiverem sem máscara serão impedidos de fazer o exame. Os resultados finais, tanto do Enem digital quanto do Enem impresso e da reaplicação, serão divulgados no dia 29 de março. As notas do Enem poderão ser usadas para ingressar no ensino superior e para participar de programas como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), Programa Universidade para Todos (ProUni), e Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

China acelera exportação de vacinas para países em desenvolvimento

A China espera aumentar a produção das suas vacinas para 2 bilhões de doses, este ano, e 4 bilhões até 2022, um plano ambicioso que visa a converter o país no maior fornecedor das nações em desenvolvimento. Citado pela imprensa local, o presidente da Associação da Indústria das Vacinas da China, Feng Duojia, estimou que os 4 bilhões de doses vão cobrir até 40% da procura global. A China já distribuiu doses das suas vacinas em 22 países em desenvolvimento e prestou assistência a 53, número que continuará a crescer, à medida que Pequim fechar mais acordos com países africanos, segundo dados do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China.

O laboratório estatal Sinopharm já distribuiu 43 milhões de doses da sua vacina, entre as quais 34 milhões foram administradas no país asiático, cuja campanha de vacinação está reduzida, por enquanto, a imunizar grupos considerados de alto risco de infecção, segundo a cadeia de televisão CCTV. As vacinas desenvolvidas pela Sinopharm e também pelas chinesas Sinovac e CanSino estão sendo utilizadas já na África, no Sudeste Asiático e na América Latina, enquanto na Europa só chegaram à Sérvia e à Hungria. A capacidade de produção da China e a rapidez na distribuição das vacinas têm seduzido a América Latina, onde mais de uma dezena de países já receberam ou aguardam as primeiras doses.

Mais de 190 mil doses da vacina Sinovac chegam ao Uruguai esta semana, e mais de 1,5 milhão estarão disponíveis a partir de 15 de março, informou hoje o presidente do país sul-americano, Luis Lacalle Pou. No México, já estão disponíveis 200 mil vacinas da empresa, que vão ser aplicadas, em sua totalidade, no município de Ecatepec. A República Dominicana vai receber 768 mil doses. A Colômbia acabou de receber um segundo lote, de 192 mil doses, da Sinovac, e a Bolívia aguarda a chegada de meio milhão da Sinopharm, que também acaba de ser autorizado na Argentina. Países como o Brasil e o Peru também administram vacinas chinesas.

Tratam-se de vacinas “inativadas”, o que significa que carregam uma versão geneticamente alterada do vírus que o impede de se reproduzir e desenvolver a doença, mas que gera uma resposta imunológica no organismo. A China também entregou 10 milhões de doses das suas vacinas ao mecanismo Covax, criado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para fornecer vacinas anti-covid aos países em desenvolvimento. “Cerca de 27 países, a maioria deles em desenvolvimento, mostraram interesse em importar vacinas chinesas. Alguns já receberam remessas. No total, a China está fornecendo ajuda a 53 países em desenvolvimento e continuará a fazê-lo da melhor maneira possível”, disse hoje o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros Wang Wenbin.

A imprensa oficial chinesa foi mais assertiva: “As vacinas chinesas tornaram-se uma fonte confiável para muitos países no combate à pandemia. A China cumpre a sua palavra de tornar as vacinas um bem público comum e distribuído de forma justa e equitativamente”, afirmou, em editorial, a agência noticiosa oficial Xinhua. A campanha chinesa gerou reações na Europa. O ministro dos Negócios Estrangeiros de França, Jean-Yves Le Drian, disse na semana passada que a China lançou uma “diplomacia de vacinas” para aumentar a sua influência, especialmente nos países africanos, e alertou que “tirar fotos de vacinas em aeroportos não significa ter uma política de vacinação”. O presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, destacou que a pandemia se tornou um “momento geopolítico”, em que alguns países estão a distribuir doses com objetivos políticos, o que pode ter “enormes consequências para o futuro”.

Rebeliões em presídios no Equador deixam pelo menos 62 mortos

Pelo menos 62 pessoas morreram em rebeliões em três presídios no Equador, em ações descritas pelo governo nessa terça-feira (23) como ato orquestrado por organizações criminosas. O presidente Lenin Moreno tem tentado controlar a violência nas prisões do país andino, declarando o sistema penitenciário em estado de emergência, devido aos frequentes confrontos entre gangues de criminosos.

“No momento, a perícia está registrando mais de 50 [presos] mortos”, disse a polícia em sua conta do Twitter, sem dar mais detalhes. Atos violentos entre detentos foram registrados em prisões localizadas nas províncias de Guayas, Azuay e Cotopaxi. O governo disse que a rebelião na prisão de Guayas foi controlada. O ministro de Governo, Patricio Pazmiño, atribuiu os incidentes a “uma ação orquestrada por organizações criminosas para gerar violência nas prisões do país”. Pazmino também afirmou que o governo e a polícia estão tomando medidas para retomar o controle.

Tiger Woods é hospitalizado com ferimentos após acidente de carro

O jogador de golfe Tiger Woods foi levado às pressas para um hospital de Los Angeles (Estados Unidos) nesta terça-feira (23) depois de sofrer vários ferimentos em um acidente de carro, que saiu da pista e capotou. Woods, de 45 anos, era o único ocupante do veículo utilitário esportivo quando bateu por volta das 7h12 (12h17 no horário de Brasília) perto das comunidades suburbanas de Rolling Hills Estates e Rancho Palos Verdes, disse o departamento do xerife do condado de Los Angeles em um comunicado.

“Tiger Woods sofreu um acidente de carro nesta manhã na Califórnia, em que sofreu vários ferimentos nas pernas. Ele está no momento em cirurgia e nós agradecemos pela privacidade e apoio”, disse o agente de Woods, Daniel Rapaport, em um comunicado ao Golf Digest. Imagens de vídeo do local do acidente mostraram o carro preto a cerca de nove metros da estrada, sua dianteira muito danificada e cercado por destroços. Woods foi retirado das ferragens com a ajuda de ferramentas usadas para abrir veículos envolvidos em acidentes quando uma vítima pode estar presa. Woods, considerado um dos maiores atletas da história de seu esporte, esteve no Genesis Invitational no Riviera Country Club no fim de semana, mas não competiu no torneio, citando um problema recorrente nas costas.

Red Bull apresenta carro de F1 com expectativa de derrotar Mercedes

A Red Bull ofereceu nesta terça-feira (23) um vislumbre do carro que o piloto Max Verstappen torce para levá-lo a um primeiro título de Fórmula 1 e encerrar o reinado do heptacampeão Lewis Hamilton, da Mercedes. A equipe publicou na internet imagens de estúdio do carro cor mate RB16B, consideravelmente semelhante ao modelo do ano passado, mas com a marca Honda no lugar daquela da antiga patrocinadora Aston Martin.

Agora a Aston Martin tem sua própria equipe, já que rebatizou a Racing Point sob o comando do bilionário canadense Lawrence Stroll. “Mais do mesmo… mas diferente”, comentou a Red Bull no Twitter. “Na superfície, as primeiras imagens do carro novo indicam que não muita coisa mudou ao longo do inverno”, acrescentou a escuderia em seu site. “Longe disso, debaixo da pele, o RB16B conta com muitas mudanças que mantêm a condição da F1 como campo de batalha sério dos cientistas”.

Brasileirão – Rodada 38ª – Série A 

A última rodada do Brasileirão reserva muita disputa e decisão

Os jogos acontecem todos ao mesmo tempo nesta quinta-feira (25), às 21h30 (de Brasília). A briga pelo título segue em aberto, com Flamengo e Internacional de olho no troféu. O São Paulo, que liderou por tantas rodadas o campeonato, joga para garantir vaga direta na fase de grupos da Libertadores. Na parte de baixo da tabela, o Vasco precisa de um verdadeiro milagre para se salvar do quarto rebaixamento para a Série B.

Embora alguns jogos pouco influenciem o resultado final, outros serão decisivos. Confira o que ainda está em disputa na última rodada do Campeonato Brasileiro, que terá todos os jogos acontecendo ao mesmo tempo na quinta-feira (25), às 21h30 (de Brasília).

O líder Flamengo precisa apenas de uma vitória contra o São Paulo para garantir o bicampeonato. Caso o time de Rogério Ceni não vença no Morumbi, ainda pode garantir o título em caso de tropeço do Internacional contra o Corinthians, no Beira-Rio. Pelo lado dos Colorados, apenas a vitória interessa. Porém, além de garantir os três pontos contra o Alvinegro Paulista, o Inter precisa de pelo menos um empate no jogo entre São Paulo e Flamengo.

Fonte: Agência Nacional/EBC – Agências de Notícias dos estados de SC e Paraná.