Com dores abdominais, presidente Jair Bolsonaro faz exames em hospital e cancela reuniões da manhã

O presidente Jair Bolsonaro sentiu dores abdominais na madrugada desta quarta-feira (14) e foi para o Hospital das Forças Armadas (HFA) em Brasília, para fazer exames. Com isso, as reuniões de Bolsonaro nesta manhã foram canceladas. O presidente vinha se queixando nos últimos dias de soluços persistentes. O Palácio do Planalto não deu detalhes sobre o estado de saúde de Bolsonaro. A agenda da manhã previa, às 11h, um encontro com os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) e do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux. Essa reunião foi definida no início da semana, com o objetivo de apaziguar o ambiente entre os poderes da República.

Testemunho de diretora da Precisa é adiado após depoente alegar ‘exaustão’

O depoimento da diretora-executiva da Precisa Medicamentos, Emanuela Medrades, à CPI da Pandemia, foi adiado para esta quarta-feira (14), a partir das 9h. A decisão foi tomada logo no recomeço da sessão, na noite desta terça-feira (13), após a depoente afirmar que estava “exausta” e sem condições psicológicas de falar à comissão. Medrades pediu um adiamento de 12 horas após o seu depoimento ficar suspenso durante todo o dia para que a CPI consultasse o Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a extensão do habeas corpus obtido pela diretora-executiva. Na volta da sessão, ela disse que se manteria em silêncio porque não estava em condições de responder aos questionamentos dos senadores.

Eu estou querendo colaborar, mas estou exausta. A única coisa que pedi foi um adiamento. Eu estou sem condições físicas e psicológicas. Não existiram irregularidades, estou disposta a esclarecer. A minha intenção é colaborativa — afirmou. O presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), concedeu o adiamento com a condição de que Emanuela responda a todas as perguntas que serão feitas. A diretora-executiva ainda estará suportada por um habeas corpus que lhe dá o direito de silenciar sobre perguntas que podem incriminá-la, segundo o presidente do STF, ministro Luiz Fux.

Impasse: Pela manhã, Emanuela Medrades afirmou que se ampararia no habeas corpus para não responder às perguntas da CPI, por orientação dos seus advogados. O relator, senador Renan Calheiros (MDB-AL), questionou a postura, alegando que o documento não daria a ela o direito de se negar a falar sobre fatos que não a incriminam. Renan e outros membros do colegiado exigiram que ela fosse enquadrada em crime de desobediência. O senador Omar Aziz fez uma consulta ao STF sobre o assunto, por meio de embargos de declaração. No fim da tarde, o ministro Luiz Fux respondeu que a diretora-executiva está obrigada a responder sobre os demais assuntos, mas ponderou que o direito à não autoincriminação é “subjetivo” e que cabe à CPI decidir se há abuso dele por parte de cada depoente. Fux também afirmou que a comissão “dispõe de autoridade para a adoção das providências legais cabíveis”.

Com essa resposta, o depoimento foi retomado perto das 20h, mas Emanuela Medrades manteve a decisão de permanecer em silêncio. Os seus advogados alegaram, também em embargos feitos ao STF, que o critério de autoincriminação “não deve ficar ao alvedrio do investigador, sendo, na verdade, um juízo da defesa”. Ela confirmou apenas o seu cargo na Precisa, quando perguntada por Omar Aziz: diretora-executiva e farmacêutica responsável pela parte técnica de todas as ações da empresa relacionadas à pandemia de covid-19. Disse, também, que estava envolvida em “todas as tratativas” que a Precisa promoveu no âmbito do combate à doença.

A partir disso, os senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Alessandro Vieira (Cidadania-SE) pediram que Omar Aziz considerasse decretar a prisão de Emanuela Medrades. Para Alessandro, a depoente insistia em desobedecer os limites do habeas corpus. Partiu da senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) a sugestão de aceitar o pedido de Medrades para que o depoimento fosse adiado. A senadora perguntou se ela estava mantendo o silêncio pela sua prerrogativa de não se incriminar ou pelo cansaço, e a diretora-executiva indicou o segundo motivo. Assim, uma nova audiência foi convocada para esta quarta-feira.

Polícia Federal: Pela manhã, outra questão que despertou desconfiaça na CPI foi o fato de Emanuela Medrades ter prestado depoimento à Polícia Federal um dia antes de falar à comissão parlamentar, o que a tirou da condição de testemunha para investigada. Situação semelhante havia ocorrido com o empresário Francisco Maximiano, sócio da Precisa. Inexplicavelmente, o senhor Maximiano se torna investigado um dia antes de vir depor. E, inexplicavelmente, a nossa depoente de hoje também é ouvida um dia antes. Longe de mim falar isso da PF, mas é estranho, e como jabuti não sobe em árvore, não podemos entender como são feitas essas coisas — disse Aziz. Irritado, o presidente da CPI também fez críticas a Jair Bolsonaro antes de decidir interromper os trabalhos da comissão, chamando o presidente de “uma pessoa sem sensibilidade”.

CPI deve ouvir nesta quarta diretora e dono da Precisa sobre caso Covaxin

A CPI da Pandemia pretende ouvir nesta quarta-feira, 14, dois representantes da Precisa Medicamentos, empresa que intermediou a negociação de compra da Covaxin, vacina indiana contra a Covid-19, entre a Bharat Biotech e o governo federal. São eles: Emanuela Medrades, diretora técnica da Precisa, e Francisco Maximiano, dono da companhia. O depoimento havia sido marcado para 23 de junho inicialmente, foi reagendado para 1º de julho a pedido do empresário e depois novamente remarcado após o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizar Maximiano a permanecer em silêncio.

Não há interferência em investigação da morte de Marielle, diz Castro

O governador do Rio, Cláudio Castro, disse não existir nenhuma interferência do estado na investigação da morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes no dia 14 de março de 2018, no bairro do Estácio, região central do Rio. As promotoras Simone Sibílio e Letícia Emile pediram afastamento da força-tarefa do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) que investiga os assassinatos, alegando insatisfação com interferências externas. As duas estavam à frente da investigação da força tarefa desde setembro de 2018. Castro afirmou que, pelo seu perfil, não costuma se meter em investigações da Polícia do Rio, apenas cobra que elas sejam solucionadas. A declaração foi dada durante coletiva no Palácio Guanabara, zona sul do Rio, para comentar a antecipação da segunda dose da vacina AstraZeneca.

O governador disse que se as promotoras tinham alguma discordância com o secretário de estado de Polícia Civil, Allan Turnowski, elas poderiam procurar a Corregedoria da Polícia Civil ou a Procuradoria-Geral de Justiça ou conversar com ele. “Como nenhuma dessas ações foram feitas, ele disse que não poderia comentar algo que as promotoras disseram à imprensa. Acho que elas deveriam ter usado as instâncias formalmente, ou na Corregedoria ou outra coisa e fazer a denúncia. Se não fizeram não me cabe comentar. Isso para mim vira ilação. Não comento ilação”, completou, acrescentando que está agendando uma reunião, conforme pedido de representantes da Anistia Internacional.

Castro lembrou que conhece toda a família de Marielle Franco desde da época em que os dois foram vereadores na mesma legislatura. O governador foi perguntado se poderia assegurar a solução do caso e se serão respondidas as perguntas sobre a autoria do crime. Em resposta, ele disse que, como não teve acesso ao processo não tem como dizer se estas perguntas serão solucionadas. “Eu não tenho como responder isso, pelo simples fato de que não faço parte do processo. Esse processo está em segredo de justiça. Se eu falasse isso estaria enganando e estaria fazendo bravata, que é outra coisa que não é do meu perfil. O que eu cobro é que tenha solução. A minha cobrança é institucional. Como cobro em todos os casos. Por óbvio, esse é um caso sensível, mas não tem como dizer se vai ser ou não por respeito ao certo e o certo é que o governador, como você [se dirigindo ao repórter], não saiba como está o processo. Não tenho como fazer essa afirmativa”, concluiu.

PF afirma que trabalha de forma isenta e imparcial

A Policia Federal (PF) afirmou hoje (13) que a instituição trabalha de forma isenta e imparcial na investigação do processo de compra da vacina Covaxin pelo Ministério da Saúde. A manifestação foi divulgada à imprensa após o presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, senador Omar Aziz (PSD-AM), ter citado a PF durante o depoimento da diretora da Precisa Medicamentos, Emanuela Medrades.

Aziz disse achar inexplicável o fato de Emanuela ter dito que prestou depoimento um dia antes à Polícia Federal, como já ocorrera com o proprietário da Precisa Medicamentos, Francisco Maximiano. Segundo o senador, os depoentes estão se amparando no fato de estarem na condição de investigados pela PF para conseguir decisões no Judiciário e permanecer em silêncio na CPI. Segundo a PF, a investigação segue as disposições legais, incluindo os depoimentos realizados.

A íntegra da nota: “Sobre a investigação que apura a possível ocorrência de crimes referentes ao processo de compra da vacina Covaxin pelo Ministério da Saúde, a Polícia Federal esclarece:

  1. A investigação atende às disposições constitucionais e legais, o que inclui o prazo regular para a sua conclusão;
  2. A produção de provas, sobretudo a oitiva de pessoas que possam contribuir para a elucidação dos fatos, não está atrelada a outras investigações em andamento sobre o caso;
  3. A PF possui métodos e estratégias próprios de investigação, devidamente supervisionados pelo Poder Judiciário e reconhecidos nacional e internacionalmente;
  4. Instituição de Estado, a Polícia Federal trabalha de forma isenta e imparcial, em busca da verdade real dos fatos, sem perseguições ou proteções de qualquer natureza”.

Senado define regras de combate à violência política contra a mulher

O Senado aprovou hoje (13) o projeto de lei (PL) definindo normas para prevenção e combate à violência política contra a mulher. O texto contém os conceitos desse tipo de violência e prevê penas para os crimes. O texto teve origem na Câmara dos Deputados, onde foi aprovado em dezembro do ano passado, e agora segue para sanção presidencial. O projeto conceitua violência política contra a mulher “toda ação, conduta ou omissão com a finalidade de impedir, obstaculizar ou restringir os direitos políticos da mulher, bem como qualquer distinção, exclusão ou restrição no reconhecimento, gozo ou exercício dos seus direitos e das suas liberdades políticas fundamentais, em virtude do sexo”.

O projeto determina que o estatuto do partido político deve conter normas sobre prevenção, sancionamento e combate à violência política contra a mulher. E faz alterações no Código Eleitoral para incluir a previsão de crimes contra a mulher na política. Dentre essas alterações, proíbe a propaganda que deprecie a condição da mulher ou estimule sua discriminação em razão do sexo feminino, ou em relação à sua cor, raça ou etnia. Dentre outras previsões legais, o projeto torna crime “o assédio, constrangimento, a humilhação, perseguição ou ameaça à candidata ou detentora de mandato eletivo, menosprezando sua condição de mulher com a finalidade de impedir ou dificultar sua campanha”. A pena prevista é de reclusão de um a quatro anos, e multa. A pena é aumentada em um terço se o crime for cometido contra mulher gestante, idosa ou com deficiência.

Presidente sanciona MP da Eletrobras com 14 vetos

O presidente Jair Bolsonaro sancionou, com vetos, a medida provisória (MP) que viabiliza a privatização da Eletrobras. A sanção presidencial foi publicada na edição desta terça-feira (13) do Diário Oficial da União (DOU). A MP foi aprovada pelo Congresso Nacional no último dia 21 de junho, após passar por votações na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. Ao todo, 14 dispositivos do texto aprovado pelos parlamentares foram vetados por Bolsonaro, incluindo o trecho que reservava 1% das ações da União para compra pelos empregados da companhia, com direito a desconto. Na justificativa do veto, o presidente argumentou que a definição prévia de oferta de ações no valor abaixo do praticado pelo mercado poderia causar distorção no processo de precificação das novas ações a serem emitidas e, com isso, reduzir os recursos a serem captados na capitalização da empresa.

Também foi vetado o dispositivo que previa o aproveitamento dos empregados da Eletrobras e de suas subsidiárias demitidos sem justa causa, pelo período de um ano após a privatização, para atuarem em outras empresas públicas federais, “em cargos de mesma complexidade ou similaridade, com equivalência de seus vencimentos”. Na justificativa, o governo sustentou que a medida violaria o princípio do concurso público como forma de ingresso no serviço público. O texto sancionado ainda vetou trecho que proibia, pelo prazo de dez anos, a extinção, incorporação, fusão ou mudança de domicílio estadual das subsidiárias Chesf (PE), Furnas (RJ), Eletronorte (DF) e CGT Eletrosul (SC). A justificativa dada foi que essa obrigação limitaria a gestão das subsidiárias pela nova empresa, retirando a flexibilidade dos novos acionistas para realizar reestruturações na companhia.

Outros vetos derrubaram a obrigação de a Eletrobras realocar a população que esteja na faixa de linhas de transmissão de alta tensão, no prazo máximo de cinco anos, e a necessidade de que os nomes indicados para diretoria do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) passassem por sabatina no Senado. Neste último caso, o argumento para o veto foi o de que o ONS foi instituído por lei como pessoa jurídica de direito privado, sob a forma de associação civil. Sendo assim, a aprovação prévia pelo Senado dos nomes para compor sua direção interferência no funcionamento da associação. Já em relação à realocação de famílias que vivem em áreas por onde passam linhas de alta tensão, o governo disse que o dispositivo criaria obrigação legal não necessariamente relacionada às concessões da Eletrobras. O Congresso Nacional ainda pode derrubar os vetos presidenciais. Neste caso, é necessária a rejeição por maioria absoluta dos votos na Câmara dos Deputados e do Senado Federal, ou seja, 257 votos de deputados e 41 votos de senadores, computados separadamente. Se este placar não for alcançado em plenário, o veto é mantido.

Inscrições do Enem 2021 se encerram nesta quarta (14)

As inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021 se encerram nesta quarta-feira (14), às 23h59. Além das inscrições, também é possível realizar a alteração dos dados cadastrais na página do participante até o horário limite. Os candidatos que não têm direito à isenção da taxa (ou que solicitaram o benefício, mas não conseguiram aprovação), devem pegar a taxa de inscrição no valor de R$ 85.

E atenção: mesmo quem obteve a gratuidade precisa se inscrever. Podem se inscrever no Enem estudantes que estão concluindo o ensino médio em 2021 ou que já finalizaram os estudos em anos anteriores. Desta vez, diferentemente da edição anterior do Enem, as versões impressa e digital serão aplicadas nas mesmas datas (21 e 28 de novembro) e terão perguntas iguais.

Algumas vacinas demandarão terceira dose, diz presidente da Anvisa

O diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres, disse acreditar que algumas das vacinas contra a covid-19 demandarão uma terceira dose. Convidado pela Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ) para uma palestra virtual realizada hoje (13), Barra Torres respondeu a algumas perguntas encaminhadas pelos espectadores. “Acredito que algumas vacinas terão a necessidade de uma terceira dose. No dia de hoje, ainda é difícil dizer qual”, disse ele, destacando ser uma avaliação pessoal. “É estudado no mundo inteiro. O mundo inteiro está debruçado nisso, e o objetivo é obter a imunização segura e mais duradoura”, acrescentou. A Anvisa é responsável pela autorização do uso e aprovação das bulas de vacinas no Brasil As bulas contêm as informações sobre o regime de doses. Por enquanto, nenhum imunizante tem esquema com três aplicações.

Barra Torres ressaltou que todas as vacinas aprovadas pela Anvisa são eficazes e que a população pode confiar em qualquer uma que estiver disponível no posto de saúde. “A melhor é aquela que está no seu braço”, afirmou. Até o momento, receberam aval definitivo ou emergencial as vacinas AstraZeneca/Oxford, Pfizer, CoronaVac e Janssen. As três primeiras são com duas doses e a quarta, com dose única. Também com duas aplicações, os imunizantes Sputnik e Covaxin receberam autorização de importação, mas com limitações. Na semana passada, a farmacêutica Pfizer anunciou que está desenvolvendo uma terceira dose da vacina contra a covid-19. O governo do Chile também informou recentemente que estuda a possibilidade de distribuir uma dose de reforço. O país registrava alta de casos mesmo tendo vacinado 61% do público-alvo com duas doses. O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, também levantou a hipótese de uma terceira aplicação.

Combinação: O diretor-presidente da Anvisa analisou ainda a possibilidade de combinar vacinas de laboratórios diferentes para o combate à covid-19. “A atividade reguladora não é a locomotiva desse processo. Ela é vagão. Vamos a reboque do desenvolvedor ou do pesquisador que nos apresentar suas conclusões, para que possamos avaliar e referendar. Estamos falando de uma interação de imunobiológicos de origens e plataformas diferentes. Vem muito da comunidade científica. No momento, estamos acompanhando algumas situações que podem no futuro ter um posicionamento nosso”, disse Torres. Ele lembrou que decisões nesse sentido têm sido tomadas por determinados países em alguns casos. No Brasil, a situação tem ocorrido com as gestantes. A vacina AstraZeneca chegou a ser aplicada em algumas delas e depois foi suspensa pelo Ministério da Saúde devido a um caso suspeito de reação adversa. Aquelas grávidas que tomaram o imunizante, posteriormente, foram autorizadas pela pasta a receber a segunda dose da Pfizer. Torres afirmou que as medidas para evitar a doença já são conhecidas: máscara, distanciamento social, higiene das mãos e vacina. “Não é pelo fato de tomar as duas doses de vacina que vai poder deixar de usar máscara imediatamente”, acrescentou.

Fiocruz adia para agosto meta de entrega de vacinas contra covid-19

O Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fundação Oswaldo Cruz (Bio-Manguinhos/ Fiocruz) deve concluir em agosto a entrega das 100 milhões de doses de vacinas contra covid-19 previstas no acordo de encomenda tecnológica assinado com a farmacêutica AstraZeneca. Anteriormente, a previsão era de que essas doses seriam entregues até o mês de julho. Em nota, a Fiocruz informou que o ajuste no prazo não trará impactos ao Plano Nacional de Imunizações (PNI). Isso porque as entregas de vacinas vão ocorrer de forma contínua até o fim do ano, já que foram contratadas mais 70 milhões de doses e também está em andamento a produção dos primeiros lotes nacionais do ingrediente farmacêutivo ativo (IFA). A fundação afirma que a AstraZeneca vem cumprindo o contrato com o envio do IFA, principal componente usado na produção da vacina. O insumo é produzido pelo laboratório chinês WuXi Biologics, e enviado a Bio-Manguinhos em lotes mensais ou quinzenais.

“Em razão das primeiras entregas terem ocorrido em março, pelas dificuldades iniciais do envio do insumo, e pela Fiocruz ter conseguido escalonar muito rapidamente a sua capacidade de produção, acima do calendário de envio de IFA previsto, o marco das 100 milhões de doses entregues deve ocorrer em agosto”, diz a nota divulgada pela Fiocruz. Desde a primeira entrega, realizada em março, a Fiocruz já disponibilizou cerca de 70 milhões de doses ao PNI sendo 4 milhões de doses importadas prontas da Índia e 65,9 milhões de doses produzidas por Bio-Manguinhos. Para 2022, a Fiocruz prevê entregar 180 milhões de doses, todas com IFA produzido no Brasil. A vacina Oxford/AstraZeneca é a mais aplicada no país para prevenir a covid-19. Segundo o painel LocalizaSUS, do Ministério da Saúde, as 50 milhões de doses já administradas respondem por 46,4% do total de aplicações. CoronaVac (40,8%), Pfizer (9,9%) e Janssen (2,9%) são as outras vacinas usadas até o momento no país.

Covid-19: mortes sobem para 535,8 mil e casos, para 19,15 milhões

A quantidade de pessoas que morreram em decorrência da covid-19 subiu para 535.838. Nas últimas 24 horas, as autoridades de saúde confirmaram 1.605 novos óbitos. Ontem, o painel de informações da pandemia marcava 534.233 óbitos desde o primeiro, em março do ano passado. Outros 3.487 falecimentos estão em investigação. O termo designa mortes com suspeitas de que podem ter sido causadas por covid-19 mas com origem ainda sendo analisada por equipes de saúde. O número de casos acumulados desde o início da pandemia foi para 19.151.993. Entre ontem e hoje, foram registradas 45.022 novas pessoas infectadas pelo coronavírus. Ontem, o total contabilizado pelas autoridades de saúde estava em 19.106.971.

Ainda há 845.538 casos em acompanhamento. O nome é dado para pessoas cuja condição de saúde é observada por equipes de saúde e que ainda podem evoluir para diferentes quadros, inclusive graves. O número de pessoas que se recuperaram da covid-19 somou 17.770.617. O número corresponde a 92,8% das pessoas infectadas desde o início da pandemia. Os novos dados estão na atualização diária do Ministério da Saúde divulgada nesta terça-feira (13), que consolida informações levantadas pelas secretarias estaduais de saúde. Os dados em geral são menores aos domingos e segundas-feiras em razão da dificuldade de alimentação do sistema pelas secretarias estaduais. Já às terças-feiras os resultados tendem a ser maiores pela regularização dos registros acumulados durante o fim-de-semana.

Estados

O balanço diário do Ministério da Saúde também traz os dados por estado. No alto do ranking de mais mortes por covid-19 estão São Paulo (132.845), Rio de Janeiro (56.947), Minas Gerais (48.151), Paraná (32.963) e Rio Grande do Sul (32.354). Na ponta de baixo estão Acre (1.770), Roraima (1.785), Amapá (1.873), Tocantins (3.354) e Alagoas (5.562). O balanço de hoje não trouxe novas mortes no estado de Roraima.

Situação epidemiológica da covid-19 (13/07/2021).
Vacinação

Conforme o Ministério da Saúde, até o momento começaram a ser distribuídas 147,3 milhões de doses às unidades federativas. Foram aplicadas 115,8 milhões de doses, sendo 84,7 milhões da 1ª dose e 31 milhões da 2ª dose e dose única.

SC: Estado confirma 1.081.566 casos, 1.046.587 recuperados e 17.410 mortes

O Governo do Estado relatou que há um total de 1.081.566 casos confirmados de Covid-19, sendo que 1.046.587 se recuperaram e 17.569 estão em acompanhamento. O dado foi divulgado nesta terça-feira, 13. Desde o início da pandemia, 17.410 mortes foram causadas pelo novo coronavírus. A taxa de letalidade atual é de 1,61%. Em relação à última atualização diária, aumentou em 581 o número de casos ativos e há 54 óbitos adicionais. O total de confirmados cresceu 2.477, enquanto 1.842 pessoas passaram a se enquadrar nos critérios para serem consideradas recuperadas.

>>> Confira aqui o boletim diário desta terça-feira, 13
>>> Confira o detalhamento dos óbitos por data
>>> Saiba mais sobre as fontes e os conceitos dos dados

Todos os 295 municípios catarinenses já confirmaram ao menos um caso e 293 deles têm registros de óbitos. A estimativa do Governo do Estado é que 287 municípios tenham casos ativos. A região com a maior quantidade de casos ativos hoje, proporcionalmente à população, é a de Xanxerê, que tem 319 para cada 100 mil habitantes. Em seguida, estão Foz do Rio Itajaí (316) e Serra (290). Dos 1.523 leitos de UTI Adulto existentes pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Santa Catarina, há 1.323 ocupados, sendo 805 por pacientes com confirmação ou suspeita de infecção por coronavírus. A ocupação é de 86,9%.

Governadores debatem aceleração na entrega de vacinas com o ministro da Saúde

Foto: Walterson Rosa/MS

O governador de Santa Catarina, Carlos Moisés, participou na manhã desta terça-feira de uma reunião virtual com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, com o Fórum Nacional de Governadores. O encontro teve como pauta o cronograma da vacinação nos estados. Os governadores solicitaram uma aceleração na entrega de doses, de modo a viabilizar o término da vacinação o quanto antes.

“Fizemos esse apelo para que possamos concluir a imunização da população adulta e começar a vacinar também os adolescentes. A única forma de controlar definitivamente a pandemia de Covid-19 é dessa forma. Os governadores estão unidos em torno de desse tema e foi isso que relatamos ao ministro”, diz Carlos Moisés. Outros temas da reunião foram a antecipação da segunda dose da vacina AstraZeneca, o retorno das aulas em todo o país e o tratamento pós-Covid para quem sofreu sequelas por conta da doença. Segundo o governador Carlos Moisés, o ministro se comprometeu de dar um retorno das demandas apresentadas assim que conversar com a sua área técnica.

Paraná registra 3.048 novos casos e 248 óbitos pela Covid-19

A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta terça-feira (13) mais 3.048 casos confirmados e 248 mortes pela Covid-19 no Paraná. Os números são referentes aos meses ou semanas anteriores e não representam a notificação das últimas 24 horas. Os dados acumulados do monitoramento da doença mostram que o Estado soma 1.323.845 casos confirmados e 32.779 óbitos. Os casos confirmados divulgados nesta data são de janeiro (4), fevereiro (49), março (330), abril (20), maio (168), junho (224) e julho (2.253) de 2021.

INTERNADOS – O informe relata que 1.712 pacientes com diagnóstico confirmado estão internados. São 1.342 pacientes em leitos SUS (744 em UTIs e 598 em enfermarias) e 370 em leitos da rede particular (192 em UTIs e 178 em enfermarias). Há outros 1.988 pacientes internados, 942 em leitos de UTI e 1.046 em enfermarias, que aguardam resultados de exames. Eles estão nas redes pública e particular e são considerados casos suspeitos.

ÓBITOS – A Secretaria da Saúde informa a morte de mais 248 pacientes. São 94 mulheres e 154 homens, com idades que variam de 24 a 99 anos. Os óbitos ocorreram de 14 de fevereiro a 13 de julho de 2021. Os pacientes que morreram residiam em Curitiba (42), Maringá (15), Londrina (14), Campo Mourão (9), Arapongas (7), Paranaguá (7), Pinhais (7), Ponta Grossa (6), Guarapuava (5), Araucária (4), Bandeirantes (4), Sarandi (4), Ampére (3), Cruzeiro do Oeste (3), Foz do Iguaçu (3), Jandaia do Sul (3), Paranavaí (3), São José dos Pinhais (3), Alto Piquiri (2), Cambé (2), Campina da Lagoa (2), Campo Largo (2), Colombo (2), Fazenda Rio Grande (2), Jardim Alegre (2), Nova Cantu (2), Pato Branco (2), Peabiru (2), Pinhão (2), Piraí do Sul (2), Prado Ferreira (2), Rolândia (2), São Jerônimo da Serra (2), São Jorge d’Oeste (2), Terra Roxa (2) e Umuarama (2).

A Sesa registra ainda a morte de uma pessoa que residia em cada um dos seguintes municípios: Altônia, Andirá, Antônio Olinto, Apucarana, Arapoti, Araruna, Astorga, Barra do Jacaré, Bela Vista do Paraíso, Boa Esperança, Boa Ventura de São Roque, Califórnia, Campina Grande do Sul, Cascavel, Cornélio Procópio, Curiúva, Diamante D’Oeste, Dois Vizinhos, Doutor Camargo, Faxinal, Francisco Beltrão, Ibiporã, Icaraíma, Imbaú, Imbituva, Inajá, Irati, Iretama, Itapejara d’Oeste, Ivaiporã, Jaguariaíva, Jataizinho, Juranda, Kaloré, Lapa, Laranjal, Luiziana, Mamborê, Mandaguari, Mandaguaçu, Mandirituba, Marechal Cândido Rondon, Marialva, Marumbi, Matinhos, Medianeira, Nova Esperança, Palmas, Palmeira, Palotina, Paraíso do Norte, Prudentópolis, Quarto Centenário, Quatiguá, Quatro Barras, Quitandinha, Reserva, Roncador, Rondon, Santa Izabel do Oeste, Santo Antônio da Platina, Serranópolis do Iguaçu, Sertanópolis, São Pedro do Ivaí, Tamarana, Toledo, Tuneiras do Oeste, Turvo, Ubiratã e Ventania.

FORA DO PARANÁ – O monitoramento registra ainda 6.982 casos e 184 óbitos de fora do Estado.

Confira o Informe completo.

Paraná já aplicou 6,5 milhões de vacinas contra o coronavírus

O Paraná alcançou nesta terça-feira (13) um novo marco na vacinação contra o coronavírus: mais de 6,5 milhões de vacinas já foram aplicadas na população. No total, 6.554.340 doses foram administradas. São 4.923.766 primeiras doses (75,1% das aplicações), 1.421.115 segundas doses (21,7%) e 209.459 doses únicas (3,2%). Os números indicam que 58,86% da população paranaense acima de 18 anos já tomou pelo menos a primeira dose ou dose única, e 18,7% está completamente imunizada.

Os dados são do Vacinômetro do Sistema Único de Saúde (SUS), vinculado ao Ministério da Saúde e indicam que o Estado segue avançando na proteção dos paranaenses. “Continuamos nossos esforços para proteger nossa população contra o coronavírus. Nossa expectativa e objetivo é que, no dia 31 de agosto, todos os municípios paranaenses batam juntos o sino dos 80% de vacinação da população-alvo com pelo menos a primeira dose aplicada”, declarou o secretário estadual da Saúde, Beto Preto. A meta da Secretaria é atingir 100% da população adulta até setembro.

Papa Francisco deixa o hospital 10 dias após cirurgia

O Papa Francisco, de 84 anos, recebeu alta nesta quarta-feira (14) e deixou a Policlínica Universitária Agostino Gemelli 10 dias após passar por uma colectomia (cirurgia para retirar parte do cólon). Foi a primeira hospitalização do pontífice desde que assumiu a liderança da Igreja Católica, em 2013. Imagens mostram o carro que transportava o papa parar antes de entrar no Vaticano. Francisco então desce, cumprimenta policiais e depois volta para o veículo. O Vaticano havia informado na segunda-feira (12) que Francisco permaneceria no hospital por mais alguns dias (sem especificar quantos), para ajustes na medicação e na reabilitação. No domingo (11), ele apareceu para público pela primeira vez desde a cirurgia e fez sua oração semanal da varanda do 10º andar do hospital. Ele parecia estar em boa forma.

Sul-Americana: jogando na Colômbia, Athletico-PR vence América de Cali

O Athletico-PR conseguiu uma ótima vantagem na luta para alcançar as quartas de final da Copa Sul-Americana após derrotar o América de Cali (Colômbia) por 1 a 0, na noite desta terça-feira (13) no estádio Hernán Ramírez Villegas, em Pereira, na partida de ida das oitavas de final da competição.

Sul-Americana: Grêmio segura pressão da LDU e ganha a 1ª com Felipão

Após nove jogos sem triunfar, o Grêmio reencontrou o caminho das vitórias. Nesta terça-feira (13), o Tricolor superou a LDU de Quito (Equador) por 1 a 0 no estádio Casa Blanca, na capital equatoriana, no jogo de ida do confronto pelas oitavas de final da Copa Sul-Americana.

São Paulo fica no 1 a 1 com o Racing pela Libertadores

O São Paulo empatou com o Racing (São Paulo) em 1 a 1, na noite desta terça-feira (13) no estádio do Morumbi, em São Paulo, no jogo de ida das oitavas de final da Copa Libertadores. Assim, para avançar na competição o Tricolor terá que vencer por qualquer placar ou empatar por dois ou mais gols na partida realizada na próxima terça (20) na Argentina. O empate sem gols é do Racing. Em caso de novo 1 a 1, a vaga será definida na disputa de pênaltis.

Atlético-MG segura empate com Boca Juniors na Bombonera

Boca Juniors e Atlético-MG ficaram no 0 a 0, na noite desta terça-feira (13) na Bombonera, em Buenos Aires. A partida foi o confronto de ida das oitavas de final da Copa Libertadores da América.

Libertadores: Fluminense vence Cerro e fica perto das quartas

O Fluminense deu um passou importante para garantir vaga nas quartas de final da Copa Libertadores após derrotar o Cerro Porteño (Paraguai) por 2 a 0, na noite desta terça-feira (13) no Estádio La Nueva Olla, em Assunção, no jogo de ida das oitavas de final da competição.

Na estreia de Renato Gaúcho, Flamengo enfrenta Defensa y Justicia

O Flamengo enfrenta o Defensa y Justicia às 21h30 (horário de Brasília) da noite desta quarta-feira (14), no estádio Norberto “Tito” Tomaghello, na província de Buenos Aires. A partida será o duelo de ida das oitavas de final da Copa Libertadores da América e marcará a estreia do técnico Renato Gaúcho como técnico do Rubro-Negro. A partida de volta do duelo será realizada na quarta-feira (21) no Maracanã.

Comitê Olímpico Brasileiro confirma 301 atletas inscritos em Tóquio

O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) bateu o martelo quanto ao total de inscritos para os Jogos de Tóquio (Japão): 301 atletas em 35 das 50 modalidades disputadas nos Jogos. O anúncio foi feito durante coletiva virtual nesta terça-feira (13), a dez dias da abertura dos Jogos, direto da capital japonesa. O Time Brasil, com 140 mulheres e 161 homens, já é o maior contingente  enviado pelo país a uma edição da Olimpíada no exterior. Serão 174 estreantes na edição japonesa, e 31 medalhistas olímpicos (18 deles campeões em suas modalidades). O COB manteve na lista de inscritos a atleta gaúcha Fernanda Borges,de 32 anos, do lançamento de disco, que cumpre suspensão provisória por doping. De acordo com Jorge Bichara, sub-chefe da missão em Tóquio, a entidade brasileira aguarda o resultado do julgamento, previsto para a próxima semana.

“Não devemos atuar com algum tipo de preconceito em relação ao caso. Ela está respondendo e tem toda a possibilidade de defesa, nós optamos, como era possível dentro das regras da Federação Internacional, inscrevê-la dentro da competição. Porém, ela só virá para Tóquio em caso de absolvição e suspensão da pena”, esclareceu Bichara. Ao todo, 79 atletas do país – nove modalidades – já desembarcaram no Japão, mas ainda não seguiram para a Vila Olímpica, aberta oficialmente hoje (13). O local receberá  11 mil atletas provenientes de 206 países, entre eles o Brasil.  O paulista  João Victor Marcari Oliva, do hipismo de adestramento, será o primeiro atleta do país a se hospedar na Vila  Olímpica, já na quinta (15). Por enquanto, os atletas as equipes estão distribuídas por cinco cidades japonesas: Ota, Hamamatsu, Enoshima, Sagamihara e Nagato.

Na manhã de hoje (13) chegaram a Tóquio as delegações de natação e boxe olímpico. Também já estão em solo japonês as equipes da canoagem slalom, vela, rugby, vôlei de praia, tênis de mesa, handebol masculino e parte da delegação do judô. Nesta quarta (14) está prevista a chegada de mais 39 atletas (handebol e vôlei femininos, e vôlei masculino), e na quinta (15) outros 11 (hipismo adestramento, taekwondo e judô). Além dos 301 inscritos, o Time Brasil contará também com 18 atletas substitutos, também chamados de alternativos, para eventualidades como lesões, que atuarão conforme regras específicas de cada modalidade.

Fonte: Agência Nacional/EBC – Agência Senado – Agências de Notícias dos estados de SC e Paraná.