PEC do Calote: Câmara aprova PEC dos Precatórios em segundo turno

A Câmara dos Deputados aprovou, na noite de hoje (9) em segundo turno a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que permite o parcelamento de precatórios e altera o cálculo do teto de gastos, liberando R$ 91,5 bilhões para o Orçamento do próximo ano. O texto-base foi aprovado por 323 votos a favor, 172 votos contrários e uma abstenção. Os parlamentares votaram e rejeitaram quatro destaques. O texto segue para análise do Senado, onde precisa ser também precisa ser aprovado em dois turnos, com, pelo menos dois terços de votos favoráveis. No início da noite, o Plenário conclui a discussão dos destaques e aprovado a PEC em primeiro turno. Após um acordo que quebrou o insterstício (intervalo) de cinco sessões entre o primeiro e o segundo turno, os deputados discutiram o texto por pouco mais de uma hora e votaram o texto-base em apenas 18 minutos.

O resultado da aprovação do segundo turno foi proclamado por volta das 23h45. O placar desta terça-feira demonstrou uma ampliação da vantagem dos votos favoráveis em relação ao primeiro turno. Na semana passada, o texto-base foi aprovado por 312 votos a favor e 144 contra, com apenas quatro votos além dos 308 necessários para aprovar mudanças na Constituição.

A sessão estende-se por quase doze horas. Ao longo da tarde, os deputados votaram os destaques em primeiro turno. Apenas um destaque, de autoria do Partido Novo, foi rejeitado, retirando da PEC a possibilidade de que o governo encaminhe, junto com a proposta do Orçamento, uma autorização especial que autoriza o descumprimento da regra de ouro, espécie de limite para a dívida pública. Os demais destaques foram aprovados.

Pelo texto-base aprovado, os precatórios para o pagamento de dívidas da União relativas ao antigo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), atual Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), deverão ser pagos em três anos, sendo 40% no primeiro ano, 30% no segundo e 30% no terceiro ano.

A redação aprovada engloba o texto da comissão especial que discutiu a proposta, segundo o qual o limite das despesas com precatórios valerá até o fim do regime de teto de gastos (2036). Para o próximo ano, esse limite será definido com a aplicação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado ao valor pago em 2016 (R$ 19,6 bilhões).

O Calote

A estimativa é que o teto seja de quase R$ 40 bilhões em 2022. Pelas regras atuais, dados do governo indicam um pagamento com precatórios de R$ 89 bilhões em 2022, frente aos R$ 54,7 bilhões de 2021.

Na prática, a PEC dá um calote nos precatórios à receber em ações devidas pelo governo federal a trabalhadores com causa ganha na justiça e abre espaço fiscal no Orçamento da União, as chamadas pedaladas nas contas públicas, onde o governo de forma irresponsável avança na quebra do teto de gastos, só que com essa manobra da Câmara Federal o torna legal, porém imoral.

Maioria do STF mantém decisão que suspende emendas do relator 

A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu (9) manter a decisão individual da ministra Rosa Weber que determinou a suspensão da execução dos recursos das chamadas “emendas do relator” relativas ao Orçamento da União deste ano. Além disso, no prazo de 30 dias, o Congresso e o Executivo deverão dar ampla publicidade aos documentos que embasaram a distribuição dessas emendas nos exercícios de 2020 e de 2021. Até o momento, além de Rosa Weber, relatora da ação, seguiram o entendimento a ministra Cármen Lúcia e os ministros Luís Roberto Barroso, Edson Fachin, Ricardo Lewandowski e Alexandre de Moraes. O julgamento continua para a tomada de mais quatro votos.

A liminar foi proferida pela ministra na sexta-feira (5) e está em julgamento em sessão do plenário virtual, que vai até as 23h59. Na decisão que suspendeu esse tipo de emenda, Rosa Weber entendeu que não há critérios objetivos e transparentes para a destinação dos recursos. A ministra considerou que há ausência de instrumentos de prestação de contas sobre as emendas do relator-geral, que, ao contrário das emendas individuais, são distribuídas a partir de critérios políticos, em geral, somente para parlamentares que apoiam o governo. Ontem (8), o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), apresentou um recurso formal ao STF para derrubar a decisão da ministra. O presidente argumentou que o Judiciário não pode indicar que o Legislativo adote determinado procedimento na lei orçamentária. Além disso, a questão trata de matéria interna do Congresso e não cabe interferência de outro poder.

De acordo com Lira, a suspensão das emendas do relator pode provocar a suspensão de serviços públicos. O Senado se manifestou na ação e também defendeu a revogação da suspensão. “O efeito da suspensão sistemática de todas as programações marcadas com o identificador RP 9, incluídas por emendas de relator, será o de impedir a continuidade de inúmeras obras e serviços em andamento, na maioria das vezes objeto de convênios com outros entes da federação, o que traria grande prejuízo às políticas públicas em execução e que foram regulamente acordadas no âmbito do Congresso Nacional com o Executivo, além de outras consequências jurídicas e administrativas”, afirmou Lira.

STJ anula decisões de juiz sobre rachadinha envolvendo Flávio Bolsonaro

A Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) anulou hoje (9) as decisões da primeira instância da Justiça do Rio de Janeiro envolvendo as investigações sobre o suposto esquema de rachadinha na Assembleia Legislativa (Alerj). O caso foi presidido pelo juiz Flavio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal do Rio. 

Os ministros do colegiado aceitaram recurso da defesa do senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) para anular os atos processuais, sob a alegação de que a apuração deveria ser sido iniciada pelo Tribunal de Justiça. Na época das acusações apontadas pelo Ministério Público, o senador ocupava o cargo de deputado estadual. Dessa forma, somente o TJRJ poderia tomar decisões sobre o caso. Em fevereiro, o STJ também anulou a quebra de sigilo bancário e fiscal de aproximadamente 90 investigados no suposto esquema, por falta de fundamentação. A chamada “rachadinha” é uma prática ilegal de confisco, por parlamentares, de parte dos salários de assessores de gabinete.

Ministro diz que preço do petróleo ainda vai subir mais

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse nesta terça-feira (9) que o preço do petróleo deve subir mais com a chegada do inverno no Hemisfério Norte e o consequente aumento do consumo. Em audiência pública das comissões de Infraestrutura e temporária para discutir as causas da crise energética do Senado, ele justificou a alta de preços dos combustíveis em 2021. “Por que houve aumento? Principalmente pela alta do petróleo, 60% só em 2021, e com tendência, com a chegada do inverno no Hemisfério Norte, de subir um pouco mais”, declarou Albuquerque.

Aos senadores, Albuquerque destacou que, embora a produção de petróleo no Brasil tenha aumentado em 2021, no restante do mundo, ela diminuiu, o que teria gerado uma crise de oferta e demanda. Ao citar o preço do barril de petróleo, outro fator destacado pelo ministro para a alta da gasolina e do diesel foi a desvalorização do real em comparação ao dólar. “O preço saiu de US$ 66, em janeiro de 2020, e o valor subiu, hoje está em US$ 84. E se formos ver a desvalorização cambial, o dólar saiu de R$ 4 em janeiro de 2020 e hoje está em R$ 5,55. Isso tudo leva a aumento nos preços dos combustíveis”.

Alternativa: Albuquerque defendeu a atual política de preços e negou interferência do governo federal neste setor da Petrobras. Ele lembrou que, sendo uma empresa pública de economia mista, a estatal não pode sofrer interferência do governo na fixação dos preços dos combustíveis. Sem dar detalhes da proposta nem de quando será oficialmente apresentada, Bento Albuquerque, adiantou aos senadores que o governo estuda criar um “colchão tributário” e uma reserva estabilizadora de preços para conter a alta nos preços. Uma proposta nos mesmos moldes já havia sido sugerida pelo Fórum de Governadores ao ministro da Economia, Paulo Guedes.

Ainda segundo Bento Albuquerque, a redução de tributos para resolver o problema dependerá de compensações. “Alguns tributos já foram reduzidos, outros estão em análise, tem que haver compensação. O colchão tributário, que é uma medida que pode permitir, ao longo do tempo, que essas variações dos preços do petróleo e também dos combustíveis sejam compensadas de alguma forma. E uma reserva estabilizadora de preço, que seria uma reserva de capital que pudesse ser aplicada quando houvesse uma volatilidade muito grande”, resumiu o ministro.

Energia: O ministro também foi cobrado a falar sobre o alto custo da energia elétrica no país. As tarifas, ressaltaram os senadores, pressionam a inflação e prejudicam principalmente as famílias de baixa renda, além de atrapalharem a retomada econômica do Brasil no pós-pandemia. O relator da comissão temporária, senador José Aníbal (PSDB-SP), destacou que há um sentimento comum de que houve falhas do governo no planejamento do setor, resultando numa situação de emergência, com forte impacto na vida das pessoas. “No orçamento doméstico, a conta de luz pesa muito e a inadimplência é grande. Quando as distribuidoras cortam a energia, não o fazem com satisfação. Fazem porque é preciso fazer. Há uma coisa pujante em certas áreas: o brasileiro não ter energia em casa. O custo é elevado, apesar de contarmos com uma matriz limpa”, observou. Em resposta, Bento Albuquerque disse que o preço da energia aumentou no mundo todo e, nos últimos meses, o país tem enfrentado a pior estiagem dos últimos 91 anos, principalmente nas regiões Sudeste e Centro-Oeste. Apesar do quadro adverso, o ministro disse que as medidas tomadas pelo governo desde outubro do ano passado permitem garantir que não haverá racionamento nem apagões em 2022.

Ataque de onças mata 172 flamingos em parque de Foz do Iguaçu

O Parque das Aves, localizado em Foz do Iguaçu, no Paraná, foi cenário de uma tragédia para a fauna local. Um ataque de duas onças resultou na morte de 172 flamingos dentro do parque. O incidente ocorreu na madrugada de hoje (9), quando as onças do Parque Nacional do Iguaçu invadiram a área dos flamingos e as atacaram.

Nem todas as aves morreram devido ao ataque direto dos felinos, algumas morreram ao sofrer um estresse extremo diante da situação, um fenômeno chamado de miopatia de captura, como explicou o parque. Restaram apenas quatro flamingos no Parque das Aves. “Hoje é um dia muito difícil para a família Parque das Aves, em Foz do Iguaçu. É com enorme pesar que anunciamos a perda de 172 flamingos que viviam conosco. Na madrugada dessa terça-feira, 9/11, duas onças do Parque Nacional do Iguaçu, Indira e seu filhote, Aritana, que está aprendendo a caçar, adentraram o recinto dos flamingos”, disse a instituição, em nota.

O parque anunciou luto de três dias e será reaberto na próxima sexta-feira (12). “O Parque das aves reabrirá para visitação na próxima sexta-feira, dia 12/11 às 9h. Até lá, o permanecemos fechados, em luto diante da perda de quase todos os flamingos da nossa colônia”, explicou a administração do parque. A colônia de flamingos do Parque das Aves iniciou em 1995, com a chegada de 16 aves resgatadas. Essas aves foram tratadas e eventualmente, começaram a se reproduzir. Segundo o parque, o episódio deixará uma “cicatriz que ficará para sempre” na história. No entanto, seus responsáveis pretendem recomeçar a colônia dos flamingos.

Anvisa e Pfizer fazem reunião de pré-submissão de vacina para crianças

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a Pfizer realizaram, nesta terça-feira (11), uma reunião de pré-submissão do pedido de indicação da vacina contra a covid-19 para crianças de 5 a 11 anos. Segundo a agência, esse tipo de encontro é utilizado pelas farmacêuticas para apresentar dados técnicos logo antes do envio formal do pedido de uma nova indicação da dose. “De acordo com o laboratório, a dose de vacina para as crianças de 5 a 11 anos será ajustada e será menor que a dose para maiores de 12 anos devido a uma nova formulação desenvolvida pela empresa”, antecipou a Anvisa, por meio de nota. Ainda segundo a agência, a Pfizer indicou que o pedido será apresentado em breve. “O prazo de avaliação da Anvisa tem início somente a partir do recebimento formal do pacote de dados e informações completas que sustentem a indicação para o público infantil”. A vacina da Pfizer está registrada no Brasil desde o dia 23 de fevereiro de 2021.

Ameaças: No fim de outubro, a Anvisa divulgou que seus diretores receberam ameaças de morte na hipótese de aprovação do uso do imunizante para crianças. A agência oficiou entidades policiais e o Ministério Público para investigar o ocorrido. Na semana passada, os diretores voltaram a receber ameaças por causa da possibilidade de autorização da vacinação de crianças contra a covid-19. Na última sexta-feira (5), a Polícia Civil do Paraná identificou o autor de ameaças, direcionadas também a escolas do estado. De acordo com a corporação, o homem foi intimado, compareceu à delegacia e prestou depoimento. Ele se disse arrependido de ter feito as ameaças. A Polícia Civil paranaense não divulgou mais informações sobre o homem. As investigações sobre o caso prosseguem.

Covid-19: Brasil registra 183 óbitos e 10.948 novos casos em 24 horas

O Brasil chegou a 609.756 mortes por covid-19 no dia de hoje (9). Em 24 horas, foram 183 óbitos e 10.948 novos casos. No total, 21.897.025 casos foram confirmados no país e 609.756 mortes pela doença. O número de pessoas recuperadas totalizou 21.100.888. Há 186.381 casos em acompanhamento. O nome é dado para pessoas cuja condição de saúde é observada por equipes de saúde e que ainda podem evoluir para diferentes quadros, inclusive graves.

Existem 2.902 óbitos em investigação por equipes de saúde, o que ocorre quando há casos em que o diagnóstico sobre a causa da morte só sai após o óbito do paciente. Os dados estão no balanço diário do Ministério da Saúde, divulgado na noite de hoje. O balanço é elaborado a partir dos dados sobre casos e mortes levantados pelas autoridades locais de saúde.

Estados

ranking de estados com mais mortes pela covid-19 é liderado por São Paulo (152.529), Rio de Janeiro (68.553) e Minas Gerais (55.780). Já as unidades da Federação com menos óbitos são Acre (1.845), Amapá (1.993) e Roraima (2.036). Em relação aos casos confirmados, São Paulo também lidera, com 4,4 milhões de casos. Minas Gerais, com 2,1 milhões, e Paraná, com 1,5 milhão de casos, aparecem na sequência. O estado com menos casos de covid-19 é o Acre, com 88 mil, seguido por Amapá (123,8 mil) e Roraima (127,6 mil).

Boletim epidemiológico covid-19
Boletim epidemiológico covid-19 – 09/11/2021/Divulgação/Ministério da Saúde

Vacinação

Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, foram distribuídos 344,1 milhões de doses de vacina contra covid-19. Conforme o painel de vacinação da pasta, foram aplicadas 280 milhões de doses de vacinas. Desse total, foram aplicados 156,2 milhões da primeira dose e 123,7 milhões da segunda dose ou dose única. O número de pessoas vacinadas com a dose adicional é de 426.887 e as que receberam dose de reforço, 9,5 milhões.

Santa Catarina não registra mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas

Os números de casos graves que resultaram em óbitos por covid-19 sofreram forte desaceleração nesta semana, resultando em 24 horas sem registros de mortes pela doença no estado. Desde o dia 13 de maio de 2020, há cerca de um ano e meio, que isso não acontecia – atualização do Boletim sem mudança no número de óbitos. A informação foi levantada pela Superintendência de Vigilância em Saúde da SES, nesta terça-feira, 9. O dado histórico demonstra o sucesso obtido pelo avanço da vacinação em Santa Catarina, que aponta que mais de 63% da população total está completamente imunizada com duas doses ou a dose única.

“Nós lutamos muito por isso. Essa é uma notícia muito importante para nós e comemoramos com os catarinenses esse momento. Queremos voltar à normalidade com o avanço da vacinação. Então você, que não tomou a segunda dose, procure um local para tomar. A Covid-19 é uma doença social e não individual”, ressaltou o governador Carlos Moisés, de Glasgow, na Escócia, onde participa da COP-26.

“Essa é uma notícia muito boa e por trás de tudo isso tem um trabalho muito forte sendo executado pelo Governo do Estado, pelo governador Carlos Moisés e pelo secretário da Saúde. Mas acima de tudo, por uma parceria e um trabalho muito forte dos nossos municípios, dos nossos secretários e secretárias municipais de Saúde”, destacou o governador em exercício, Mauro De Nadal.

O secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, aponta que, aos poucos, com a ajuda de todos, o cenário está melhorando. “Fortalecemos nossa estrutura hospitalar, aumentamos nossos leitos, regionalizamos o acesso e vacinamos. Juntos, o Estado e os municípios, somos responsáveis pelo melhor enfrentamento da pandemia no Brasil, e esta desaceleração é a prova disso”, destacou Motta Ribeiro.

A informação é um alento mas também um alerta, já que os óbitos ainda podem ocorrer por conta da pandemia. “Essa informação deve ser vista com cautela, pois pode haver um atraso na digitação por parte dos municípios ou óbitos ocorridos nas últimas 24 horas e que ainda não foram registrados no sistema oficial poderão ser computados posteriormente. Mesmo assim, trata-se de um dado positivo, que aponta que estamos no caminho certo rumo ao controle da pandemia”, complementou o superintendente da Vigilância em Saúde, Eduardo Macário.

Esse levantamento realizado pela Secretaria da Saúde registra os dados computados pelas secretarias municipais de Saúde no sistema oficial do Ministério da Saúde, a partir dos atendimentos realizados pelos serviços de saúde. Esse registro estará no boletim epidemiológico desta terça-feira, 9.

Em relação à média móvel de mortes por Covid-19, de acordo com a Vigilância, observa-se também que houve uma redução de 56% na média móvel dos últimos 7 dias. De 2 a 8 de novembro, foram registrados 37 óbitos por covid-19 em Santa Catarina, representando uma média móvel de 5,3 óbitos por dia. Já no período anterior, de 26 de outubro a 1º de novembro, foram registrados 84 óbitos, com uma média móvel de 12 óbitos por dia. Esse dado evidencia que há uma diminuição no perfil de gravidade da pandemia. Em todo o estado, nas últimas 24 horas, registrou-se 792 novos casos, totalizando 1.221.916. Quanto aos óbitos, são 19.736 vidas perdidas pela Covid-19, desde o início da pandemia.

Boletim da Covid-19 confirma 1.141 novos casos e 23 óbitos no Paraná

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou nesta terça-feira (9) mais 1.141 casos e 23 mortes em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus. Os casos são referentes aos meses ou semanas anteriores e não representam a notificação das últimas 24 horas. Os dados acumulados do monitoramento mostram que o Paraná soma 1.558.871 casos e 40.439 óbitos.

Os casos confirmados divulgados nesta data são de novembro (492), outubro (303), setembro (151), agosto (71), julho (44), junho (39), maio (39) e março (1) de 2021 e julho (1) de 2020. Os óbitos são de novembro (15), outubro (4), maio (2) e março (1) de 2021 e julho (1) de 2020.

INTERNADOS – 309 pacientes com diagnóstico confirmado estão internados. São 242 em leitos SUS (139 em UTIs e 103 em clínicos/enfermarias) e 67 em leitos da rede particular (38 em UTIs e 29 em clínicos/enfermarias). Há outros 927 pacientes internados, 535 em leitos de UTI e 392 em enfermarias, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos das redes pública e particular e são considerados casos suspeitos.

ÓBITOS – A Sesa informa a morte de mais 23 pacientes. São 12 mulheres e 11 homens, com idades que variam de 43 a 85 anos. Os óbitos ocorreram entre 29 de julho de 2020 e 8 de novembro de 2021. Os pacientes que morreram residiam em Londrina (5), Apucarana (3), Ponta Grossa (2), Maringá (2) e Cascavel (2), além de um óbito em cada um dos seguintes municípios: Sarandi, Santa Terezinha de Itaipu, Ribeirão do Pinhal, Palmeira, Marechal Cândido Rondon, Mandaguari, Foz do Iguaçu, Curitiba e Corbélia.

FORA DO PARANÁ – O monitoramento da Secretaria da Saúde registra 6.221 casos de não residentes no Estado – 222 pessoas morreram.

Confira o informe completo.

Votação de impeachment de Piñera vai ao Senado do Chile

 Um processo de impeachment contra o presidente chileno, Sebastián Piñera, decorrente de alegações de irregularidades na venda de uma mineradora, seguirá para o Senado depois de ser aprovado na Câmara dos Deputados na manhã desta terça-feira (9). Depois de quase 22 horas de debate, a decisão sobre o encaminhamento foi aprovada com os 78 votos mínimos necessários, 67 votos contrários e três abstenções. No Senado, a medida exigirá o patamar mais alto de dois terços dos 43 senadores. O processo de impeachment contra Piñera ocorre na esteira do surgimento de novos detalhes do acordo no vazamento dos Pandora Papers, uma grande quantidade de documentos que revelaram transações em paraísos fiscais envolvendo figuras globais da política e dos negócios.

Entre eles, há documentos que parecem delinear um acordo a respeito da venda, em 2010, da mina Dominga, um projeto amplo de cobre e ferro no Chile. À época, Piñera, um empresário bilionário, estava no primeiro ano de seu primeiro mandato presidencial. O vazamento causou polêmica no Chile por dar a entender que o acordo, que envolveu uma firma ligada à família Piñera, estava contingenciado por um parecer ambiental regulatório favorável. A venda havia sido examinada e rejeitada pelos tribunais em 2017.

Político de centro-direita, que encerrará o mandato no começo do ano que vem, Piñera rejeita as acusações e argumenta que todos os detalhes do contrato estavam no arquivo já analisado e que nenhuma irregularidade foi encontrada. Durante a maratona de debates na Câmara, um deputado falou durante quase 15 horas, na tentativa de prolongar a votação e permitir que outro parlamentar, que cumpria um período obrigatório de quarentena por covid-19, se unisse aos procedimentos. A controvérsia surge antes das eleições presidencial e legislativa de 21 de novembro, nas quais o candidato de direita José Antonio Kast aparece nas pesquisas de opinião à frente do rival de esquerda Gabriel Boric. Piñera não está concorrendo.

Calor extremo pode afetar 1 bilhão de pessoas se temperatura subir 2°C

Pelo menos 1 bilhão de pessoas serão afetadas pelo calor extremo se as temperaturas globais aumentarem 2ºC, alertaram os especialistas na Conferência das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas (COP26). Se não formos capazes de evitar que o aquecimento do planeta exceda os 1,5ºC, o número de pessoas que serão expostas a estresse térmico extremo – uma combinação potencialmente fatal de calor e umidade – pode aumentar até 15 vezes, comparativamente aos dias de hoje. “O número de pessoas que vivem em áreas afetadas por estresse térmico extremo aumenta de 68 milhões hoje para cerca de 1 bilhão”, diz estudo publicado no Met Office e divulgado na COP26. O principal objetivo da cúpula climática, que ocorre em Glasgow, no Reino Unido, é conseguir limitar o aquecimento global a 1,5ºC, mas os delegados têm advertido de que “há muito trabalho” ainda a ser feito para alcançar essa meta.

Um aumento de 4ºC, alerta ainda o estudo, “pode fazer com que quase metade da população mundial viva em áreas potencialmente afetadas”. O estresse térmico é definido como uma temperatura global do chamado bulbo úmido (padrão internacional para medir o estresse de calor a que as pessoas são sujeitas) acima dos 32ºC, uma medida que avalia a combinação de fatores como a temperatura, a umidade, a velocidade do vento e a radiação solar. Quando essa medida atinge os 35ºC, o corpo humano não consegue arrefecer com o suor e até as pessoas saudáveis que estejam à sombra podem morrer em apenas seis horas.

Nessas condições, as pessoas sujeitas a esse estresse térmico extremo podem sofrer com exaustão pelo calor e com sintomas que incluem sudorese intensa e pulso acelerado, o que por sua vez pode sobrecarregar o coração e outros órgãos, levando à falência do organismo. “Acima desse nível, as pessoas passam a estar em risco extremo. Os membros vulneráveis da população e quem tiver trabalhos físicos ao ar livre corre maior risco de efeitos adversos à saúde. Atualmente, a métrica é usada em vários locais, como regiões da Índia, mas a nossa análise mostra que com um aumento de 4ºC, o risco de calor extremo pode afetar pessoas em grandes áreas da maioria dos continentes do mundo”, explicou no documento Andy Hartley, líder de Impactos Climáticos do Met Office. O calor é o impacto mais óbvio do aquecimento global, estando o calor extremo em várias regiões do mundo a triplicar nas últimas décadas. No verão de 2020, mais de um quarto da população dos Estados Unidos, por exemplo, sofreram os efeitos do calor extremo, com sintomas que incluíam náuseas e cólicas. Pelo menos 166 mil pessoas morreram devido a ondas de calor nas duas décadas até 2017, de acordo com a Organização Mundial de Saúde.

Carros da Fórmula 1 começam a chegar ao Brasil para mais uma etapa do mundial

F1: Chega ao Brasil – Foto: RNC – Divulgação

A Fórmula 1 começou a chegar ao Brasil pelo Aeroporto de Viracopos, em Campinas, no fim da noite de segunda-feira. Serão seis voos Boeings 747 até quinta-feira, com aproximadamente 600 toneladas de carga, entre carros e equipamentos das equipes para a etapa de Interlagos, marcada para domingo. É o 19º ano consecutivo que Viracopos realiza a operação de desembarque e embarque da carga do GP Brasil de Fórmula 1.

Os carros e equipamentos serão transportados em comboios de carretas para Interlagos. O primeiro saiu na manhã desta terça-feira. Ao todo, a previsão é que sejam realizadas 110 viagens. A logística envolve cerca de 100 funcionários de diversas áreas do aeroporto.

Interlagos é a 19ª prova do calendário. Depois, restarão três etapas para o fim da temporada: Catar (21 de novembro), Arábia Saudita (5 de dezembro) e Abu Dhabi (12 de dezembro). O holandês Max Verstappen, da RBR/Honda, lidera o Mundial de Pilotos, com 312,5 pontos. O britânico Lewis Hamilton, da Mercedes, aparece em segundo, com 293,5. São os dois que chegam à reta final com chance de título. Já na disputa de construtores, a Mercedes lidera com 478,5 pontos e tem a RBR/Honda na cola, com 477,5 pontos.

Grêmio vence Fluminense e ganha força na luta contra o rebaixamento

O Grêmio conseguiu manter viva a esperança de fugir do rebaixamento após derrotar o Fluminense por 1 a 0, na noite desta terça-feira (9) em Porto Alegre, em partida válida pela 31ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro.Com este resultado o time gaúcho encerrou uma sequência de quatro derrotas consecutivas e alcançou 29 pontos, na 19ª posição da classificação. Já a equipe das Laranjeiras fica estacionada na 8ª posição com 42 pontos. Na próxima rodada o time Gaúcho visita o América-MG no sábado (13). Um dia depois o Fluminense recebe o Palmeiras no estádio do Maracanã.

Tite testa seleção com trio Raphinha, Gabriel Jesus e Neymar no ataque

O técnico Tite esboçou nesta terça-feira (9) o time do Brasil que deve enfrentar a Colômbia na próxima quinta-feira (11), em São Paulo, pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo, com o trio de ataque formado por Raphinha, Gabriel Jesus e Neymar. Raphinha, do Leeds (Inglaterra), foi um dos destaques dos últimos jogos do Brasil e parece ter conquistado a vaga no ataque titular como companheiro ideal para Neymar. O Brasil também deve ter as voltas de Danilo na lateral-direita e Marquinhos na zaga para o jogo contra os colombianos.

O volante Casemiro, que ficou de fora dos últimos jogos das Eliminatórias por lesão, também deve voltar ao time. O treinador brasileiro provavelmente continuará o rodízio de goleiros, e dessa vez a chance deve ser de Alisson. Com isso, a formação titular deve ser: Alisson; Danilo, Marquinhos, Thiago Silva e Alex Sandro; Casemiro, Fred e Lucas Paquetá; Gabriel Jesus, Raphinha e Neymar. O Brasil lidera as Eliminatórias Sul-Americanas com 31 pontos e já está praticamente classificado para a Copa do Mundo de 2022 (Catar). No dia 16 a seleção brasileira enfrentará a Argentina.

Presidente da Associação Nacional de Árbitros pede saída de Leonardo Gaciba

Depois de mais uma rodada do Campeonato Brasileiro com polêmicas e reclamações dos clubes, o presidente da Associação Nacional de Árbitros, Salmo Valentim, divulgou comunicado em que pede a saída de Leonardo Gaciba da chefia da Comissão de Arbitragem da CBF. Na última segunda, a atuação da arbitragem no empate entre Flamengo e Chapecoense gerou revolta na diretoria rubro-negra.

A CBF faz a sua parte. Investe e acredita no potencial dos seus árbitros como tem que ser. Por outro lado, a categoria se esforça. Faz a regra ser cumprida e se dedica para legitimar na bola o resultado. Mas é preciso ter a dignidade de assumir que a gestão da arbitragem não é a ideal. Falta um projeto consolidado. Não há liderança. Não existe diálogo com as comissões estaduais. Tentam de todas as formas estimular números de algo que não deu certo e quem paga por isso é a categoria que a cada rodada é exposta e execrada pela opinião pública. O nível de arbitragem do futebol brasileiro tem sido motivo de muitas críticas na temporada. Líder da Série A, o Atlético-MG chegou a protocolar reclamações sobre os árbitros na CBF. Os erros, mesmo com o auxílio do árbitro de vídeo, preocupam o presidente da ANAF, que clama por mudanças e modernização no comando da arbitragem.

É preciso que mudanças significativas ocorram na gestão da arbitragem, não com o ‘mais do mesmo’, mas com pessoas que busquem o coletivo e não projetos pessoais e perpétuos de poder. Enquanto isso não ocorrer, continuaremos sendo agredidos e ridicularizados como ocorre constantemente com a cabine do VAR. É preciso oxigenar o setor com a coragem que o presidente Ednaldo Rodrigues teve de assumir o comando da CBF e apaziguar os ânimos outrora aflorados por imbróglios políticos. Ou mudamos tudo, inclusive conceitos e ações ultrapassadas, ou então, ano que vem a história voltará a se repetir.

A manifestação de Salmo Valentim acontece após a contestação do trio de arbitragem que apitou o empate em 2 a 2 entre Flamengo e Chapecoense, na última segunda. O clube rubro-negro reclamou de dois lances de ataque do Fla no primeiro tempo. No primeiro momento, goleiro Keiller, da Chapecoense, tentou um corte em cima de Gabigol, mas acabou acertando o atacante com as mãos. O árbitro deixou o lance seguir. Porém, o camisa 9 do clube carioca pediu a marcação de um pênalti. No segundo lance, Gabigol recebeu lançamento, driblou o goleiro e ficou livre para chegar ao gol. O atacante partiu do campo de defesa, mas, mesmo assim, a arbitragem assinalou o impedimento. O camisa 9 ficou revoltado em campo e levou cartão amarelo.

Fonte: Agência Nacional/EBC – Agência Senado – Agência Câmara dos Deputados – Agências de Notícias dos estados de SC e Paraná.

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