Anvisa se reúne domingo para definir autorização emergencial de vacina

A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deve se reunir no próximo domingo (17) para discutir os pedidos de autorização para uso emergencial de vacinas contra a covid-19 e bater o martelo sobre as solicitações. Segundo comunicado oficial da Anvisa, a data é o penúltimo dos 10 dias estipulados como limite para este tipo de exame pela agência reguladora. O Instituto Butantan, em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), parceira do consórcio Astrazeneca/Oxford, entraram com requerimentos de autorização em caráter emergencial para suas respectivas vacinas.

Na primeira etapa da análise, verificou-se se a documentação e as informações essenciais estavam nos materiais apresentados pelos centros de pesquisa. Após essa triagem, os técnicos da Anvisa passaram a examinar os relatórios enviados e os dados constantes nos requerimentos submetidos. Para que o exame seja finalizado, as duas instituições solicitantes precisam enviar o conjunto da documentação à agência reguladora. Caso haja atraso no encaminhamento ou complementação, a tomada de decisão pode ser adiada. Conforme a última atualização, do início da noite desta terça-feira (12), 33,7% da documentação entregue pelo Butantan estava pendente de complementação; 5,4% ainda não haviam sido apresentados; 40,17% foram concluídos e 20,13% estão em análise.

Entre os pontos que precisam de material adicional está o desfecho da análise de eficácia do estudo clínico da fase 3 (a última etapa) e testes de pureza, identidade e potência da vacina, além de dados de segurança e eficácia em subgrupos de pacientes por status de infecção. Hoje o Instituto divulgou informações adicionais sobre a eficácia da vacina. Já no caso da vacina da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz, 14,4% do material repassado à Anvisa precisa ser complementado; 32,39% foram concluídos e 53,17% estão em análise. Entre os pontos que necessitam de mais informações está o processo de fabricação, incluindo atributos críticos de qualidade.

Taxa de eficácia geral da Coronavac é de 50,38%

A CoronaVac, vacina contra o novo coronavírus produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, tem eficácia geral de 50,38%. A informação foi dada hoje (12) pelo governo de São Paulo. Na semana passada, o governo havia dito que a taxa de eficácia da vacina era de 78%. Mas isso se refere apenas à eficácia da vacina em relação a casos leves e que precisaram de alguma atenção médica. Esses resultados foram observados em estudos no Brasil realizados com profissionais da área da saúde, mais expostos ao vírus. Mas, quando são considerados também os casos leves e que não necessitaram de qualquer atendimento médico, a eficácia foi menor. “Outros estudos, de outros fabricantes, não incluíram casos de pessoas que tiveram dois dias de dor de cabeça, mesmo com resultado positivo de RT-PCR. Mas nós incluímos ”, disse Ricardo Palácios, diretor médico de pesquisa clínica do Instituto Butantan.

A eficácia geral é medida, durante os testes da vacina, comparando-se a quantidade de todos os casos (leves, moderados ou graves) que foram registrados de covid-19 entre os voluntários que foram vacinados e os voluntários que receberam placebo. Ao longo do estudo de eficácia no Brasil, 252 voluntários tiveram covid-19 de forma leve (sem necessidade de ajuda médica ), sendo que 85 deles haviam tomado vacina e 167, placebo (uma substância inócua). Dentre os voluntários no Brasil, 4.653 tomaram essa vacina e 4.599 tomaram placebo. Já o resultado de eficácia dos casos leves, em pacientes que precisaram receber alguma assistência médica, foi de 77,96%, sendo que sete pessoas haviam recebido a vacina, e outras 31, placebo.

A taxa de eficácia da CoronaVac está acima dos parâmetros mínimos exigidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A taxa mínima de eficácia de uma vacina recomendada é de 50% como parâmetro de proteção. Segundo o governo paulista, a taxa de eficácia foi mais baixa porque incluiu todos os casos de covid-19 relatados entre os voluntários, inclusive os casos leves. “A vacina consegue diminuir a intensidade da doença clínica em um ambiente de alta exposição. E esse efeito é maior quanto mais aumenta (a gravidade da doença)”, falou Palácios.

Segundo o Butantan, a vacina garantiu proteção total contra casos graves e mortes provocadas pela doença. Nesse caso, sua eficácia foi de 100%. Nenhum voluntário que tomou a vacina morreu ou precisou de internação. A vacina é armazenada em temperatura de geladeira, entre 2ºC e 8ºC. “Temos hoje uma das melhores vacinas do mundo. Uma das vacinas que tem maior facilidade logística porque é transportada em temperatura ambiente, tem resistência fora da geladeira e pode chegar a qualquer cidade do país”, disse Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan. Na semana passada, o governo paulista solicitou à Anvisa autorização para uso emergencial dessa vacina no Brasil. Esse pedido está em análise pela Anvisa.

Eficácia: Os testes de eficácia vêm sendo desenvolvidos no Brasil desde julho deste ano e numa etapa preliminar era necessário que um mínimo de 61 participantes voluntários do teste fosse contaminado pelo novo coronavírus. Isso porque metade dos voluntários recebe placebo e, a outra metade, a vacina. Para saber se a vacina é eficaz, espera-se que a maior parte dos infectados pelo vírus estejam entre as pessoas que receberam o placebo. Esse número mínimo de voluntários contaminados nos testes foi atingido em novembro e permitiu o início da análise da eficácia da vacina pelo comitê internacional. Mas, como a doença voltou a crescer em todo o estado nos últimos meses, o número de voluntários infectados cresceu, atingindo o patamar considerado ideal para a finalização do estudo. O estudo de eficácia, segundo Dimas Covas, continua a ser realizado. Serão feitos ainda, segundo ele, outros quatros estudos: com idosos e pessoas com comorbidades, com grávidas, com crianças e adolescentes e um outro estudo sobre eficiência, para avaliar o papel da vacina na pandemia.

Vacina: O governo paulista, por meio do Instituto Butantan, tem uma parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac para a aquisição da vacina CoronaVac. Por meio desse acordo, o governo paulista já vem recebendo doses da vacina. O acordo também prevê transferência de tecnologia para o Butantan, o que significa que a vacina passará a ser produzida aqui no Brasil, na fábrica do Butantan. Para uma vacina poder ser utilizada na população, ela passa por uma fase de estudos em laboratório, uma fase pré-clínica de testes em animais e três etapas clínicas de testes em voluntários humanos, que avaliam a produção de anticorpos, a sua segurança e a sua eficácia. Estudos de fases 1 e 2 da vacina, realizados na China , já haviam demonstrado que ela é segura, ou seja, que ela não provoca efeitos colaterais graves. Também estudo feito com voluntários no Brasil comprovou que a vacina é segura.

Produção: O governo de São Paulo já recebeu, da Sinovac, 10,8 milhões de doses da vacina. Pelo termo de compromisso assinado no final de setembro com a Sinovac, o Butantan vai receber um total de 46 milhões de doses da CoronaVac, sendo que 6 milhões dessas doses já chegarão prontas. A vacina é aplicada em duas doses, com intervalo de 14 dias entre elas. Na semana passada, o Ministério da Saúde fez um acordo com o Instituto Butantan e comprou todas as doses da CoronaVac, que serão utilizadas no Programa Nacional de Imunização caso ela seja aprovada pela Anvisa.

Indonésia inicia vacinação da população com a CoronaVac

A Indonésia iniciou sua campanha de vacinação contra a Covid-19 nesta quarta-feira (13), usando a vacina CoronaVac, feita pelo laboratório chinês Sinovac. O presidente Joko Widodo recebeu a primeira dose do imunizante, enquanto seu país luta contra um dos piores surtos de coronavírus na Ásia. A iniciativa visa imunizar 181,5 milhões de pessoas. O país da Ásia autorizou o uso emergencial da CoronaVac na última segunda-feira (11). O imunizante é o mesmo produzido pelo Instituto Butantan, que divulgou a eficácia de 50,38% em testes realizados no Brasil nesta terça-feira. A China já aplica a vacina na população. Turquia e Chile também já fecharam acordos com o laboratório Sinovac para compra da CoronaVac.

“A vacinação é importante para quebrar a cadeia de transmissão da Covid-19 e dar proteção e segurança a todos os indonésios e ajudar a acelerar a recuperação econômica”, disse Jokowi após receber sua injeção. O ministro da Saúde do país, Budi Gunadi Sadikin, disse que cerca de 1,5 milhão de profissionais da área médica seriam vacinados até fevereiro, seguidos por funcionários públicos. A expectativa é imunizar toda a população em até 15 meses. Ao contrário de muitos países, a Indonésia pretende vacinar primeiro a sua população mais jovem, e não os idosos. Isso porque não possui dados suficientes de ensaios clínicos sobre a eficácia da CoronaVac nos mais velhos. Na última terça-feira, a Indonésia bateu o recorde diário de mortes por coronavírus: 302. No total, o país asiático soma 24.645 óbitos desde o início da pandemia. As infecções também estão em alta, com média de mais de 9 mil casos por dia, com 846.765 casos no total.

Gás de cozinha sobe mais que o dobro da inflação em 2020

Depois da inflação dos alimentos, no segundo semestre, o brasileiro enfrentou uma nova pressão sobre os preços no fim de 2020. O gás de cozinha encerrou o ano passado com alta de 9,24%, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado hoje (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Isso representa mais que o dobro da inflação de 4,52% registrada no ano passado. Usado principalmente pelas famílias mais pobres, que vivem em domicílios com menos estrutura, o gás de cozinha terminou em alta na comparação com outros tipos de derivados de petróleo. O gás encanado, usado pelas famílias de maior renda, terminou 2020 com recuo de 1,29%. O gás veicular fechou o ano passado com alta de 1,66%.

Atualmente, o preço do botijão de 13 quilogramas (kg) custa entre R$ 59,99 e R$ 105, com preço médio de R$ 75,04, segundo o levantamento semanal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). No início da pandemia de covid-19, o preço médio estava em R$ 69. Em vigor desde 2019, a política atual de preços do gás de cozinha prevê reajustes sem periodicidade definida. O preço está atrelado a dois componentes: dólar e cotação internacional do petróleo. Em 2017, o botijão inicialmente foi reajustado mensalmente, mas passou a ter o preço revisado a cada três meses, numa política que vigorou até o fim de 2018. Embora seja controlado nas refinarias, o preço do gás de cozinha é liberado no varejo. Somente nos últimos 40 dias, a Petrobras promoveu dois aumentos no gás liquefeito de petróleo (GLP): de 5% no início de dezembro e 6% no último dia 6.

Queda na demanda: A alta no preço do botijão de gás reflete-se no consumo das famílias. De acordo com o Ministério de Minas e Energia, que tem divulgado relatórios semanais com o consumo de energia e de combustíveis desde o início da pandemia, o consumo do botijão de 13 kg caiu 20% na última semana de dezembro em relação ao mesmo período do ano anterior. A demanda pelo botijão de mais de 13 kg, usado por indústrias, academias, comércio e condomínios, caiu ainda mais: 32,5%. Professor de economia da Fundação Getulio Vargas (FGV), Mauro Rochlin afirma que a redução de demanda pelo GLP é insuficiente para fazer os preços retornarem ao normal. Apesar dos esforços, ele diz que o consumidor tem poder limitado para controlar o preço do gás, diferentemente do que ocorre com alguns alimentos.

“O preço do gás de cozinha é determinado por variantes externas, como o dólar e a cotação do petróleo. O petróleo recuperou-se no fim do ano passado depois de experimentar uma queda considerável de preço no início da pandemia. O dólar está atrelado a fatores internacionais e a expectativas sobre a economia brasileira”, explica. Outro fator que dificulta o controle dos preços do gás, explica o professor, é a dificuldade em trocar o GLP por outros produtos. Para escaparem do gás mais caro, as famílias de baixa renda estão recorrendo ao carvão vegetal ou à lenha. As famílias de classe média podem substituir o gás por fogões elétricos e, caso usem o botijão para aquecer a água, podem recorrer à energia solar, mas esses investimentos são caros e exigem tempo. “O gás de cozinha é um produto com baixa elasticidade de demanda. Trata-se de um bem essencial, que não pode ser substituído facilmente”, diz o professor.

Inflação para famílias com menor renda fecha 2020 com alta de 5,45%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) fechou 2020 com alta de 5,45%, o maior desde 2016, quando subiu 6,58%. O resultado superou o percentual alcançado em 2019: 4,48%. Em dezembro, o INPC avançou 1,46% frente a alta de 0,95% do mês anterior. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou hoje (12) o indicador, essa elevação foi a maior variação mensal desde janeiro de 2016 (1,51%) e a maior variação para um mês de dezembro desde 2002 (2,70%). Em dezembro de 2019, a taxa foi de 1,22%.

O INPC é calculado com base em famílias com rendimento de um a cinco salários mínimos, tendo como referência a pessoa assalariada e residentes nas áreas urbanas das regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, e dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís e Aracaju, além do Distrito Federal.

Peso dos alimentos: Em dezembro, os preços dos produtos alimentícios avançaram 1,86%, enquanto em novembro registraram 2,65%. Movimento diferente dos não alimentícios que apresentaram alta de 1,33%, após elevação de 0,42% em novembro. O IBGE informou ainda que todas as áreas pesquisadas apresentaram aumento no mês. O menor percentual foi o de Aracaju (0,89%), influenciado pelas quedas de 2,22% nos preços de aparelhos telefônicos e de 2,92% nos do pão francês. São Luiz foi a área onde houve o maior índice, com alta de 2,09%, impactado, principalmente, pelo avanço de 10,82% no preço das carnes.

Benefícios do INSS acima do mínimo têm reajuste de 5,45%; teto sobe para R$ 6.433

O governo oficializou nesta quarta-feira (13) o reajuste de 5,45% para aposentados e beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que recebem acima de 1 salário mínimo, de acordo com portaria do Ministério da Economia publicada no “Diário Oficial da União”. Com o reajuste, o teto dos benefícios do INSS passa de R$ 6.101,06 para R$ 6.433,57. Pela legislação federal, o índice de reajuste do benefício de aposentados e pensionistas que recebem valor superior ao do salário mínimo é definido pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior.

Em 2020, o INPC ficou em 5,45%, conforme divulgou na terça-feira (12) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Pela lei, aposentadorias, auxílio-doença, auxílio-reclusão e pensão por morte pagas pelo INSS não podem ser inferiores a 1 salário mínimo, fixado em R$ 1.100 para 2021. O reajuste aplicado ao salário mínimo pelo governo em 2020 (5,26%) ficou abaixo do INPC. Isso significa que, para que não haja perda de poder de compra, o valor do salário mínimo teria de ser reajustado para R$ 1.101,95 neste ano. O Ministério da Economia ainda não se posicionou sobre o assunto.

Ex-governador Cabral é condenado a mais 11 anos de prisão

O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral foi condenado a mais 11 anos e 3 meses de prisão. A sentença foi divulgada nesta terça-feira (12), assinada pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal. A condenação se deu dentro da Operação C’est Fini, um desdobramento da Operação Lava Jato. Ao todo, Cabral já recebeu 332 anos de pena somadas todas as condenações. Ele foi condenado pelo envolvimento no recebimento de propina na Fundação Departamento Estadual de Estradas de Rodagem (Funderj), no valor total de R$ 18,1 milhões, pagos por empresas que contratavam obras com o órgão.

Também foram condenados, no mesmo processo, Wilson Carlos da Silva, a 14 anos e 2 meses de prisão, Luiz Carlos Bezerra, a 7 anos e 9 meses, Henrique Alberto Santos Ribeiro, a 20 anos e 9 meses, e Lineu Castilho Martins, a 16 anos e 6 meses de prisão. Procurado, o advogado Márcio Delambert, que defende Cabral, se pronunciou em nota: “A sentença reconheceu a condição do ex-governador como colaborador da Justiça, mas a defesa vai recorrer pois não concorda com as penas aplicadas”.

Maguito Vilela, prefeito eleito e licenciado de Goiânia, morre em São Paulo

O prefeito licenciado de Goiânia Maguito Vilela, de 71 anos, morreu às 4h10 desta quarta-feira (13), segundo nota divulgada, no começo da manhã, pelo Hospital Albert Einstein, em São Paulo. De acordo com a nota, Maguito estava internado desde 27 de outubro do ano passado, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para tratamento da covid-19. Na sua carreira política, Maguito Vilela passou por vários cargos públicos no estado de Goiás. Ele foi vereador, senador, prefeito e governador. Antes da vida pública, foi professor e advogado.

Fiocruz investiga circulação de variante do coronavírus no Amazonas

A variante do coronavírus SARS-CoV-2 identificada por pesquisadores japoneses em viajantes que estiveram no Amazonas provavelmente evoluiu de uma linhagem do vírus que circula no estado, diz nota técnica publicada hoje (12) por pesquisadores do Instituto Leônidas & Maria Deane (ILMD), da Fiocruz Amazônia. A variante foi designada provisoriamente de B.1.1.28 (K417N / E484K / N501Y) e pode ser uma linhagem do vírus emergente no Brasil.
A partir dessa conclusão, os pesquisadores aprofundaram o sequenciamento genético de amostras coletadas de casos confirmados de covid-19 entre dezembro e janeiro, para mapear a circulação da variante no estado. O levantamento genômico é realizado em parceria com a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS/AM) e com o Laboratório Central de Saúde Pública do Amazonas (Lacen-AM).

O pesquisador Felipe Naveca, que lidera a investigação científica, explica que ainda é preciso mensurar a circulação da variante no estado para estimar se ela teve impacto no aumento do número de casos e mortes pela doença. Segundo a nota técnica, o SARS-CoV-e B.1.1.28 já circula no Amazonas desde abril de 2020, porém evoluía a uma taxa constante entre abril e novembro, sem apresentar tantas mutações na proteína S ou em outras regiões genômicas. “Isso chama bastante a atenção. É um virus que acumulou muitas mutações em pouco tempo”, afirma o pesquisador, por meio da assessoria de imprensa da Fiocruz Amazônia. “A evolução nos vírus é uma coisa já esperada. O SARS-CoV-2 até evolui mais lentamente que outros vírus RNA. Essa variante descoberta no Japão chama muita atenção, assim como a variante inglesa e a sul-africana, porque acumulou muitas mutações ao mesmo tempo, acima do que a gente estava vendo até o momento.”

Naveca faz um apelo à população para que respeite as medidas de prevenção à covid-19, como o distanciamento social, o uso de máscara, a higiene das mãos e a etiqueta respiratória. Além de prevenir a transmissão da doença, a diminuição da circulação reduz a velocidade de mutação do vírus. “Nesse momento, é um apelo que precisamos fazer à população para nos ajudar em um momento tão difícil como estamos vivendo novamente no Amazonas e em vários estados do Brasil.” O pesquisador ressalta que é preciso frear a evolução do vírus e que só se faz isso diminuindo a transmissão. “Diminuir a transmissão é diminuir o contato pessoa-pessoa, que é o que transmite o vírus, seja ele original ou mutante.” A identificação da nova variante do coronavírus foi comunicada pelo Ministério da Saúde do Japão ao Brasil no último fim de semana. Os quatro viajantes desembarcaram no Aeroporto Haneda, em Tóquio, em 2 de janeiro, com sintomas da doença. Em nota, o Ministério da Saúde do Brasil informou que, de acordo com as autoridades japonesas, a nova variante tem 12 mutações e que uma delas é a mesma encontrada nas variantes identificadas no Reino Unido e na África do Sul, “o que implica maior potencial de transmissão do vírus”. A nota do ministério destaca que não há “evidência científica que aponte impacto na efetividade do diagnóstico laboratorial ou das vacinas em estudo atualmente contra a covid-19″.

Estudo aponta presença da covid no país desde novembro de 2019

Causador da covid-19, o novo coronavírus (SARS-CoV-2) pode estar circulando em território brasileiro desde o fim de novembro de 2019. Ou seja, o vírus, que só no país já causou a morte de ao menos 203.580 pessoas pode ter chegado ao Brasil antes mesmo que as autoridades de saúde chinesas informassem à Organização Mundial da Saúde (OMS) a descoberta de uma nova doença, o que só ocorreu no fim de dezembro de 2019. A informação foi divulgada hoje (12) pelo secretário de Saúde do Espírito Santo, Nésio Fernandes, e pelo diretor-geral do Laboratório Central de Saúde Pública do estado (Lacen-ES), Rodrigo Rodrigues, um dos sete autores de um artigo publicado na revista científica Plos One sobre os resultados da reanálise de algumas amostras de sangue colhidas a partir de 1º de dezembro de 2019, de pacientes capixabas que estavam com suspeitas de estarem com dengue ou chikungunya.

Segundo Fernandes, a decisão de submeter amostras de sangue armazenadas pelo Centro de Hemoterapia e Hematologia do Espírito Santo (Hemoes) foi adotada em agosto de 2020, após a constatação de que a semelhança entre alguns dos sintomas da dengue e da chikungunya com os da covid-19 podem ter confundido os médicos antes que se soubesse mais a respeito da ação do novo coronavírus. “Isto nos levou a levantar algumas questões a respeito da possibilidade de que muitos casos suspeitos destas arboviroses [dengue ou chikungunya] poderiam, na verdade, ser casos da covid-19”, explicou o secretário de saúde, lembrando que, no Brasil, o primeiro caso da doença foi diagnosticado no final de fevereiro.

“A partir daí, a doença foi se espalhando ao longo do primeiro semestre do ano passado. Concomitantemente, tivemos também [o aumento do número de casos] de dengue e de chikungunya, em especial na Grande Vitória”, acrescentou o secretário estadual. Em agosto, a Secretaria estadual de Saúde autorizou a reanálise de mais de 7.300 amostras de sangue que tinham sido colhidas nos oito meses anteriores para que fossem verificadas as hipóteses de dengue ou chikungunya. O objetivo era verificar, por meio do teste de antígeno, se havia vestígios de infecção pelo novo coronavírus.

Dentre 7.370 amostras pesquisadas, 210 reagiram positivamente para o anticorpo. Dentre essas, 89 reagiram positivamente também para dengue, ou para chikungunya. “Isto demonstra que essas 210 pessoas eram inicialmente suspeitas de possuir uma arbovirose, mas possuíam também uma infecção por SARS-CoV-2, que correu de forma oculta ou obscurecida por uma doença mais evidente”, explicou Rodrigo Rodrigues. De acordo com o diretor-geral do Lacen, mesmo a confirmação do primeiro caso da covid-19 no Brasil, no fim de fevereiro, e o fato da OMS reconhecer a situação pandêmica, em março, “muitos casos da doença continuaram se perdendo devido à suspeita de arboviroses” durante mais algum tempo.

“Isso levanta uma conclusão: a ocorrência de surtos concomitantes de dengue e chikungunya podem ter dificultado o diagnóstico dos primeiros casos de SARS-CoV-1, contribuindo para a rápida expansão da doença no país”, disse Rodrigues, repetindo uma das conclusões do estudo. “A primeira mostra positiva é oriunda de uma coleta realizada no dia 18 de dezembro de 2019. Se levarmos em consideração que o anticorpo [IGG] só atinge níveis detectáveis após 15 ou 20 dias, podemos sugerir que a exposição [do paciente] pode ter ocorrido ou no fim de novembro ou no início de dezembro [de 2019]”, acrescentou Rodrigues.

Covid-19: país tem 1,1 mil mortes e 64 mil casos nas últimas 24 horas

Nas últimas 24 horas, foram registradas no Brasil 1.110 mortes e 64.025 casos de infecção pelo novo coronavírus. Foi o 2º maior número diário de novos casos confirmados no ano. O recorde aconteceu no dia 7 de janeiro, quando foram registrados 87.843 novos diagnósticos positivos. Os dados estão na atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada na noite desta terça-feira (12). O balanço é produzido a partir dos levantamentos realizados pelas secretarias estaduais de Saúde, que monitoram casos, mortes, recuperados e pessoas em acompanhamento.

Com os pouco mais de 60 mil novos diagnósticos, o número de pessoas infectadas desde o início da pandemia chegou a 8.195.637. Conforme o balanço do ministério, 717.240 pessoas estão com casos ativos, em acompanhamento por profissionais de saúde, e 7.273.707 pacientes se recuperaram da doença. O total de óbitos chegou a 204.690. Há 2.672 mortes em investigação por equipes de saúde. Em geral, os registros de casos e mortes são menores aos domingos e segundas-feiras em razão da dificuldade de alimentação dos dados pelas secretarias de saúde aos fins de semana. Já às terças-feiras, os totais tendem a ser maiores pelo acúmulo das informações de fim de semana que são enviadas ao Ministério da Saúde.

Covid nos Estados

Na lista de estados com mais mortes o topo é ocupado por São Paulo (48.662), Rio de Janeiro (26.976), Minas Gerais (12.750), Ceará (10.162) e Pernambuco (9.889). As unidades da Federação com menos óbitos são Roraima (795), Acre (827), Amapá (981), Tocantins (1.278) e Rondônia (1.950). No número de infectados, São Paulo ultrapassou os 1,5 milhão de casos (1.561.844). Em seguida na lista de estão Minas Gerais (602.833), Santa Catarina (526.024), Bahia (515.861) e Paraná (486.349). Os estados com menos casos são Acre (43.432), Roraima (69.888) e Amapá (71.689).

 SC: Estado confirma 526.024 casos, 500.385 recuperados e 5.707 mortes por Covid-19

Há 526.024 casos confirmados de Covid-19 em Santa Catarina, sendo que 500.385 estão recuperados e 19.932 continuam em acompanhamento. O número foi divulgado nesta terça-feira, 12, pelo Governo do Estado. O coronavírus causou 5.707 mortes no estado até o momento. A taxa de letalidade atual é de 1,08%. Em comparação com o boletim do dia anterior, houve mais 30 óbitos registrados. Aos casos confirmados se somaram 3.546, enquanto a estimativa de recuperados cresceu 2.768. O número de casos ativos teve um aumento de 748.

>>> Confira aqui o boletim diário desta terça-feira, 12
>>> Confira aqui o boletim semanal

>>> Confira o detalhamento dos óbitos por data
>>> Saiba mais sobre as fontes e os conceitos dos dados

Casos de infecção pelo novo coronavírus já foram confirmados em todos os 295 municípios de Santa Catarina e 267 têm registro de ao menos um óbito. A estimativa do Governo do Estado é que 287 tenham casos ativos. A cidade com a maior quantidade de confirmações de infecção pelo novo coronavírus é Joinville, que registra 48.395 casos, seguida por Florianópolis (45.075), Blumenau (27.958), São José (22.200), Criciúma (20.013), Palhoça (15.752), Balneário Camboriú (15.402), Itajaí (15.147), Chapecó (14.284) e Brusque (13.586). Dos 1.534 leitos de UTI existentes pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Santa Catarina, há 1.232 ocupados, sendo 555 por pacientes com confirmação ou suspeita de infecção por coronavírus. A ocupação é de 80,3% e há 302 leitos vagos atualmente.

Boletim confirma 8.927 novos casos de Covid-19 e 116 óbitos

A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta terça-feira (12) 8.927 novos casos de Covid-19 e 116 mortes em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus. Os dados acumulados do monitoramento mostram que o Paraná soma 480.128 diagnósticos confirmados e 8.811 mortes em decorrência da doença. Os casos divulgados nesta terça-feira são de janeiro de 2021 (7.634) e dos seguintes meses de 2020: abril (2), junho (2), julho (4), agosto (6), setembro (5), outubro (7), novembro (78) e dezembro (1.189).

INTERNADOS – Nesta terça-feira (12) são 1.338 pacientes internados com diagnóstico confirmado de Covid-19. Destes, 1.086 ocupam leitos SUS (584  UTI e 502 clínicos/enfermaria) e  252 da rede particular (131 UTI e 121 leitos clínicos/enfermaria). Há outros 1.375 pacientes internados, 457 em leitos UTI e 918 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos das redes pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2.

ÓBITOS – A secretaria estadual informa a morte de mais 116 pacientes. São 53 mulheres e 63 homens com idades que variam de 22 a 97 anos. Os óbitos ocorreram entre 21 de outubro 2020 e 12 de janeiro de 2021. Os pacientes que foram a óbito residiam em Curitiba (20), Londrina (7), Foz do Iguaçu (4), Maringá (4),  Apucarana (3), Castro (3), Campina Grande do Sul (3), Chopinzinho (3), Paranaguá (3), Pinhais (3),  Cambé (2), Campo Largo (2), Colombo (2), Floresta (2), Ibiporã (2), Kaloré (2), Matelândia (2), Palotina (2), Ponta Grossa (2), Rio Branco do Sul (2), Ubiratã (2).

O boletim registra também uma morte em cada uma dos seguintes municípios: Almirante Tamandaré, Araucária, Astorga, Boa Ventura de São Roque, Campo Bonito, Cascavel, Centenário do Sul, Céu Azul, Cianorte, Colorado, Congoinhas, Coronel Vivida, Cruzeiro do Oeste, Dois Vizinhos, Faxinal, Francisco Beltrão, Guairá, Imbituva, Irati, Itaúna do Sul, Ivaiporã, Jacarezinho, Mandaguaçu, Mandaguari, Mandirituba, Nova Aurora, Paranavaí, Piraí do Sul, Piraquara, Porecatu, Realeza, Rolândia, Santa Helena, Santa Izabel do Oeste, São José dos Pinhais, Sengés, Teixeira Soares, Terra Boa, Tunas do Paraná, Tuneiras do Oeste e Vera Cruz do Oeste.

FORA DO PARANÁ – O monitoramento contabiliza 3.804 casos de pessoas que não moram no Estado – 74 foram a óbito.

Confira o informe completo.

Mundo tem recorde de mortes por Covid

Puxado pelos Estados Unidos, o mundo registrou na terça-feira (12) novo recorde de mortes pelo novo coronavírus, aponta balanço da Universidade Johns Hopkins. Foram 4.327 óbitos no país mais afetado pela pandemia e 17.186 em todo o planeta. Os recordes anteriores eram de 4.195 mortes nos EUA (7 de janeiro) e 15 mil no mundo (30 de dezembro). Foi o quarto recorde de vítimas da Covid-19 nos últimos oito dias nos EUA, que também confirmou mais de 215 mil novos casos (o recorde de 302 mil infectados foi registrado no dia 2). Os EUA são o país mais afetado pela pandemia, com mais de 380 mil óbitos e 22,8 milhões de casos confirmados até o momento. Na sequência vêm Brasil (204 mil mortes e 8,1 milhões de casos) e Índia (151 mil e 10,4 milhões, respectivamente).

Hospitalizações e vacinas: Cerca de 131 mil pessoas estão hospitalizadas atualmente nos EUA devido ao novo coronavírus, de acordo com o Covid Tracking Project. Os Estados Unidos são o país que mais aplicou vacinas contra a Covid-19 no mundo (9,33 milhões de doses), segundo o Our World in Data, ligado à Universidade de Oxford. Em seguida vêm China (9 milhões), Reino Unido (2,84 milhões) e Israel (1,93 milhões). Proporcionalmente, Israel é o país que mais aplicou doses em relação à população (22%).

Japão passa a exigir exame negativo de covid-19 para entrada no país

O Japão começou a solicitar que todos os viajantes vindos do exterior que desembarquem no país mostrem um atestado de que receberam resultado negativo para o coronavírus no período de 72 horas antes de terem deixado o local de origem. A medida entrou em vigor hoje (13), após declaração de estado de emergência em Tóquio e três províncias vizinhas na semana passada. No Aeroporto de Narita, perto de Tóquio, autoridades já verificavam os resultados de testes de passageiros em desembarque e conduziam exames adicionais.

Os atestados devem, agora, ser apresentados por todos que entram no país, incluindo cidadãos japoneses e certas categorias de estudantes estrangeiros, que haviam sido excluídos da medida anteriormente. Aos passageiros que não apresentarem os documentos será solicitado que fiquem de quarentena em acomodações designadas e realizem testes para o coronavírus no terceiro dia. Mesmo que o resultado seja negativo, a pessoa será requisitada a cumprir auto-isolamento em casa ou em outros locais por 14 dias contados a partir da data de chegada. Um executivo em retorno ao Japão de uma viagem de negócios para Cingapura disse que teve dificuldade em encontrar um hospital que disponibilizasse o atestado. Afirmou que, apesar de a medida ser um entrave, acredita que, ainda assim, ela é necessária.

Pence rejeita invocar 25ª Emenda e pede à presidente da Câmara dos EUA que ‘evite ações que dividam o país’

O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, enviou nesta terça-feira (12) uma carta à presidente da Câmara, Nancy Pelosi, em que rejeita invocar a 25ª Emenda para retirar Donald Trump do cargo após a invasão ao Capitólio na semana passada. Esse dispositivo legal, rejeitado por Pence, permite que o vice e o gabinete do governo destituam o presidente do cargo por incapacidade de continuar no poder. Se houver contestação, o Congresso deve aprovar a destituição por dois terços dos votos em cada casa. A carta foi divulgada no momento em que o Congresso debatia um projeto para pedir a Pence que invocasse a 25ª Emenda. Se aprovado, o texto não obrigaria o vice a tomar atitudes, mas seria mais uma pressão dos congressistas sobre Trump.

Além disso, o vice-presidente pediu que Pelosi e os outros congressistas “evitem ações que possam posteriormente dividir e inflamar as paixões do momento”. “Trabalhe conosco para abaixar a temperatura e unir nosso país enquanto preparamos para empossar o presidente eleito Joe Biden como novo presidente dos EUA”, concluiu. A posse ocorrerá em 20 de janeiro. De acordo com a imprensa americana, Trump e Pence conversaram pela primeira vez nesta terça desde a invasão ao Congresso. Os dois concordaram que os atos de violência foram inadmissíveis. A relação entre presidente e vice se estremeceu após o episódio, principalmente porque um grupo de trumpistas chegou a pedir a morte de Pence.

Mega-Sena acumulada sorteia nesta quarta-feira prêmio de R$ 12 milhões

A Mega-Sena sorteia nesta quarta-feira (13) um prêmio acumulado de R$ 12 milhões. As seis dezenas do concurso 2.334 serão sorteadas, a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço Loterias Caixa, localizado no Terminal Rodoviário Tietê, na cidade de São Paulo. De acordo com a Caixa, o valor do prêmio principal, caso aplicado na poupança, renderia no primeiro mês mais de R$ 13 mil. O valor da aposta simples, com seis dezenas marcadas, custa R$ 4,50. As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.

Mesmo com derrota: Palmeiras volta à final da Taça Libertadores

Após 20 anos, o Palmeiras voltou a uma final de Taça Libertadores. A classificação veio na noite desta terça-feira (12) mesmo com derrota por 2 a 0 para o River Plate em partida realizada no Allianz Parque, em São Paulo. O River ainda teve um gol anulado pelo VAR e da mesma forma um pênalti não marcado, causando revolta do time argentino. Agora, o Palmeiras aguarda o vencedor de Santos e River Plate, que se enfrentam na próxima quarta-feira (13), para saber quem será seu adversário na grande final da competição, que acontece no dia 30 de janeiro, às 17h (horário de Brasília), no estádio do Maracanã.

América-MG garante acesso à Série A do Brasileiro

O América-MG garantiu o acesso para a Série A do Campeonato Brasileiro após empatar sem gols com o Náutico nesta terça-feira (12) no estádio dos Aflitos na 34ª rodada da Série B. Com a igualdade fora de casa, a equipe comandada pelo técnico Lisca alcançou os 67 pontos, quando faltam quatro rodadas para o final da competição, e já não pode mais ser ultrapassado pelo CSA (4º, com 52 pontos) e Juventude (5º, com 52 pontos), que foram derrotados nesta terça.

Chapecoense garante volta à elite do futebol brasileiro

A noite desta terça-feira (12) marcou o início de uma festa que deve seguir por bastante tempo para a torcida da Chapecoense. Uma temporada após ser rebaixada, o time do oeste catarinense venceu o Figueirense no clássico estadual por 2 a 1 na 34ª rodada da competição e garantiu o retorno à elite do futebol brasileiro. Com quatro rodadas de antecedência, o time alcançou 66 pontos e ocupa a vice-liderança, e não pode mais ser alcançado pelo Juventude, atual 4º colocado com 52. Com a vaga na Série A da próxima temporada já garantida, agora o Verdão do Oeste tenta alcançar o líder América-MG.

Veja os horários dos jogos de hoje, quarta-feira (13)

A quarta-feira (13) de futebol tem decisão pelas semifinais da Libertadores e Sul-Americana, além de disputas nas competições europeias em busca de títulos. Horários dos jogos de hoje, quarta-feira (13)

Brasileirão – Série A

Corinthians x Fluminense – 21h30

Copa Libertadores (semifinal)

Santos x Boca Juniors – 19h15

Copa Sul-Americana (semifinal)

Lanús x Vélez Sarsfield – 21h30

Libertadores: Conmebol confirma final dia 30, no Maracanã, às 17h

No início da tarde desta terça-feira (12), a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) confirmou que a partida única da final da Copa Libertadores da América será disputada no Maracanã, no Rio de Janeiro, no dia 30 de janeiro – um sábado – às 17h (horário de Brasília). A Confederação Brasileira de Futebol (CBF)  adiou para domingo (31) três partidas da 33ª rodada do Campeonato Brasileiro, inicialmente previstas para ocorrer no sábado (30), quando ocorrerá a final da Libertadores. As partidas adiadas são: Atlético Mineiro e Fortaleza, no Mineirão; Ceará e Athletico-PR, no Castelão; e Internacional e Bragantino, no Beira-Rio. Os novos horários ainda serão definidos pela entidade.
Também já prevendo a possibilidade de uma equipe brasileira conquistar o torneio continental -Palmeiras ou Santos – e, depois, disputar o Mundial de Clubes da FIFA 2020, previsto para o período de 7 a 11 de fevereiro, a CBF  anunciou ontem (11) possíveis adaptações no calendário de competições nacionais, como a Copa do Brasil e Brasileirão. Confira AQUI algumas das alterações já elencadas pela CBF.

Fonte: Agência Nacional/EBC – Agências de Notícias dos estados de SC e Paraná.