Câmara aprova projeto de lei que torna escolas serviços essenciais

A Câmara dos Deputados aprovou na madrugada desta quarta-feira (21) o projeto de lei (PL 5595/20) que proíbe a suspensão de aulas presenciais durante pandemias e calamidades públicas, exceto se houver critérios técnicos e científicos justificados pelo Poder Executivo quanto às condições sanitárias do estado ou município. O PL torna a educação infantil, os ensinos fundamental e médio e a educação superior serviços essenciais, que são aqueles que não podem ser interrompidos durante a pandemia. A discussão e votação demoraram cerca de sete horas até a aprovação no plenário da Casa. O texto, que segue agora para o Senado, prevê ainda, como estratégia para o retorno às aulas, critérios como prioridade na vacinação de professores e funcionários de escolas públicas e privadas e a prevenção ao contágio de estudantes, profissionais e familiares pelo novo coronavírus. Esse retorno deverá ter ações pactuadas entre estados e municípios, com participação de órgãos de educação, saúde e assistência social.

O projeto define parâmetros de infraestrutura sanitária e disponibilização de equipamentos de higienização e proteção, incluindo máscaras, álcool em gel 70%, água e sabão, nos momentos de recreio, de alimentação e no transporte escolar. “Apesar dos esforços das redes estaduais e municipais para a oferta do ensino remoto, os prejuízos à aprendizagem de crianças e adolescentes, notadamente os mais pobres e vulneráveis, têm sido imensos pela suspensão das aulas presenciais. E mesmo com a adoção do ensino remoto, há estudos realizados em diversos países sobre os efeitos da pandemia de covid-19 na educação que evidenciam perdas significativas de aprendizagem”, argumentou a deputada Joice Hasselman (PSL-SP), autora do substitutivo aprovado.

Decreto altera limite de execução orçamentária de sete ministérios

Para impedir a paralisação de órgãos públicos e fazer frente a gastos emergenciais, o presidente Jair Bolsonaro editou nesta terça-feira (20) decreto que altera o limite provisório de execução orçamentária de sete ministérios e mais dois órgãos federais. Como o Orçamento Geral da União de 2021 só será sancionado na próxima quinta-feira (22), os novos limites vigorarão até o fim de maio. Em nota, o Palácio do Planalto informou que os novos limites de gastos foram pedidos por sete ministérios: Educação; Infraestrutura; Desenvolvimento Regional; Saúde; Ciência Tecnologia e Inovações; Defesa; e Comunicações. A Advocacia-Geral da União (AGU) e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) também haviam pedido novos limites.

O Planalto não detalhou os novos valores. Apenas informou que a mudança permitirá a execução de gastos discricionários (não obrigatórios), obrigatórios com controle de fluxo e de restos a pagar (verbas de anos anteriores) de modo a manter os ministérios e os órgãos em funcionamento e permitir que eles arquem com gastos emergenciais decorrentes principalmente da pandemia de covid-19. Os limites servirão até que o governo edite um decreto com a programação orçamentária definitiva de 2021, o que deve ocorrer até 30 dias depois da sanção do Orçamento Geral da União. “Como a lei orçamentária ainda não foi sancionada, o Executivo continua efetuando as suas programações com base na execução provisória do orçamento. Essa situação, contudo, deverá ser superada a partir do mês de maio, quando a programação definitiva já estará em vigor”, informou o Palácio do Planalto.

Brasil fica em 111º lugar no Ranking Mundial de Liberdade de Imprensa

O Brasil ocupa a 111º colocação no Ranking Mundial de Liberdade de Imprensa 2021, segundo relatório divulgado hoje (20) pela organização não governamental Repórteres sem Fronteiras (RSF). A lista reúne 180 países e territórios. A Noruega, a Finlândia e a Suécia aparecem em primeiro, segundo e terceiro lugares, respectivamente. O Turcomenistão (178º), a Coreia do Norte (179º), no continente asiático, e a Eritreia (180º), na África, ocupam as últimas posições. O documento mostra que o exercício do jornalismo está “gravemente comprometido” em 73 dos 180 países e restringido em 59, que, somados, representam 73% dos países avaliados. O relatório classifica os países por cores: zonas branca (situação ótima ou muito satisfatória), amarela (boa), laranja (problemática), vermelha (difícil) e preta (muito grave). O Brasil perdeu quatro posições e entrou na zona vermelha, onde também se encontram a Índia (142º lugar no ranking), o México (143º) e a Rússia (150º).

A RSF destaca a importância do papel do jornalismo, principalmente durante a pandemia de covid-19, em que a disseminação de informações corretas sobre a doença é uma das formas de combatê-la. O relatório aponta que, no Brasil, o presidente Jair Bolsonaro promoveu “medicamentos cuja eficácia nunca foi comprovada pela medicina”. Segundo o texto, a Europa e as Américas (do Norte e do Sul) permanecem como os continentes mais favoráveis à liberdade de imprensa, “embora a região das Américas tenha registrado a maior piora nas pontuações regionais este ano (+2,5%)”. “O continente europeu apresentou, por sua vez, uma significativa piora no indicador ‘abusos’. Os atos de violência mais do que duplicaram na região União Europeia-Balcãs, sendo que a média global de queda no indicador foi de 17%”.

Governadores enviam carta a Biden propondo parceria em prol do meio ambiente

Às vésperas da Cúpula Mundial do Clima, nos dias 22 e 23, e em um cenário de críticas internacionais às políticas ambientais do governo federal, o Fórum de Governadores se reuniu com representantes da Embaixada dos Estados Unidos para solicitar a realização de parcerias no tema das mudanças climáticas. O fórum entregou uma carta, assinada por 21 governadores, dirigida ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, apresentando a posição do colegiado sobre ações necessárias para a preservação do meio ambiente e o combate aos impactos prejudiciais das alterações no clima e defendendo parcerias com a gestão do democrata. No documento, eles indicam a vontade de firmar parcerias com o objetivo de promoção do equilíbrio climático, de cadeias econômicas verdes e de adoção de tecnologias que diminuam a emissão de carbono.

“Juntos podemos construir com agilidade a maior economia de descarbonização do planeta, criando referências para impulsionar a transição da economia mundial para um modelo carbono neutro, orientando uma retomada verde pós-pandemia”, sugerem os governadores. As autoridades brasileiras elencam no texto as suas responsabilidades com a redução dos gases de efeito estufa, o estímulo a energias renováveis, o combate ao desmatamento, à proteção do bem-estar dos povos indígenas e formas de viabilizar massivos reflorestamentos.

“A aliança Governadores pelo Clima está estruturando políticas climáticas, sociais e econômicas interligadas (base do desenvolvimento sustentável) e vem construindo intercâmbios com governadores, lideranças da América Latina e governos da Europa”, argumentam os governadores na carta. O intuito, acrescentam os governadores, é “apresentar inovações e parcerias de alto impacto, que considerem o protagonismo das agendas locais, para alcançarmos o desenvolvimento sustentável de maneira mais ampla”. Não assinam a carta os governadores do Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Roraima e Santa Catarina.

Decreto prorroga auxílio emergencial aos trabalhadores da cultura

Os trabalhadores do setor da cultura afetados pela pandemia de covid-19 terão direito a mais tempo para pedirem o benefício da Lei Aldir Blanc. O presidente Jair Bolsonaro editou decreto que estende para 2021 a utilização do benefício emergencial destinados ao setor. No fim do ano passado, o governo tinha editado a Medida Provisória 1.019, que permite o pagamento do auxílio da Lei Aldir Blanc ao longo deste ano. Serão pagas apenas as verbas inscritas em restos a pagar (recursos autorizados em 2020 para execução em 2021).

Sem a MP, a Lei Aldir Blanc perderia a validade no fim do ano passado. No entanto, para eliminar incertezas sobre a continuidade do benefício, o governo decidiu também alterar os prazos do Decreto 10.464, de agosto do ano passado, que regulamentava o programa. Com R$ 3 bilhões destinados a minimizar o impacto da pandemia sobre o setor cultural, a Lei Aldir Blanc introduziu três tipos de apoio: renda emergencial de R$ 600 para os trabalhadores, distribuição de prêmios e subsídio mensal de até R$ 10 mil para a manutenção de espaços artísticos e culturais. Os gestores deverão divulgar em sites públicos as informações sobre os valores a serem pagos e os beneficiários dos recursos neste ano.

Segundo o Palácio do Planalto, dados da Secretaria Especial de Cultura revelam que, no fim do ano passado, 57% dos entes federativos ainda estavam no início do processo de empenho (autorização de gastos) dos recursos da lei e 81% tinham liquidado (verificado a destinação) menos da metade dos recursos empenhados. O Planalto ressaltou que o novo decreto não representa aumento de gastos públicos, apenas permite a execução dos restos a pagar e traz maior segurança jurídica ao setor da cultura, assegurando a continuidade das ações emergenciais relacionadas à pandemia.

Anvisa atualiza exigências para armazenamento de vacina da Pfizer

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) atualizou as exigências de armazenamento da vacina da farmacêutica estadunidense Pfizer, flexibilizano a temperatura de conservação das doses. Anteriormente, os frascos da vacina da Pfizer contra a covid-19 tinham de ser armazenados em temperaturas entre -90º e -60º. Com a mudança, os frascos podem ser guardados em temperaturas entre -25º e -15º por um período de até duas semanas.

Após esse prazo, os frascos precisam ser mantidos na temperatura já autorizada, entre -90º e -60º. Se retirada do congelador, os recipientes podem ser armazenados por até cinco dias nas temperaturas entre 2º e 8º. Segundo a Anvisa, estudos mostraram que a flexibilização da temperatura de conservação não prejudica a estabilidade do imunizante. O imunizante, denominado Comirnaty, foi registrado no Brasil pela Wyeth Indústria Farmacêutica. A vacina obteve o registro definitivo da Anvisa em fevereiro deste ano.

Anvisa autoriza uso emergencial de coquetel contra a covid-19, mas não será permitida a venda em farmácias

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou hoje (20), em Brasília, a liberação para uso emergencial de dois medicamentos experimentais da farmacêutica suíça Roche contra a covid-19, desenvolvidos em parceria com a empresa de biotecnologia americana Regeneron. Os remédios, contendo casirivimabe e imdevimabe (REGN-COV-2), atuam em ligação com a coroa do vírus de forma a impedir sua entrada nas células ainda não infectadas para replicar o material genético, controlando a doença. A medicação é indicada especialmente para pacientes que estão em idade avançada, obesos, que tenham doença cardiovascular, hipertensão, doença pulmonar crônica, aids, diabetes, doenças respiratórias, doença renal crônica e doença hepática, entre outras comorbidades e que apresentam alto risco de desenvolver progressão para um quadro grave da covid-19.

Segundo a Anvisa, o medicamento será de uso restrito a hospitais, para uso ambulatorial, ou seja, para pacientes que apresentam sintomas leves da doença, sendo administrado somente com prescrição médica. O medicamento não é recomendado para uso precoce ou preventivo. Também não será permitida a sua comercialização ou venda em farmácias. O coquetel foi liberado para ser administrado em pacientes a partir de 12 anos, que pesem mais de 40 kg, que não necessitem de suplementação de oxigênio e não apresentem o quadro grave da doença. A aplicação é intravenosa e deve ser administrada logo após a confirmação, por meio de teste viral, até dez dias após o início dos sintomas.

Segundo o gerente-geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da Anvisa, Gustavo Silva Santos, o coquetel usa dois anticorpos monoclonais que trabalham para neutralizar o vírus, fornecendo “anticorpos extras” para os pacientes. “A ideia desse produto é que nesses pacientes se mimetize o que seria a resposta imune natural dos anticorpos produzidos em células e que essa produção extra-humana de anticorpos ajude a promover a ação imunológica”, disse. “[Mas] esse produto não é recomendado para quem já está na situação grave da doença. Para aqueles que já estão internados se observa uma piora no desfecho clínico quando administrado em pacientes hospitalizados com covid-19 que necessitam de suplementação de oxigênio de alto fluxo ou ventilação mecânica”, acrescentou.

Covid-19: Brasil registra 3.321 mortes e 69,3 mil casos em 24 horas

O Brasil ultrapassou a marca dos 14 milhões de casos de covid-19 desde o início da pandemia. Segundo a atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada nesta terça-feira (20), foram confirmados 14.043.076 de diagnósticos positivos desde o primeiro, em fevereiro de 2020. Em 24 horas foram registrados 69.381 novos casos. 

Situação epidemiológica da covid-19 no Brasil (20.04.2021)

O total de vidas perdidas para a covid-19 chegou a 378.003. Entre ontem e hoje, foram confirmados 3.321 novos óbitos. Ainda há 3.625 mortes em investigação por equipes de saúde. Isso porque há casos em que o diagnóstico sobre a causa só sai após o óbito do paciente. O número de pessoas recuperadas está em 12.561.689. Já a quantidade de pacientes com casos ativos, em acompanhamento por equipes de saúde, ficou em 1.103.384. Os dados em geral são menores aos domingos e segundas-feiras pela menor quantidade de trabalhadores para fazer os novos registros de casos e mortes. Já às terças-feiras eles tendem a ser maiores, já que neste dia o balanço recebe o acúmulo das informações não processadas no fim-de-semana.

Covid nos Estados

O ranking de estados com mais mortes pela covid-19 é liderado por São Paulo (89.650), Rio de Janeiro (41.745), Minas Gerais (30.526), Rio Grande do Sul (23.515) e Paraná (20.628). Já as Unidades da Federação com menos óbitos são Acre (1.445), Roraima (1.451), Amapá (1.483), Tocantins (2.396) e Sergipe (3.009).

Vacinação

Até o início da noite de hoje, haviam sido distribuídas 53,6 milhões de doses de vacinas. Deste total, foram aplicadas 33,8 milhões de doses, sendo 24,8 milhões da 1ª dose e 9 milhões da 2ª dose.

SC: Estado confirma 861.159 casos, 828.174 recuperados e 12.760 mortes

Há 861.159 casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus em Santa Catarina, sendo que 828.174 estão recuperados e 20.225 continuam em acompanhamento. O dado foi divulgado nesta terça-feira, 20. A Covid-19 causou 12.760 mortes no estado desde o início da pandemia. A taxa de letalidade é de 1,5%. Esses números representam um acréscimo de 96 óbitos em comparação com o último boletim. Registrou-se uma alta de 3.284 na quantidade de confirmados.

>>> Confira aqui o boletim diário desta terça, 20
>>> Confira o detalhamento dos óbitos por data
>>> Saiba mais sobre as fontes e os conceitos dos dados

Casos de infecção pelo novo coronavírus já foram confirmados em todos os 295 municípios de Santa Catarina. No total, 292 municípios registraram óbitos. As maiores altas foram registradas em Joinville, com 395 casos, Blumenau, com 135 casos. Jaraguá do Sul, com 131 e Criciúma, com 125. Os detalhes podem ser acessados no BI disponível no site www.coronavirus.sc.gov.br,  no menu do topo, opção Transparência e escolhendo Painéis: casos e óbitos. A lista completa de pacientes que aguardam transferência pode ser acessada aqui.

Paraná: Boletim da Sesa registra 3.788 novos casos da Covid-19

A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta terça-feira (20) 3.788 casos confirmados e 203 mortes – referentes aos meses ou semanas anteriores e não representam a notificação das últimas 24 horas – em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus. Os dados acumulados do monitoramento da Covid-19 mostram que o Paraná soma 907.881 casos confirmados e 20.494 mortos pela doença. Os casos confirmados divulgados nesta data são de janeiro (35), fevereiro (82), março (314) e abril (3.286) de 2021 e dos seguintes meses de 2020: abril (1), maio (2), julho (7), agosto (4), setembro (1), outubro (3), novembro (12) e dezembro (41).

INTERNADOS – 2.424 pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 estão internados. São 1.952 pacientes em leitos SUS (948 em UTI e 1.004 em leitos clínicos/enfermaria) e 472 em leitos da rede particular (274 em UTI e 198 em leitos clínicos/enfermaria). Há outros 2.399 pacientes internados, 910 em leitos UTI e 1.489 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos da rede pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2.

ÓBITOS – A Sesa informa a morte de mais 203 pacientes. São 81 mulheres e 122 homens, com idades que variam de 0 a 92 anos. Os óbitos ocorreram de 21 de junho de 2020 a 20 de abril de 2021. Os pacientes que foram a óbito residiam em: Curitiba (21), Maringá (20), Londrina (11), Arapongas (8), Ponta Grossa (8), Fazenda Rio Grande (6), Araucária (5), Toledo (5), Cascavel (4), Paranaguá (4), Almirante Tamandaré (3), Cambará (3), Campo Largo (3), Cianorte (3), Guarapuava (3), Ibiporã (3), Piraquara (3), Rolândia (3), Borrazópolis (2), Campo Magro (2), Campo Mourão (2), Centenário do Sul (2), Colombo (2), Foz do Iguaçu (2), Ivaiporã (2), Jacarezinho (2), Jaguapitã (2), Jaguariaiva (2), Lapa (2), Mariluz (2), Morretes (2), Palmas (2), Pato Branco (2), Pinhais (2), Porto Vitória (2), Ribeirão Claro (2), São Jeronimo Da Serra (2), São Jose dos Pinhais (2) e Sarandi (2).

A Sesa registra ainda a morte de uma pessoa que residia em cada um dos seguintes municípios:  Abatia, Apucarana, Astorga, Bandeirantes, Bela Vista do Paraiso, Bom Sucesso do Sul, Cafeara, Cambé, Castro, Chopinzinho, Cidade Gaúcha, Contenda, Cornélio Procópio, Diamante Do Sul, Faxinal, Francisco Beltrão, Guaíra, Iguaraçu, Lidianópolis, Lobato, Mandaguaçu, Matelândia, Nova Tebas, Palotina, Paranacity, Paula Freitas, Porecatu, Primeiro de Maio, Quatiguá, Quatro Barras, Realeza, Ribeirão do Pinhal, Rio Azul, Rio Branco do Sul, Santa Izabel do Oeste, Santa Monica, São Joao, São Joao do Caiuá, Saudade do Iguaçu, Sertaneja, Teixeira Soares, Telêmaco Borba, Terra Rica, Umuarama, Verê.

FORA DO PARANÁ – O monitoramento da Sesa registra 5.613 casos de residentes de fora, 134 pessoas foram a óbito.

Confira o informe completo

Estado destina R$ 109 milhões para ações sociais voltadas aos mais vulneráveis

O Governo do Estado lançou nesta terça-feira (20) um novo pacote social voltado para ajudar as famílias mais vulneráveis do Paraná. Serão R$ 109 milhões divididos em seis ações como forma de amenizar o impacto da pandemia da Covid-19 no dia a dia dos cidadãos. O programa foi apresentado pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior aos deputados estaduais em encontro virtual. “É mais uma forma de colaborar com as pessoas neste momento tão delicado, de crise sanitária e econômica. Muita gente se encontra em dificuldade, então o Estado precisa olhar para esses mais necessitados. É um apoio para que os paranaenses possam atravessar esse período de uma forma mais segura, com menos sobressaltos”, destacou o governador. A maior parte dos recursos, no valor de R$ 62 milhões, será destinada para a proteção de crianças e adolescentes em situação de risco. O montante é oriundo de um edital do Fundo para Infância e Adolescência (FIA) e vai contemplar programas e projetos para o contraturno escolar desenvolvidos pela sociedade civil organizada. É o maior aporte do FIA em 30 anos.

Serão aceitas propostas para o atendimento especializado de crianças vítimas de violência; com algum tipo de deficiência; crianças acolhidas em casas lares, famílias acolhedoras e/ou aguardando adoção; além de programas de aprendizagem e serviços de convivência e fortalecimento de vínculos. A avaliação dos projetos será feito pelo Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cedca). O Estado também vai distribuir cestas básicas para famílias de 12 mil crianças e adolescentes, de 0 a 18 anos, com alguma deficiência e que estejam matriculados em instituições de ensino especializadas. A intenção é garantir a segurança alimentar neste período de pandemia. A estimativa é beneficiar cerca de 300 associações. Serão R$ 3,48 milhões oriundos do FIA. “Queremos e vamos fazer aqui no Paraná com que a criança seja realmente prioridade na elaboração dos orçamentos e nos cuidados do Estado”, afirmou o secretário de Justiça, Família e Trabalho, Ney Leprevost.

Ex-policial Derek Chauvin é condenado por morte de George Floyd

O ex-policial de Mineápolis Derek Chauvin foi condenado nesta terça-feira (20) por homicídio no episódio de prisão e morte de George Floyd, um marco na história racial dos Estados Unidos e uma repreensão ao tratamento dado pela polícia aos negros no país. O júri de 12 membros considerou Chauvin, de 45 anos, culpado das acusações de homicídio em segundo grau, homicídio em terceiro grau e homicídio culposo, após três semanas de depoimentos de 45 testemunhas, incluindo transeuntes, policiais e especialistas médicos. As deliberações começaram na segunda-feira (19) e duraram pouco mais de 10 horas. Em um confronto mostrado em vídeo, Chauvin, que é branco, pressionou o joelho no pescoço de Floyd, um homem negro de 46 anos algemado, por mais de nove minutos, no dia 25 de maio de 2020, quando ele e três colegas policiais detiveram Floyd, que foi acusado de usar uma nota falsa de US$ 20 para comprar cigarros em um supermercado.

Chauvin, que vestia um terno cinza e uma gravata azul e camisa branca, assim como uma máscara facial azul clara, acenou com a cabeça e se levantou rapidamente quando o juiz decretou que sua fiança havia sido anulada. Ele foi conduzido para fora do tribunal algemado e colocado sob custódia do xerife do Condado de Hennepin. Do lado de fora do tribunal, uma multidão de várias centenas de pessoas explodiu em comemoração quando o veredicto foi anunciado. Gritos de “George Floyd” e “todas as acusações” foram ouvidos.

Na praça George Floyd em Mineápolis, no cruzamento onde Floyd foi morto e que agora tem o seu nome, pessoas gritaram, aplaudiram e choraram. O local se tornou um ponto de reuniões para protestos por justiça racial desde então. O júri era composto por quatro mulheres brancas, dois homens brancos, três homens negros, uma mulher negra e por duas mulheres multirraciais, de acordo com os registro do tribunal. Mais cedo na terça-feira o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse ter falado pelo telefone com membros da família de Floyd. “Eles são uma boa família, e estão pedindo paz e tranquilidade, não importa qual seja o veredicto”, afirmou Biden a jornalistas na Casa Branca.

Sul-Americana: Athletico joga para o gasto e vence Aucas na estreia

O Athletico Paranaense iniciou com vitória a caminhada pelo segundo título da Copa Sul-Americana. Nesta quarta-feira (20), o Furacão superou o Aucas (Equador) por 1 a 0 no estádio Chillogallo, na capital Quito, pelo Grupo D da competição. A chave ainda reúne Melgar (Peru) e Metropolitanos (Venezuela). Os peruanos estrearam vencendo por 3 a 2 fora de casa, no estádio Olímpico da Universidad Central de Venezuela, em Caracas. Apenas o primeiro colocado passa de fase.

Libertadores: São Paulo vence fácil e Flamengo vira na Argentina

Após as derrotas de Santos e Internacional, São Paulo e Flamengo foram os responsáveis pelas primeiras vitórias brasileiras na fase de grupos da Libertadores – ambas fora de casa. Nesta terça-feira (20), o Rubro-Negro bateu o Vélez Sarsfield por 3 a 2, de virada, no estádio José Amalfitani, em Buenos Aires (Argentina), pelo Grupo G. O Tricolor atropelou o Sporting Cristal no estádio Nacional de Lima (Peru) por 3 a 0, pelo Grupo E.

Os times somaram os primeiros três pontos nas respectivas chaves. O grupo flamenguista tem sequência nesta quarta-feira (21), às 23h (horário de Brasília), com o duelo entre Unión La Calera (Chile) e LDU de Quito (Equador) no estádio Nicolás Chahuán Nazar, na região da chilena Valparaíso. O La Calera será o próximo adversário dos cariocas pela competição sul-americana, na próxima terça-feira (27), às 19h15, no Maracanã. Antes de voltar a pensar na Libertadores, o Flamengo tem compromisso pelo Campeonato Carioca. No sábado (24), o atual bicampeão brasileiro enfrenta o Volta Redonda no Maracanã, às 19h, valendo a ponta da primeira fase e a Taça Guanabara.

Libertadores: Santos e Inter estreiam com derrota na fase de grupos

A noite desta terça-feira (20) não começou boa para os clubes brasileiros pela fase de grupos da Libertadores. O Santos recebeu o Barcelona de Guayaquil (Equador) e foi derrotado por 2 a 0 na Vila Belmiro, em Santos-SP, pelo Grupo C. Já o Internacional perdeu do Always Ready (Bolívia), pelo mesmo placar, no estádio Hernando Siles, nos 3,6 mil metros de altitude da capital boliviana La Paz, pelo Grupo B. Os dois times dormem na lanterna das respectivas chaves. No grupo do Peixe, a primeira rodada será completada nesta quarta-feira (21), com o duelo entre The Strongest (Bolívia) e Boca Juniors (Argentina) em La Paz, às 19h (horário de Brasília). No grupo do Colorado, o Deportivo Táchira (Venezuela) bateu o Olímpia (Paraguai) por 3 a 2 no estádio Pueblo Novo, na venezuelana San Cristobal. Santos e Inter voltam a campo pela Libertadores na próxima terça-feira (27), às 19h15. O Peixe visita o Boca Juniors na Bombonera, em Buenos Aires. O Colorado recebe o Deportivo Táchira no Beira Rio.

Superliga europeia desmorona com saída de clubes ingleses

O projeto da nova Superliga europeia entrou em colapso, nesta terça-feira, após seis clubes da liga inglesa anunciarem a saída da iniciativa, 48 horas depois de aceitarem se juntar a times espanhóis e italianos em uma nova competição de elite no futebol. O Manchester City foi o primeiro a recuar na empreitada, sendo seguido por Arsenal, Manchester United, Liverpool, Tottenham Hotspur e Chelsea, completando o desembarque completo dos “Seis Grandes” da Inglaterra. Em comunicado, a Superliga disse que vai reconsiderar os passos para reformular o projeto, e afirmou considerar que a proposta está em linha com a legislação europeia.

A liga, que foi anunciada no domingo com 12 membros fundadores, agora fica com três clubes italianos –Milan, Juventus e Inter de Milão– mais os espanhóis Real Madrid, Barcelona e Atlético de Madri. A Superliga argumenta que sua criação aumentaria as receitas dos principais clubes da Europa e permitiria que eles distribuíssem mais dinheiro para o restante do esporte. No entanto, as entidades que comandam o futebol atualmente, outros clubes e organizações de torcidas dizem que a criação da nova liga aumentaria o poder e a riqueza dos times de elite, e a estrutura parcialmente fechada da competição vai contra o modelo há muito seguido pelo futebol europeu. Diferentemente da atual Liga dos Campeões, na qual equipes precisam se classificar através de suas ligas nacionais, os clubes fundadores da Superliga teriam todos os anos vagas garantidas no novo torneio.

Fonte: Agência Nacional/EBC – Agências de Notícias dos estados de SC e Paraná.